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Aula 4: Tórax (osteologia e artrologia)

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Disciplina: Anatomia do Aparelho Locomotor
Aula 4: Tórax (osteologia e artrologia)
Apresentação
Em nossa aula anterior, aprendemos sobre os músculos do dorso, visitamos a anatomia super�cial, média e profunda
desses músculos.
Percebemos que os músculos super�ciais estão ligados ao controle de movimentos do membro superior, vimos ainda que
os músculos profundos são responsáveis pela postura.
Nesta aula, conversaremos sobre o tórax. Veremos como essa região é formada, como as costelas se articulam com a
coluna e o osso esterno. Iremos reconhecer termos como caixa torácica, gradil costal e outros.
A cada aula entendemos mais do corpo humano!
Objetivos
Identi�car os componentes anatômicos do tórax;
Descrever a organização dos ossos do tórax e suas relações com o esqueleto axial;
Listar as principais articulações e os seus componentes.
Osteologia
Observe a Figura 1 e veja que a anatomia externa do tórax é dividida em áreas ou regiões que favorecem a localização de zonas
especí�cas:
 Figura 1: Anatomia externa do tórax | Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017.
Em outras palavras, há referência externas, por exemplo, o hipocôndrio, é uma região onde se localiza à direita o fígado e à
esquerda o baço; junto à região epigástrica temos a famosa linha da cintura tão falada na prática do boxe.
Iniciando nosso diálogo sobre tórax precisamos de�nir e entender o básico.
O tórax é a parte superior do tronco formado por:
uma "caixa" musculoesquelética externa, chamada parede do tórax, e
por uma cavidade interna onde se encontram o coração, os pulmões, o esôfago, a traqueia, o timo e os nervos (vago e
frênico).
Além disso, encontram-se ainda os troncos simpáticos direito e esquerdo, o ducto torácico (sistema linfático) e os principais
vasos sanguíneos. Observe a Figura 2.
 Figura 2: Vista anterior da cavidade torácica aberta
O timo e a parte anterior do pericárdio foram removidos para expor o coração.
Observando a parte inferior você verá que o tórax é separado da cavidade abdominal pelo músculo diafragma. Em visão superior
o tórax se comunica com o pescoço e com os membros superiores.
 Músculo diafragma | Fonte: Shutterstock.com
A parede do tórax é capaz de oferecer proteção para algumas vísceras do abdome e também para a maior parte do fígado, do
estômago e do baço, as faces posteriores dos polos superiores dos rins.
Atenção
O tórax pode variar entre indivíduos, e tais variações estão relacionadas a aspectos como idade, sexo e raça.
Veja algumas diferenças do tórax nas mulheres e nos homens:
a capacidade do tórax é menor.
o osso esterno é menor.
a incisura jugular (osso esterno) está no nível da terceira
vértebra torácica.
 Diferença do tórax nas mulheres e nos homens | Fonte:
a capacidade do tórax é maior.
o osso esterno é maior.
a incisura jugular (osso esterno) está no nível da segunda
vértebra torácica.
Vamos iniciar nossos estudos na osteologia do tórax!
Começamos pelo osso esterno.
Esse osso possui três partes:
 Osso esterno | Fonte: Shutterstock.com
o manúbrio superiormente.
o corpo médio (mesosterno).
um processo xifoide inferiormente.
Veja como mostra a Figura 3.
 Figura 3: Osso esterno | Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017.
O tamanho total do osso esterno é de aproximadamente 17cm em homens, sendo um pouco menor em mulheres. O crescimento
desse osso pode ocorrer durante muitos anos, chegando a ultrapassar a terceira década de vida.
O osso esterno se articula com as clavículas e com as costelas, veja que na parte superior do osso esterno, o manúbrio do
esterno, você encontra a incisura jugular, bem ao centro, de maneira laterosuperior estão as incisuras claviculares e, nas partes
laterais, as únicas incisuras costais do manúbrio do esterno, as incisuras das primeiras costelas.
Na junção entre o manúbrio do esterno e o copo do esterno existe a segunda incisura costal, compartilhada com o manúbrio do
esterno e o corpo do esterno.
No corpo do esterno você encontra as demais incisuras costais (da terceira à sétima incisura costal). Por �m, você observa o
processo xifoide localizado na parte terminal do corpo do esterno. Tal processo é altamente variável, em geral cartilagíneo, porém,
algumas vezes ossi�cado na vida adulta, pode ser bí�do ou pontiagudo.
