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Estabilidade no emprego
Professor: Samuel Antonio Merbach de Oliveira
Nome: Iasmin Thiberio RA: 29837 3° semestre
Nem sempre a empresa pode demitir um funcionário por puro interesse nisso, existem quatro tipos de estabilidade que protegem o empregado. Demitir um empregado e período de estabilidade é ilegal, além de antiético. Os tipos de estabilidade são: definitiva, provisória, relativa e híbrida. 
A definitiva: abrange os funcionários públicos, de acordo com a legislação específica da categoria e no setor privado os empregados que atinjam dez anos de serviço na mesma empresa. Com o advento da Lei nº 5.107/1966 (atualizada pela Lei nº 8.036/1990) que criou o FGTS, essa estabilidade se tornou uma opção do funcionário, ele poderia escolher entre ela e adotar o regime do FGTS. Mas a Constituição Federal de 1988 tornou o FGTS um direito irrenunciável de todos os trabalhadores. Assim, a estabilidade definitiva prevista na CLT apenas pode ser aplicada, hoje, àqueles que completaram dez anos de serviço até (04/10/1988) e que fizeram a opção por ela.
 
A provisória: garante o emprego de funcionários que se encontrem em situações específicas, durante um tempo determinado por legislação, acordos, convenções ou sentenças. Algumas das situações mais comuns que geram estabilidade provisória no emprego são de funcionários que:
1- Foram eleitos para órgãos de administração de sindicatos, federações e associações profissionais, inclusive suplentes.
2- Foram eleitos por sua entidade sindical como representantes, ou suplentes, em Tribunal do Trabalho, Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), Conselho Curador do FGTS ou de outros órgãos públicos.
3- Engravidaram, desde a confirmação da gestação até cinco meses após o parto; sofreram acidente de trabalho, pelo prazo de doze meses após a cessação do auxílio-doença.
A relativa: funcionários eleitos para cargos de direção na CIPA, representando os empregados, têm direito à estabilidade provisória. Na verdade, essa é uma garantia de manutenção de emprego. Pois, apesar de o artigo 165 da CLT, bem como a CF/88, vedarem a dispensa desses trabalhadores, a empresa ainda pode fazer a demissão por justa causa, ficando obrigada a comprovar, judicialmente, suas razões para tal ato. Por isso é considerada relativa.
 
E por último, a hibrida: ela ocorre por um desencontro de leis nos casos de empregados que tenham sofrido acidente de trabalho e outras situações que a regra foge da regular, são casos como a do menor aprendiz, do empregado em idade de alistamento militar obrigatório e daquele que está prestes a se aposentar.
Mas qualquer que seja o tipo de estabilidade, ela nunca é irrestrita. Tanto empregador como o próprio funcionário podem pôr fim ao contrato de trabalho. Porém, somente nos casos previstos no regulamento de determinada estabilidade, pois há diferentes normas. Algumas circunstâncias que tornam legal a demissão de empregado estável são: 
1- Caso fique comprovada falta grave prevista em lei cometida pelo empregado estável decenal ou sindical.
2- No caso de a empresa fechar o estabelecimento onde há uma CIPA.
3- Por justa causa, para os casos de estabilidade provisória previstos em lei que não exijam a comprovação de falta grave, como os de estabilidade relativa ou híbrida (trabalhadoras grávidas, acidentados ou por se aposentar, por exemplo).
4- Se a empresa converter o tempo de estabilidade em indenização
5- Se o empregado estável pedir sua demissão
A estabilidade no emprego é um instrumento de proteção ao trabalhador, com lei, que passa por situação de necessidade ou incapacidade. Isso não significa garantia total do emprego já que em algumas circunstâncias o colaborador pode sim ser demitido.

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