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Direito de familia - matéria completa

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FAMÍLIA 
1- CONCEITO 
Não temos um conceito unívoco de família. 
É o grupo social no qual se descobre um laço coesivo entre seus componentes, uma 
consciência de unidade, outrora denominada “consciência de nós”. Pouco importa o vínculo 
sanguíneo. É desvinculado com a biologia como condição necessária. No sentido de grupo 
social, é um exemplo eu gostar mais de beltrano do que do meu próprio irmão. 
Família é um fenômeno fundando em dados biológicos, psicológicos e sociológicos 
regulados pelo direito. Ex: Cidadão estava com 38 nos. Sempre soube do pai biológico que não 
o reconheceu. Sua mãe casou com outro homem e o cidadão cresceu o chamando de pai. Por 
que uma pessoa de 38 anos promove ação de paternidade? R: Herança! Parentalidade é uma 
coisa, vínculo é outra coisa. O cara socioafetivo é mais pai do que a pessoa que tem 99% de 
DNA igual, então é possível que ele não herde a herança do pai com 99% de DNA. 
Outro exemplo, é o cara dono de uma relojoaria milionária que teve dois filhos no 
Brasil, mas ele não sabia e a mulher não contou e se casou com um cara que amou os filhos 
dela e quando ele morreu, a herança ficou par aos meninos. 
Ai o rico morre e ela fala para os meninos que eles são filhos do dono da relojoaria, 
pede a herança porque fez o exame e ficou comprovado o vinculo biológico. A defesa alega 
ma-fé e eles alegam que se soubessem antes teria escolhido o pai dono da relojoaria. A prof 
julgaria como improcedente, porque ficou comprovado que eles já tiveram pai (o cara que 
casou com a mãe deles). 
 
2- PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO DE FAMILIA 
a) Pluralismo Familiar e Liberdade de Constituição da Vida Familiar, art. 226 CF. 
Todas as famílias são protegidas pela CF, e o artigo 1790 do CC foi declarado 
inconstitucional pois fere a liberdade de escolha. Você como cidadão tem a liberdade de 
escolher se quer união estável, casamento, formar ou não família. Houve a inconstitucionalidade 
do art 1790 cc, que trata dos direitos sucessórios na união estável. 
 
Exemplo: A e B, separação total de bens, sem filho e pais mortos: Se A morre sem ascendentes 
e descendentes e deixa herança, o próximo a receber é o cônjuge, mesmo se for separação total 
de bens. O cônjuge leva 100% de tudo. Uma coisa é na vida, outra é na morte. 
 
Cônjuge com união estável: Juntos há 30 anos, A tinha imóvel e morre = Ela não leva nada. E se 
A não tivesse colateral, ascendente e descendente, a herança dele ia para o estado. Isso não era 
uma forma adequada de proteger a família. 
b) Liberdade do Planejamento Familiar e Parentalidade, art 226 §7º. 
Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, 
o planejamento familiar, livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos 
educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por 
parte de instituições oficiais ou privadas. 
Posso planejar se quero ter filhos, quantos filhos, mas se você for ao hospital fazer 
vasectomia, se não tiver filho, dificilmente eles queiram fazer. 
c) Igualdade Jurídica entre o cônjuge e companheiros e dos filhos, art 226 § 5º 
Entre cônjuges: Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos 
igualmente pelo homem e pela mulher. 
Filhos: Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os 
mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à 
filiação. Art 227, § 6º 
d) Proibição do Retrocesso Social e Vedação da Proteção Deficiente 
Uma lei nova não pode espulgar direitos já garantidos. Os direitos vão sendo 
reconhecidos socialmente. A maioria deles, são frutos de grandes revoluções. Qual o histórico? 
Qual o fundamento? O que aconteceu até chegar a esse princípio. Não podem ser apagados e 
se vem lei nesse sentido, já vem como inconstitucional. 
Concubinato puro = União Estável 
Concubinato Impuro = É o próprio concubinato. É tutelado pelo direito, por exemplo, 
pelo direito obrigacional. Sou amante há 12 anos e temos bens juntos, mas está no nome dele 
e se um dia a gente terminar, esse bem vai para o casamento dele, mas se eu provar isso, que 
eu ajudei a comprar, posso entrar com uma ação, mas não tem nada a ver com família. 
A lei 8071 é a lei do concubinato. Em 94 se dizia que o amante ficaria com 100% da 
herança se ele não tivesse ascendente e descendente. A lei então modifica, por antes tinha o 
prazo de 5 anos ou 3 com prole. Ficava com ela 4 anos e 9 meses e acabava a relação. Em 96 
veio a lei que elimina o fator tempo: É considerado união estável se for pública, continua e 
duradoura e o fator duradouro também depende. As vezes o casal está há 20 anos e não é união 
estável e tem casos de casal juntos há 2 anos que é considerado união estável. É a soma dos 
elos. 
e) Solidariedade Familiar 
As pessoas devem mutuamente se auxiliar na busca do bem comum. Pode ser uma 
solidariedade pelo parentesco (pais e filhos) ou Stricto Sensu (ex cônjuge). 
É dizer que os membros da família serão convidados a se auxiliarem. Que a própria 
família exista como um grupo coeso. 
O dever de alimento é a personificação no direito de família neste princípio. 
Temos 2 origens: 
A- Função do Parentesco 
-Menor de idade: Se o alimentando é menor, não precisa provar, porque é 
presumido. Vamos discutir o quanto deve. Cabe tanto de pais para filhos quanto 
de filhos para pais. É solidariedade familiar. Família é isso e até os avós podem 
pagar. 
- Maior de idade, mas com vínculo de parentesco 
 
 B- Em função da solidariedade em sentido estrito 
 - Ex cônjuge 
 - Ex companheiros 
 
 Tipos de relações afetivas 
 
I I namoro I I 
I I esponsais I I 
Ficar Namorar namoro qualif U.E Casamento 
Enrolar 
Limbo 
Pegar geral 
Relações de tinder 
(não interessa para o CC) 
 
É união estável é delicado de se falar. Se um casal rompe e um diz que não é união estável, quem 
dirá se é união estável ou não, será um terceiro. 
Namoro qualificado: É só um namoro com um plus de um namoro qualquer. Ex: Namoram, mas 
vão morar na Irlanda. Trabalham e estudam por 4 anos, o cara compra AP, depois volta pro Br e 
se casa. A mulher não consegue comprovar que o ajudou, separam e o AP fica com ele pois a 
mulher diz que é EU, mas o juiz que que é namoro qualificado. 
3- ESPÉCIES 
 
A- Família Matrimonial 
Advém do casamento (homoafetivo ou heteroafetivo). Ou seja, é decorrente do 
casamento civil. Se for casado apenas na igreja, não é casado. Para ser casado pelo direito, 
tem que casar no civil. 
B- Família Monoparental 
Art 225, parágrafo 4°, CF – Composta por 1 só dos pais e os filhos. No Br, não há normas 
específicas para regulamentar. 
C- Família Reconstituída (mosaico, “patchuvork”) 
Duas pessoas que tenham filhos (ou uma, ou as duas) e as duas pessoas se unem 
formando uma grande família. (Os filhos podem se casar). Ex: Tia andreia e tio gê. 
D- Família Paralela 
Advém de uma família fora do casamento, enquanto existe um “casamento oficial”. 
Ex: Estou amando B, mas queria muito ficar com C. 
A fala para B: Uai, que bom, pois eu também tenho um lance com D. 
Neste caso, não é uma relação aberta, uma casa de swing. Estamos falando de relação 
familiar simultânea. 
E- Anaparental 
Não temos os vínculos mais comuns de afetividade, mas há o agrupamento de pessoas 
que vivem como família e querem receber tudo conforme o art 226. Irmão A e B, e um deles é 
deficiente mental. Há um cuidado pelo outro, que não constitui outra família. Não estudou, 
nem trabalhou, já que o irmão exigia todo cuidado e atenção. O irmão que não era doente, 
ficou desqualificado e o deficiente morreu. Eles eram uma família, só não havia conjunção 
carnal. Depois da morte do irmão, pediu pro INSS deixa-lo recebera pensão, e o INSS diz que 
não, porque não pode, mas nessa situação ele era a família. Entrou com a ação e perdeu em 1° 
e 2° instância, e depois o STJ decidiu que eles eram família sim e mandou o Inss pagar, neste 
caso temos a ANAPARENTAL, que não é vinculo típico, mas é vinculo parental. 
 
