Buscar

CIRURGIA DO CISTOS DA REGIÃO BUCOMAXILOFACIAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

A comunicação buco- sinusal é descrita na 
literatura com um acesso direto entre o seixo 
maxilar e a cavidade bucal, que 
frequentemente é realizada acidentalmente 
durante a extração dentaria, quando o ápice 
do dente apresenta uma intima relação com a 
cavidade sinusal. O seu diagnostico envolve 
procedimentos clínicos e radiográficos, sendo 
a manobra de valsalva um passo importante 
do exame físico. (ferreira et al 2011). 
CISTOS EPITELIAIS ODONTOGÊNICOS 
De desenvolvimento 
 Cisto de erupção 
 Cisto folicular ou dentigero 
 Cisto gengival do recém-nascido 
 Cisto gengival do adulto 
 Cisto odontogênico glandular 
(sialoglandular) 
 Cisto periodontal lateral 
 Ceratocisto odontogênico 
 Cisto odontogênico epitelial calcificante 
ou cisto de gorlin 
 
INFLAMATÓRIO 
 
 Cisto radicular 
 Cisto residual 
 Cisto inflamatório colateral 
 Cisto paradental 
 
 
 
 
 
CISTOS EPITELIAIS NÃO ODONTOGÊNICOS 
 
 Cisto do ducto nasopalatino ou canal 
incisivo 
 Cistos palatinos medianos 
 Cistos globulomaxilar 
 Cisto nasolabial ou nasolaveolar 
 
CISTO NÃO EPITELIAIS 
 
 Cisto ósseo simples (traumático, 
hemorrágico ou solitário) 
 Cisto ósseo aneurismático 
 
CISTO ASSOCIADO COM SEIO MAXILAR 
 
 Cisto ósseo mucoso do seixo maxilar 
 Cisto ósseo ciliado cirúrgico da maxila 
 
CISTOS DE TECIDO MOLE 
 
 Cisto epidermoide 
 Cisto dermóide 
 
INDICAÇÃO: 
 
 Nas lesões pigmentadas (negras, vermelhas 
e brancas) 
 Úlceras que persistem por mais de 15 dias 
 Qualquer tecido excisado deve ser enviado a 
histopatológico 
 Lesões apicais em progressão 
 
 
 
CIRURGIA DOS CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS E NÃO 
ODONTOGÊNICOS 
 
 
 Lesões ósseas lesões ostelíticas de aspecto 
cístico 
 Diferenciação dos tipos de cisto auxiliar em 
tratamento de lesões infecciosas fúngicas, 
virais. 
 
BACTERIANAS 
 
 Confirmar malignidade 
 
CONTRAINDICAÇÃO: 
 
Local: lesões vasculares 
Geral: doenças sistêmicas 
 
TIPOS: 
INCISIONAL 
 Remoção de parte da lesão 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXCISIONAL 
 Remoção total da lesão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SACA-BOCADO 
 Com pinça tipo takahashi para áreas de difícil 
acesso. Esmaga o tecido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURETAGEM 
 Utilizada em lesões císticas (excisional) 
 
 
 
 
 
 
 
 
PUNCH 
 Usada mais na dermato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIPOS: 
 
 Congelação 
 Trans-cirúrgico para classificar se 
maligno e checar margens de segurança 
 
Biópsia de tecido ósseo 
 
 Para lesões centrais ou periféricas, 
menos indicada para cistos, mais para 
fibró-ósseas 
 
Punção agulha grossa 
 Pouco utilizada em odontologia. Pode 
ser usada em lesões císticas ( envia p/ 
citologia) 
 
Punção aspirativa agulha fina 
 
 Diagnóstico de lesões de glândulas 
salivares, ( sialodenites, tumores ) e 
linfonodos, ( actinomicose, tuberculose 
e tumores ) envia para citologia 
 
MATERIAL: (PEÇA) 
 
 O que é coletado no procedimento de 
biópsia é enviado para exame. 
 
