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Questão 1/10 - Introdução à Historiografia
Reflita sobre o trecho de texto: 
“[…] Braudel passou a vida inteira se apropriando das demais ciências, a ponto mesmo de alguns defenderem que sua maior herança intelectual é a interdisciplinaridade; após ter admitido que a História se encontrava em franco atraso diante dos demais campos de conhecimento, a saída encontrada pelos Annales não foi outra senão a apropriação de métodos, conceitos e matérias provenientes, entre outros, da Geografia, Sociologia, Psicologia”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RIBEIRO, Guilherme. História, Historiografia e Identidade Nacional: Fernand Braudel e o caso francês. Projeto História. São Paulo, n. 41, p. 93-123, ago./dez., 2010. p. 115. <http://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/viewFile/6536/4735>. Acesso em 13 jan. 2017. 
Analisando o trecho e considerando o livro-base Teoria da história, sobre a “Nova” História, considere as afirmativas a seguir:
I. François Dosse foi um dos admiradores dessa vertente, denominando-a de “história em migalhas”, por considerar que ela definia a identidade da disciplina.
II. Uma marca distintiva da “Nova” História é a proposta de interdisciplinaridade nas análises históricas.
III. A interdisciplinaridade, segundo os historiadores da História Nova, limitava as abordagens e os temas trabalhados pelos historiadores.
IV. Jacques Le Goff, Le Roy Ladurie e Georges Duby são três dos historiadores mais conhecidos e influentes da “Nova” História. 
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	III e IV.
	
	B
	II e III.
	
	C
	I, II e III.
	
	D
	I e IV.
	
	E
	II e IV.
Você acertou!
As afirmações II e IV estão corretas, pois “a interdisciplinaridade torna-se marca característica da Nova História. Isso possibilitou, por um lado, novas visões e abordagens e, por outro, multiplicou os temas possíveis de serem analisados historicamente. Por vezes, inclusive, criticou-se os historiadores da Nova História de pulverizarem o campo histórico até a quase perda de sua identidade. É o que o historiador François Dosse denominou de ‘história em migalhas’. De toda forma, historiadores como Jacques Le Goff, Le Roy Ladurie (1929-) e Georges Duby (1919-1996) tornaram-se não apenas muito conhecidos (inclusive no Brasil), mas também muito influentes, podendo difundir seus métodos e concepções a respeito dos estudos históricos” (livro-base, p. 147). Nesse sentido, é incorreta a afirmação III, pois a interdisciplinaridade era fundamental para os historiadores dessa corrente. A afirmação I é incorreta, pois o comentário, apesar de ser de autoria de Dosse, não exalta a Nova História, mas, pelo contrário, critica a pulverização, que poderia levar à perda da identidade (e não à sua definição, como defende a afirmativa).
Questão 2/10 - Introdução à Historiografia
Considere a seguinte afirmação: 
“Deslocando-se no espaço e no tempo, observamos a formação e o envolvimento dos historiadores marxistas britânicos após 1945 em combater a ideologia do status quo presente na história do Reino Unido e, ao mesmo tempo, sua tentativa de reescrevê-la a partir da perspectiva dos trabalhadores, camponeses, mulheres e demais personagens tidos como marginais pela historiografia oficial”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RIBEIRO, Guilherme. História, Historiografia e Identidade Nacional: Fernand Braudel e o caso francês. Projeto História. São Paulo, n. 41, p. 93-123, ago./dez., 2010. p. 94. <http://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/viewFile/6536/4735>. Acesso em 13 jan. 2017. 
Levando em consideração o trecho dado e o livro-base Teoria da história, analise as assertivas sobre a escola marxista, marcando V para as verdadeiras e F para as falsas:
( ) Na disciplina de História, a Nova Esquerda Inglesa foi particularmente importante, destacando-se os trabalhos dos historiadores Edward Palmer Thompson e Perry Anderson.
( ) Segundo Marx, o surgimento de um novo modelo produtivo, o comunismo, dependia do resultado do conflito entre a burguesia e o proletariado – tal conflito era considerado o motor da história.
( ) Muitos autores foram críticos da teoria marxista e da maneira como ela foi implementada para analisar política, economia e história, como, por exemplo, Georges Duby, Rosa Luxemburgo, Jean-Paul Sartre, Louis Althusser, Eric Hobsbawm e Edward P. Thompson.
( ) Marx encarava o capitalismo como um sistema transitório, resultado de um determinado processo histórico.
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – F – F – V
	