4- EXISTENCIA, VALIDADE E REGULARIDADE DO CASAMENTO 
NATUREZA JURÍDICA 
a) Contratualista: O casamento é um contrato, porque para a pessoa se casar, tem que 
ter vontade intacta e quando acabar a vontade, acabou. 
A prof adota essa, porque casamento e família são coisas distintas e não sinônimos. 
b) Institucionalista: Por ser um contrato de adesão com normas de ordem pública, as 
partes não podem modular os efeitos. É um absurdo falar que casar é um contrato. O casamento 
é um ato de adesão. Aderiu o pacotão da norma. Você não pode dizer ao cônjuge que de acordo 
com a clausula 1, você pode bater na mãe dele uma vez por ano. Não podemos colocar isso no 
ato formal e como não pode mexer naquilo na instituição 
c) Eclética: Na formação é um contrato pois deve ter vontade de ambos, mas no 
conteúdo é instituído por lei, pois não há como mudar. Casamento é mix. Contrato tem que ter 
a vontade dos dois + institucionalista 
ESPÉCIES 
A) Civil: art. 1512 CC. Registrado em cartório. 
B) Religioso com efeitos civis: art 226 § 2º da CF e 1515 e 1516 do CC. 
Art. 1.515. O casamento religioso, que atender às exigências da lei para a validade do casamento 
civil, equipara-se a este, desde que registrado no registro próprio, produzindo efeitos a partir da 
data de sua celebração. 
Art. 1.516. O registro do casamento religioso submete-se aos mesmos requisitos exigidos para 
o casamento civil. 
 C) Por procuração: 
Art 1542: Art. 1.542. O casamento pode celebrar-se mediante procuração, por instrumento 
público, com poderes especiais. 
§ 1o A revogação do mandato não necessita chegar ao conhecimento do mandatário; mas, 
celebrado o casamento sem que o mandatário ou o outro contraente tivessem ciência da 
revogação, responderá o mandante por perdas e danos. 
§ 2o O nubente que não estiver em iminente risco de vida poderá fazer-se representar no 
casamento nuncupativo. 
§ 3o A eficácia do mandato não ultrapassará noventa dias. 
§ 4o Só por instrumento público se poderá revogar o mandato. 
 
Art 1550 V: É nulo o casamento realizado pelo mandatário, sem que ele ou o outro contraente 
soubesse da revogação do mandato, e não sobrevindo coabitação entre os cônjuges. 
 D) Nuncupativo: Quando algum dos contraentes estiver em iminente risco de vida, não 
obtendo a presença da autoridade à qual incumba presidir o ato, nem a de seu substituto, 
poderá o casamento ser celebrado na presença de seis testemunhas, que com os nubentes não 
tenham parentesco em linha reta, ou, na colateral, até segundo grau. Será levado para 
homologação judicial com habilitação a posteriori. 
 E) Putativo: Art. 1561: Embora anulável ou mesmo nulo, se contraído de boa-fé por 
ambos os cônjuges, o casamento, em relação a estes como aos filhos, produz todos os efeitos 
até o dia da sentença anulatória. 
§ 1o Se um dos cônjuges estava de boa-fé ao celebrar o casamento, os seus efeitos civis só a ele 
e aos filhos aproveitarão. 
§ 2o Se ambos os cônjuges estavam de má-fé ao celebrar o casamento, os seus efeitos civis só 
aos filhos aproveitarão. 
 
 F) Consular: Art. 1.544. O casamento de brasileiro, celebrado no estrangeiro, perante as 
respectivas autoridades ou os cônsules brasileiros, deverá ser registrado em cento e oitenta 
dias, a contar da volta de um ou de ambos os cônjuges ao Brasil, no cartório do respectivo 
domicílio, ou, em sua falta, no 1o Ofício da Capital do Estado em que passarem a residir. (A regra 
do regime juridico será do Brasil). 
 
 G) Estrangeiro: Casamento realizado fora do Brasil de acordo com as regras daquele país, 
será válido no Brasil desde que aquelas regras daquele pais não sejam incompatíveis com 
matéria de ordem pública do Brasil. Para ter eficácia, deverá transcrever o casamento no Brasil 
em 180 dias, se não fizer, o casamento não será regular, mas será válido e existente. 
 
 
 
Questão parental: 
 Art. 1.591. São parentes em linha reta as pessoas que estão umas para com 
as outras na relação de ascendentes e descendentes. 
Art. 1.592. São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as 
pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra. 
Art. 1.593. O parentesco é natural ou civil, conforme resulte de consangüinidade 
ou outra origem. 
Art. 1.594. Contam-se, na linha reta, os graus de parentesco pelo número de 
gerações, e, na colateral, também pelo número delas, subindo de um dos parentes 
até ao ascendente comum, e descendo até encontrar o outro parente. 
Art. 1.595. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo 
vínculo da afinidade. 
§ 1o O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos 
irmãos do cônjuge ou companheiro. 
§ 2o Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou 
da união estável. 
 
Art. 1.593  Parente. Que venha de consanguinidade ou outra origem. 
Parente natural  questão biológica (ascendência ou descendência entre eles). 
Parente civil  Casamento/União estável. Ao se casar ganha-se parentes, 
parentesco por afinidade. (outra origem). Adoção é um ato civil. 
 
Outra classificação de parentes, pensando em linhas: 
 Linha reta: Ascendente e descendentes. Todos. É infinito. Quem é encontrado é 
parente. 
 Linha colateral: Quem estiver ao meu lado. Aquele que tem um ascendente em 
comum. Exemplo: Irmão, tio e primo. Os irmãos tem os pais em comum. 
• Colateral consanguíneo: Vai até o 4º grau. 
• Colateral por afinidade: Até o 2º grau. 
 
Parente por afinidade em linha reta é eterno, 
já em linha colateral terminará o vinculo com o fim da união. 
Parente em linha reta consanguíneo: 
 Filho e mãe  Parente de 1º grau. 
 Neto e avô  Parente de 2º grau. 
 Bisneto e bisavô  Parente de 3º grau. 
 Trineto e trisavô  Parente de 4º grau. 
 
 
Parente em linha reta por afinidade: 
 Vem do casamento ou da união estável. É importante destacar que marido e 
esposa não são parentes. 
 Sogro e sogra  Parente de 1º grau. 
 Enteado e enteada  Parente de 1º grau. 
Avô e avó do cônjuge/companheiro  Parente de 2º grau. 
Bisavô e bisavó do cônjuge/companheiro  Parente de 3º grau. 
 
 
 
Parente em linha colateral: 
 Os parentes colaterais são os irmãos. 
 Não existe colateral de 1º grau. 
Exemplo: Bruna e Beatriz são irmãs de 2º grau. 
 O grau de parentesco é sempre entre duas pessoas. 
Irmãos bilaterais ou germanos: 
 Bruna e Beatriz são filhas do mesmo pai e da mesma mãe, ou seja, são chamados 
de irmãos bilaterais ou germanos. 
Irmãos unilaterais: 
 Agora um filho só de um pai ou só de uma mãe em comum serão irmãos 
unilaterais. 
 E o grau de parentesco não muda, continua sendo irmãos de 2º grau. 
 
Se houver um problema na OAB tratando sobre o direito a herança entre 
irmãos, pode ter diferença no direito sucessório, os irmãos bilaterais tem um maior 
direito à herança. 
 
Parente colateral consanguíneo de 3º grau: 
 Tio/sobrinho. 
Exemplo: Maria é mãe de Sirlene e Vânia. Bruna é filha de Sirlene. Então Bruna e 
Vânia são parentes de 3º grau colaterais consanguíneos. 
 
Primos são parentes colaterais consanguíneos de 4º grau: 
Exemplo: Maria é mãe de Sirlene e Vânia. Bruna é filha de Sirlene. E Vitor é filho de 
Vânia. Então Bruna e Vitor são parentes colaterais consanguíneos de 4º grau. 
 
Pela lei são parentes colaterais consanguíneos até o 4º grau! 
 
 
ELEMENTOS 
 
 A) Aptidão Física 
 Colundi: Impossibilidade de manter relação sexual. Aplica-se aos dois. 
 - Potência: 
 Generandi: Capacidade de gerar filhos. Pode levar a anulação se 
caracterizado erro quanto a pessoa. 
 
 - Sanidade Mental: A partir da criação do estatuto da pessoa com deficiência, asanidade 
mental não é um requisito para anulação, pois, ninguém será considerado absolutamente 
incapaz, exceto por idade. Contudo, é necessário passar pela curatela para saber o que pode 
dispor, mas se não passar, também será válido, só não vai ser regular. 
 
 - Intelectual: 
 
• Capacidade de Fato: 18 anos. Regra. 
• Capacidade Núbil: 16 anos, com autorização dos pais. Se não tiver autorização 
dos pais, esta pode ser suprida judicialmente. (Antes dos 16 anos não pode, exceto em 
casa de gravidez). 
 
B) Condições do Ordem Moral: Não tem relação com o fisiológico. Ex. novela verdades 
secretas. Causas de Impedimento e Suspensão. 
 
C) Condições Essenciais a Regularidade 
 
- Celebração por autoridade competente; 
- Observância de formalidade legais. 
 
5- IMPEDIMENTOS MATRIMONIAIS 
 
Não é aquela que 2 não podem se casar, e sim aquela que eles não podem casar entre si. Uma 
criança de 11 anos não pode se casar e se casar será nulo. 
 
Portanto, impedimento são os obstáculos. Não posso me casar com uma pessoa que já é casada 
com outra, ex: Pessoa casada no papel em 1972, foi embora mas nunca se separou = 
Formalmente é casada, se ela vive com outra pessoa há 12 anos pode ser conhecido como união 
estável, mas não poderá se casar novamente. É impedimento matrimonial e caso se case, o 
casamento é nulo de pleno direito. 
 
Podem ser opostos até o momento da celebração do ato e por qualquer pessoa. Se casou sendo 
impedido, será considerado nulo. 
 
