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A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO: um estudo 
na Afla indústria de bebidas 
 
Manuela Soares de Souza 
Graduada em Administração de Empresas da Faculdade José Augusto Vieira 
Email: manukilis@hotmail.com 
Prof. Esp. Rodrigo Silva de Santana 
Professor da Faculdade José Augusto Vieira 
Email: rodrigoczar@hotmail.com 
 
RESUMO 
 
Com o passar dos anos algumas exigências mercadológicas passaram de optativas para 
imprescindíveis às organizações que tenham interesse em manter-se atuante e 
concorrente no mercado. Estas podem ser direcionadas para a qualidade total, a busca 
da melhoria contínua, dentre outras. Com isso surge a necessidade de planejar a 
produtividade, em especial a manutenção dos equipamentos e maquinários de uma 
fábrica. 
 
 
Palavras chaves: Manutenção. Produção. Redução de Custos. 
 
 
ABSTRACT 
 
Over the years some marketing requirements went from optional to essential organizations 
who wish to remain active and competitor in the market. These may be directed to total 
quality, continuous improvement, among others. With this comes the need to plan for 
productivity, in particular the maintenance of equipment and machinery in a factory. 
 
 
Keywords: Maintenance. Production. Cost Reduction. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
As evoluções nas indústrias ocorrem desde a primeira Revolução Industrial, 
quando se tornou evidente a exigência mercadológica através de algumas mudanças 
econômica, social e tecnológica, fomentando das empresas equipamentos com eficiência 
a custos baixos. Essa sublevação foi um marco na conjuntura econômica da humanidade 
e trouxe diversos benefícios para as organizações dentre eles, a aceleração da produção 
e consequentemente um considerável aumento dos lucros. 
mailto:manukilis@hotmail.com
 
 
 
 
 
Com o decorrer do tempo o avanço tecnológico tem proporcionado um ambiente 
altamente competitivo para as organizações, portanto, o mercado se mantém em 
constante mutação. As máquinas e equipamentos proporcionaram um novo cenário para 
a indústria mundial com a possibilidade de maior produção, melhor acabamento e como 
congruência direta a escassez de mão-de-obra. A necessidade de produzir mais e melhor 
desencadeou um novo olhar para as empresas, onde possibilitou acreditar que apenas 
em programar de forma correta a produção, atrelando a isso uma manutenção atuante 
nos equipamentos em funcionamento, proporcionaria uma fabricação eficiente, com 
qualidade e menos custos. 
Sabe-se que o sucesso de uma empresa está atrelado a interação dentre todas as 
suas esferas de forma a interagir em beneficio do objetivo organizacional. E para 
assessorar e garantir a competitividade no mercado atuante às empresas 
contemporâneas dispõem de duas ferramentas fundamentais, o planejamento e o 
controle. Estas se tornaram utensílios primordiais para todos os setores de uma 
organização, em especial no aprimoramento da manufatura. 
Para Oliveira (2007, p.5), o planejamento está dividido em: desenvolvimentos dos 
processos, técnicas e atitudes administrativas, com o objetivo de facilitar as decisões 
futuras. Portanto, para garantir uma produção eficiente e com qualidade, planejar é 
essencial. E a inspeção deste plano traçado é o que irá garantir as execuções de forma 
correta e no tempo certo. Por isso, o controle é pertinente para a concretização de um 
planejamento com eficiência e eficácia. 
Assim sendo, surgira uma nova preocupação no que se refere ao planejamento da 
manufatura mediante todas essas novas tecnologias, principalmente em relação ao 
atendimento do cliente, com a preocupação de produzir a fim de satisfazê-los. Desta 
forma, as empresas buscam cada vez mais integrar todos os setores a fim de 
proporcionar a tangibilidade das metas organizacionais. O cruzamento de todas as 
informações existentes na organização possibilita a eficiência dentre todas as atividades, 
por exemplo, uma relação saudável entre o setor de compras e produção, garantirá um 
bom desempenho da contabilidade da empresa. 
Com base nesse contexto percebe-se que em decorrências dos imensos 
problemas gerados pelos equipamentos nas linhas de produção industriais teve como 
consequência direta os enormes custos. Procura-se minimizar estas ocorrências com 
iniciativas disponíveis e atingíveis, por meio de um planejamento de manutenção. Diante 
 
 
 
 
 
do exposto podemos indagar: Qual a importância do Planejamento e Controle de 
Manutenção para as organizações? 
Assim, esta pesquisa busca enfatizar a importância de uma programação eficiente 
da produção no tocante a manutenção, como forma de reduzir os custos e otimizar os 
processos produtivos, com confiabilidade e qualidade, tornando possível melhoria ao 
produzir com eficiência todos os equipamentos em perfeito funcionamento sempre que 
solicitado pela programação da produção. 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
2.1 Organizações 
 