	B
	V – V – F – V
Você acertou!
As afirmações I, II e IV são verdadeiras, já que “para Marx, havia determinado sentido na história […]: sendo o capitalismo o resultado de um processo histórico e um sistema também transitório. Do conflito entre as classes burguesa e proletária, deveria haver ou a destruição de ambas, ou o surgimento de uma nova síntese, um novo modo de produção, denominado de comunismo, em que não haveria classes sociais. Há uma quantidade imensa de teóricos que são devedores de Marx. Por essa razão sob o rótulo de ‘marxistas’ podem ser incluídos pensadores e políticos tão diferentes quanto Rosa Luxemburgo […], Che Guevara […], Lênin  […], Georg Lukács […], Stálin […], Jacob Gorender […], Louis Althusser […],os membros da Escola de Frankfurt ,entre muitos outros. Particularmente importante para os estudos históricos, são os historiadores da chamada nova esquerda inglesa, como Edward Thompson (1924-1993) e Perry Anderson (1938-), que procuraram incorporar questões culturais à teoria marxista, afastando-se de modelos ortodoxos comuns nos anos 1960 e 1970” (livro-base, p. 188). A afirmativa III é falsa, pois a lista de “críticos da teoria marxista” inclui uma série de pensadores que, mais ou menos, devem à teoria marxista a base de seu pensamento – alguns, como se viu, citados pelo próprio livro-base (p. 188).
	
	C
	V – V – V – F
	
	D
	V – F – V – F
	
	E
	F – V – F – F
Questão 3/10 - Introdução à Historiografia
Reflita sobre o excerto de texto: 
“A narrativa, que talvez tenha na biografia de Dom Pedro seu fio condutor, embaralha-se na sequência voluptuosa de acontecimentos distintos, dos grandes episódios consolidados pela historiografia monarquista tradicional do século XIX e até de segredos de alcova que não se engatam a qualquer lógica explicativa consequente”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MALERBA, Jurandir. Acadêmicos na berlinda ou como cada um escreve a História?: Uma reflexão sobre o embate entre historiadores acadêmicos e não acadêmicos no Brasil à luz dos debates sobre Public History. História da Historiografia. Ouro Preto, n. 15, p. 27-50, ago., 2014, p. 38. <https://www.historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/692/466>. Acesso em 16 jan. 2017. 
Analisando o fragmento e considerando o livro-base Teoria da história, no que tange à historiografia do século XIX, indique a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	Os historiadores do século XIX tinham a noção de que a História era feita por diversos agentes, por isso não se focavam apenas nos “grandes homens”.
	
	B
	O foco dos historiadores do século XIX era a História Cultural.
	
	C
	Temas econômicos, sociais e culturais se destacam na historiografia do século XIX.
	
	D
	Para os historiadores oitocentistas, a estrutura e a conjuntura eram mais importantes do que os fatos e os “grandes” agentes históricos.
	
	E
	No século XIX, os historiadores destacavam os fatos históricos e os seus agentes, valorizando a curta duração e a História Política.
“Para os historiadores do século XIX, não havia qualquer dúvida. A história era feita pelos grandes homens, no ambiente político. Eram eles quem declaravam guerras, assinavam tratados, definiam fronteiras: se ‘a história é a política no passado’, como afirmou o historiador inglês John Seeley (1834-1895), ‘a política é a história presente’ [...]. Nessa concepção histórica em que eram privilegiados reise batalhas, não havia estrutura, apenas agência, isto é, apenas a vontade de certos indivíduos, e as pessoas comuns não tinham qualquer influência histórica. No espectro oposto está certa concepção marxista de história. […] As mudanças em relação à história, nas primeiras décadas do século XX, modificaram também as concepções sobre quem a fazia” (livro-base, p. 96, 97).
Questão 4/10 - Introdução à Historiografia
Leia o trecho em seguida: 
“‘Papai, então me explica para que serve a história.’ Assim um garoto, de quem gosto muito, interrogava há poucos anos um pai historiador. Sobre o livro que se vai ler, gostaria de poder dizer que é minha resposta”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BLOCH, M. Apologia da História. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001. p. 41. 
Considerando a citação do texto-base, que introduz o livro de Marc Bloch, e a partir do livro-base Teoria da História , indique a alternativa que demonstra corretamente o significado da História como disciplina:
Nota: 10.0
	
	A
	A história é um conhecimento de senso comum sobre as instituições ao longo do tempo.
	