Art. 1.521. Não podem casar: 
I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil; 
II - os afins em linha reta; 
III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante; 
IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive; 
V - o adotado com o filho do adotante; 
VI - as pessoas casadas; 
VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra 
o seu consorte. 
 
6- CAUSAS SUSPENSIVAS 
 
 São circunstâncias que quando presente, não anula o casamento, é válido. 
 
Se ocorrer o casamento com causa suspensiva, ele existirá, será válido, mas necessariamente os 
cônjuges devem adotar o regime de separação obrigatória de bens. Eles não podem escolher o 
regime. 
 
Art. 1.523. Não devem casar: 
I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens 
do casal e der partilha aos herdeiros, ou seja, enquanto estiverem casados, cada dono é dono 
de metade. Se ele morre e ele quer se casar e escolhe o regime de bens universal, os bens que 
ainda nem foram divididos com os herdeiros, passará a ser do novo cônjuge. Se a mulher morre, 
a parte do homem continua sendo dele, mas a outra parte, se tiver herdeiro, terá que dividir 
com herdeiros, por isso ele não pode se casar na comunhão universal, porque não houve a 
partilha dos bens. 
II - a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses 
depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal; 
III - o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do 
casal; 
IV - o tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, 
com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem 
saldadas as respectivas contas, ou seja, eles estão cuidando de algo que não é deles, se a pessoa 
tiver patrimônio, ter contas a pagar e a receber, o juiz falará de quanto em quanto tempo ele 
deve prestar contas. A prestação de contas termina quando o juiz disser que tá bom ou quando 
alguém diz ao juiz que ele botou dinheiro no bolso. Um processo assim dura +- 8 anos, ninguém 
pode casar com o tutelado antes de acabar o processo. Capaz a pessoa completar 18 anos logo 
e casar com quem ela quiser e se quiser casar antes, será com a separação obrigatória 
(separação legal de bens). 
 
Parágrafo único. É permitido aos nubentes solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as 
causas suspensivas previstas nos incisos I, III e IV deste artigo, provando-se a inexistência de 
prejuízo, respectivamente, para o herdeiro, para o ex-cônjuge e para a pessoa tutelada ou 
curatelada; no caso do inciso II, a nubente deverá provar nascimento de filho, ou inexistência de 
gravidez, na fluência do prazo. 
 
Art. 1.524. As causas suspensivas da celebração do casamento podem ser argüidas pelos 
parentes em linha reta de um dos nubentes, sejam consangüíneos ou afins, e pelos colaterais 
em segundo grau, sejam também consangüíneos ou afins, ou seja, o impedimento pode ser 
proposto por qualquer pessoa da sociedade, ascendente, descendente, sogra 
 
7- CASAMENTO ANULÁVEL 
 
 Erro essencial quanto a pessoa do cônjuge: Casado a alguns meses, quando o casório/AP 
foi investigado, o cara tornou-se suspeito de pedofilia e foram encontrados material bizarro 
infantil no PC dele. É nulo ou anulável? DEPENDE DA CIRCUNSTÂNCIA! É um erro 
enorme/fundamental, diz respeito a personalidade, mas para anular ou não, depende do tempo. 
 Se descobriu assim que casou é ANULAÇÃO. Se descobriu após 10 anos é DIVÓRCIO. 
 A anulação vai voltar ao status quo. Não será divorciado e sim solteiro, então se quando 
ela descobriu que ganhou mil reais, não partilhará os bens, diferentemente se foi no divórcio, 
pois neste terá a divisão dos bens. 
 Os pressupostos são: Anterioridade do defeito, desconhecimento pelo outro cônjuge, 
insuportabilidade da vida comum, do incapaz de consentir ou de manifestar de modo inequívoco 
seu consentimento, realizado sob coação, realizado por mandatário sem poderes, por 
incompetência de autoridade celebrante. 
 O erro essencial tem que ser anterior ao casamente, pois se for posterior, só por 
divórcio. O erro essencial vai tornar insuportável a vida em comum – mulher que casa com 
pedófilo. 
 
8- SISTEMA DE NULIDADE E ANULABILIDADE DO CASAMENTO 
 
NULIDADES 
 
Art. 1548: É nulo o casamento contraído: 
II - por infringência de impedimento. 
 
Não podem se casar: 
A- Os ascendentes + descendentes = todos que estão acima e em baixo de nós, todos os 
graus. PRA CIMA conta até o CÉU e PRA BAIXO conta até o inferno. INDEPENDE se for 
parentesco NATURAL OU CIVIL. O filho adotado não pode casar com o pai e com a mãe 
= parentesco civil. 
B- Parentesco Socio-afetivo (cuidado pela convivência): Cria o filho da mulher como se 
fosse dele também não pode casar 
C- Afins em linha reta: Sogra, genro, nora e afins (linha reta colateral em 1° grau). 
D- Colaterais de terceiro grau = Sobrinhos e tios não podem se casar (podem se casar se 
ficar constatado/fazer exame – que não haverá defeitos genéticos. 
• Os primos podem se casar, pois são parentes de 4° grau. 
E- Adotado em relação ao filho do adotante = Irmãos. 
F- Pessoas casadas não podem se casar. 
G- Se eu sou o cônjuge sobrevivente e me apaixonar pelo cara que matou meu esposo, se 
ele tiver sido condenado por homicídio/tentativa de homicídio (ambos doloso) 
 
ANULABILIDADE 
 
As hipóteses têm prazo previsto em lei e se não for alegado no tempo certo, o casamento passa 
a ser considerado válido. 
 
OLHAR SE O ART 1548 (AGORA SÓ TEM UMA HIPÓTESE E É O IMPEDIMENTO) TÁ CERTO NO CC 
ANTES DE 2015 – CORRIGIR A HIPÓTESE QUE FALA DA AUSÊNCIA DE DISSERNOMENTO, POIS 
NÃO SE APLICA MAIS. 
 
A- Menor sem idade núbil = Menor de 16 anos. 
• Se causou sem autorização judicial é ANULÁVEL. 
• A imposição do regime de separação obrigatória de bens (bens se comunicam), tem a 
ver com a idade dela e não com a condição suspensiva 
 
B- Com idade núbil = Menor de idade (maior que 16 e menor de 18) 
• Se tiver o consentimento dos pais = válido 
• Se não tiver o consentimento dos pais = Há necessidade de suprimento judicial (é uma 
ação. Praticar um ato jurídico que depende da assinatura de alguém e ele diz que não 
assina. Entro com essa ação para que o juiz assine, já que os meus pais não querem. Se 
não tiver essa ação é anulado. Se passar o tempo eele completar a idade, é separação 
obrigatória de bens. 
 
 
 
Art. 1550 – HIPÓTESES E PRAZOS PARA AÇÃO DE ANULAÇÃO 
 
O prazo é DECADÊNCIAL, logo, não está sujeito a interrupção e suspensão e nem a causa 
obstativa. O dies quo vou contar de forma corrida. Se for vencer no sábado, tem que antecipar, 
então vence na sexta. Tem que contar a ultima data. Se cair em feriado ou fds, antecipa. 
 
HIPÓTESES PRAZO 
DECADENCIAL 
INICIO DO PRAZO 
 
 
Menor de 16 anos 
 
 
180 dias 
a) Para o menor: quando 
fizer 16 anos. 
b) Para os 
representantes: Do 
momento da celebração. 
Se casar sem autorização 
judicial é anulável, mas se tiver 
autorização, será com regime 
de separação obrigatória. 
 
 
Menor em idade núbil 
 
 
180 dias 
a) Para o menor: quando 
fizer 16 anos. 
b) Para os 
representantes: Do 
momento da celebração. 
 
Quando o menor se casa sem 
autorização dos pais e da 
justiça. 
 
Mandato cassado 
 
180 dias 
Da data em que o 
mandante tem 
conhecimento da 
celebração. 
 
Não sabia que o mandato 
havia sido revogado. 
Incapaz de consentir 180 dias Da data da celebração Drogas, álcool. 
 
 
 
Incompetência da 
Autoridade 
 
 
 
 
2 anos 
 
 
 
 
Da data da celebração 
Subsiste o casamento 
celebrado por aquele que, 
sem possuir a competência 
exigida na lei, exercer 
publicamente as funções de 
juiz de casamentos e, nessa 
qualidade, tiver registrado o 
ato no Registro Civil. 
 
 
 
 
Coação 
 
 
 
 
4 anos 
 
 
 
 
Da data da celebração 
É anulável o casamento em 
virtude de coação, quando o 
consentimento de um ou de 
ambos os cônjuges houver 
sido captado mediante 
fundado temor de mal 
considerável e iminente para a 
vida, a saúde e a honra, sua ou 
de seus familiares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Erro quanto a pessoa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 anos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Da data da celebração 
Art. 1557: Considera-se erro 
essencial sobre a pessoa do 
outro cônjuge: 
I - o que diz respeito à sua 
identidade, sua honra e boa 
fama, sendo esse erro tal que 
o seu conhecimento ulterior 
torne insuportável a vida em 
comum ao cônjuge enganado; 
II - a ignorância de crime, 
anterior ao casamento, que, 
por sua natureza, torne 
insuportável a vida conjugal; 
III - a ignorância, anterior ao 
casamento, de defeito físico 
irremediável que não 
caracterize deficiência ou de 
moléstia grave e transmissível, 
por contágio ou por herança, 
capaz de pôr em risco a saúde 
do outro cônjuge ou de sua 
descendência. 
Art. 1559: Art. 1.559. Somente 
o cônjuge que incidiu em erro, 
ou sofreu coação, pode 
demandar a anulação do 
casamento; mas a coabitação, 
havendo ciência do vício, 
valida o ato, ressalvadas as 
hipóteses dos incisos III e IV do 
art. 1.557. 
 
