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Elaborado por: Malaquias L. Paulo e José Bau Hatewa. Opção: Ensino da Matemática Regime: Pós-Laborar Cadeira: Física Moderna Página | 1 INTRODUÇÃO A teoria da relatividade foi uma revolução para o século XX, pois ela provocou inúmeras transformações em conceitos básicos como também proporcionou que fatos importantes, ainda não explicáveis, pudessem ser explicados. Essa teoria surgiu com o físico alemão Albert Einstein. Nascido em Ulm, Einstein foi físico e pesquisador muito conhecido por ter proposto a teoria da relatividade, mas também foi ele quem explicou corretamente o efeito fotoelétrico, fato esse que possibilitou o desenvolvimento da bomba atômica, mesmo sem ele saber para quais fins se destinava. A teoria da relatividade é composta de duas outras teorias: Teoria da Relatividade Restrita, que estuda os fenômenos em relação a referenciais inerciais, e a Teoria da Relatividade Geral, que aborda fenômenos do ponto de vista não inercial. Portanto, no estudo da Dinâmica Relativística, apresentaremos apenas a forma teórica e matemática da Energia Cinética. Elaborado por: Malaquias L. Paulo e José Bau Hatewa. Opção: Ensino da Matemática Regime: Pós-Laborar Cadeira: Física Moderna Página | 2 DINÂMICA RELATIVÍSTA: ENERGIA CINÉTICA A energia cinética de um objeto é a energia extra que ele possui devido ao seu movimento. É definido como o trabalho necessário para acelerar um corpo de uma determinada massa do repouso para a velocidade atual. Tendo ganho essa energia durante sua aceleração, o corpo mantém essa energia cinética, a menos que sua velocidade mude. Para retornar o corpo a um estado de repouso a partir dessa velocidade, seria necessário um trabalho negativo da mesma magnitude. A energia cinética para objetos únicos é completamente dependente do quadro (relativo). Por exemplo, uma bala disparada por um observador não em movimento tem energia cinética no quadro de referência desse observador, mas a mesma bala tem energia cinética zero em um quadro de referência que se move com a bala. A energia cinética dos sistemas de objetos, entretanto, pode às vezes não ser completamente removível com a simples escolha do quadro de referência. Quando este for o caso, uma energia cinética mínima residual permanece no sistema, como visto por todos os observadores, e essa energia cinética (se presente) contribui para a massa invariante do sistema, que é vista como o mesmo valor em todos os referenciais e por todos os observadores. Tratemos de considerar a noção de energia cinética. Suponhamos que uma partícula seja acelerada, na direção x, a partir do repouso, até uma velocidade v. Podemos, como na física clássica, fazer uso do fato de que o trabalho realizado pela força é igual à variação da energia cinética da partícula, ou seja: 𝑡 = ∆𝐸𝑐 = 𝐸𝑐 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 − 𝐸𝑐 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 (1.41) Sendo o trabalho e Ec a energia cinética. No contexto por nós delimitado, a definição clássica do trabalho fornece: 𝑡 = ∫ 𝐹. 𝑑𝑥 𝑥 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑥 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 (1.42) Podemos escrever, partir de (1.40), que: 𝐹 = 𝑑𝑝 𝑑𝑡 (1.43) sendo p definido como em (1.38). Dispensamos as notações vetoriais por estarmos lidando apenas com a direção x. Substituindo (1.43) em (1.42), obtemos: Elaborado por: Malaquias L. Paulo e José Bau Hatewa. Opção: Ensino da Matemática Regime: Pós-Laborar Cadeira: Física Moderna Página | 3 𝑡 = ∫ 𝐹. 𝑑𝑥 𝑥 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑥 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 = ∫ 𝑑𝑝 𝑑𝑡 . 𝑑𝑥 𝑥 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑥 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 = ∫ 𝑣. 𝑑𝑥 𝑥 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑥 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 (1.44) Utilizemos a fórmula da integração por partes ∫ 𝑣. 𝑑𝑝 = 𝑣𝑝 −∫𝑝. 𝑑𝑣 (1.45) em conjunto com (1.45), e tenhamos em mente que vinicial = 0: 𝑡 = 𝑚0. 𝑣 2 √1 − 𝑣2 𝐶2 − ∫ 𝑚. 𝑣 √1 − 𝑣2 𝐶2 . 𝑑𝑣 𝑣 0 (1.46) Para que resolvamos a integral, é vantajoso fazer a substituição: 𝑢 = 𝑣2 𝐶2 → 𝑑𝑢 = (2𝑣 𝐶2⁄ )⁄ 𝑑𝑣 (1.47) Ela então se torna: ∫ 𝑚0. 𝑐 2. 𝑑𝑢 2.√1 − 𝑢 𝑣2 𝐶2 0 = 𝑚0. 𝑐 2 [ −√1 − 𝑢 ] 0 𝑣2 𝐶2⁄ = 𝑚0. 𝑐 2. [ 1 − √1 − 𝑣2 𝐶2 ] (1.48) Voltando a (1.46), obtemos, após algumas manipulações: 𝑡 = 𝐸𝑐 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 − 𝐸𝑐 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 = 𝑚0. 𝑐 2. [ 1 √1 − 𝑣2 𝐶2 − 1 ] (1.49) Como supusemos que a partícula foi acelerada a partir do repouso, temos 𝐸𝑐 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 = 0, o que, por fim, leva-nos a: 𝐸𝑐 = 𝑚0. 𝑐 2. [ 1 √1 − 𝑣2 𝐶2 − 1 ] = 𝑚0. 𝑐 2( 𝛾 − 1 ) que é a fórmula da energia cinética relativística. Elaborado por: Malaquias L. Paulo e José Bau Hatewa. Opção: Ensino da Matemática Regime: Pós-Laborar Cadeira: Física Moderna Página | 4 CONCLUSÃO Neste trabalho, apresentamos resumidamente a vida e os feitos do físico Albert Einstein, em relação a relatividade da energia cinética. Relacionamos também os conceitos físicos e as ferramentas matemáticas utilizados em cada caso para se chegar a formúla da energia cinética relativística. Após a análise, concluimos que: O conhecimento científico não permanece o mesmo ao longo dos anos, o que consideramos verdade hoje, pode não ser no futuro; A teoria da relatividade de Einstein mudou as bases da Física alterando conceitos tão fundamentais como tempo e espaço. Elaborado por: Malaquias L. Paulo e José Bau Hatewa. Opção: Ensino da Matemática Regime: Pós-Laborar Cadeira: Física Moderna Página | 5 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA Romis Attux, Cristiano Cruz e Diogo Soriano Fisica Moderna, Notas de aula do curso de EE300 . https://Fisica Relativistica, energia cinética.com https://física moderna, dinâmica relativística.com https://física/
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