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CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM O CATETER GÁSTRICO E ENTERAL

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PROCEDIMENTO 
OPERACIONAL PADRÃO 
Código: POP ENF 1.42 
Data da Emissão: 03/02/2018 
GERAL (TODOS OS SERVIÇOS OU 
ENFERMARIAS) 
Versão: 1.0 
Data de Revisão: 12/12/2018 
Próxima Revisão:12/12/2020 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM O CATETER GÁSTRICO (sonda Levine®) E 
CATETER ENTERAL (sonda DobbHoff®) 
 
Responsável pela elaboração do POP: 
Enf. Daniela B. de S. Mendes 
Enf. R1 Leonardo Nogueira Melo 
 
Responsável pela REVISÃO do POP: 
Enf. Maria Helena de Souza Praça Amaral 
Enf. Stella Maris Gomes Renault 
Enf. Claudia Cruz da Silva 
 
Aprovado por: 
Enf. Sandra de Souza Lima Rocha (DIEN) 
Enf. Maria Helena de Souza Praça Amaral 
(Educação Permanente) 
 
 
 
 
 
1. DEFINIÇÃO 
A razão da permanência da sondagem em pacientes internados de forma contínua ou intermitente 
provém da finalidade de proporcionar um método de alimentação ou de administração de 
medicamentos que exija um mínimo de esforço do paciente, quando existe incoordenação da 
sucção-deglutição, imaturidade, desconforto respiratório leve e nas malformações congênitas que 
dificultam a sucção e/ou a deglutição. 
Todavia para que estes procedimentos sejam funcionais, é necessário realizar uma criteriosa 
manutenção diária assegurando que a sonda introduzida não tenha seu lúmen parcialmente ou 
totalmente obstruído. 
 
2. OBJETIVOS 
 Promover a segurança do paciente; 
 Evitar a reinstalação da sonda no paciente; 
 Evitar a nutrição desiquilibrada; 
 Diminuir o risco de trauma nasal. 
 
3. INDICAÇÃO 
Pacientes em uso dos dispositivos: cateter gástrico ou cateter enteral, que se encontram internados 
na instituição. 
 
4. PESSOAS E PROFISSIONAIS QUE IRÃO REALIZAR O PROCEDIMENTO 
 Equipe de enfermagem e equipe médica. 
5. MATERIAL A SER UTILIZADO 
- Luva de procedimento; 
- Máscara; 
- Touca sanfonada; 
- Capote não estéril caso o paciente esteja em precaução; 
- Água mineral em temperatura ambiente; 
- Seringa de 20 ml. 
 
6. DESCREVER DETALHADAMENTE AS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 
A base para realização do procedimento está em evitar ou minimizar a exposição aos fatores 
causais relacionados com a obstrução do cateter: 
1. Estabelecer padrão de horário, baseado nas medicações prescritas ou na alimentação a 
ser infundida, para realizar a limpeza interna do cateter; 
2. Realizar a identificação do paciente conforme protocolo de identificação do paciente; 
3. Explicar ao paciente de forma clara cada etapa antes de realizar o procedimento; 
4. Reunir material para realização de procedimento; 
5. Higienizar as mãos com água e sabão líquido, e, somente depois colocar os equipamentos 
de proteção individual; 
6. Lavar o cateter com 20ml de água mineral utilizando uma seringa, sob pressão manual, 
após o término da administração de medicamentos e de cada frasco de dieta; 
7. Lavar o cateter com 5ml a 10ml de água mineral entre a administração dos medicamentos, 
em caso de várias medicações prescritas no mesmo horário, evitando o risco de interação 
medicamentosa e ou precipitação; 
8. Fechar o cateter, retirar as luvas e higienizar as mãos. 
 
7. ATENÇÃO A PONTOS IMPORTANTES E POSSÍVEIS RISCOS 
 Os medicamentos devem ser administrados um a um, lavando o cateter após cada 
administração, pois as interações físico-químicas de algumas drogas, além do resíduo da 
dieta e medicamentos podem ocasionar a obstrução do cateter; 
 Em caso de obstrução do cateter, injetar uma pequena quantidade de água mineral, sob 
pressão moderada em seringa de 20ml. Lembrar que a pressão excessiva pode provocar 
rachadura na sonda; 
 Em caso de suspensão da dieta enteral, exceto em parada cardiorrespiratória, lavar a sonda 
com aproximadamente 20 ml de água mineral; 
 O registro deve ser feito através da anotação diária de atividades no prontuário do paciente, 
contendo: 
- Volume total infundido durante o plantão; 
- Horários em que foram realizadas as manutenções; 
- Anotar em folha de balanço hídrico, se necessário. 
 
8. RESULTADOS ESPERADOS 
 Ausência de obstrução do cateter; 
 Equilíbrio nutricional; 
 Conforto do paciente. 
 
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
FIGUEIREDO, N.M.A.; VIANA, D.L.; MACHADO, W.C.A. Tratado prático de enfermagem. 2 ed. V. 
2. São Caetano do Sul: Yedis Editora, 2008. 
 
SMELTZER, S.C.; BARE, B.G. Brunner & Suddarth: Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 13 
ed. V. 1. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.

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