 
• Descritivo do quadro: 
 
 Mandato cassado: É anulável, mas se houver coabitação (transa) entre os nubentes, 
perde a possibilidade. Ex: Vou me casar por procuração e antes do casamento eu revogo 
a procuração e o celebrador não estava sabendo, de qualquer forma é anulável. Ligo 
para a pessoa e digo, e ai gata, bora passar a lua de mel em Bariloche? E la, é carne na 
carne, unha na unha, boca na boca, ou seja, COABITAMOS/COPULAMOS. É contraditório 
com o comportamento de quem não queria mais se casar. O que era anulável passa a 
ser considerado válido, então pra romper só com o divórcio. 
 Coação: É o simples temor reverencial. O medo que a pessoa tem da mãe, do pai, da 
figura religiosa. 
 Incompetência da autoridade celebrante: A doutrina não é unânime quanto as 
consequências de um casamento feito pela incompetência da autoridade celebrante. 
 Incompetência em razão da matéria: Juiz da paz fica no cartório de registra civil de 
pessoas naturais = ele é o cara que pode realizar casamento. O casamento é nulo 
ou inexistente = Juiz da vara da juventude não tem poder para casar alguém. Parte 
da doutrina entende que é nulo e a outra entende que é inexistente. O do quadro 
não é em razão da matéria. 
 Incompetência em razão do lugar: Tem sido admitido a validade. Em princípio é 
anulável. 
 
9- PROCESSO DE HABILITAÇÃO 
 
 Habilitação de casamento, habilitação para o casamento ou processo de casamento é o 
conjunto de documentos apresentados pelos noivos ao cartório do Registro Civil para que 
possam contrair matrimônio. Os documentos necessários são dispostos pelo Código Civil vigente 
à data do pedido de habilitação. 
 
 Se tudo ocorrer em ordem, ocorre a publicação nos editais e posteriormente a extração 
de certificado de habilitação. Caso ocorra impugnação/oposição, será submetido ao juiz para 
que ele decida a autoria, causa e fundamentação. 
 
 Há possibilidade de defesa pelos nubentes – art 130 parágrafo único cc 
 É um procedimento administrativo feito no cartório de registro civil no foro do domicilio 
dos nubentes. Para a habilitação é necessário: 
 
 Art. 1.525: O requerimento de habilitação para o casamento será firmado por ambos os 
nubentes, de próprio punho, ou, a seu pedido, por procurador, e deve ser instruído com os 
seguintes documentos: 
I - certidão de nascimento ou documento equivalente; 
II - autorização por escrito das pessoas sob cuja dependência legal estiverem, ou ato judicial que 
a supra; 
III - declaração de duas testemunhas maiores, parentes ou não, que atestem conhecê-los e 
afirmem não existir impedimento que os iniba de casar; 
IV - declaração do estado civil, do domicílio e da residência atual dos contraentes e de seus pais, 
se forem conhecidos; 
V - certidão de óbito do cônjuge falecido, de sentença declaratória de nulidade ou de anulação 
de casamento, transitada em julgado, ou do registro da sentença de divórcio. 
 
Art. 1.527. Estando em ordem a documentação, o oficial extrairá o edital, que se afixará durante 
quinze dias nas circunscrições do Registro Civil de ambos os nubentes, e, obrigatoriamente, se 
publicará na imprensa local, se houver. 
 
Parágrafo único. A autoridade competente, havendo urgência, poderá dispensar a publicação. 
 
Art. 1.531. Cumpridas as formalidades dos arts. 1.526 e 1.527 e verificada a inexistência de fato 
obstativo, o oficial do registro extrairá o certificado de habilitação. 
 
Art. 1.532. A eficácia da habilitação será de noventa dias, a contar da data em que foi extraído 
o certificado. 
 
Caso haja oposição/impugnação ao processo de habilitação, será instaurado um processo 
judicial para decidir. 
 
A pessoa que impugnar deve se identificar, fundamentar e trazer provas ou apontar o local para 
serem obtidas. 
 
O casal será comunicado de que houve oposição e terá prazo para se defender, podendo requer 
prazo razoável para fazer prova contrária para os fatos alegados e promover as ações civis e 
criminais contra o oponente de má fé. 
 
Se julgada improcedente a oposição, o casamento se realizará. 
 
Se julgada procedente, o casamento não poderá ser realizado. 
 
10- CELEBRAÇÃO DO CASAMENTO 
 
O casamento deve ser solene, público, de portas abertas e com testemunhas. 
 
11- PROVA DE CASAMENTO 
 
Prova Direta 
A certidão de casamento é o documento que constitui a prova direta do casamento e pode ser 
obtido por qualquer um pois o registro é público. 
Prova Direta Supletória 
É feita quando a prova direta desaparece. 
Será feita através de outros documentos que comprovem que aquele casamento existe. Ex: 
Vídeo, convite, prova testemunhal, passaporte etc. 
- In dubio pro matrimonio: Quando o juiz estiver em dúvida, deve julgar a favor do casamento. 
- Exigências da prova supletória: 
1º - É necessário comprovar ou justificar a perda do registro; 
2º- Tem que provar a evidencia da existência do casamento juntar os documentos que 
demonstram que realmente eram casados e não estavam em união estável. 
Prova Indireta 
É a comprovação de que os cônjuges viviam em Estado de Casamento. Em regra, os cônjuges 
estão mortos ou ausentes. 
Como fazer essa prova: 
1º - Comprovação de que ambos adotavam o nome de um ou de outro. 
2º - Vai ter que demonstrar que eles se comportavame tratavam como marido e mulher 
publicamente. 
3º - A fama ou reputação. 
 
12- EFEITOS JURÍDICOS DECORRENTE DO CASAMENTO 
Efeitos Sociais 
a) Constituição de uma entidade familiar; 
 
b) Estabelecimento do vínculo de parentesco por afinidade entre os cônjuges e os 
parentes do outro; 
 
c) Atribuição do estado de casado: Até o rompimento da affectio maritalis (cessa os 
efeitos do estado de casado, antes mesmo do rompimento formal). 
 
d) Estabelecimento de presunção de paternidade dos filhos nascidos na constância do 
casamento; 
 
e) Cessação de incapacidade. 
 
Efeitos Pessoais 
 
a) Estabelecimento de plena comunhão de vida; 
 
b) Possibilidade de acréscimo de sobrenome do cônjuge; 
 
c) Fixação de domicílio conjugal: 
 
d) Fidelidade recíproca (lealdade recíproca); 
 
e) Multa assistência: em todas as esferas, não apenas a patrimonial. 
 
f) Guarda educação e sustento dos filhos. 
 
Efeitos Patrimoniais 
 
a) Presunção de esforço comum para a aquisição do patrimônio, salvo disposição 
expressa em contrario em pacto antinupcial ou disposição geral. 
 
 b) Causa obstativa de fluência de prazo prescricional (Art. 197 a 199 CC). Pensão 
alimentícia aos filhos menores (ainda estão submetidos ao poder familiar) – causa que 
obstaculiza o prazo prescricional (impossibilita de dar o start no prazo prescricional). 
 
 c) Possibilidade de usucapião, relativamente a móvel comum de ex-cônjuges (Art. 1.240 
CC). Essa usucapião familiar ela é assegura naquelas situações em que você tem um rompimento 
da sociedade conjugal, às vezes porque um dos cônjuges simplesmente resolveu fazer as 
malinhas dele e ir embora e tinha lá um patrimônio. 
 
13- REGIME DE BENS 
 
Princípios Norteadores 
 
a) Liberdade de Escolha 
Regime de Separação obrigatórias de bens; 
Incidência da súmula 337, STF 
 
 b) Variedade de Regime de Bens 
 Mutabilidade de Regime de bens. 
 
 Requisitos: 
• Pedido de ambos os cônjuges; 
• Ausência de prejuízos para os cônjuges e terceiros; 
• Motivo relevante 
 
- A possibilidade de mudança de regime para casamentos celebrados anteriormente ao 
CC/02 – Art 2039 cc. 
 
- Efeitos da sentença 
 
 
 
A ADMINISTRAÇÃO DE BENS E A PRÁTICA DE ATOS DE DISPOSIÇÃO 
 
Atos que podem ser praticados por qualquer dos cônjuges – art 1642 a 1644. 
 
Em caso de demanda = litisconsórcio passivo necessário – art 73, III, CPC. 
 
Art 1646, cc = hipóteses que enseja denunciação a lide – art 125 cpc. 
 