Um grupo de pessoas que se constitui de forma organizada para atingir objetivos 
comuns é denominado de Organização. Desta forma, esta inclusa as associações 
culturais, partidos políticos, sindicatos, condomínios cooperativas, etc. Enfim, é preferível 
executar tarefas por meio de organizações, em virtude da facilidade de obter o resultado 
final com padrões mais elevados e maior qualidade de vida. (LACOMBE; HEILBORN, 
2006, p. 13). 
As organizações desempenham um papel de grande importância na sociedade, 
uma vez que, quase todas as atividades que exercemos são disponibilizadas por elas. 
Assim como, hospitais, escolas, faculdades e empresas de outras finalidades diversas. 
Para Chiavenato (2000) a organização é a forma mais eficiente de satisfazer maior 
parte de necessidades humanas. Portanto, ele afirma que a origem das organizações se 
dá por três razões, a saber: razões sociais – a necessidade que as pessoas têm de se 
relacionar; razões materiais – necessidade de alcançar coisas que jamais conseguiriam 
sozinhas como, eficiência e agilidade na execução das tarefas; efeito sinergístico – é a 
possibilidade de o resultado ser maior que o esperado em virtude do trabalho em 
conjunto. 
Portanto, fica evidenciado que as organizações existem como forma de unir as 
pessoas de modo a possibilitar o alcance de um objetivo comum. E esta pode estar 
direcionada a diversas atividades que vão desde as famílias até as empresas que visem 
produzir bens ou serviços, a fim de proporcionar novas possibilidades às pessoas. 
 
 
 
 
 
 
2.1.1 As Organizações como células produtivas 
 
Com o passar dos anos, a cada acontecimento histórico, ocorrem mudanças no 
modo de vida da humanidade, seja ela social, econômica ou política. É neste contexto 
que surgem as empresas cada vez mais complexas, buscando suprir as necessidades 
fomentadas pelas pessoas. 
Chiavenato (2000, p. 45) afirma que “as empresas produzem bens ou serviços, 
empregam pessoas, utilizam tecnologias, requerem recursos e, sobretudo, necessitam de 
administração”. Desta forma, além de satisfazer os anseios das pessoas, as empresas 
também contribuem para o bem comum através da empregabilidade no âmbito em que 
esta inserida. 
Á medida que uma organização é bem sucedida, isto é, em que consegue 
atingir seus objetivos, ela tende a ampliá-los e, portanto, tende a crescer. 
Esse crescimento leva a aumentar o número de pessoas (e o volume dos 
demais recursos necessários) cuja atividade cooperativa permite o alcance 
dos novos objetivos. Com o aumento do número de pessoas, aumenta 
também o número de relações entre elas, a fim de garantir o intercâmbio 
necessário. (CHIAVENATO, 1994, p. 44). 
 
Conforme abordado pelo autor acima percebe-se que a forma como as empresas 
estão inseridas na sociedade e o modo como interagem com o ambiente define sua 
complexidade no campo de atuação. O fenômeno da globalização paralelo ao avanço 
tecnológico contribui para o dinamismo da sobrevivência de um empreendimento, no que 
se restringeaos procedimentos organizacionais com ênfase nos processos produtivos. 
Portanto, atividades como a lucratividade de uma empresa é também um fator de 
grande relevância para sua existência. No entanto, Lacombe e Heilborn (2006, p. 23) 
acreditam que “o lucro é absolutamente indispensável para que qualquer organização 
possa sobreviver, mas não se pode afirmar com precisão que todas as organizações 
existam tendo em vista só este objetivo.” Os autores comparam ainda o lucro de uma 
empresa à saúde de uma pessoa, “a saúde é absolutamente indispensável à 
sobrevivência; no entanto não vivemos para ter saúde”. 
Sabe-se que o lucro é importante para uma organização, no entanto existem outras 
prioridades em função dos anseios organizacionais. Assim, pode-se afirmar que 
atividades como: excelência nos processos produtivos; qualidade nos produtos e serviços, 
bem como, a satisfação do cliente também compõem os fatores preponderantes para o 
sucesso das empresas. 
 
 
 
 
 
 
2.2 Planejamento 
 
O planejamento dentre outras atividades exercidas na empresa também contribui 
para eficiência em todos os processos organizacionais. Este pode ser de longo, médio ou 
em curto prazo. 
Para Certo (2003, p. 103) planejamento “é o processo de determinar como a 
organização pode chegar onde deseja e o que fará para executar seus objetivos”. E 
complementa ainda que planejar “é uma atividade gerencial fundamental 
independentemente do tipo de organização que esteja sendo gerenciado”. Desta forma, o 
autor afirma que por meio do planejamento a empresa pode contribuir para suas 
expectativas futuras. 
Já Corrêa et al (2001, p. 36) afirma que planejar é entender e considerar a situação 
atual para ter visão de futuro influenciando as decisões tomadas no presente e assim 
poder atingir determinados objetivos vindouros. Este plano pode ser traçado baseado nas 
informações passadas ou presentes e projetadas para o futuro seja ele curto, médio ou 
longo prazo. 
[...] o processo de planejamento permite elevar o grau de controle sobre o 
futuro dos sistemas internos e das relações com o ambiente. A 
organização que planeja procura antecipar-se às mudanças em seus 
sistemas internos e no ambiente, como forma de garantir sua 
sobrevivência e eficácia. (MAXIMIANO, 2000, p. 179). 
 
Assim, fica evidenciado, o alto nível de importância que o planejamento exerce 
dentro das organizações, bem como, a necessidade de sua utilização de forma correta. 
Já para Lacombe e Heilborn (2006) o planejamento pode ser visto como uma 
direção a ser escoltada para alcançar um objetivo desejado, salientando ainda que para 
planejar é necessário decisões, com base em objetivos, fatos e estimativa do que poderia 
ocorrer em cada alternativa escolhida. 
Os autores (2006, p. 162) mostram ainda que “planejar é, portanto, decidir 
antecipadamente o que fazer, de que maneira fazer, quando fazer e quem deve fazer”. É, 
então, um plano formal do que se deseja executar podendo ser mensal, anual, etc. 
Visualiza-se exatamente isso na figura abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 01: Planejamento 
 Fonte: adaptado de Lacombe e Heilborn (2006, p. 162) 
 
 
O modelo de planejamento apresentado acima é apenas uma demonstração de 
como fazer um planejamento. É importante ressaltar que cada organização detém a sua 
estratégia para executar esta ferramenta. 
No entanto, existem algumas vantagens apontadas por Certo (2003, p. 104) 
quando o planejamento é elaborado de forma correta, a saber: orienta os gerentes para o 
futuro; facilita a tomada de decisão e por fim, realça os objetivos organizacionais. 
Os benefícios proporcionados às empresas que se utilizam desta ferramenta - 
planejamento - são inúmeros. Pode-se destacar as possibilidades que venham a ser 
fomentadas para atingir as metas organizacionais. 
 
