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A comunicação buco- sinusal é descrita na literatura com um acesso direto entre o seixo maxilar e a cavidade bucal, que frequentemente é realizada acidentalmente durante a extração dentaria, quando o ápice do dente apresenta uma intima relação com a cavidade sinusal. O seu diagnostico envolve procedimentos clínicos e radiográficos, sendo a manobra de valsalva um passo importante do exame físico. (ferreira et al 2011). CISTOS EPITELIAIS ODONTOGÊNICOS De desenvolvimento Cisto de erupção Cisto folicular ou dentigero Cisto gengival do recém-nascido Cisto gengival do adulto Cisto odontogênico glandular (sialoglandular) Cisto periodontal lateral Ceratocisto odontogênico Cisto odontogênico epitelial calcificante ou cisto de gorlin INFLAMATÓRIO Cisto radicular Cisto residual Cisto inflamatório colateral Cisto paradental CISTOS EPITELIAIS NÃO ODONTOGÊNICOS Cisto do ducto nasopalatino ou canal incisivo Cistos palatinos medianos Cistos globulomaxilar Cisto nasolabial ou nasolaveolar CISTO NÃO EPITELIAIS Cisto ósseo simples (traumático, hemorrágico ou solitário) Cisto ósseo aneurismático CISTO ASSOCIADO COM SEIO MAXILAR Cisto ósseo mucoso do seixo maxilar Cisto ósseo ciliado cirúrgico da maxila CISTOS DE TECIDO MOLE Cisto epidermoide Cisto dermóide INDICAÇÃO: Nas lesões pigmentadas (negras, vermelhas e brancas) Úlceras que persistem por mais de 15 dias Qualquer tecido excisado deve ser enviado a histopatológico Lesões apicais em progressão CIRURGIA DOS CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS E NÃO ODONTOGÊNICOS Lesões ósseas lesões ostelíticas de aspecto cístico Diferenciação dos tipos de cisto auxiliar em tratamento de lesões infecciosas fúngicas, virais. BACTERIANAS Confirmar malignidade CONTRAINDICAÇÃO: Local: lesões vasculares Geral: doenças sistêmicas TIPOS: INCISIONAL Remoção de parte da lesão EXCISIONAL Remoção total da lesão SACA-BOCADO Com pinça tipo takahashi para áreas de difícil acesso. Esmaga o tecido CURETAGEM Utilizada em lesões císticas (excisional) PUNCH Usada mais na dermato. TIPOS: Congelação Trans-cirúrgico para classificar se maligno e checar margens de segurança Biópsia de tecido ósseo Para lesões centrais ou periféricas, menos indicada para cistos, mais para fibró-ósseas Punção agulha grossa Pouco utilizada em odontologia. Pode ser usada em lesões císticas ( envia p/ citologia) Punção aspirativa agulha fina Diagnóstico de lesões de glândulas salivares, ( sialodenites, tumores ) e linfonodos, ( actinomicose, tuberculose e tumores ) envia para citologia MATERIAL: (PEÇA) O que é coletado no procedimento de biópsia é enviado para exame. AMOSTRAGEM: Deve ser escolhido o material mais representativo dentre os que foram removidos áreas centrais de neoplasias malignas devem ser evitadas. (Necrose e falso + ) Em leucoplasias a área mais queratinizada Em áreas verrucosas a mais volumosa em lesões císticas evitar tecidos superficiais com mais reação tecidual periférica Evitar cauterização da peça Evitar esmagamento da peça Evitar tecido de traços de fratura, borda de úlceras e tecidos irradiados (polimorfonucleares CUIDADOS: Manipular com cuidado e com instrumental delicado Colocar imediatamente no formol a 10%. Volume suficiente. (20x maior) Fechar o frasco imediatamente Identificar o frasco corretamente REQUISIÇÃO DO EXAME ANATOMOPATOLÓGICO: Material de ser encaminhado com: identificação completa do paciente Localização anatômica precisa Descrição clínica da lesão Dados coletados na anamnese Achados transoperatórios (aspecto, secreções, massas) Hipóteses diagnósticas Dados de exames complementares de importância RESULTADO (LAUDO) HISTOPATOLÓGICO DEVE