• ATOS QUE DEPENDE DE VÊNIA CONJUGAL – ART 1647 CC 
Outorga marital e ou uxória 
 
 
 
 
ATENÇÃO: SALVEM A IMAGEM A SEGUIR E DEEM ZOOM!!!!!!! Dá pra ler direitinho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REGIME DA COMUNHÃO PARCIAL 
 
• Bens que não se comunicam: Art 1659. 
• Bens que se comunicam: Art 1660, 1664 CC. 
 
QUESTÕES POLÊMICAS 
 
A- Verbas de natureza trabalhista + FGTS 
Você é casado hoje e trabalha numa empresa há anos. Então, você tem verbas de 
reclamação trabalhista, como HE, descanso que ela não teve, hora de almoço. Essas 
verbas estão sujeitas a comunicação (como regra), é possível discutir no divórcio. Já 
aquilo que a pessoa recebe por mérito dela, tipo performance, não comunica desde que 
consiga comprovar que é verba personalíssima. 
 
 O FGTS no curso da sociedade conjugal se comunica. São os depósitos de FGTS, 
realizados no curso do casamento. Tem que olhar mês a mês, ano a ano. O que eu vou 
partilhar, o crédito fica comigo, mas quando separarmos, a sua parte é sua e ponto. 
 
B- Previdência privada 
Aqui o assunto é controvertido. O que define não é o nome no contrato. Normalmente 
são contratados de regime fechado porque se realmente for previdência fechada, não 
se comunica, mas se for aplicação financeira disfarçada, essas comunicam. 
 
C- Valorização de cotas sociais, adquiridas anteriormente ao casamento 
Pessoa é casada e um dos cônjuges tem atividade empresarial, o que comunica? 
Empresa que não consegue separar a PF e PJ, tudo terá que entrar no rolo. 
 
Sou sócio antes de casar, tenho cotas ou recebi por força de herança. Pode acontecer 
delas valorizarem e isso não é lucro, bem físico e sim valor da cota social. Pode diminuir 
ou valoriza, não é esforço comum, por isso não divide. 
 
 
D- Dividendos de empresa 
 É o lucro da empresa. Quando a empresa está fazendo a apuração, ela faz a distribuição 
de lucros para o sócio e deixa de ser da empresa e passa a ser do sócio, então o cônjuge tem 
direito a meação; Se a empresa usar o lucro para reinvestir, não é do sócio, então o cônjuge não 
tem direito. 
 
E- A expressão econômica e o direito a partilhar 
Cê tem um terreno. Meu pai e minha mãe nos deixam construir e o casal faz um palácio. 
A construção que foi feita sobre o solo alheio vai aderir ao solo, pois o acessório segue 
a sorte do principal e a casa não existe sem o solo, já o solo existe sem a casa. Nós 
fizemos juntos, agora quero a metade. Se tem expressão econômica, não interessa o 
tipo de direito, está sujeito a partilha e o solo entra na partilha Resp RS = 1327652 
 
 
Súmula 251, STJ: “a meação (divisão em duas partes) só responde pelo ato ilícito quando o 
credor, na execução fiscal, provar que o enriquecimento ilícito dele resultante aproveitou 
ao o casal. 
Defesa de meação, quando o caso recai sobre a metade do produto da venda se o bem for 
indivisível, observado o art 843. 
 
REGIME DA COMUNHÃO UNIVERSAL DE BENS 
 
São os bens excluídos da comunhão (artigo 1668 cc + art 1659, IV, cc). 
 
Não se comunica proveitos do trabalho. É o salário, trabalho e poupança? 
 
Sobrepartilha é a partilha da partilha, a pessoa diz: Você não esqueceu de partilhar algo 
comigo? 
 
 
BENS QUE NÃO SE COMUNICAM – Art 1659 CC 
 
 Excepcionam a regra do 1659 CC (excluem-se da comunhão): 
Aquilo que tenho antes do casamento é só meu; O que eu recebo de herança durante meu 
casamento, tanto herança legítima (herdar de alguém porque você é parente e ele não fez 
testamento), ou herança testamentária (que a pessoa faz o testamento e destaca o bem 
específico para alguém), também será só da pessoa que recebeu. Essa regra se aplica para todos 
os regimes, MENOS COMUNHÃO UNIVERSAL, que para comunicar com o cônjuge, tem que 
constar no testamento. 
 
 O bem sub rogado (bem que entra no lugar de outro bem), ex: Vende o AP que já tinha 
antes do casamento e compra um novo com o recurso da venda, então, não se comunica, 
MASSS.... ATENÇÃO: O ônus de provar a sub rogação é de quem alega, mas se a pessoa não 
conseguir comprovar terá que comunicar. Se não fizer constar na escritura, corre risco, ex: 
Tenho um AP de 250 mil, casamos e compramos um AP juntos e a entrada é 300 mil. Então eu 
vendo meu ap de 250 mil pra dar uma parte da entrada do novo ap e financio o resto em 30 
anos. Após 7 anos vamos separar. O que partilharemos? R: 1° vai deduzir o valor que era do meu 
ap só pra mim, e o que sobra vai ser dividido entre nós dóis. 
 
 Ex do próximo inciso: Você tem uma poupança de 80 mil, mas rendeu 110 mil. O cônjuge 
terá direito ao rendimento sobre o valor principal, logo, os 30 mil pertence aos dois, no caso, a 
famosa ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. 
 
 As obrigações anteriores ao casamento, como regra, são apenas minhas. Mas a 
obrigação contraídas antes do casamento em virtude do casamento, os dois estão obrigados, 
são os arestos, ex: BIFFET + FLORES + SALÃO, fazendo contrato de pagamento por um ano e o 
casamento dura apenas 6m, isso é aresto. 
 
 Para a biblioteca com muitos acervos, que ultrapassam os valores tido como “bens 
pessoais”, deve-se comunicar. 
 
 IV e VI aguardar – ela ainda vai falar. 
 
 VII – O trabalho pessoal de cada cônjuge não está sujeito a comunicação, ex: Cara ganha 
5 mil. Mulher ganha 12 mil e eles gastam 7 mil por mês, sobrando 10 mil que vai para poupança. 
Eles terminam o namoro e ela fala que a poupança é só dela pq ela ganha mais. Ela gastava 5 e 
ele 2, então os 10 mil não são só dela. 
 
 
REGIME DE PARTICIPAÇÃO FINAL DE AQUESTOS– NUNCA CAI NAS PROVAS 
Arts 1672 e seguintes CC 
Para fins contábeis, cada cônjuge fara jus: 
A- A totalidade dos bens adquiridos antes das núpcias; 
B- A metade dos bens comuns adquiridos, conjuntamente por ambos; 
C- Metade dos bens adquiridos onerosamente pelo cônjuge durante a constância do 
casamento; 
D- A integralidade dos bens adquiridos a titulo gratuito durante a convivência; 
E- A metade dos bens adquiridos onerosamente pelo seu consorte no constância do 
matrimonio. 
Se eu praticar um ato ilícito, meu cônjuge não terá que pagar essa fatura comigo, COMO 
REGRA. Se houver beneficio conjugal, ambos respondem. 
 
COMUNHÃO UNIVERSAL DE BENS 
A herança é minha, mas o meu cônjuge é meeiro (que pode ou tem de ser dividido ao meio) da 
minha herança. 
Tudo se comunica! 
Art 1668 = Bens excluídos da comunhão universal: 
I – Excepciona a regra! Se eu receber doação/herança legítima ou legado é minha e do meu 
cônjuge, para ser só minha no testamento e na doação, tem que constar que a pessoa está 
doando só para mim. É a clausula da incomunicabilidade. É O INVERSO DOS OUTROS REGIMES. 
II – Tipo de substituição testamentário: Eu nomeio quem vai receber minha herança quando eu 
morrer, mas se eu for precavido vou nomear já imaginando o que aconteceria se ele morrer 
antes de mim, então terão os estepes, a famosa RESERVA DOS QUERIDÕES. 
Fidecomício: Deixa para a prole eventual, deixar o patrimônio para o filho do meu irmão, mas 
ele não tem filho, a condição é que após a morte do cara o irmão dele tem dois anos pra ter 
filho. 
Temos três figuras principais: 
A- Fidecomitente = É o testador. Ele deixa patrimônios para o fidecomissario. 
B- Fideicomissario= Não existe ainda, mas tem que nomear um intermediário, que é o 
C- Fiduciario = Intermediario 
“Ficará com o fiduciário até que o b complete 20 anos. O c será proprietário, mas só por um 
tempo. 
Se o fiduciário for casado, os bens gravados por fidecomicio não se comunicam. 
Se o fidecomissario não existe, mas ainda não tá na posse porque por exemplo, não se 
formou em direito. Ele tá nomeado, mas ainda não tem direito de entrar na posse e 
propriedade porque ainda não se formou, não assume o patrimônio por conta da condição 
suspensiva. Se for casado não tem que dividir com o cônjuge, porque ele ainda não tem isso. 
Se ele falecer, fica com o fiduciário se ele o fidecomisssario não for casado. Se ele nem 
chegar a existir, também fica com o fiduciário. 
As doações antes do casamento não se comunicam se tiver a clausula, mas se eu doo um 
carro pra ele e caso em regime de comunhão universal e quero que o carro seja só dele, eu 
posso, é clausula de incomunicabilidade, o bem sera só dele. 
 