2.2.1 Tipos de Planejamento 
 
No contexto organizacional o planejamento está dividido em três âmbitos, são eles: 
estratégico, tático e operacional. Vejamos a seguir a definição de alguns autores sobre os 
mesmos. 
O planejamento estratégico para Lacombe e Heilborn (2006, p. 163) “refere-se ao 
planejamento sistêmico das metas de longo prazo e dos meios disponíveis para alcançá-
las, ou seja, aos elementos estruturais mais importantes da empresa e à sua área de 
O planejamento deve identificar antecipadamente 
Planejamento 
Planejar é decidir antecipadamente 
O que 
De que maneira 
Quem deve 
Os custos 
Os benefícios 
Os recursos necessários 
FAZER 
DO QUE VAI SER 
FEITO 
 
PARA FAZER O 
QUE SE DESEJA 
 
 
 
 
 
 
atuação”. Mostra ainda, que deve ser feito pela alta gerência e deve responder a seguinte 
pergunta: “qual é o nosso negócio e como deveria fazê-lo?”. . 
Quanto ao planejamento tático é configurado como “empreendimentos mais 
limitados, prazos mais curtos, áreas menos amplas e níveis mais baixos na hierarquia da 
organização”. (CHIAVENATO, 2000, p. 283). Então, pode-se perceber que este segundo 
tipo de planejamento se restringe a um nível intermediário da organização. Assim, é uma 
sequência daquilo que fora traçado pela alta-gerência no planejamento estratégico. 
Diante dos conceitos apresentados pelos autores fica evidenciado que ao planejar 
estrategicamente o fator tempo é primordial. Este deve ser elaborado pela cúpula da 
empresa e com aspirações em longo prazo. Bem como, seguir as estratégias traçadas 
levando em consideração às mudanças ocorridas no ambiente externo. 
 
O planejamento tático é desenvolvido em níveis organizacionais inferiores, 
tendo como principal finalidade a utilização eficiente dos recursos 
disponíveis para a consecução de objetivos previamente fixados, segundo 
uma estratégia predeterminada, bem como as políticas orientativas para o 
processo decisório da empresa. (OLIVEIRA, 2003, p. 49) 
 
Conforme apresentado acima existe uma concordância de opiniões entre os 
autores, no que se refere aos preceitos básicos do planejamento tático. Os mesmos 
apresentam este tipo de planejamento como necessário para as atividades intermediárias 
da empresa. 
Lacombe e Heilborn (2006, p.165) lembram Chiavenato (2000, p. 185) quando se 
referem a planejamento operacional como uma função gerencial com ênfase na eficiência, 
ou seja, fazer bem feito aquilo que está sendo executado. Da mesma forma que o 
planejamento tático que segue as bases fundamentadas no planejamento estratégico o 
planejamento operacional baseia-se nos dois anteriores a ele. Assim, percebe-se que a 
execução das ações traçadas previamente será de responsabilidade do planejamento 
operacional. 
Para as organizações contemporâneas o planejamento seja ele estratégico, tático 
ou operacional configura-se fator preponderante para manter-se no mercado. Portanto, 
torna-se claro os benefícios na correta utilização destas atividades administrativas. 
Contudo, para a pesquisa proposta, haverá uma ênfase maior no planejamento 
operacional, uma vez que, será direcionada para o planejamento e controle da 
manutenção nas indústrias. 
 
 
 
 
 
 
2.3 Controle 
 
O controle envolve a avaliação de resultados operacionais, continuada da ação 
remediadora quando os resultados desviam do plano. A atividade de controle é 
necessária para manter o negócio na direção certa e assegurar que os planos sejam 
contínuos. 
Controle é uma função administrativa que consiste em medir e corrigir o 
desempenho de subordinados para assegurar que os objetivos e metas da 
empresa sejam atingidos e os planos formulados para alcança-los sejam 
realizados. Assim, controlar abrange (a) acompanhar ou medir alguma 
coisa, comparar resultados obtidos como previstos e tomar as medidas 
corretivas cabíveis; ou, de outra forma, (b) compreende a medida do 
desempenho em comparação com os objetivos e metas predeterminados; 
inclui coleta e a análise de fatos e dados relevantes, a análisedas causas 
de eventuais desvios, as medidas corretivas e se necessário, o ajuste dos 
planos. (LACOMBE; HEILBORN, 2006, p. 173). 
 