	B
	A história caracteriza-se por não contar com uma determinada tradição epistemológica.
	
	C
	O conhecimento histórico é um estudo acadêmico de sociedades no tempo, utilizando-se de métodos específicos.
Você acertou!
“[...] história é o estudo acadêmico dos grupos humanos, seus indivíduos e instituições ao longo do tempo, com base em métodos específicos, fundada em uma determinada tradição epistemológica”. (livro-base, p. 20). Como disciplina instituída, a história é marcada pelo estudo das sociedades humanas em sua temporalidade, usando uma metodologia que garante sua objetividade.
	
	D
	Como disciplina, a história é marcada por ter como objeto os fatos históricos, ou seja, elementos relativos à sincronia das ações individuais.
	
	E
	Segundo sua definição tradicional, a história é apenas uma forma de narrativa literária.
Questão 5/10 - Introdução à Historiografia
Leia o seguinte texto: 
“Por exemplo, em relação a negros e índios, Narloch reproduz uma interpretação típica das classes senhoriais brasileiras do século XIX segundo a qual a construção do Brasil foi obra de europeus (portugueses) e o Brasil fez-se quase que apesar da existência de negros e índios. […] Essa visão foi difundida por Francisco Adolfo de Varnhagen, considerado o fundador da historiografia brasileira”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MALERBA, Jurandir. Acadêmicos na berlinda ou como cada um escreve a História?: Uma reflexão sobre o embate entre historiadores acadêmicos e não acadêmicos no Brasil à luz dos debates sobre Public History. História da Historiografia. Ouro Preto, n. 15, p. 27-50, ago., 2014. p. 38. <https://www.historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/692/466>. Acesso em 16 jan. 2017. 
Tendo em mente este fragmento e o livro-base, ao tratarmos da relação entre memória e história no século XIX, indique a afirmativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O modelo de História proposto por Varnhagen preconizava que a “memória” sobre os heróis e vilões históricos deveria servir à História Política Nacional.
Você acertou!
“Varnhagen, como bom historiador do século XIX, estava preocupado com a história política e com as batalhas, nas quais procurava identificar quem foram os heróis ou os vilões. Para estes últimos, sua memória deveria ser desprezada ‘na província, no Brasil e no Universo’ [...]. Esse modelo de história ajustava-se ao desejo de criação de uma memória do Estado-nação, tão bem explícita nos monumentos aos heróis nacionais dispersos pelo país. A relação entre memória e história não impedia que Varnhagen compreendesse seu próprio trabalho como científico, neutro e objetivo: ‘a verdade é a alma da história’, dizia ele, complementando que ‘só ela pode oferecer harmonia eterna entre os fatos narrados’ [...] ” (livro-base, p. 173).
	
	B
	Varnhagen foi um historiador à frente de seu tempo e que deu maior valor à memória social do que à “memória oficial” ainda no século XIX brasileiro.
	
	C
	A perspectiva do Instituto Histório e Geografico Brasileiro e de Varnhagen contradizia a memória e História do Estado-nação.
	
	D
	Varnhagen, como representante da História oficial e nacionalista do século XX, reconhecia a parcialidade de seu trabalho, mas a considerava necessária.
	
	E
	O trabalho de Varnhagen, objetivo e neutro, ajudou na construção de concepções antinacionais e universalistas no Brasil do século XIX.
Questão 6/10 - Introdução à Historiografia
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Boa parte das reiteradas elucubrações em torno da história como narração - Hayden White, Ricoeur, etc. –, que parecem colocar a questão como se fosse um problema específico da história, ameaçando-a de se ver expulsa do terreno da ciência para cair no da literatura, não consideram que a narração é a forma habitual com que o homem organiza os conhecimentos, inclusive os das ciências naturais”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTANA, J. História dos Homens. Bauru: EDUSC, 2004. p. 408. 
Considerando o texto-base História dos Homens, e a leitura do livro-baseTeoria da História, assinale a alternativa correta a respeito do pensamento do historiador Hayden White.
Nota: 10.0
	
	A
	Na perspectiva da crítica da narrativa feita por Hayden White, a história seria uma espécie de narrativa específica, completamente distinta de outros gêneros literários.
	
	B
	Segundo Hayden White, a forma da narrativa seria o elemento garantidor da neutralidade e da objetividade científica.
	