 DIVÓRCIO – DISSOLUÇÃO DO CASAMENTO 
Voluntário: Divórcio (separação) – Consensual e não litigioso. Se um não tiver certeza que 
quer e o outro tiver certeza que quer, prevalece o divórcio e ponto. 
Involuntário – Morte de um dos cônjuges. Quem vai dizer que a separação não fundamenta 
o divórcio? 
A separação rompe a sociedade conjugal, mas mantem o vinculo matrimonial. Sou separada, 
mas não divorciada, posso fazer tudo, menos casar de novo porque ainda não rompeu a 
sociedade conjugal 
Patrimonio + matrimonio . 
 
Antecedentes históricos 
• Decreto 531 de 1890 = Separação entre igreja e estado, instituição do 
casamento civil, possibilidade de separação de corpos. 
 
A igreja influenciou muito. Podia separar o corpo, mas o que a leu uniu o homem não separa. 
Se fosse separado era considerado mulher fácil, péssimo naquela época. 
• CC/96 = Disquite 
Casal podia romper as regras da sociedade conjugal, mas mantinha o casamento. O vinculo 
matrimonial existia e se ela pegasse outro, seria concubinato, não era bem visto. Moça 
desquitada era excluída do convívio social. 
Evolução Constitucional 
• Emenda constitucional n° 9, lei 6515/77 
A- Separação judicial 
B- Divórcio = Após 3 anos da separação judicial 
 
• CF/1988 – Possibilidade do divórcio direto, havendo as seguintes 
possibilidades: 
A- Divórcio conversão: Você tem o processo de separação judicial e depois a 
pessoa tinha que esperar 3 anos pra conseguir fazer o divórcio. Agora o 
divórcio rompe o vinculo matrimonial e se quiser casar com o ex será um 
novo casório e não a ressurreição do casamento parte 2. 
B- Divórcio direto: Não tinha resolução da sociedade conjugal. Só tinha a 
possibilidade de um divorcio. 
Lei 7841/89 surgiu a possibilidade de mais de 1 divórcio, zuzu bem?! 
• Emenda constitucional 66/2010 – lei nova redação ao paragrafo 6° do art 226, 
CF 
Espécies de divórcio no direito atual: 
 
DIVÓRCIO JUDICIAL 
A. Consensual: É dividido em extrajudicial e judicial. 
• Extrajudicial: O casal não tem filhos menores e/ou incapazes (mas na verdade 
não é bem assim, porque na verdade eles podem fazer no extrajudicial, mas as 
questões dos menores devem ter sido discutido no judiciário e o resto, como 
partilha, pode ser extrajudicial. Divórcio Extrajudicial = Introduzido pela lei 
11.141/2007 
 
• O patrimônio do casal mancomunar e é considerado individual até a partilha e 
é considerado imóvel por determinação legal, ex: 500 mil móvel e 500 mil 
imóvel = um milhão de reais. A divisão é igual, mas na hora de dividir o imóvel, 
se ficar só pra um, alguns cartórios cobram ITCMD porque é como se esteja 
doando metade para o outro. 
 
No consensual pode colocar tudo em um pacote, mas se ocorrer de um mero 
ponto não estar acertado, por exemplo, a partilha/alimentos, ai pode 
homologar o que foi acordado. Entretanto, se eles não acordarem em nada, 
vai para o litigioso, que também pode colocar no pacote, mas ai mistura ações 
com ritos diferentes, assuntos diferentes e pode prejudicar, porque partilhas 
podem não receber a devida atenção, ex: guarda dos filhos. 
 
• Disposição acerca do divórcio consensual 
A- Proteção e guarda de filhos 
B- Estabelecimento de regime de convivência 
C- Alimentos 
D- Partilha ou definição de que será realizado posteriormente 
E- Nome 
 
 
B. Litigioso: Antigamente era pra discutir a culpa também, atualmente, se um lado quer, 
vai ter o litigioso para estabelecer o divórcio se o outro não quiser. Pode até pedir 
tutela antecipada com o divórcio se houverem outros pedidos porque ele deve ser 
deferido de imediato. Hoje não se discute mais a causa. 
 
NOME: Quando os filhos levam o nome só de um, vale a tentativa de pedir ao juiz para fazer a 
alteração no nome dos filhos, pois coloca o nome de solteiro daquele que não tinha. 
 
 
 
 
CONTINUEM LENDO – PROXIMA PAGINA – NOVO TÍTULO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIÃO ESTÁVEL 
“Entidade familiar constituída por 2 pessoas que convivem em posse de estado de casado ou 
com aparência de casamento” 
• Antecedentes históricos 
 
• Concubinato: Era tratado pelo DC. Defendia uma sociedade de fato, como se a 
parte afetiva não importava, mas sim o esforço para a sociedade. Era dividido 
proporcionalmente quando comprovado o esforço. 
 
 
• Sumula 380 STF: Se conseguirem provar o esforço comum, dividem no meio, 
mas havia a NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO do esforço comum. 
 
• CF/88 – Elevação a condição de entidade familiar (elevou concubinato a 
categoria de entidade familiar) 
 
 
- Lei 897/94: Estabelecia que podia ter aquisição patrimonial e com 
esforço comum provado. Continuava sendo concubinato divido em: 
Puro: Foi convertido na nomenclatura para união estável familiar. 
Impuro: Passou a ser o concubinato – CIVIL em regra. 
 
- Lei 9278/96: passa a chamar o concubinato puro de União Estável e 
diz que no que couber, segue o regime de comunhão comum = Esforço 
comum presumido, NÃO IMPORTANDO MAIS O TEMPO (Relação 
pública, contínua e duradoura) 
 
REQUISITOS E NATUREZA JURÍDICA (São somatórias) 
Requisitos 
A- Relação afetiva com passado – estado de casado (more uxório): Viver como marido e 
mulher. 
 
B- Convivência Pública: Publicidade é o requisitodelicado. É sinônimo de não 
clandestinidade. 
 
 
C- Continuidade: 2 anos juntos + 2 anos separados + 2 anos juntos + 2 anos separados = 
UNIÃO INSTÁVEL = NÃO VALE!!! 
 
D- Duração: Não tem limite na lei, mas independe do prazo ou somatória desse, com o 
resto vale. 
 
 
E- Escopo de constituir família: Difícil de fazer prova. Querer viver como família, não 
precisa de filhos, pets, mas precisa demonstrar a junção de propósitos, objetivos de 
família. 
 
Natureza 
Ato – fato jurídico: Tem a vontade do homem no start, mas depois assume tal 
proporção que a vontade em si, perde a importância. A sequencia que importa. 
A União Estável se comprova objetivamente. Por isso, o contrato de namoro não 
subsiste quando preenchidos os requisitos da EU. 
A união estável é um ato/fato. O casamento é um contrato formalizado por ato solene 
(cerimônia de casamento). Se for fazer um pacto antinupcial, também tem que ser solene, 
celebrado por escritura pública para produzir validade. 
A união estável não precisa de contrato, pois é ato/fato jurídico. Reúne todos os 
requisitos que vimos na sala, ou não resume e não é. 
 
 
Regime de bens na União Estável 
1- Possibilidade de estabelecimento de regime de bens – Art 1725 cc 
Este artigo permite adotar outro sistema. A união estável não precisa ter solenidade para um 
pacto antinupcial, mas não exige solenidade específica. Tem validade a partir do momento que 
é feito, ou seja, da li pra frente! 
2- Questão de momento de eficácia do pagamento 
Casou, comprou todos os bens de 2000 a 2004 só no nome de um deles e em 2009 dizem: Não 
estamos mais juntos, bora fazer um pacto! Colocam na escritura que estão em união estável 
desde 2005. O outro fala: Não, a gente tá junto desde 2000, então vamos assinar agora em 
2018 com separação absoluta de bens com cláusula de retroação dos bens, entretanto, essa 
cláusula não tem eficácia. É entendimento! De qualquer forma vale de 2018 pra frente. 
3- Questões do regime de bens para conviventes maiores de 70 anos 
Se eu hoje tenho 70 anos e conheço alguém, a união estável será regida por separação 
obrigatória de bens, mesmo regime de casamento. Ou tenta casar argumentando a suspensão, 
provando o tempo que já viveu em união estável, tipo, 30 anos de união estável. É mais fácil 
fazer a conversão ou a partilha e casar. 
4- Direito real da habilitação – Art 1831 cc ou art 7° lei 9278/96 
 