Netto e Tavares (2006) consideram que fazer com que algo aconteça na forma 
como foi programada compõe conceito básico de controle. Porém, os autores também 
salientam a importância dos administradores entenderem a ação planejada, pois só 
assim, as alterações necessárias durante o percurso serão exatamente executadas. 
Sabe-se que em qualquer área de atuação o controle desempenha um papel 
extremamente essencial no condicionamento dos objetivos e na identificação de uma 
possível mudança nos objetivos predeterminados. 
Entretanto, para realizar os objetivos é preciso que as informações referentes aos 
mesmos estejam claras e sejam passadas da maneira correta. Até porque, como já fora 
abordado, o controle contribui, e muito, para a tomada de decisão. Informar ao sistema o 
que deve ser feito para garantir a concretização dos objetivos. 
Quanto ao processo de controle, Oliveira (2003, p.267) complementa que mediante 
a comparação das bases previamente estabelecidas é possível facilitar a verificação dos 
resultados das ações e consequentemente à tomada de decisão, uma vez que, conforme 
se acompanha o percurso das atividades torna-se exequível seu aprimoramento conforme 
seja necessário. 
Conforme abordado pelos autores acima o controle é um tipo de avaliação 
permanente e possibilita que a execução antes programada por meio de planejamento 
seja concretizada com ênfase. É, também, através do controle que algumas alterações 
podem ser feitas no plano, uma vez que, o ambiente organizacional é dinâmico e 
complexo e, portanto, imprevistos costumam surgir. 
 
 
 
 
 
O propósito do planejamento e controle “é garantir que os processos da produção 
ocorram eficaz e eficientemente e que produzam produtos e serviços conforme requeridos 
pelos consumidores”. (SLACK, 2002, p. 314). Diante do exposto pode-se afirmar que 
estas duas ferramentas administrativas estão para garantir que os objetivos 
organizacionais sejam alcançados e, além disso, que se cumpra da forma correta. 
Segundo Lacombe e Heilborn (2006, p. 160) planejar e controlar devem ser 
“colocadas juntas porque são conhecidas como as funções gêmeas da administração: 
não adianta planejar se não houver controle e não se pode controlar se não tiver havido 
planejamento”. Por isso, diz-se que um complementa o outro, como também um depende 
do outro para garantir a perfeita execução dos objetivos propostos. 
Quanto à diferença entre eles Slack (2002, p. 315) afirma que o plano é uma 
formalização onde pretende-se que ocorra em determinado momento no futuro, assim o 
mesmo não garante que o programado aconteça pois no percurso poderá ocorrer 
diversas variações e é nesse ponto que surge o controle que viera a controlar as variáveis 
que possam surgir no andamento de um planejamento. 
Um dos fatores predominantes para o êxito de uma organização compete a duas 
ferramentas essenciais, a saber: planejar e controlar. Diante da complexidade do 
ambiente interno e externo onde estão inseridas as organizações, traçar um plano é 
fundamental e acompanhar o mesmo é indispensável. 
 
2.3 Administração da Produção 
 
 Com a evolução da humanidade surgiram diversas tendências dentro da 
administração de empresas, dentre elas a administração da produção. Esta propõe 
organizar os processos produtivos de modo a aperfeiçoá-los e garantir um resultado final 
satisfatório. 
 A Revolução Industrial teve um marco na produção industrial. Ocorreram várias 
transformações no contexto da manufatura, ou seja, as organizações existentes 
trabalhavam de forma artesanal sem nenhum maquinário. (NETTO, TAVARES, 2006, p. 
21). Atualmente, as empresas contam com um forte aliado para estabilizar seus 
processos produtivos: administração da produção. 
Tendo em vista o dinamismo em que o mundo se encontra pode-se imaginar o 
quão é complexo administrar a produção de uma organização, seja ela para produzir bens 
ou serviços. Portanto, vejamos como a mesma pode contribuir no sucesso das empresas 
 
 
 
 
 
e se tornar um diferencial competitivo na contemporaneidade. Diante dos conceitos e 
técnicas dos autores abaixo: 
A administração da Produção trata da forma pela qual as empresas produzem bens 
e serviços. Isso inclui todas as coisas que utilizamos no dia-a-dia, como todos os livros 
que solutamos da biblioteca, os atendimentos recebidos no hospital, os serviços 
esperados das lojas, assim retrata Slack et al (2008). Enfim, em praticamente tudo que 
utilizamos houve a necessidade da administração da produção. 
 Já Certo (2003), afirma que a produção é a transformação de recursos em 
produtos. Logo, administrar a produção é acompanhar todos os processos, que estão 
desde a chegada da matéria prima até a saída do produto na linha de produção. Porém, 
geralmente os recursos transformados pela produção de uma empresa são: materiais, 
informações e consumidores. Todavia, não se pode afirmar que todas as empresas 
dispõem somente desses três recursos para transformar, o que irá defini-los é o ramo de 
atividade em que a organização atua. 
 
Para se trabalhar em um sistema de fluxo em linha, devem-se analisar 
alguns fatores, como a competição mercadológica, o risco de 
obsolescência do produto, a monotonia dos trabalhos para os empregados, 
o que poderá gerar alguns transtornos tanto para a empresa quanto para o 
empregado, transtornos esses que podem ser lesões por esforços 
repetitivos, falta de motivação para a continuidade da tarefa e, 
consequentemente, a falta de concentração e atenção, o que acarretaria 
em um alto índice de acidentes de trabalho, além do abandono de 
emprego... (NETTO; TAVARES, 2006, p. 27). 
 
