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Aeroportos e Ferrovias Prof. Ms. Alexsander Amaro Parpinelli Aula 12 AEROPORTOS Projetos e aeronaves Projetos Aeroportuários O que é um aeroporto, em sua concepção? O que é um aeroporto, em sua concepção? Local de transferência de passageiros e cargas, com transporte multimodal, sendo um deles necessariamente o aéreo Projetos Aeroportuários Planta aeroportuária básica Fonte: IAC Projetos Aeroportuários Planta aeroportuária básica (English) Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Airport#/media/File:Airport_infrastructure.png Projetos Aeroportuários AEROPORTO DE CONGONHAS - SP Projetos Aeroportuários AEROPORTO SANTOS DUMONT - RJ Projetos Aeroportuários AEROPORTO DE BRASÍLIA (JK) Projetos Aeroportuários NOMENCLATURAS DA PISTA Projetos Aeroportuários NOMENCLATURAS DA PISTA Projetos Aeroportuários 1. PLACAS COM SETAS Para chegar até a pista de decolagem, os aviões seguem por pistas de rolamento (as taxiways). Nos cruzamentos, essas placas mostram os caminhos disponíveis. A pista de pouso é indicada pelos números de sua cabeceira e as taxiways por letras. O fundo preto indica onde o piloto está. Projetos Aeroportuários 2. LUZES Sinalização noturna da pista. Laterais: lâmpadas brancas; Nos últimos 600 m (ou no terço final): amarelas; Eixo: brancas, tornando-se vermelhas nos 300m finais; Conjunto especial (cruzando a pista de uma lateral a outra) indica seu início (verde) ou fim (vermelha); Nas taxiways, são azuis. Projetos Aeroportuários 3. LETRAS Alguns aeroportos usam pistas paralelas. Pista da direita (na perspectiva do piloto) recebe um “R” (“right”), idioma padrão da Organização de Aviação Civil Internacional; Pista da esquerda é designada com um “L” (“left”); Se houver uma terceira pista, central, recebe um “C”. Projetos Aeroportuários 4. NÚMERO O valor na extremidade da pista é definido pela bússola (orientação magnética). Por exemplo: 09 indica que aquela ponta está direcionada para o leste (que equivale a 90º na bússola). Portanto, a ponta oposta é a de número 27 (que equivale a 270º, ou seja, oeste). Se o piloto nota o número 18, por exemplo, já sabe que a pista aponta para o sul. Projetos Aeroportuários 4. NÚMERO Projetos Aeroportuários 4. NÚMERO Projetos Aeroportuários 5. PARES DE FAIXAS FINAS O valor total revela o comprimento da pista. Essa contagem inclui o ponto de visada 1 par = até 900 m de comprimento 2 pares = de 900 a 1.199 m 3 pares = de 1.200 a 1.499 m 4 pares = de 1.500 a 2.399 m 6 pares = acima de 2.400 m Projetos Aeroportuários 5. PARES DE FAIXAS FINAS Projetos Aeroportuários 6. LINHA TRACEJADA Serve para o piloto centralizar o veículo na decolagem ou no pouso. Mas, se houver um vento forte da lateral, ele desloca a aeronave levemente para o lado contrário ao da direção do vento Projetos Aeroportuários Projetos Aeroportuários 7. FAIXAS PARALELAS Elas ficam localizadas a 150 m da cabeceira e delimitam o início da chamada zona de toque. É a partir dela que as rodas do avião devem tocar o asfalto na hora do pouso. Já os dois retângulos sólidos a cerca de 300 m da cabeceira são o “ponto de visada”: o lugar ideal para esse toque. INÍCIO DA ZONA DE TOQUE PONTO DE VISADA Projetos Aeroportuários 8. PINTURA ZEBRADA indica os limites operacionais da pista. É a partir dela que o avião inicia a corrida para decolar. Trechos além dessa marcação são usados apenas como área de escape ou manobra. E seu total de listras indica a largura da pista: 4 listras = 18 m de largura 6 listras = 23 m 8 listras = 30 m 12 listras = 45 m 16 listras = 60 m Projetos Aeroportuários 8. PINTURA ZEBRADA LIMITE OPERACIONAL ( CABECEIRA ) Projetos Aeroportuários 8. PAPI - Descida no prumo O PAPI (sigla em inglês para “indicador de trajetória de aproximação de precisão), que fica na cabeceira da pista, indica o ângulo certo para o pouso. Ele é formado por quatro caixinhas com luzes e espelhos. De acordo com o ângulo de chegada, o piloto avista diferentes combinações de cores, que vão de quatro luzes brancas (o avião está alto demais) até quatro vermelhas (baixo demais) Projetos Aeroportuários 8. PAPI - Descida no prumo Projetos Aeroportuários AEROPORTO COMO SISTEMA Composto por vários subsistemas; Transporte aéreo multimodal na essência. Projetos Aeroportuários Projetos Aeroportuários SUBSISTEMA DE ACESSO E EGRESSO Ligação Dutra (BR-116) e Airton Senna (SP-70) com GRU Rodovia Helio Smidt (SP-19) ~ 7 km de extensão 2 faixas por sentido com capacidade de 22.000 veic/h; Transporte aéreo multimodal na essência. Projetos Aeroportuários SUBSISTEMA DE ACESSO E EGRESSO + VIAS INTERNAS caracterizado por: número de faixas de circulação (e comprimento); depende da quantidade de veículos trafegando na hora pico Projetos Aeroportuários SUBSISTEMA ESTACIONAMENTO – VEICULOS TERRESTRES caracterizado por: área depende da quantidade de veículos parados ao mesmo tempo Projetos Aeroportuários SUBSISTEMA TERMINAL DE PASSAGEIROS caracterizado por: área depende da quantidade de pessoas na hora pico e do quantidade de pessoas/área (nível de conforto) Projetos Aeroportuários SUBSISTEMA PÁTIO – ESTACIONAMENTO AERONAVES caracterizado por: área depende da quantidade de aviões parados na hora pico e dos tamanhos dos aviões Projetos Aeroportuários SUBSISTEMA PISTA caracterizado por: • quantidade de pistas (número): f (movimentos/hora + ventos); • comprimento (m): f (tipo de avião + peso do avião + condições ambientais + requisitos de segurança); • orientação (o magnéticos): f (ventos + topografia); • espessura (cm): f (frequência de uso, carga no solo, resistência do piso) Projetos Aeroportuários SUBSISTEMA DE PISTAS DE TAXI (“TAXIWAYS”) - CAMINHOS DE CIRCULAÇÃO caracterizado por: quantidade de acessos/saídas de pista e comprimento; depende da quantidade de pessoas na movimentos na hora- pico. Projetos Aeroportuários SUBSISTEMAS DE UM AEROPORTO CARACTERIZAÇÃO DIMENSIONAMENTO acesso/egresso no de vias nº vias (m) veículos na hora-pico estacionamento de veículos m2 veículos parados simultaneamente (tarifas – alternativas de transporte – distância) terminal de passageiros m2 pessoas na hora-pico - pessoas/m2 pátio de aeronaves m2 aviões parados simultaneamente tipos de aviões (dimensões) Taxiways (m) acessos e saídas de pista movimentos na hora-pico pista(s) comprimento m tipo de avião - peso - meteorologia/ambiente - segurança espessura m frequência de uso - carga no solo - resistência do solo quantidade u movimentos na hora-pico - ventos orientação graus o mag ventos - topografia Projetos Aeroportuários AEROPORTO DE BRASÍLIA (JK) Estacionamento em posição próxima do terminal, com ponte de embarque Projetos Aeroportuários AVIÃO EM POSIÇÃO REMOTA - ATENDIMENTO SEM ponte de embarque; • nota-se a quantidade de veículos e de equipamentos de apoio que permitem diminuir o tempo em solo Projetos Aeroportuários AVIÃO EM POSIÇÃO PRÓXIMA - ATENDIMENTO COM ponte de embarque; • nota-se a quantidade de veículos e de equipamentos de apoio que permitem diminuir o tempo em solo Projetos Aeroportuários AEROPORTO DE CONGONHAS (CGH) totalmente cercado pela cidade, em área residencial com duas pistas que não permitem operações independentes Projetos Aeroportuários AEROPORTO DE VIRACOPOS (VCP) com área para expansão no setor abaixo do terminal de passageiros