AMOSTRAGEM: 
 
 Deve ser escolhido o material mais 
representativo dentre os que foram 
removidos áreas centrais de neoplasias 
malignas devem ser evitadas. (Necrose 
e falso + ) 
 Em leucoplasias a área mais queratinizada 
 Em áreas verrucosas a mais volumosa em 
lesões císticas evitar tecidos superficiais 
com mais reação tecidual periférica 
 Evitar cauterização da peça 
 Evitar esmagamento da peça 
 Evitar tecido de traços de fratura, borda de 
úlceras e tecidos irradiados 
(polimorfonucleares 
 
CUIDADOS: 
 Manipular com cuidado e com 
instrumental delicado 
 Colocar imediatamente no formol a 10%. 
Volume suficiente. (20x maior) 
 Fechar o frasco imediatamente 
 Identificar o frasco corretamente 
 
REQUISIÇÃO DO EXAME 
ANATOMOPATOLÓGICO: 
 Material de ser encaminhado com: 
identificação completa do paciente 
 Localização anatômica precisa 
 Descrição clínica da lesão 
 Dados coletados na anamnese 
 Achados transoperatórios (aspecto, 
secreções, massas) 
 Hipóteses diagnósticas 
 Dados de exames complementares de 
importância 
 
 
 
 
 
 
 
RESULTADO (LAUDO) HISTOPATOLÓGICO 
DEVE CONTER 
 
 Descrição macroscópica da peça 
descrição microscópica 
 Laudo histopatológico 
 Os blocos de parafina ficam arquivados 
por 10 anos pode ser solicitada revisão 
de lâmina ou aprofundamento de corte 
no bloco 
 
IMUNOHISTOQUÍMICA: 
 
 Custo elevado 
 Identifica patógenos, vírus e bactérias 
índice de proliferação celular 
 Identificar sítio primário de lesão 
metastática 
 
BIOLOGIA MOLECULAR 
 
 pcr – polimerase chain reaction realizado 
in sito ou in filtro permite identificação de 
perfil do dna extraído 
 
GLANDULAS SALIVARES 
 Anomalias de desenvolvimento 
sialodonoses sialolitiase (cálculos 
obstrutivos) sialodenites (infecções) 
fenômenos de retenção 
 
Rânula: 
 Marsupialização, crioterapia, excisão da 
glândula sublingual 
 
Mucocele: excisão total da lesão e das glândulas 
menores associadas 
 Hiperplasia linfoide 
 Tumores: benignos: 
 Adenoma pleomórfico 
 Adenoma monomórfico 
 Papilomas ductais 
 
CARACTERÍSTICAS CLINICAS 
HISTOPATOLÓGICAS, RADIOGRÁFICAS E 
TRATAMENTO DOS CISTOS MAIS 
FREQUENTE DA REGIÃO 
BUCOMAXILOFACIAL 
 
CISTO DE ERUPÇÃO 
 
Característica clinicas 
 
 Ocorre em partes moles, clinicamente 
apresenta se como uma tumefação que 
ocorre na gengiva na região de um dente 
não irrompido tanto decídua como 
permanente. 
 
 Observa contorno da coroa dental sob a 
mucosa de coloração alterada, pois a 
coroa está submucosa e o dente prestes a 
erupcionar 
 
 A gengiva da região afetada apresenta 
coloração acastanhada ou arroxeada 
devido ao extravasamento de sangue 
provocado pelo traumatismo local e a 
palpação a lesão e mole e flutuante. 
 
 
 
Características radiográficas 
 Nenhuma alteração radiográfica é 
observada. Em alguns casos é possível 
observar uma cripta provocada pela 
expansão da lesão. 
Tratamento 
 Não é necessário nenhum tipo de 
tratamento, entretanto caso a lesão 
esteja interferindo na erupção dental. 
CISTO FOLICULAR OU DENTÍGERO 
Características clinicas 
 Comum mais em maxila 
 Estar associado a dentes inclusos e 
supranumerários. 
 Trata se de cisto associado a coroa de 
um dente incluso em particular os 
terceiros molares. 
 Pode ocorrer em qualquer idade e pode 
acometer ambos sexo e maior 
incidência em homens 
 Não é possível observar nenhuma 
alteração clínica e está somente se 
torna visível quando lesão atinge 
grandes proporções provocando 
abaulamento e assimetria ou quando 
estes cistos se infectam provocando 
dor, aumento da temperatura da pele 
na região, eritema e dor. 
 