	C
	Para Hayden White, a narrativa história seria equivalente a qualquer outra forma literária, não guardando nenhuma relação necessária com a realidade do passado.
Você acertou!
O discurso de H. White é aquele de negar qualquer validade e objetividade conhecimento histórico. As produções historiográficas seriam apenas um gênero literário. “Em outras palavras, qualquer interpretação histórica seria válida (inclusive as revisionistas do Holocausto), e tanto as pesquisas documentais quanto a crítica de fontes não interfeririam na verdade a ser construída pelo texto histórico. Sem relação com a realidade, os textos históricos seriam escritos, necessariamente, dentro de quatro gêneros arquetípicos da literatura ocidental – o romance, a comédia, a tragédia e a sátira. As concepções de White partem não da narrativa, mas fundamentam-se em uma crítica da objetividade em história”( livro-base, p. 141).
	
	D
	A narrativa, segundo Hayden White, era a forma de demonstrar o poder das estruturas sobre as ações individuais, apagando a realidade dos agentes históricos reais.
	
	E
	Hayden White afirmava que a narrativa, assim como a linguagem, era um campo da luta de classes.
Questão 7/10 - Introdução à Historiografia
Leia a passagem de texto a seguir: 
“Nas origens, a história teve, em muitos casos, a função de servir de testemunho da aliança entre um povo e seus deuses, com a mediação dos seus reis e sacerdotes. Laicizou-se entre os gregos e os romanos, mas tornou a ser interpretada numa ótica religiosa com o advento do cristianismo”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTANA, J. História dos Homens. Bauru: EDUSC, 2004. p. 12. 
Considerando o texto-base História dos Homens, e a leitura do livro-base Teoria da História acerca das funções da história, marque V para as asserções verdadeiras, e F para as asserções falsas.
(  ) A história tem a função de fortalecer ou enfraquecer determinadas identidades de grupo.
(  ) A história é utilizada socialmente para negar o presente na construção temporal.
(  ) A história é utilizada para justificar posições de poder e hierarquias sociais.
(  ) A história é apropriada por instituições e grupos sociais na defesa de seus interesses. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – V – F – F
	
	B
	F – V – V – VC
	V – V – V – F
	
	D
	V – F – V – V
Você acertou!
As afirmativas I, III e IV são usos corretos para a história, como justificativa de poder, construção de identidades e apropriação por grupos sociais, enquanto a II está errada porque a história não nega o presente, mas costuma apresentá-lo como decorrente de uma linha temporal. “O controle de memórias tem funcionado, historicamente, para sublinhar determinadas identidades de grupo, reforçar sua coesão, além de justificar e legitimar posições de autoridade. Instituições e movimentos usam o controle da memória como estratégia para legitimar determinada posição de poder” (livro-base, p. 171).
	
	E
	F – F – V – F
Questão 8/10 - Introdução à Historiografia
Leia o extrato de texto a seguir: 
“Decerto, dificilmente imagina-se que uma ciência, qualquer que seja, possa abstrair do tempo. Entretanto, para muitas dentre elas, que, por convenção, o desintegram em fragmentos artificialmente homogêneos, ele representa apenas uma medida”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BLOCH, M. Apologia da História. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001. p. 55. 
A partir do extrato de texto dado e da leitura do livro-base Teoria da História, indique a alternativa que expõe corretamente a relação da História acadêmica com a temporalidade:
Nota: 10.0
	
	A
	A História é uma ciência que pode ser definida exclusivamente pelo estudo das continuidades na dimensão temporal.
	
	B
	Os estudos históricos são notáveis por analisar toda a temporalidade humana de uma vez em busca das grandes permanências.
	
	C
	A História trabalha com recortes temporais, buscando as atuações dinâmicas dos indivíduos e sociedades.
Você acertou!
Os recortes temporais são fundamentais para observarmos as modificações e continuidades que são os principais objetos da História como disciplina. “[...] que é próprio da história é o recurso aos chamados – a definição de um período específico, delimitando um início e um fim de análise. Dentro de cada recorte temporal, estuda-se de que forma o objeto da pesquisa surge, como se desenvolve, e em que características e sob quais influências muda ou permanece o mesmo. A história estuda como seus objetos atuam dinamicamente no tempo” (livro-base, p. 25).
	
	D
	A disciplina histórica concentra seus esforços na imprevisibilidade da mudança histórica, sendo, assim, impossível encontrar explicações para os fatos.
	