Projetos Aeroportuários AEROPORTO DO GALEÃO - RJ (GIG) – Tom Jobim com duas pistas não paralelas, com operações pouco dependentes Projetos Aeroportuários AEROPORTO DE RECIFE (REC) - Guararapes Projetos Aeroportuários AEROPORTO DE BRASÍLIA (BSB) – Juscelino Kubitschek com duas pistas de operação independente, o que aumenta sua capacidade Projetos Aeroportuários AEROPORTO DE RIBEIRÃO PRETO (RAO) – Dr. LeiteLopes cercado pela cidade, com muito pouca área para expansão Projetos Aeroportuários AEROPORTO DE SALVADOR - BA (SSA) – Dois de Julho Com duas pistas dependentes: quando houver aterragens na pista maior, a pista menor não pode ser usada Projetos Aeroportuários AEROPORTO DE O´HARE - CHICAGO (ORD) - Orchard Field setes pistas: três pares de pistas paralelas e mais uma Projetos Aeroportuários AEROPORTO DE MIDWAY - CHICAGO (MDW) cinco pistas Projetos Aeroportuários AEROPORTO DE LA GUARDIA – NEW YORK (LGA) cinco pistas Projetos Aeroportuários AEROPORTO DE ATLANTA (ATL) - Hartsfield – Jackson cinco pistas maior do mundo (100 milhões de passageiros/ano) Projetos Aeroportuários AEROPORTO DE PARIS - Charles de Gaulle (CDG) - Roissy dois tipos de terminais de passageiros Projetos Aeroportuários AEROPORTO DE GATWICK (LGW) – Londres duas pistas, mas apenas uma é usada. a 2ª é um taxiway usado como pista somente quando a principal está inoperante Projetos Aeroportuários AEROPORTO DE ARAÇATUBA - SP (ARU) Áreas livres para quaisquer expansões – depende da prefeitura proteger o entorno da área aeroportuária para evitar obstáculos e uso residencial Projetos Aeroportuários GARIMPO – DÉCADA 1980 Projetos Aeroportuários TAMANHO DE PISTA Faixa de pista Uma pista e suas paradas, devem ser incluídas em uma faixa. Projetos Aeroportuários TAMANHO DE PISTA Largura das faixas da pista Uma faixa que inclua uma pista de aproximação de precisão deve, sempre que possível, estender-se lateralmente a uma distância de pelo menos: 150 m, onde o código é 3 e 4; 75 m, onde o código é 1 ou 2 Recomendação: Uma faixa que inclua uma aproximação de não precisão precisa se estender lateralmente a uma distância de pelo menos: 150 m, onde o número do código é 3 ou 4 75 m onde o número do código é 1 ou 2 Projetos Aeroportuários DETERMINAÇÃO DO COMPRIMENTO DE PISTA tipos de avião pesos característicos gráfico de carga paga x alcance aspectos ambientais aspectos de segurança comprimentos característicos de pista – ICAO (International Civil Aviation Organization) Projetos Aeroportuários DETERMINAÇÃO DO COMPRIMENTO DE PISTA SUBSISTEMAS DE UM AEROPORTO CARACTERIZAÇÃO DIMENSIONAMENTO pista(s) comprimento m tipo de avião - peso - meteorologia/ambiente - segurança espessura m frequência de uso - carga no solo - resistência do solo quantidade u movimentos na hora-pico - ventos orientação graus o mag ventos - topografia Projetos Aeroportuários DETERMINAÇÃO DO COMPRIMENTO DE PISTA tipo de avião: missão, projeto, asa; peso: pesos característicos, gráfico de carga paga x alcance, pista; meteorologia e ambiente; segurança decolagem: normal, em pane, abortada; aterragem Projetos Aeroportuários AERONAVE A Definição de AERONAVE, conforme o Art. 106 do Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) LEI Nº 7.565, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1986. “Considera-se aeronave todo aparelho manobrável em vôo, que possa sustentar-se e circular no espaço aéreo, mediante reações aerodinâmicas, apto a transportar pessoas ou coisas.” FOGUETES SÃO AERONAVES? Aeronaves CLASSIFICAÇÃO DAS AERONAVES As aeronaves são classificadas em duas categorias: AERÓSTATOS: aparelhos mais leves que o ar; AERÓDINOS: aparelhos mais