5- Os princípios legais que regem a sucessão e a partilha não se confunde com a 
sucessão é disciplinada pela lei em vigor na data do óbito, a partilha deve observar o 
regime de bens e ordenamento jurídico vigente ao tempo da aquisição de cada bem 
Aqui no Br adotamos o regime de sesine. Todos os bens que o morto deixa vai para os 
herdeiros. 
Quando alguém morre vivendo em união estável, ex: Começaram em 1992 e em maio de 
2018 um morre. Pra eu saber quem é o herdeiro dele e o que estabelece: 
Se morreu posterior a inconstitucionalidade do 1790, então aplica o art 1829 (lei da época 
do óbito). 
A e B possuem 3 proles, então serão dos filhos e dos cônjuges, se não fizeram pacto é 
comunhão parcial no que couber. Para saber o que vai comunicar é difícil. 
1993 – Morto adquiriu um ap só no nome dele 
1995 – Ela adquiriu ap só no nome dela 
1997 – ele adquiriu ap só no nome dele 
2008 – ela adquiriu ap só no nome dela 
Tenho que saber a lei da época. Se em 93 ela não tem como provar que ela ajudou, o ap de 
93 é bem particular, ou seja, SÓ DELE. 
1994 – Não tinha lei de presunção comum, tinha a necessidade de comprovar que ajudou 
a fazer, se não é só dela, ou seja, BEM PARTICULAR. 
1997 – Presunção de esforço comum, então embora só tivesse no nome dele, é de ambos. 
2008 – É bem comum 
 
ATENÇÃO 
Se quem morreu foi o A, pouco importa se o B tem bens particulares, já é dele, não vai 
entrar na herança. 
A tem bem particular – ap de 1993 
1997 e 2008 é bem comum! O sobrevivente tem meação de B e o resto é herança que vão 
para os três filhos. 
O ap de 1993 (só do morto) será ¼ para cada um = 3 filhos + 1 esposa 
 
RESUMINDO 
Antes de 1996 precisava comprovar o esforço comum 
Após 1996 há a presunção do esforço comum 
O que é comum vai separar a metade para a mulher e a outra metade será dividida para os 
filhos. 
CONVERSAS DA UNIÃO ESTÁVEL EM CASAMENTO 
PROCEDIMENTOS: 
A- Requerimento firmado pelos companheiros, endereçado ao oficial de Registro Civil 
com os documentos do art 1525 CC. 
B- Se desejarem manter regime diverso do de comunhão parcial, deverão apresentar 
contrato escrito ou pacto para tal finalidade. 
C- O oficial de registro civil estando regular a documentação a submeterá ao juiz 
corregular do referido oficial. 
 
EXTINÇÃO DA UNIÃO ESTÁVEL 
A- Amigável 
B- Judicial 
C- Morte 
 
 O concubinato é dividido em: adulterino e próprio. 
 Na união estável há o tema 526 (Repercussão Geral – STF) 
 RE 883.168 ; RE 669.465 
 Proposta de fixação da tese: “É possível o reconhecimento de efeitos 
previdenciários ao concubinato quando presente as condições para sua 
equiparação á União Estável, mas não ao concubinato adulterino. 
 
AUTORIDADE PARENTAL 
Termo novo, nome de “pátrio poder” que vigorou até o estatuto da mulher casada. Influência 
no direto de guarda, visita, assistência dos filhos. 
O pátrio poder também é chamado de poder familiar, poder patrimonial. Às diferenças serão 
semânticas. 
PÁTRIO PODER 
• Pater família, direito romano, influência do direito canônico. 
• Pai de família: Poder perante aos filhos e marital. 
Poder de vida e morte, possível vender (máximo de 3 vezes) 
Filhos, mulher e escravos 
• Ideia de emancipação: Em relação aos pais. 
• Patriarcalismo e conservadora: Homem figura central. O Estado não deveria, em regra, 
interferir, motivava rebeliões, inclusive. – Princípio da unidade familiar. 
• Importância econômica é maior que afeto. 
• Pater família = Natus. 
• A medida que as mulheres iam deixando de ser donas de casa para trabalhar e a figura 
do pater foi enfraquecendo. 
• Até 1916, o pátrio poder era exercido exclusivamente pelo pai. 
• Ainda há reflexos disso, nas decisões do judiciário. 
 
PODER FAMILIAR 
• CF/88: Cláusula pétrea, igualdade de gênero. 
• Problema: Termo “poder” – A criança não é um objeto como quando no pátrio poder. 
• Tem mais sentido autoridade: Poder exercido de forma legítima no interesse de 
outrem. 
• Termo mais utilizado, termo adotado pelo CC/02. 
• Art. 227 e 229: Lista de deveres dos pais em relação aos filhos 
• ECA. 1,3,4,5, 18,18A e 1634 CC. 
 
Conceito: Exercício dos direitos e deveres dos pais e relação aos filhos, no interesse destes. 
• Exclusividade dos pais, dos genitores (fator biológico) 
• A doutrina usa de vários critérios: É um munes público, irrenunciável, indisponível. 
 
GUARDA 
• Exercício do poder familiar dos pais separados em relação aos filhos. 
• Pressupõe separação, durante o casamento, a autoridade parental é exercida em sua 
plenitude. 
• Autoridade parental () é diferente de guarda () 
Até a lei do divórcio: Sistema da culpa, as crianças ficavam com o pai (1916) – 
provedor; Discussão da culpa (a guarda é de quem não teve culpa, geralmente 
adultério); Estatuto da mulher casada e lei do divórcio (importante avanço as mulheres 
e crianças). 
• Exercício do poder familiar após a separação: A guarda compartilhada é a regra. 
Obs: A criança é uma pessoa: Ela tem vontade, identidade que devem ser 
consideradas. 
Na guarda compartilhada, ambos os país se responsabilizam, participam das 
decisões sobre a vida de seus filhos. Não significa alterar o lar. A divisão de 
tempo de convivência não será igualitária (não significa qualidade). Necessário 
fixar base domiciliar e regime de convivência. 
Termos: Guarda fática = Custódia, com quem a criança dorme. 
 Guarda jurídica = guarda fática de quem toma decisões. 
• Guarda unilateral é a exceção, normalmente o próprio genitor avisa. Continua 
obrigando a supervisionais,mas não influi significativamente no processo decisório. 
• Critérios para atribuição de guarda (afetividade, idade, saúde, padrão de vida, 
condições financeiras, tempo, etc). Nenhum critério se sobrepõe a outro, eles 
coexistem. 
 
GUARDA COMPATRILHADA 
- Não será excluída pela distância, pelo consenso, o critério da idade, etc. O tempo não 
precisa ser igualitário. 
 
GUARDA ALTERNADA 
15 dias pais sob autoridade parental do pais // 15 dias com a mãe, sob autoridade da 
mãe. Essa alteridade é criticada, não existe pai visitante= A autoridade deve ser 
exercida a todo tempo, por isso da guarda compartilhada. 
 GUARDA UNILATERAL 
A- Genitor(a) disser que não quer 
B- Se ficar constatado que ele(a) não tem condições de fazer 
- É o principal mecanismo de combate á alienação parental. Veio em 2008 essa 
possibilidade, mas não foi suficiente. Em que pese, a CF/88 tivesse dito lá atrás que 
seria assim. Era bem vago o artigo “sempre que possível”. 
- Lei 13.058/2014: Remove a expressão “sempre que possível” e diz que a guarda 
compartilhada será aplicada, salvo ás 2 execuções. 
- Art 148: Competência da vara da infância, juventude e vara da família. 
 
 ALIENAÇÃO PARENTAL 
 Todo processo de separação é um processo de luto, de dor, ou a criança ficava na mão 
da briga ou afastada. Nenhum dos momentos um genitor pode usar o outro como arma 
(campanha denigritória ) – implantação de falsas memórias. O sujeito ativo pode ser a área 
familiar externa, não sendo necessariamente a mãe e o pai. A lei protege o direito de 
convivência, o objeto de proteção é amplo. 
• E a conduta dos pais em relação aos filhos que são visados de armas para atingir o 
outro, ex: Atrapalha a vista – coisas que atentam com a autoridade parental. 
• Esses processos possuem tramitação prioritária. 
• Diferente da síndrome da alienação parental (SAP): Não esta no quadro de transtornos 
mentais, por isso veio a lei, para fazer as pautas cumprir e respeitar. 
- Há conjunto de fatores: Campanha denigritória, pensados indepentemente, 
ausência de culpa, etc. 
 - Externos sintomas de que está sendo vítima de alienação. 
O que é auto alienação parental? 
R: Deixar de visitar, cuidar, etc. Esse cara não será tutelado pelo direito, o outro genitor não 
pode ser punido por isso – ele quem provocou. 
Alienação parental 
Criança de 0 a 7 anos (1°infância) 
A lei que entrou em vigor em 04/2018 = Prioridade de tramitação em processos que há 
violação contra a criança, física ou psicológica, alienação parental e psicológica. 
Alienação Parental Incidental 
Já tem ação tramitando, por exemplo, ação de guarda ou convivência. Se constatar a 
prática de alienação parental, ele pode solicitar que a alienação parental seja feita 
incidentalmente nesse processo. 
É feito por escuta ou depoimento pessoal (ambos da criança). Não é obrigado fazer por 
incidentalmente, mas é melhor. Na ação autônoma o pedido é: “Apure”! 
Ex: Entra com ação de alienação parental, mas o pai não se afastou dos filhos. Adverte a 
pessoa e caso ele não mude, será requisitado a mudança cautelar de domicílio e se o pai 
não mudar, como as filhas são adolescentes, elas podem decidir se querem ou não ver o 
pai e se não melhorar, caso o pai continue botando o famoso terror, pede-se então, a 
revogação do poder familiar. 
 
