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RITOS ESPECIAIS CÍVEIS - APS

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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
RITOS ESPECIAIS CÍVEIS
Atividade 1
TREINO DE HABILIDADE: AVALIAÇÃO PROFISSIONAL
Antônio e Henrique celebraram contrato locação de imóvel em Belém, ficando ajustado o preço de R$ 2.000,00 a ser reajustado anualmente e definido o foro da comarca da capital do Pará para dirimir quaisquer conflitos. De forma abrupta após seis meses do contrato Henrique o locatário recebeu comunicação do locador que o aluguel seria majorado para R$ 2500,00 já no sétimo mês de vigência do contrato, em razão do aumento dos valores locatícios na cidade. Como estava na vigência do contrato Henrique notificou Antônio, manifestando a sua expressa discordância. Na data aprazada para pagamento do aluguel Henrique se dirigiu a residência de Antônio para o pagamento e este recusou o recebimento, argumentando que somente receberia e daria quitação se o pagamento fosse de R$ 2.500,00. Antônio procura você como advogado para buscar solução acerca da questão. (Fonte: FGV Projetos Exame XVII OAB - adaptada)
R: No caso concreto Antônio pode aumentar o referido aluguel, A LEI DETERMINA o período de 12 meses para aplicação do reajuste. O REAJUSTE só pode ser aplicado dentro do prazo determinado. COM ÍNDICE e prazo fixados em contrato, o locador não tem a obrigação de avisar ao locatário sobre o reajuste. Pois trata-se de direito entabulado na lei 8.245/91 que regula locações de imóveis urbanos. Artigo 18 É lícito às partes fixar, de comum acordo, novo valor para o aluguel, bem como inserir ou modificar cláusula de reajuste. ... (salvo as hipóteses do art. 42 e da locação para temporada, o locador não poderá exigir o pagamento antecipado do aluguel.) Entretanto o Art. 19. Não havendo acordo, o locador ou locatário, após três anos de vigência do contrato ou do acordo anteriormente realizado, poderão pedir revisão judicial do aluguel, a fim de ajusta-lo ao preço de mercado. Logo O reajuste e a revisão do aluguel só são possíveis dentro dos limites previstos em contrato e na Lei do Inquilinato. É essencial que locador e locatário estejam cientes de seus deveres e direitos, além de acompanharem as notícias do mercado imobiliário, para que não haja divergências na hora de alterar valores.	 	
Atividade 2
TREINO DE HABILIDADE PETICIONAMENTO
Mario e Henrique celebraram contrato de compra e venda, tendo por objeto uma máquina de cortar grama, ficando ajustado o preço de R$ 1.000,00 e definido o foro da comarca da capital do Rio de Janeiro para dirimir quaisquer conflitos. Ficou acordado, ainda, que o cheque nº 007, da Agência nº 507, do Banco X, emitido por Mário para o pagamento da dívida, seria pós-datado para ser depositado em 30 dias. Ocorre, porém, que, nesse ínterim, Mário ficou desempregado. Decorrido o prazo convencionado, Henrique efetuou a apresentação do cheque, que foi devolvido por insuficiência de fundos. Mesmo após reapresentá-lo, o cheque não foi compensado pelo mesmo motivo, acarretando a inclusão do nome de Mário nos cadastros de inadimplentes. Passados dez meses, Mário conseguiu um novo emprego e, diante da inércia de Henrique, que permanece de posse do cheque, em cobrar a dívida, procurou-o a fim de quitar o débito. Entretanto, Henrique havia se mudado e Mário não conseguiu informações sobre seu paradeiro, o que inviabilizou o contato pela via postal. Mário, querendo saldar a dívida e restabelecer seu crédito perante as instituições financeiras procura um advogado para que sejam adotadas as providências cabíveis. Com base no caso apresentado, elabore a peça processual adequada. (FONTE FGV PROJETOS EXAME XVII DA OAB)
R: 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DO COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO-RJ
MARIO, inscrito no CPF n°, residente e domiciliado na Rua, n°, bairro, CEP, vem respeitosamente a esse juízo, por intermédio de seu advogado e bastante procurador (procuração anexa)., com fundamento nos artigos 890 e seguintes, do Código de Processo Civil, pelos motivos fáticos e jurídicos a seguir expostos propor AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
Em face de Henrique inscrito no CPF: pelos fatos e fundamentos a seguir elencados
DOS FATOS
Mario e Henrique celebraram contrato de compra e venda, tendo por objeto uma máquina de cortar grama, ficando ajustado o preço de R$ 1.000,00 e definido o foro da comarca da capital do Rio de Janeiro para dirimir quaisquer conflitos. Ficou acordado, ainda, que o cheque nº 007, da Agência nº 507, do Banco X, emitido por Mário para o pagamento da dívida, seria pós-datado para ser depositado em 30 dias. Ocorre, porém, que, nesse ínterim, Mário ficou desempregado. Decorrido o prazo convencionado, Henrique efetuou a apresentação do cheque, que foi devolvido por insuficiência de fundos. Mesmo após reapresentá-lo, o cheque não foi compensado pelo mesmo motivo, acarretando a inclusão do nome de Mário nos cadastros de inadimplentes. Passados dez meses, Mário conseguiu um novo emprego e, diante da inércia de Henrique, que permanece de posse do cheque, em cobrar a dívida, procurou-o a fim de quitar o débito. Entretanto, Henrique havia se mudado e Mário não conseguiu informações sobre seu paradeiro, o que inviabilizou o contato pela via postal. 