 Para contribuir de forma positiva na programação da produção é de extrema 
relevância que a organização esteja atenta com a qualidade de vida dos colaboradores no 
ambiente de trabalho assim como, na execução das respectivas atividades. De forma que 
essa harmonia entre a produtividade e satisfação do cliente interno irá interferir 
diretamente na qualidade do produto e consequentemente no contentamento dos 
consumidores. 
 Uma administração da produção eficiente é primordial para vantagem competitiva 
no mercado consumidor. O setor produtivo juntamente com o setor de negócios é 
considerado como fatores críticos para o sucesso organizacional. Assim, existem algumas 
prioridades competitivas para os serviços em questão (LUSTOSA et al, 2008): baixos 
custos, entrega no prazo, flexibilidade e alta qualidade. 
 Para tanto é perceptível que administrar a produção de uma organização é de 
extrema importância e interfere diretamente na qualidade do produto a ser disponibilizado 
 
 
 
 
 
no mercado. Trata-se de uma atenção total a todos os procedimentos executados para a 
finalização do produto, isto inclui a procedência da matéria-prima utilizada até a atividade 
fim da empresa. 
 
2.3.2 Planejamento e Controle da Produção 
 
 No contexto organizacional houve a necessidade de algumas modalidades que 
venham a contribuir para o alcance dos objetivos de uma empresa na fabricação de 
produtos/serviços. Portanto, o Planejamento e Controle da Produção (PCP), procura 
contribuir para criação de um padrão de qualidade dentro da instituição. 
Já Tubino (2000, p.23), afirma que “as atividades de PCP são desenvolvidas por 
um departamento de apoio a produção, dentro da gerência industrial, que leva seu nome”. 
O autor complementa ainda que, “o PCP é responsável pela coordenação e aplicação dos 
recursos produtivos de forma a atender da melhor maneira possível aos planos 
estabelecidos em níveis estratégico, tático e operacional”. 
Assim, entende-se que para se planejar a produção é necessário que haja uma 
interação dentre todos os setores, e que suas respectivas informações se cruzem com 
propósito de produzir bens/serviçospropostos pela organização. 
Lustosa et al (2008), apresenta o PCP como um grande aliado para organização no 
que se refere a integração do mercado com as limitações externas bem como, o auxílio a 
tomada de decisões, em virtude das características de gerenciamento de informações. 
Assim, atua cooperativamente com as demais finalidades e objetivos da empresa 
contribuindo para resultados positivos, pois considera como medidas de desempenho a 
flexibilidade, qualidade, velocidade, confiabilidade custo e velocidade. 
Conforme abordado pelos autores fica explícito as necessidade de um excelente 
funcionamento no setor de PCP para o sucesso das organizações. Além de um diferencial 
competitivo este setor também atua como agente na redução de custos e controle de 
estoque. 
 
2.4 Manutenção 
 
A palavra Manutenção para o dicionário Aurélio está definida como “as medidas 
necessárias para a conservação ou a permanência de alguma coisa ou de uma situação 
ou ainda como os cuidados técnicos indispensáveis ao funcionamento regular e 
 
 
 
 
 
permanente de motores e maquinas”. Assim, as atividades de manutenção existem para 
evitar a desagregação natural das máquinas e equipamentos. 
Para Martins e Alt (2006, p.313) o conceito moderno da manutenção perpassa pela 
palavra: disponibilidade. Ainda quanto os autores a atividade principal de “um setor de 
manutenção é zelar para que seu cliente, externo e interno, tenha um recurso a sua 
disposição, dentro das condições normais de uso, no momento em que for necessário”. 
Quanto à definição da manutenção é bastante abrangente e vai desde instalações 
prediais até manter os equipamentos e maquinas nas organizações. No entanto, houve 
um contexto histórico que remete-se aos atuais conceitos. 
Segundo Pinto (1998) a manutenção sofre uma evolução desde os anos 30 e esta 
pode ser dividida em três fases, a saber: 
a) Primeira Geração que abrange o período que esta compreendida antes da 
Segunda Guerra Mundial, quando a indústria era pouco mecanizada; 
b) Segunda Geração que vai desde a Segunda Guerra Mundial até os anos 60. 
Com as guerras surgiu o aumento das indústrias e sua modernização; 
c) Terceira Geração que esta compreendida a partir da década de 70 quando 
houve uma aceleração no processo de mudança na indústria. 
Em relação ao contexto histórico da manutenção, percebe-se que foi marcado 
principalmente pela revolução industrial e pelas guerras, ambas fomentaram a aderência 
de novas atividades, bem como, a ampliação do mercado como um todo. Com isso, 
surgiu a criação de novos nichos de mercado, novas especialidades e a necessidade de 
mão-de-obra qualificada, para diversas atividades em especial no controle dos processos 
industriais. 
Quanto ao conceito de manutenção Pinto (1998, p. 22), apresenta como uma 
missão moderna que para ele é “Garantir a disponibilidade da função dos equipamentos e 
instalações de modo a atender a um processo de produção e a preservação do meio 
ambiente, com confiabilidade, segurança e custo adequados”. 
Para Xenos (1998) as atividades de manutenção são decorrentes de ações 
tomadas no dia-a-dia, como forma de prevenir ou corrigir falhas detectadas nos 
equipamentos. Além disso, visam manter as condições originais das maquinas e 
equipamentos utilizados nos processos produtivos das indústrias. 
Assim, entende-se que a função da manutenção perpassa pelos objetivos 
organizacionais, uma vez que, o resultado final de um produto ou serviços necessita em 
grande parte, da utilização de algum tipo de maquinário. Então, ai está a verdadeira 
 
 
 