 
 
 
 
Características radiográficas 
 Trata se imagem radiolúcida circunscrita e 
bem definida de limites precisos e com 
halo radiopaco de esclerose óssea 
circundado a coroa de dente incluso 
respeitando o limite amelocementário. 
Tratamento 
 O tratamento depende da extensão e 
localização. 
 Nos cistos de pequena dimensão a simples 
curetagem leva a regressão total da lesão. 
 Nas grandes dimensões deverá ser avaliada 
a possibilidade da manutenção do dente 
retido no arco. 
 Se não for possível o tratamento consistira 
na enucleação e extração do dente incluso. 
 
CISTO GENGIVAL DO RECÉM-NASCIDO 
Características clinicas 
 Cisto contendo queratina no seu interior 
 Localizados na gengiva de recém-nascidos 
 Sua origem a partir de remanescentes da 
lamina dentaria. 
 Frequentes aparecer pápula ou pápulas de 
coloração branco amarelada devido a 
presença de queratina no interior da lesão. 
Características radiográficas 
 Como se trata de lesão em tecidos moles 
não é necessário exame radiográficoTratamento 
Não existe tratamento para este tipo de lesão 
pois estas invoulem espontaneamente. 
CERATOCISTO ODONTOGÊNICO (GORLIN) 
 Remanescentes de lâmina dentaria se 
apresenta como epitélio estratificado 
escamoso paraquetinizado. 
 Assintomático pode deslocar dentes 
 Associado ao carcinoma nevóide de células 
basais 
 Ela pode estar totalmente ausente 
naquelas lesões que crescem no sentido do 
osso medular sem provocar nenhum tipo 
de expansão ou alteração clinica ou ainda 
infectarem se provocando dor intensa e 
pulsátil abaulamento e assimetria facial, 
eritema local, trismo, linfadenopatia, febre 
e mal-estar. 
 Importante diante diagnostico avaliar a 
possibilidade das síndromes de gorlin. 
 
Características radiográficas 
 Mandíbula posterior 
 Radiolucida 
 Bem definida e corticalizada 
 Uni ou multilocular 
 Menor tendência de expansão cortical 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento 
 
 Curetagem e seguida de ostectomia 
periférica 
 Erioterapia ou aplicação de solução de 
carnoy 
 Os ceratocistos de grandes dimensões 
por meio da descompressão ou 
marsupialização para que sejam 
posteriormente removidos após a 
regressão da lesão. 
 
 Atualmente melhor conduta para este 
tipo de lesão é descompressão ou 
marsupialização e seguida enucleação 
com ostectomia periférica. 
 
CISTO RADICULAR 
 Proliferação por estímulos inflamatórios 
(necrose pulpar) dos restos epiteliais de 
malassez presentes no espaço do 
ligamento. 
 Pode ser apical ou lateral 
 Dentes não vitais 
 Assintomáticos 
 Aumento de volume indica: 
 Pétreo (cortical integra) 
 Crepitante (cortical delgada) 
 Flutuante (cortical rompida) 
 
 
 
 
 
Características radiográficas 
 Geralmente na maxila ápice 
 Dente não vital 
 Ausência de lamina de dura 
 Imagem arredonda radiolúcida com 
margens nítidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento 
 Exodontia ou tratamento endodôntico, cistos 
grandes remoção cirúrgica. 
 