Vamos avançar mais um pouco, como já conversamos sobre o osso esterno, agora falaremos sobre as costelas que se articulam
com o osso esterno.
1
http://estacio.webaula.com.br/cursos/dis084/aula4.html
 Costelas | Fonte: Shutterstock.com
O ser humano normalmente tem 12 pares de costelas, elas se articulam posteriormente com a coluna vertebral e anteriormente
com o osso esterno, sendo estas responsáveis por formar a maior parte do esqueleto torácico. Observe a �gura 4.
 Figura 4: Articulação entre costelas e osso esterno | Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017.
Os principais acidentes ósseos das costelas são: cabeça, colo e tubérculo, como você pode ver nas �guras 5 e 6.
 Figura 5: 6ª costela (vista posterior) | Fonte: NETTER, 2004.
 Figura 6: Costelas | Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017.
Atenção
Interessante notar que os primeiros sete pares estão conectados diretamente ao osso esterno, via cartilagens costais, e por este
motivo são chamadas de costelas verdadeiras. Os outros cinco pares de costelas são chamados de falsas costelas.
Para você entender melhor saiba que as cartilagens da oitava, nona e décima costela normalmente se unem à cartilagem costal
da costela imediatamente acima delas. Por outro lado, a décima primeira e a décima segunda costela, simplesmente não se
articulam com nenhuma estrutura óssea, sendo nomeadas de costelas �utuantes, como você pode observar na imagem a seguir.
 Costelas | Fonte: Shutterstock.com
Mas, �que atento, pesquisas demonstram que podem existir variações, especialmente por diferenças étnicas. É bom lembrar que
existe um espaço entre as costelas separando-as e que são chamados de intercostais, que são mais profundos anteriormente e
entre as costelas superiores, como mostra a Figura 7.
 Figura 7: Espaços intercostais | Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017.
De forma geral, as costelas são formadas por tecido ósseo trabecular, com uma importante vascularização, contendo grandes
quantidades de medula óssea vermelha.
Reveja as �guras 4 a 7 e complemente o raciocínio analisando a Figura 8.
 Figura 8: Costelas (vistas anterior e posterior) | Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017.
Artrologia
Após nosso passeio pelos ossos do tórax, vamos estudar como eles se conectam e realizam suas funções.
Quando olhamos a caixa torácica, percebemos que é formada por:
1
12 vértebras torácicas, e os discos intervertebrais que as
separam (visão posteriormente).
2
12 pares de costelas e as cartilagens costais que as conectam
à coluna vertebral.
3
O esterno localizado na linha mediana anterior.
Todas estas estruturas se articulam e forma-se uma espécie de cilindro
osteocartilagíneo irregular. Irregular porque é estreito acima e largo abaixo, além de
ser "achatado" anteroposteriormente.
Para iniciar nossa conversa sobre as articulações do tórax vamos fazer um mapeamento bem resumido.
Anteriormente temos o osso esterno e posteriormente a coluna vertebral, formada por doze vértebras torácicas.
Então, quem faz o “meio de campo” articulando a estrutura anterior e a
estrutura posterior ?
Se você respondeu que são as costelas, acertou!
Logo, precisamos entender essas articulações, costelas e osso esterno, costelas e coluna vertebral. Com base na Figura 9, vamos
iniciar nossas observações pelo osso esterno.
2
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http://estacio.webaula.com.br/cursos/dis084/aula4.html
http://estacio.webaula.com.br/cursos/dis084/aula4.html
 Figura 9: Articulações esternocostais (vista anterior) | Fonte: NETTER, 2004.
Observe duas articulações nesse osso, uma entre manúbrio e corpo (articulação manubrioesternal), onde você pode ver a sín�se
manubrioesternal e outra entre o corpo do esterno e processo xifoide (articulação xifoesternal).
Em geral, as articulações se ossi�cam entre a terceirae quarta década de vida. Ainda nessa �gura temos uma visão das costelas
se articulando com as cartilagens costais e estas se articulando com o osso esterno.
Você pode observar que na �gura vemos oito costelas se articulando com o osso esterno. São 12 pares de costelas, sendo que
apenas 7 estão diretamente articuladas com o esterno, como dito acima, aqui você pode constatar esta informação.