 
 
finalidade das manutenções: garantir que uma determinada linha de produção atinja a 
produção desejada. 
Com o propósito de compreender ainda melhor sobre os objetivos da manutenção 
é extremamente valioso entender porque a produção se preocupa tanto em cuidar das 
suas instalações. Assim, Slack et al (2002) apresenta os benefícios atingidos quando a 
manutenção é atuante, vejamos abaixo: 
 Segurança melhorada – diminui o risco às pessoas que atuam no ambiente; 
 Confiabilidade aumentada – menos tempo perdido com conserto; 
 Qualidade maior – equipamentos em melhor desempenho; 
 Custos de operação mais baixos – alguns elementos de tecnologia funcionam 
melhor quando recebem manutenção regularmente; 
 Tempo de vida mais longo – prolongar a vida efetiva das instalações; 
 Valor final mais alto – instalações bem mantidas propiciaram em vendas de 
segunda mão para o mercado. 
Conforme apresentado pelos autores ao programar a manutenção a organização 
contribui para melhorias que vão desde o aumento da produtividade até a redução de 
custos. 
 
2.4.1 Tipos de Manutenção 
 
A cada tipo de manutenção existe uma utilização adequada para diferentes 
circunstâncias. Porém, os autores as classificam com diversas abordagens especificas a 
cada um. 
Segundo XENOS (1998) a manutenção é classificada como corretiva, preventiva, 
preditiva e produtiva. Porém, Slack et al (2002) considera apenas as três primeiras citadas 
acima. Enquanto para Pinto (1998), o processo de manutenção está dividido quanto a 
seus tipos em: Corretiva não planejada, corretiva planejada, preventiva, preditiva, 
detectiva, engenharia de manutenção. Ainda quanto aos tipos de manutenção Figueiredo, 
afirma (informação verbal) que:1 
 Preventiva – efetua a troca antes que ocorra uma quebra. Determinado de quanto 
em quanto tempo, na elaboração de um plano de manutenção que venha a garantir 
a integridade dos equipamentos. 
 
1
 SEMANA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 1. 2011, Lagarto. Planejamento e Controle de 
Manutenção. Lagarto: Faculdade José Augusto Vieira, 2011. 
 
 
 
 
 
 
 Preditiva – através de equipamentos adequados é possível analisar o 
funcionamento da máquina. 
 Corretiva – é a mais comum, depois que quebrou atua e coloca o equipamento 
para funcionar, não procura saber o que fez com que a máquina quebrasse. 
 Melhorias – todo padrão pode ser melhorado. 
Percebe-se que os autores divergem quanto aos tipos de manutenção, porém a 
pesquisa em questão terá como embasamento as informações citadas pelos autores 
Xenos (1998) e Figueiredo (2011). O primeiro, apesar da data de publicação ser superior 
a dez anos, consegue trazer uma abordagem sobre o tema que interage com a 
atualidade. Já o segundo, por ser um autor com bastante vivência na área em questão. 
 
2.4.2 Custos da Manutenção 
 
 
 Antigamente acreditava-se que era impossível mensurar os gastos gerados com a 
manutenção. Portanto, os gestores não percebiam a importância da manutenção para o 
bom funcionamento da fábrica e muito menos como agente na redução dos custos 
organizacionais. 
É importante distinguir claramente os custos de manutenção dos 
investimentos com a compra de equipamentos novos ou com a expansão 
de instalações existentes. Os custos de manutenção dos equipamentos 
representam uma parcela dos custos de produção da organização. Para 
manter os equipamentos é preciso utilizar peças de reposição, materiais de 
consumo, energia, mão-de-obra de gerenciamento e execução, serviços 
subcontratos, dentre outros recursos. (XENOS, 1998, p. 220) 
 
 Como abordado pelo autor é necessário diferenciar os possíveis gastos gerados 
pela manutenção, afim de, medir e elaborar formas de controlar e prever os anseios dos 
equipamentos e maquinários. Portanto, Pinto e Xavier (2001) classificam os custos da 
manutenção em três grandes famílias, a saber: 
 Custos diretos – são aqueles essenciais para manter os equipamentos em 
operação. Onde estão inclusos a manutenção preventiva e a manutenção corretiva. 
 Custos de perda de produção – são aqueles causados por perdas na produção. 
Como falha de um equipamento principal que ocasionou um desperdício. 
 Custos indiretos – são os custos relacionados com a estrutura gerencial e apoio 
administrativo.Como aquisição de ferramenta e instrumentos da manutenção. 
 
 
 
 
 
A composição dos custos da manutenção para o ano de 2011 está mostrado na 
figura 4, a seguir: 
 
 
 
 Figura 02: Composição dos Custos de Manutenção - 2011 
 Fonte: Adaptado da Abramam – Associação Brasileira de Manutenção 
 
O gráfico acima apresenta dados sobre os custos da manutenção no Brasil2 para o 
ano corrente. Pode-se perceber que o principal causador do aumento nos custos é o 
material aplicado na manutenção, seguida pelos custos de colaboradores e serviços 
terceirizados. Por fim, os dados mostram uma pequena porcentagem para outros custos 
não especificados. 
 
2.4.3 A importância do Planejamento e Controle da Manutenção 
 
 
Sabe-se que o procedimento para produzir bens e serviços necessita de uma série 
de variáveis. Assim, a matéria-prima e os equipamentos necessários para o processo 
desejado são fundamentais para alcançar êxito organizacional. 
Corrêa, Gianesi e Caon (2001), abordam que quando uma máquina para por 
problemas de manutenção, os estágios posteriores do processo que são estimulados por 
esta máquina teriam de parar, caso não houvesse estoque suficiente para que o fluxo de 
produção continuasse, até que a máquina fosse reparada e entrasse em produção normal 
novamente. 
 