CISTO RESIDUAL 
 
Características clinicas 
 Como próprio nome diz é descoberto 
em um local onde um dente foi extraído 
 Permanece após a remoção incompleta 
do cisto radicular e do dente acometido. 
 Assintomáticos 
 Áreas edêntulas com expansão de 
cortical óssea ocasionada dor 
 
 
 
 
Características radiográficas 
 Radiolucida circular, bem definida e cortical 
radiopaca. 
 Região endêntula 
 Deslocamento de dente adjacente ou 
reabsorção e expansão cortical 
 Acima do canal mandibular. 
 
Tratamento 
 Enucleação cística 
 
CISTO DO DUCTO NASOPALATINO OU DO 
CANAL INCISIVO 
 
Características clinicas 
 
 Proliferação de remanescentes epiteliais do 
ducto nasopalatino 
 Fatores etiológicos como: trauma infecção 
bacteriana, proliferação espontânea 
 Mais comum 
 Lento e assintomático 
 Aumento de volume local da papila 
 Azulada com ou sem drenagem 
 Ardência e dormência da mucosa palatina. 
 Nos portadores de prótese totais 
superiores a expansão da lesão sob a 
prótese faz com que a tumefação da região 
fique extremamente dolorida. 
 
Características radiográficas 
 
 Radiolucida unilocular 
 Bem definida e corticalizada 
 Linha média de maxila 
 
 
 Aspecto de coração ou pera invertida 
 Cisto do amor 
 
Tratamento 
 Enucleação, casos extensos fazer 
marsuapialização 
 
 
 
 
 
 
 
 
CISTOS PALATINOS MEDIANOS 
 
Características clinicas 
 
 Clinicamente tumefação firme na região 
posterior do palato posteriormente a 
papila incisiva. 
 Assintomáticos 
 Pode expandir e causa dor e 
desconforto. 
 
Características radiográficas 
 Área radiolucida bem definida na linha 
média do palato duro, região acima dos 
ápices dentais dos incisivos centrais 
superiores. 
 
Tratamento 
 O tratamento é enucleação, sendo raras 
as recidivas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CISTO GLOBULOMAXILAR 
 
Características clinicas 
 
 Cisto fissural 
 Desenvolve se na região entre o incisivo 
lateral e o canino superior, provocando 
afastamento das raízes dentais e aproximação 
das coroas 
 
Características radiográficas 
 
 Radiolucido de aspecto circunscrito 
 Localizado entre o incisivo lateral e o 
canino superior. 
 Bem delimitada e circunscrita e localizada 
entre as raízes dentais. 
 
Tratamento 
 Consiste em na enucleação de lesão e caso 
necessário tratamento endodôntico de 
dentes com necrose pulpar. 
 
 
 
 
 
 
CISTO NASOLABIAL OU NASOALEVOLAR 
 
 Pacientes acometidos queixam se de 
dificuldade para respirar devido ao 
aumento progressivo do cisto, comprimido 
lateral da cavidade nasal. 
 Tipo raro que provoca apagamento do 
sulco nasolabial e do sulco gengivestibular. 
 
Características radiográficas 
 
 Não existe nenhuma alteração 
radiográfica pois trata de um cisto de 
localização extra óssea apenas 
acometendo os tecidos moles. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CISTO ÓSSEO SIMPLES (TRAUMÁTICO, 
HEMORRÁGICO OU SOLITÁRIO) 
 
 Geralmente são descobertos em exames 
radiográficos de rotina, pois não 
provocam expansão nem apresentam 
manifestação clínica. 
 
Características radiográficas 
 
 Característico festonado 
 Radiolucido bem definido circunscrito a região 
ápice dentais, mais sem envolver o ápice deste 
dente. 
 Dentes da região encontram se com vitalidade 
pulpar e lesão contorna as raízes dentais dando 
aspecto festonado. 
 Pode ocorrer em qualquer região sendo mais 
comum na região posterior da mandíbula e 
seguida da região anterior mandíbula. 
 