pesados que o ar; Aeronaves AVIÃO (Aeronave de asa fixa) Classificação quanto à Missão: Aviação geral; Aviação comercial; Aviação militar Aeronaves Classificação quanto ao Projeto: Fuselagem (treliça ou tubular, monocoque e semi- monocoque); Asas (envergadura, planos, posição na fuselagem); Estabilizadores – empenagem (estabilizador vertical - leme e estabilizador horizontal - profundor); Propulsão (Motor Convencional: Motor à Pistão, Motor a reação: Turbojato, Turbofan, Turbohélice) - Monomotor ou multimotor Superfícies de controle (aileron, profundor, leme); Trem de pouso (litoplanos: rodas, hidroplanos: flutuadores) Aeronaves Aeronaves Classificação quanto a Configuração e Utilização: A definição quanto ao tipo de aeronave é dada pelo deck superior. Full Pax (avião de passageiros); All Cargo ou Full Cargo (cargueiro); Combi (misto). Aeronaves Classificação quanto ao Peso: Peso básico operacional (PBO) = avião vazio + tripulantes + bagagens dos tripulantes + comissaria; Carga paga = passageiros + bagagens dos passageiros + carga propriamente dita; Peso zero combustível (PZC) = peso básico operacional + carga paga; Combustível total = etapa + reservas (10% etapa + alternativa + espera sobre alternativa) ; Peso de decolagem = peso zero combustível + combustível total; Peso de aterragem = peso de decolagem – combustível consumido. Aeronaves Gráfico carga x alcance (determina o comprimento da pista) Fonte: B737-400 Boeing Pista x Aeronaves ASPECTOS METEOROLÓGICO – AMBIENTAIS Densidade do ar – altitude maior → densidade menor → pista maior para uma dada pista: altitude maior → peso menor – temperatura maior → menor densidade → maior pista para uma dada pista: temperatura maior → peso menor Greide da pista positivo → pista maior negativo → pista menor Ventos de proa → pista menor de cauda → pista maior Pista x Aeronaves SEGURANÇA DECOLAGEM: normal + em pane + abortada aterragem Pista x Aeronaves SEGURANÇA ATERRAGEM Pista x Aeronave Cabeceira deslocada Aeroporto Leite Lopes – Ribeirão Preto - SP Pista x Aeronave COMPRIMENTOS CARACTERÍSTICOS DE PISTA – ICAO TORA (take off run available) = pista propriamente dita; TODA (take off distance available) = TORA + clearway; ASDA (accelerate-stop distance available) = TORA + stopway LDA (landing distance available) = TORA – cabeceira deslocada clearway = área livre de obstáculos para ganho de altura stopway = área para parada em caso de decolagem abortada cabeceira deslocada = área de sobrevôo antes de aterrar (turbulência menor – evita obstáculos) Pista x Aeronave AUMENTO COMPRIMENTO DE PISTA – Funchal (PT) Pista x Aeronave TERMINAIS Conceitos operacionais e Arquitetônicos Centralizados - aeronaves fisicamente desconectadas - pier-fingers - pier-satélites - setélites - linear - conceito “transporter” Descentralizados - lineares com unidades modular - parcialmente Terminais Aeroportuários Características de projeto arquitetônico e operacioanais Terminais Aeroportuários Aeroporto Patos MG – aeronave fisicamente desconectada Terminais Aeroportuários Terminal Aeroporto Guarulhos SP – Pier fingers Terminais Aeroportuários Terminal Aeroporto Toronto Leaster CA – Pier satélites Terminais Aeroportuários Terminal Aeroporto JFK – NYC - Satélites Terminais Aeroportuários Terminal Aeroporto Manaus AM – Central linear Terminais Aeroportuários Terminal Aeroporto Orlando – Flórida - Descentralizado Terminais Aeroportuários Terminal Aeroporto Manaus AM – Central linear Terminais Aeroportuários Terminais Aeroportuários Obrigado! Prof. Ms. Alexsander Amaro Parpinelli e-mail: alexsander.parpinelli@anhembi.br
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