2
 http://www.abraman.org.br/docs/DocNacional-2011.pdf 
 
 
 
 
 
 
Os mesmos autores salientam ainda, em relação a problemas com relação a 
preparação de máquina, quando esta processa mais de um componente ou item, faz-se 
necessário preparar a máquina a cada mudança. Essa preparação representa custos 
referentes ao período inoperante do equipamento, à mão-de-obra requerida na operação 
de preparação, à perda de material no inicio da operação, entre outros. 
Sendo assim, a atividade básica da manutenção é zelar para que o cliente interno e 
externo tenha o recurso à sua disposição como também, uma importante fonte de 
otimização na redução dos custos (MARTINS e ALT, 2006). 
Para Xenos (1998) a sociedade tem dependido cada vez mais de produtos e 
serviços mecanizados e automatizados, em que o trabalho humano vem sendo 
substituído pelo trabalho das máquinas, por este, garantir maior produtividade e 
consequentemente mais competitividade, possibilitando produzir melhores produtos, em 
grandes volumes e a custos reduzidos. 
Assim, um bom desempenho da manutenção depende em grande parte da 
contribuição do Planejamento e Controle da Produção. Isto permite que a manutenção se 
programe de modo suprir suas necessidades com qualidade, confiabilidade e segurança. 
 
2.5 Sistemas de Informação 
 
Com todos os acontecimentos históricos juntamente com o fenômeno da 
globalização contribuíram para o surgimento de algumas necessidades dos dias atuais. 
Assim, pode-se salientar a informatização, mais precisamente os Sistemas de 
Informação. 
Assim, quanto a sua definição O’brien (2004, p. 6) apresenta como “um conjunto 
organizado de pessoas, hardware, software, redes de comunicações e recursos de dados 
que coleta, transforma e dissemina informações em uma organização”, de modo a 
ordenar os dados e facilitar o acesso as informações nas empresas. 
Segundo Mañas (1999) o sistema de informação pode ser dividido em: Sistemas de 
Informação Gerencial; Sistemas de Apoio às Operações e os Sistemas de Apoio à 
Decisão. Todos estes desmembramentos surgiram com o propósito de facilitar a tomada 
de decisão no meio organizacional. 
Conforme abordado pelos autores, os Sistemas de Informação ocupa um lugar 
importante, no tocante a tomada de decisão. Estes desempenham um papel cada vez 
mais indispensável para o sucesso organizacional na contemporaneidade. 
 
 
 
 
 
Ao utilizar o sistema de informação a empresa fomenta a “oportunidades sem 
precedentes para a melhoria de processos internos e serviços prestados ao consumidor 
final”. (NETTO; TAVARES, 2006, p. 15). Consiste em facilitar que todos os dados 
pertinentes à empresa estejam em fácil acesso e disponíveis sempre que necessário. 
Já para BEAL (2007), o sistema nas organizações dispõe de alguns elementos, a 
saber: entradas, mecanismos de processamento, saídas e feedback. 
 
Num sistema de informação, a entrada corresponde a dados capturados, e 
a saída envolve a produção de informações úteis, muitas vezes na forma 
de relatórios. O processamento envolve a conversão ou transformação dos 
dados em saídas úteis, e o feedback pode ser encontrado, por exemplo, 
nos procedimentos de detecção e correção de erros em dados de entrada 
(tais como não-aceitação de dados entrados em duplicata ou emissão de 
alerta sobre valores digitados fora da faixa de valores válidos). (BEAL, 
2007, p.16) 
 
 Pode-se concluir que os sistemas nas organizações representam grande vantagem 
competitiva e são indispensáveis. O mesmo é responsável em processar todas as 
informações existentes no ambiente externo e interno e torna-las disponível para utilizar 
como forma de aprimorar as atividades e metas na empresa. Bem como promover 
melhorias através de procedimentos em busca da qualidade nos processos. 
 
 
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
 
Para Gil (2006, p.162), o esclarecimento da natureza quanto aos fins varia de 
acordo com as peculiaridades de cada pesquisa. Portanto, para a pesquisa em questão 
será utilizado à pesquisa exploratória por se referir à familiarização do problema e o 
aprimoramento de ideias em relação ao tema da pesquisa. Quanto aos meios será 
empregada a pesquisa bibliográfica, que permitirá um embasamento teórico 
proporcionando uma gama de informações a respeito do assunto em questão, e o estudo 
de caso, que compreende em obter informações sobre o problema estudado por meio de 
um único grupo ou comunidade, utilizando muito mais técnicas de observação do que de 
interrogação. No que se refere às variáveis que nortearam a pesquisa, segue com a 
Administração da produção; Planejamento e controle; Manutenção e Custos. 
 No que se refere ao universo da pesquisa Marconi e Lakatos (2008, p.225), afirma 
que “consiste em explicitar que pessoas ou coisas, fenômenos, etc. Serão pesquisados, 
 
 
 