 
SUSPENSÃO DA AUTORIDADE PARENTAL – Não exercer por um tempo, o que é diferente de 
extinção. 
1- Hipóteses 
a) Descumprimento de deveres inerentes aos pais (educar...) 
b) Ruína dos bens dos filhos (gastar os bens dos filhos, usar o patrimônio...) 
c) Risco a segurança do filho (deixar a criança sozinha em casa...) 
d) Condenação em virtude de crime, cuja pena exceda a 2 anos de prisão; 
e) Ato de alienação parental (pena mais grave) 
 
2- Extinção da autoridade parental - Art 1635 CC - É destituído por sentença transitada 
em julgado. É da competência da vara da juventude e vara da família. 
 
Ex: Quando é imputada de um que tem autoridade parental contra o outro = Vara da 
família. 
Ex: Médico pediatra recebe criança em consulta de rotina e nota verrugas nas genitais. 
Podem ser vítima de abuso sexual, oral, não deixa marca física, ele não sabe se foi 
abuso, mas o protocolo é internar a criança porque não se sabe o que aconteceu, é 
obrigação legal. A partir daí será feita a apuração para saber se as verrugas são de 
natureza sexual ou não, se não for, tem alta, se for vai esclarecer tudo. 
 Casos de suspeita de abuso sexual, MP entra com ação de medida de 
afastamento para que saia de casa. 
Maltrato = Crianças surradas, trancadas em casa, sem receber alimentação e 
higienização. Caso a criança tiver alguém, vai pra casa do tia/tio, caso não tenha, a 
criança vai para um abrigo, mas é temporário e isso corre na vara juventude. Então o 
MP tira a criança da casa, pede a medida de afastamento, tendo o pai/mãe, a 
suspensão da autoridade parental. É feito um planejamento para tentar a reinserção 
familiar dessa criança. A intenção não é que fiquem nos abrigos para sempre, 
esperando ser adotados, e sim que a criança seja novamente inseridas nas suas 
famílias, sendo acompanhadas por assistente social e psicóloga, ai faz a reinserção, se 
não conseguir, vai para a propositura da ação de destituição familiar (o MP que entra 
com essa ação). Se for muito grave, nem pensamos em suspensão, já vamos para 
destituição, como por exemplo, aqueles pai que cortaram a boca da filha e eles 
mesmos costuraram, colocavam garfo na genitália da filha. Logo, nem sempre a 
destituição vem após a suspensão. 
 
Hipóteses: 
a) Morte dos pais ou do filho (se só um morre, um perde e o outro conserva) 
b) Emancipação do filho (no mínimo 16 anos. Não tem mais autoridade parental se for 
emancipada) 
c) Maioridade 
d) Adoção (ainda vamos estudar) 
e) Perda do poder familiar 
 
3- Filiação – Art 1597 CC e seguintes 
“É a relação de parentesco que se estabelece entre duas pessoas, uma das quais é 
titular de autoridade parental e a outra a esta se vincula pela origem biológica ou 
sociafetiva” – Paulo Lobo. 
 
4- Presunção de filiação – art 1597 CC 
a- Filhos nascidos 180 dias, pelo menos depois de estabelecida a sociedade conjugal; 
b- 300 dias subsequentes á dissolução da sociedade conjugal; 
c- Havidos por fecundação artificial. 
Homóloga é dividido em inter vivos e mortes causa. Há vida de embriões excedentária. 
- Havidos por inseminação artificial heterólogo, com prévia autorização do marido. 
 
Filiação Socioafetiva 
 
Tese fixada no SJ, em 22/09/2016 (tema n° 622), “a paternidade socioafetiva, declarada ou não 
em registro público, não impede o reconhecimento do vínculo de filiação concomitante 
baseado na origem biológica, com os efeitos jurídicos próprios (Rel. Min Luiz). 
 
A- Reprodução Artificial Homóloga: No útero da mulher; Gestação por substituição 
B- Reprodução Artificial Heteróloga: Com gestação por substituição; Na mulher com 
material de 3° que não seja do marido. 
 
Prova de filiação 
A- Certidão de nascimento 
B- Prova do Estado de filho (art 1065 e 1606, CC) 
Elementos: Homem ou nominativo; tratactuis; Fama ou representativo. 
 
Reconhecimento de Filho 
I- Voluntário 
A- No termo de nascimento 
B- Por escritura pública ou escritura particular 
C- Por testamento 
D- Por termos em autos (art 1609, IV, CC) 
 
II- Judicial 
A- Investigação de maternidade/paternidade 
B- Negatória de Paternidade 
 
Alienação parental 
A própria pessoa que é alienada, quem causou a situação. Muito comum em disputa de guarda 
e convivência. 
 
Ex: O pai acusou a mãe de alienação, mas na verdade ele que se autoalienou. Promete e não 
cumpre, não conviveu, etc) 
 
 FILIAÇÃO 
Ates do CC/01 havia muito sentido falar em presunção de filiação. Antes não havia 
inseminação e a biotecnologia era quase nada desenvolvida. Hoje, até mesmo o CC/02 é 
absoleta perto do desenvolvimento. 
 
Separação legal de bem (obrigatória):Passível pacto nupcial para afastar a súmula 397, stf = 
Não participa de aquestos, não concorreu com descendentes – não participa de herança. 
 
Presunção de filiação: Ainda que o outro não esteja presente, nestas situações a 
pessoa registra mesmo assim a criança, sem participação do outro (pai_ - art 1597, cc). 
 
1- Criança nasce em até 180 dias após casamento: 6 meses de gravidez (32 semanas 
de gestação) – Se acontece algo com o pai dele, o pai dele some, por exemplo, ele 
será pai presumido (cabe negatória de paternidade) - Art 1597 
2- Nove até 300 dias depois de dissolvida a sociedade conjugal – 9 meses – Não se 
aplica pratica do nascituro 
Presunção: Facilita no pedido de alimentos, dispensa advogados. 
Pai presumido é pai provisoriamente. 
 
 Inseminação artificial 
 
Pode ser dois tipos: 
A- Será da mãe = Invivo (só espermatozoide) 
B- In vitro = Implantação na mulher do embrião. 
• Até 14° dia de gestação: Pré embrião – Período para a gravidez de fato 
“acontecer”. Não tem nascituro, não há niidação. 
• Até 8 semanas (após 14° dia): Embrião, deve estar no útero materno para 
ser nascituro. 
Ex: Casada de verdade, mulher não consegue engravidar. Tentam inseminação 
heterologa (material de 3°) – Há vinculo jurídico (apesar de não ter genético) 
para a presunção de filiação. Essa moça usa óvulo de 3° com esperma do 
marido dela, o filho será dela. 
Mãe presumida se aplica o mesmo se o contrário (o consentimento do cônjuge 
é indispensável. 
 
Esses procedimentos são bem caros. Por isso, já congelam vários embriões para irem 
tentando. Eles congelam esses embriões!!! 
E se a mãe morrer? Ficou lá o material dele e dela, ele poder fazer essa gravidez em outra 
mulher? Haverá presunção de filiação? Art 1597 fala que mesmo que a falecido o marido 
(inciso II). Vide inciso IV – fala em embriões excedentários (inseminação homóloga). A mulher 
se aplica o inciso III, mas e a presunção? Ao homem também deve ser aplicada, a lógica é a 
mesma. Por ser homem, será usado a gestação por substituição, mas a mesma presunção que 
se aplica a mulher, deve ser aplicada ao homem. A gestação por substituição deve ser parente 
dele (mãe, irmão, parente de 4° grau) e a mãe será a morta. 
 
Obs: A “mãe” pode ser parente do morto, também. 
 
Surgem vários problemas quanto a herança. É uma lacuna. Até hoje é necessário testar quando 
se trata de embriões excedentes. 
 
 Desbriologização de vínculo de parentesco 
• Identidade genética: Direito de conhecer sua identidade genética. 
• Parentesco: Nem sempre será reproduzido ela identidade genérica. Nem 
todo mundo que tenho vínculo genético, será meu parente. 
• Multiparentabilidade: Inscrição da cultura é tão valiosa quanto a genética. 
Permite que alguém tenha dois pais, duas mães. Há situações que o 
vínculo social se sobrepõe da genética. Por exemplo, quando o parentesco 
já estiver formado. Casa que a mãe em MG pediu reconhecimento de 
vinculo genético, sendo que nem o menor queria e nem o pai biológico. 
Na Alemanhã se você conhece uma mulher que já está gravida e se envolve com ela, aplica-se 
a presunção pelo casamento constituído a época da gestação. 
 
Tenta resolver a adoção á brasileiro – Registro sabendo que não é pai e depois responde por 
crime de falsidade ideológica. 
 
Provas 
Certidão de nascimento. 
Deriva da prova do estado de filho: Tive um bebe e não quero/posso criar. Na lei, eu deveria 
entregar a um orfanato. Na vida, a pessoa acaba dando o filho para um vizinho, vizinho este 
que está numa situação de super risco. Ela pode ficar quieta e depois pedir guarda com 
probidade adotéria ou fica mais quieta e pede adoção por vinculo socioafetivo. 
RISCO ALTISSÍMO DE BUSCA E APREENSÃO DA CRIANÇA

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