Note que a costela 1 se articula com o manúbrio do esterno, ao passo que a costela 2 se articula tanto com o manúbrio quanto
com o corpo do esterno, e as demais se articulam apenas com o corpo do esterno.
Veja que o osso esterno tem suas cavidades articulares, como visto na Figura 3, onde se vê as incisuras.
 Figura 3: Osso esterno | Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017.
As costelas se articulam com o esterno, e então você percebe que os ligamentos esternocostais radiados cobrem essa
articulação gerando mais estabilidade para a articulação, pois eles existem anterior e posteriormente.
Atenção
Veja que a costela óssea não chega ao osso esterno, mas na verdade quando termina a parte óssea inicia-se a parte condral
(cartilaginosa).
O osso é recoberto por um tecido chamado periósteo, que além de recobrir e proteger, contribui para �xar outras estruturas ao
osso, tais como nervos e vasos sanguíneos. De forma semelhante, a cartilagem costal também é recoberta por um tecido o
pericôndrio, ambos se encontram e se entrelaçam formando assim um tecido único e de grande resistência reforçando as
articulações costocondrais .
Você deve estar se questionando sobre a articulação esternoclavicular e seu disco articular. Trataremos disso na aula a respeito
de membro superior.
Agora que já entendemos como ocorre a articulação das costelas com o osso esterno, nos falta estudar a articulação das
costelas com a coluna vertebral.
Veja que essas articulações são diferentes das anteriores, onde havia apenas um ponto de contato articular, agora não é assim,
uma mesma costela tem três pontos de articulação. Vamos entender isso melhor?
Observe que a costela se articula diretamente com a coluna Vertebral , por meio de duas articulações:
4
5
3
Articulação da cabeça da costela
4
Articulação costotransversária
Olhando em detalhes a articulação da cabeça da costela, vemos que ela se articula com as fóveas costais de duas vértebras
torácicas e com o disco intervertebral situado entre elas, como mostra a Figura 10:
 Figura 10: Articulação da cabeça da costela | Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017.
Olhando em detalhes a articulação da cabeça da costela, vemos que ela se articula com as fóveas costais de duas vértebras
torácicas e com o disco intervertebral situado entre elas, como mostra a Figura 10:
A extremidade da cabeça da costela se �xa ao disco intervertebral por meio do ligamento intra-articular da cabeça da costela.
A cápsula articular é reforçada também pelo ligamento radiado. Essas articulações recebem ainda o reforço dos ligamentos
costotransversários superior e lateral. Tudo isso você consegue observar nas �guras 10 e 11.
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http://estacio.webaula.com.br/cursos/dis084/aula4.html
http://estacio.webaula.com.br/cursos/dis084/aula4.html
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 Figura 11: Articulação costotransversária | Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017
Agora que estudamos os ossos e as articulações formadas por eles, faremos a nossa atividade, visando �xar aquilo que
aprendemos.
Atividade
1. O osso esterno pode ser dividido em três partes, manúbrio do esterno, corpo do esterno e processo xifoide. Quantas costelas
se articulam exclusivamente com o manúbrio do esterno?
2. Pensando nas articulações esternocostais, qual ou quais estruturas dariam suporte, ou melhor, reforçariam essas articulações?
3. Uma única costela gera mais de uma articulação costovertebral. Explique esta a�rmativa.
Notas
Copo do esterno1
Local chamado ângulo do esterno.
Estrutura anterior2
Esterno
Estrutura posterior3
Coluna torácica.
Articulações costocondrais4
Articulações entre as costelas e as cartilagens costais.
Vertebral5
Vértebras
cabeça da costela6
Crista da cabeça
Referências
GILROY, A. M.; MacPHERSON, B. R. Atlas de anatomia. 3. ed. Guanabara Koogan, 2017.
MOORE, K. Anatomia: orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2004.
PUTZ, R.; PABST, R. Sobotta atlas de anatomia humana. 23. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
STANDRING, S. (Ed.). Gray's anatomia: a base anatômica da prática clínica. 40. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
TORTORA, G. J. Corpo humano: fundamentos de anatomia e �siologia. 4. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2000.
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Movimentos gerados pelas ações desses músculos;
Base dos músculos respiratórios – principal músculo, diafragma e músculos em sinergia para essa ação.
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