 
 
enumerando suas características comuns, como, por exemplo, sexo, faixa etária, 
organização a que pertencem comunidade onde vivem etc.” No estudo proposto o 
universo da pesquisa a ser implementado consiste na Alfa Indústria de Bebidas, sendo 
explorado diretamente os envolvidos no setor de Planejamento e controle da manutenção. 
 A escolha dos sujeitos de uma pesquisa é de grande importância salienta Gil 
(2006, p.98), pois, os resultados obtidos de uma determinada população são advindos 
dos sujeitos pesquisados de uma amostra. Todavia, os sujeitos estabelecidos para esta 
pesquisa foram os colaboradores diretamente envolvidos com setor já citado. Assim, 
líderes de turma, supervisores e o gerente administrativo. 
No tocante a escolha do tipo de amostra para a execução desta pesquisa será 
utilizado aleatória simples, a qual consiste em selecionar elementos de maneira casual 
dentro de um universo pré-estabelecido. Desta forma, o questionário que mediu a 
importância do PCM para a indústria, foi aplicado com todas as pessoas responsáveis 
pelas informações necessárias ao planejamento, ou seja, o setor de manutenção e os 
colaboradores que utilizam-se das máquinas com o setor de planejamento e controle da 
manutenção na Alfa Indústria de Bebidas. Tendo assim, um total de 13 (treze) pessoas 
questionadas. 
 Para a pesquisa em questão será empregado o questionário que segundo Gil 
(2006, p.114), entende-se um conjunto de questões que serão respondidas por escrito 
pelo pesquisado e pode-se verificar o questionário o meio mais rápido e barato para obter 
informações. O questionário terá questões fechadas o que torna a pesquisa quantitativa, 
ou seja, bem mais objetiva. 
 Para a análise dos dadosdesta pesquisa foram utilizados métodos quantitativos, 
com o auxilio de ferramentas para efetuar cálculos, analisar informações e visualizar 
dados em planilhas. 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A necessidade de programar a manutenção dos equipamentos como forma de 
otimizar os processos produtivos surgiu desde as mudanças originárias com a revolução 
industrial e os avanços tecnológicos. 
Assim, a pesquisa proposta buscou demonstrar através do seu problema, qual a 
importância do planejamento e controle da manutenção nas indústrias por meio de um 
estudo na Alfa Indústria de Bebidas. Conforme, resultado obtido na pesquisa percebe-se 
 
 
 
 
 
que na instituição estudada a programação da manutenção é de extrema relevância, uma 
vez que, 77% dos funcionários questionados consideram entre excelente a muito, quando 
se refere ao nível de importância do planejamento e controle da manutenção para a 
empresa. 
Entretanto, algumas melhorias poderiam contribuir positivamente para potencializar 
os benefícios proporcionados pela implantação do setor de PCM. Assim, pode-se abordar 
a necessidade de utilizar outras medidas para planejar a manutenção. Obteve-se como 
informação nas pessoas questionadas que a organização utiliza-se com maior frequência 
da manutenção preventiva, o que contribui para evitar falhas e problemas na 
produtividade da indústria. 
Contudo, sugere-se evitar ainda mais as paradas dos equipamentos e 
consequentemente a perda da produtividade, evidenciando de forma mais atuante nas 
preventivas, pois, segundo os pesquisados as manutenções corretivas correspondem 
38%, o que pode ser considerado um percentual muito alto, quando levado em 
consideração os malefícios que podem ocorrer quando se espera que o equipamento 
quebre. 
Outro ponto relevante da pesquisa é o modo como se da o funcionamento do 
planejamento da manutenção. Diante disto, pode-se concluir que existe a necessidade da 
solicitação de serviços ao setor em questão, e esta pode ocorrer principalmente, segundo 
dados da pesquisa proposta, verbalmente e por escrito com um percentual de 77%, total 
de ambas. Embora a empresa disponha de um sistema de informação que atende as 
necessidades de programação da manutenção, por hora, as informações e solicitações 
são repassadas de forma verbal, escrita e por e-mail através dos supervisores e lideres 
de turma. 
Importante salientar também a forma como a programação é transmitida para a 
equipe de manutenção, neste quesito fica perceptível à necessidade de aprimorar a 
periodicidade, pois, mais da metade dos pesquisados responderam que a programação é 
passada diariamente, o que em certo ponto pode interferir na execução de alguns 
procedimentos que precisem de maior antecedência. De modo a permitir que venha a 
ocorrer problemas na produção e afetar diretamente nos custos além de proporcionar 
desvantagens competitivas, uma vez que, o produto poderá sofrer algum tipo de dano ou 
até mesmo atrasos e contratempos até a chegada do cliente final. 
No entanto, alguns fatores podem ser avaliados quando o planejamento da 
manutenção não for aplicado corretamente. Desta forma, a maioria dos funcionários 
 
 
 
 
 
pesquisados aponta que a perda de produção e o aumento das despesas são 
consequências diretas quando a organização não se propõe a programar a manutenção 
dos equipamentos em funcionamento. Portanto, ao analisar o planejamento e controle da 
manutenção da empresa em questão, diz-se que é um diferencial competitivo, bem como, 
um fator decisivo para o sucesso da organização quando se adere como ferramenta 
organizacional um planejamento e controle da manutenção. 
Para que o setor de PCM flua em todas as suas vertentes é imprescindível à 
interação dentre todas as esferas envolvidas. Estas podem ser citadas, como a 
programação alinhada com a seleção dos profissionais necessários, bem como, as 
ferramentas e peças disponíveis assim que precisadas nos serviços em execução. 
Quanto à troca de acessórios das máquinas, verifica-se que houve uma diminuição 
considerável, pois, 61% dos entrevistados consideram bom, consequentemente contribuiu 
para a redução dos custos organizacionais. 
Assim, verifica-se que o PCM contribui para que as organizações busquem cada 
vez mais formas de padronizar e promover melhorias nos seus processos de modo a 
atrelar a tangibilidade dos anseios na produtividade da empresa e promover um 
diferencial competitivo na potencialização da redução dos custo. 
 
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