DO DIREITO
O requerente pleiteia autorização para que possa efetuar o depósito judicial da quantia acima referida, a fim de que possa exonerar-se da obrigação, já que não consegue realizar o pagamento diretamente à requerida. Tal pretensão encontra respaldo nos arts. 334 e 335, III, do código civil, in verbis:
Art. 334. Considera-se pagamento, e extingue a obrigação, o depósito judicial ou em estabelecimento bancário da coisa devida, nos casos e forma legais.
Art. 335. A consignação tem lugar
I - Se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma;
II – Se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição devidos;
III – se o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, ou residir em lugar incerto ou de acesso perigosos ou difícil;
IV – Se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do pagamento;
V – Se pender litígio sobre o objeto do pagamento.
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL 
Art. 542. Na petição inicial, o autor requererá:
I - O depósito da quantia ou da coisa devida, a ser efetivado no prazo de 5 (cinco) dias contados do deferimento, ressalvada a hipótese do art. 539, § 3º;
II - A citação do réu para levantar o depósito ou oferecer contestação.
Art. 893. O autor, na petição inicial, requererá: (Redação dada pela Lei nº 8.951, de 13.12.1994)
I - O depósito da quantia ou da coisa devida, a ser efetivado no prazo de 5 (cinco) dias contados do deferimento, ressalvada a hipótese do § 3o do art. 890; (Incluído pela Lei nº 8.951, de 13.12.1994)
II - A citação do réu para levantar o depósito ou oferecer resposta.
O pedido tem sido autorizado, aliás, a título de concessão de medida cautelar, no exercício do poder jurisdicional de cautela. Eis precedente que ostenta esse entendimento:
DA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA
Em que pese a presente demanda para satisfazer o interesse do requerente, convém salientar que este não pode esperar pelo provimento jurisdicional, tendo em vista que seu nome se encontra inscrito no SPC/SERASA o que está lhe ocasionando dano.
Com isso, a concessão da tutela de urgência para que tenham satisfação atendida é medida que se impõe, sob pena de ter sérios prejuízos.
Nesse sentido, o art. 300 do Novo Código de Processo Civil, é expresso ao afirmar que:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
§ 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
Desta forma, o promovente requer a tutela provisória de urgência sem a oitivaprévia da parte contrária, conforme (CPC/2015, art. 9º, parágrafo único, inc. I c/c 300, §2º),In verbis:
“Art. 9° Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:
I - À tutela provisória de urgência; ”
Assim, a concessão da tutela de urgência antecipatória, no sentido de definir provisoriamente, alicerçados no artigo supracitado.
DOS PEDIDOS
Diante de todo exposto, postula-se: 
a) seja autorizado o depósito em juízo do valor de R$ 1.000,00 (Hum Mil Reais), em parcela única referente aos débitos do cheque nº 007, da Agência nº 507, do Banco X. 
b) concessão da tutela de urgência
c) seja deferida as pesquisas para obter endereço do réu, uma vez que seu paradeiro e de lugar incerto e não sabido. 
d) citação da ré para levantar os valores depositados, ou se quiser, apresentar resposta no prazo legal, sob pena de sujeitar-se aos efeitos da revelia.
e) seja declarada a extinção da obrigação, quitação total do débito, oficiando-se os Órgãos de Proteção ao crédito e aos cartórios do foro da comarca do Rio de Janeiro a fim de tornar definitivo o cancelamento do registro negativo quaisquer. Sob o cheque nº 007, da Agência nº 507, do Banco X. 
f) a produção de todas as provas em direito admitidas, inclusive a testemunhal, se necessário se fizer;
g) Condenação da parte ré nas custas processuais e honorários advocatícios. 
 Dá-se a causa o valor de R$ R$ 1.000,00 (Hum Mil Reais). 
Nestes termos,
Pede e espera deferimento.
Rio de Janeiro, ___ de____.
ADVOGADO/OAB N°

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