Tratamento 
 
 A abertura da cavidade servira como 
tratamento, o sangramento durante acesso 
cirúrgico dará a formação ao coagulo e após 
alguns meses ser possível observar a 
neoformação óssea com regressão total da 
lesão. 
 
CISTO ÓSSEO ANEURISMÁTICO 
 
Características clinicas 
 
 Considerado raro por alguns autores 
como uma lesão pseudotumoral, pois 
provoca expansão óssea e aumento de 
volume da região afetada. 
 
Características radiográficas 
 
 Radiolucida e uni ou multilocular com 
adelgaçamento da cortical. 
 Descrita como forma de balão. 
 
 
 
 
Tratamento 
 
 Cirúrgico e curetagem 
 Devido a possibilidade de hemorragia 
incontrolável, caso deve ser discutido 
com cirurgião vascular e a técnica de 
embolização será sempre bem indicada 
para este tipo de doença. 
 
CISTO ÓSSEO MUCOSO DO SEIO MAXILAR 
 
 Assintomático 
 Casos avançados sensação de incomodo 
e dormência na região do seio maxilar 
podem ser relatadas, bem como 
drenagem de liquido cístico através da 
cavidade nasal. 
 
Características radiográficas 
 
 Aparece radiopaco em forma oval ou de 
cúpula no assoalho do seio maxilar 
 Bem delimitado e de radiopacidade 
discreta e uniforme. 
 
Tratamento 
 
 Não e necessário nenhum tipo de 
tratamento 
 Em casos sintomáticos a remoção 
cirúrgica conservadora por meio da 
nasofriboscopia ou pela técnica de 
caldwell –luc e o tratamento indicado. 
 
 
 
CISTO EPIDERMÓIDE 
 
Características clinicas 
 
 Pode estar associado a síndrome Gardner. 
 Incidência maior em homens 
 Flutuantes e palpação 
 
Características radiográficas 
 
 Trata se de lesões de tecidos moles e, 
portanto, não diagnosticado por meio de 
exame radiográfico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento 
 
 O tratamento é a enucleação cística e as 
recidivas são raras. 
 
CISTO DERMÓIDE 
 
 Considerado teratoma benigno 
 Nódulos de consistência borrachoide a 
palpação e um dado interessante é a 
marca das mãos pode permanecer após a 
palpação e o pressionamento da área. 
 
 
 
 
Tratamento 
 
 É removido cirurgicamente por meio de 
enucleação e pode ser requerido o 
acesso extra e intrabucal para este tipo 
de lesão. 
 
DIAGNÓSTICO 
 
 É realizado pormeio de boa anamnese 
bem conduzida 
 Exames complementares 
 Técnica de biopsia 
 Estudo anatomopatológico 
 
 Pacientes acometidos por cistos 
maxilares apresentam variação no se 
que refere a sintomatologia. 
 
 Pode haver aparecimento de dor 
continua e pulsátil, febre e 
linfadenopatia, trismo, rubor e edema 
no local. 
 
INSPEÇÃO 
 
 Na inspeção dos portadores de lesões 
císticas as alterações da região 
bucomaxilofacial podem estar 
totalmente ausentes ou algumas 
alterações clinicas poderão estar 
presentes tais como: 
 
 
 
 
No cisto da maxila 
 
Extrabucal – apagamento dos sulcos da face 
(nasolabial, nasogeniano e filtro do lábio e 
assimetria facial 
Intrabucal – apagamento do sulco gengivo 
vestibular, abaulamento pelo dado palatino e os 
cistos de grandes dimensões podem ultrapassar a 
linha media. Afastamento das raízes dentais e 
mobilidade dental também são observados com 
frequência. 
 
Nos cistos da mandíbula 
 
Extrabucal – abaulamento, assimetria facial, e 
apagamento do sulco mentolabial. 
Intrabucal – apagamento do fundo de sulco 
gengivovestibular, gengivolingual (mais 
raramente) afastamento das raízes dentais, 
expansão das corticais ósseas e mobilidade 
dental. 
 