	E
	A principal relação entre História e a temporalidade é o abandono da perspectiva sobre o estudo do passado em virtude da análise da construção do presente.
Questão 9/10 - Introdução à Historiografia
Leia a passagem de texto a seguir: 
“Como os positivistas, os “historicistas” viam nos fatos singulares ou individuais do passado objeto da História; porém, não lhes atribuíam o caráter de fatos reais, externos ao observador: viam-nos como ‘fatos de pensamento’, como uma criação subjetiva”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, C. Introdução à História. São Paulo: Brasiliense, p. 33. 
Considerando o texto-base, sobre a história factual dos historiadores tradicionais do século XIX, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Os historiadores do século XIX preocupavam-se com a “história vista de baixo”, dando pouca atenção aos grandes homens e acontecimentos.
	
	B
	Ao privilegiar os fatos, a historiografia tradicional do século XIX desconsiderava as ações individuais frente às ações estruturais.
	
	C
	A ênfase nos fatos, durante o século XIX, voltava-se para a construção de uma história literária e ficcional, mais atrativa aos leitores.
	
	D
	Os historiadores do século XIX estabeleciam relações causais simples entre diferentes fatos, organizados de maneira cronológica, focando sempre na ação dos indivíduos mais importantes.
Você acertou!
A ênfase numa história factual dos grandes representantes individuais e da política do Estado-nação foram as tônicas da historiografia do século XIX. “[...] os historiadores do século XIX trabalhavam com uma relação entre causa e efeito relativamente simples. Fatos eram, ao mesmo tempo, causa e consequência, organizados de maneira cronológica e linear. Um ou poucos fatores causavam outros que, individualmente ou não, causavam outros tantos, de forma semelhante à derrubada de fileiras de dominós. Além disso, os eventos históricos eram resultado de decisões pessoais, do voluntarismo de um punhado de poucos atores, os ‘grandes homens’” (livro-base, p. 87e 88).
	
	E
	A historiografia tradicional do século XIX observava a história a partir da dinâmica da luta de classes, estabelecendo os fatos em referência à disputa entre proletários e burgueses.
Questão 10/10 - Introdução à Historiografia
Leia o trecho de texto: 
“Com quem, afinal, propriamente o historiador do historicismo se identifica efetivamente? A resposta é inegavelmente: com o vencedor. […] Todo aquele que, até hoje, obteve a vitória, marcha junto no cortejo de triunfo que conduz os dominantes de hoje [a marcharem] por cima dos que, hoje, jazem por terra”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Elucubração de Walter Benjamin (1982-1940), apud LÖWY, Michael. Walter Benjamin: Aviso de incêndio. São Paulo: Boitempo, 2005. p. 70. 
Tendo em conta o fragmento e os conteúdos do livro-base Teoria da história, sobre a historiografia marxista, marque a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Os historiadores marxistas consideram a perspectiva histórica apenas a partir da perspectiva do grupo que exerce o poder.
	
	B
	A História, enquanto luta de classes, limita-se apenas ao conflito entre o poder temporal e o espiritual.
	
	C
	Historiadores marxistas tendem a pensar em termos da História das Mentalidades.
	
	D
	O filósofo Walter Benjamin conclamava os historiadores a escreverem sobre os vencedores e seus triunfos.
	
	E
	Na historiografia marxista, a história é vista a partir da perspectiva da luta de classes, valorizando, em especial, o papel das classes subalternas.
Você acertou!
“A questão de se direcionar o olhar a determinados grupos sociais e a seu sofrimento, esquecido ou ignorado, foi uma questão trazida também por historiadores ligados ao pensamento marxista. Baseados na concepção de história enquanto uma luta de classes, determinados pensadores marxistas criaram uma divisão da história entre vencedores (as classes dominantes) e vencidos (as classes subalternas). […] Para Benjamin […], enquanto o historiador do historicismo se identificaria com o vencedor – pois escrevia a história dos vencedores das batalhas, dos reis no poder, dos grupos sociais dominantes –, o historiador do materialismo histórico, marxista, deveria escrever a história dos vencidos: dos trabalhadores, dos escravizados, dos servos. Benjamim conclama os historiadores a fazer justiça com as próprias fontes e a denunciar aqueles que participavam do ‘cortejo de triunfo’ de sua vitória social (afinal, estes tornaram-se a classe dominante), além de recuperar a memória dos que ‘jazem por terra’ (a classe dominada). Seria função do historiador, afirmava Benjamin […] em outro momento, ‘despertar no passado as centelhas da esperança’, contra um ‘inimigo que não tem cessado de vencer’ […] ” (livro-base, p. 165, 166).

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