MANOBRA DE PALPAÇÃO 
 
Cistos de maneira geral apresentam a palpação do 
osso na região envolvida um sinal conhecido 
como choq au return (semelhante ao que 
acontece quando comprimimos uma bolinha de 
pingue – pongue e o material entra devido a 
pressão interna retorna ao normal 
espontaneamente) analogicamente a tabua óssea 
que reveste a cavidade cística ela afunda logo 
após devido ao conteúdo liquido, semilíquido ou 
gasoso no interior, faz com que retorne 
novamente a sua posição original. 
 
 
MANOBRA DE PUNÇÃO E ASPIRAÇÃO 
 
Trata de lesões radiolúcidas a punção 
exploratória, não só é obrigatória para se 
descartar lesões vasculares, intraósseas como 
também auxilia na coleta dos sinais, 
contribuindo para o processo diagnóstico 
 
EXAMES COMPLEMENTARES 
 
 Exames imaginológicos 
 Panorâmicos 
 Oclusais 
 Periapicais 
 
BIÓPSIA 
 
 A biópsia que definira o tipo histológico 
indicando conduta cirúrgica. 
 
MÉTODO DE PARTSCH (1892) 
Método conservador 
 
 Indicado para aqueles cistos de tamanho 
médio e grande, que se fossem tratados 
radicalmente poderiam trazer transtornos 
e sequelas como hemorragias, fraturas e 
comunicações com cavidade nasal e o 
seio maxilar ou lesão pulpar dos dentes 
vizinhos. 
 
 
 
 
 Vantagem desse método deste método que 
mantem integridade do epitélio de revestimento 
cístico que muitas vezes e rompido durante a 
enucleação e que será responsável pelas recidivas. 
Técnica tem como objetivo tornar a cavidade 
cística parte integrante da cavidade bucal 
(cavidade acessória) 
 
MÉTODO DE PARTSCH II (1910) 
 
Método radical 
 
 Método proposto por partsch para cistos 
tamanhos inferiores a 3cm. 
 
Vantagem de se remover em um único ato 
cirúrgico todo o epitélio patológico de 
revestimento da região cística e o único 
inconveniente deste método é que o coagulo 
poderá infectar se supurar e se a incisão não for 
realizada longe da cavidade cística poderá 
ocorrer deiscência de sutura. 
 
Deverá ser o método de escolha para qualquer 
tipo de cisto de pequena a média dimensão, pois 
removera todo o epitélio patológico em um 
único ato cirúrgico, resolvendo o problema do 
paciente em apenas uma sessão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnicas cirúrgicas 
 
Baseando nos métodos de partsch 
 
Marsupialização 
 
Técnica que transformar a região cística em 
uma verdadeira bolsa e torna-la parte 
integrante da cavidade bucal (cavidade 
acessória) 
 
Técnica é realizada removendo se a superfície 
da mucosa que normalmente está aderida ao 
epitélio cístico ou separada por uma fina 
camada de tecido ósseo papiráceo que é então 
removido, suturando o epitélio de 
revestimento cístico na mucosa bucal e assim 
permitindo com que a formação óssea vá 
diminuindo paulatinamente o tamanho da 
lesão até atingir pequenas dimensões para 
posteriormente ser enucleada. Conhecida 
como operação de partsch 
 
Vantagens: 
 Menos invasivo 
 Menos deiscência de sutura 
 Menos complicações de pós-operatório 
 
Desvantagens: 
 Permanência de tecido patológico 
 Necessidade de segundo tempo 
cirúrgico para enucleação necessidade 
de cuidados especiais para higienização 
 Necessidade de irrigação e controle 
pós-operatório prolongado 
 
ENUCLEAÇÃO CÍSTICA 
 
Cirurgia 
 
Incisão devera sempre ser para vestibular 
mesmo que cisto tenha expandido ou até 
mesmo rompido a tabua palatina como nos 
casos dos incisivos laterais. 
Dever ser ampla para obter boa visualização 
Distante da área cística para evitar deiscência de 
sutura 
 
Técnica indicada para os cistos que ainda não 
atingiram grandes proporções e deverá ser a 
técnica de escolha pois permite que todo 
epitélio patológico de revestimento do cisto seja 
totalmente removido. 
 
Caso tenha epitélio delgado, que durante ato 
cirúrgico apresentam rompimento da capsula 
cística esta deve ser removida por meio de 
curetagem vigorosa para nenhum fragmento de 
epitélio cístico permaneça no interior da 
cavidade, pois caso isto ocorrera 
 
Fagocitose deste resto de epitélio cístico e cura 
ou recidiva da lesão. 
 
Nos casos de invadir o seio maxilar deve realizar 
sua enucleação por meio de sinusectomia de 
caldwell- luc se o óstio estiver patente não é 
necessário a contra abertura nasal, caso 
contrário esta deve ser realizada. 
 
 
 
 
TAPIZAMENTO 
 
 Técnica com associação da enucleação 
com a marsupialização. 
 
 Consiste na remoção total do cisto por 
meio de enucleação e curetagem 
 
 
CURETAGEM ACOMPANHADA DE 
CRIOTERAPIA, APLICAÇÃO DA SOLUÇÃO DE 
CARNOY OU OSTECTOMIA PERIFÉRICA 
 
Técnica indicada para tratar cistos com 
comportamento agressivo. 
 
 Curetagem do cisto 
 
 Aplicação da solução de carnoy da 
crioterapia ou ostectomia periférica, tanto 
com óleo quanto a crioterapia são 
utilizadas com mesma finalidade. 
 
 Permite que os cistos satélites ou cisto 
filhos encontrados no ceratocistos sejam 
totalmente destruídos em ambos 
métodos, pois destroem tecido ósseo em 
torno de 2mm de profundidade. 
 
 Indicadas para tratamento conservador 
de outros tipos de cisto e tumores 
benignos com comportamento agressivo. 
 
 
 
Crioterapia – nitrogênio aplicado por meio de 
spray duas vezes durante 3 minutos com intervalo 
de 5 minutos entre a primeira e segunda 
aplicação, o nitrogênio líquido não modifica 
arquitetura do osso e facilita a neoformação 
óssea. 
 
Solução de carnoy - aplicada na cavidade uma 
vez só por 5 minutos tendo penetração óssea de 
1,5mm. 
 
Ostectomia periférica – realizada com broca 
esférica grande em toda a cavidade removendo o 
osso até 2mm de profundidade para remover os 
cistos filhos. 
 
ENUCLEAÇÃO DO CISTO COM 
PREENCHIMENTO DA CAVIDADE COM 
ENXERTO ÓSSEO PARTICULADO 
 
 Indicada em cistos volumosos nos quais a 
biopsia incisional descartou 
comportamento agressivo e existe 
indicação para reabilitação com implantes 
em um segundo tempo cirúrgico. 
 
CUIDADO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO 
 
 Preparo cavitario deverá ser realizado 
previamente tais como: remoção da placa, 
calculo, e da placa bacteriana, exodontia de 
dentes sem condições de recuperação e 
restauração e selamento de cavidade para 
deixar a boca em condições adequadas 
para que cirurgia possa ser realizada. 
 
 Antibioticoterapia deverá ser indicada nos 
casos de cistos infectados. 
 
 O cuidado pôs operatório vai de acordo com 
técnica empregada. 
 
 Nas técnicas radicais nas quais todo cisto foi 
removido em um único ato cirúrgico o 
controle da dor e do edema, deverá ser 
instituído com utilizaçãode compressas de 
gelo, analgésicos e antinflamatórios. 
 
COMPLICAÇÕES 
 
 As complicações são raras quando as 
técnicas são bem indicadas. 
 
 
 
Leonardo de souza lima 
Livro: Ronaldo de Freitas 
Tratado de cirurgia bucomaxilofacial 
Cap. 18 pág. 311 
Siga me nas redes sociais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lslreal

Continue navegando