CONTER Descrição macroscópica da peça descrição microscópica Laudo histopatológico Os blocos de parafina ficam arquivados por 10 anos pode ser solicitada revisão de lâmina ou aprofundamento de corte no bloco IMUNOHISTOQUÍMICA: Custo elevado Identifica patógenos, vírus e bactérias índice de proliferação celular Identificar sítio primário de lesão metastática BIOLOGIA MOLECULAR pcr – polimerase chain reaction realizado in sito ou in filtro permite identificação de perfil do dna extraído GLANDULAS SALIVARES Anomalias de desenvolvimento sialodonoses sialolitiase (cálculos obstrutivos) sialodenites (infecções) fenômenos de retenção Rânula: Marsupialização, crioterapia, excisão da glândula sublingual Mucocele: excisão total da lesão e das glândulas menores associadas Hiperplasia linfoide Tumores: benignos: Adenoma pleomórfico Adenoma monomórfico Papilomas ductais CARACTERÍSTICAS CLINICAS HISTOPATOLÓGICAS, RADIOGRÁFICAS E TRATAMENTO DOS CISTOS MAIS FREQUENTE DA REGIÃO BUCOMAXILOFACIAL CISTO DE ERUPÇÃO Característica clinicas Ocorre em partes moles, clinicamente apresenta se como uma tumefação que ocorre na gengiva na região de um dente não irrompido tanto decídua como permanente. Observa contorno da coroa dental sob a mucosa de coloração alterada, pois a coroa está submucosa e o dente prestes a erupcionar A gengiva da região afetada apresenta coloração acastanhada ou arroxeada devido ao extravasamento de sangue provocado pelo traumatismo local e a palpação a lesão e mole e flutuante. Características radiográficas Nenhuma alteração radiográfica é observada. Em alguns casos é possível observar uma cripta provocada pela expansão da lesão. Tratamento Não é necessário nenhum tipo de tratamento, entretanto caso a lesão esteja interferindo na erupção dental. CISTO FOLICULAR OU DENTÍGERO Características clinicas Comum mais em maxila Estar associado a dentes inclusos e supranumerários. Trata se de cisto associado a coroa de um dente incluso em particular os terceiros molares. Pode ocorrer em qualquer idade e pode acometer ambos sexo e maior incidência em homens Não é possível observar nenhuma alteração clínica e está somente se torna visível quando lesão atinge grandes proporções provocando abaulamento e assimetria ou quando estes cistos se infectam provocando dor, aumento da temperatura da pele na região, eritema e dor. Características radiográficas Trata se imagem radiolúcida circunscrita e bem definida de limites precisos e com halo radiopaco de esclerose óssea circundado a coroa de dente incluso respeitando o limite amelocementário. Tratamento O tratamento depende da extensão e localização. Nos cistos de pequena dimensão a simples curetagem leva a regressão total da lesão. Nas grandes dimensões deverá ser avaliada a possibilidade da manutenção do dente retido no arco. Se não for possível o tratamento consistira na enucleação e extração do dente incluso. CISTO GENGIVAL DO RECÉM-NASCIDO Características clinicas Cisto contendo queratina no seu interior Localizados na gengiva de recém-nascidos Sua origem a partir de remanescentes da lamina dentaria. Frequentes aparecer pápula ou pápulas de coloração branco amarelada devido a presença de queratina no interior da lesão. Características radiográficas Como se trata de lesão em tecidos moles não é necessário exame radiográficoTratamento Não existe tratamento para este tipo de lesão pois estas invoulem espontaneamente. CERATOCISTO ODONTOGÊNICO (GORLIN) Remanescentes de lâmina dentaria se apresenta como epitélio estratificado escamoso paraquetinizado. Assintomático pode deslocar dentes Associado ao carcinoma nevóide de células basais Ela pode estar totalmente ausente naquelas lesões que crescem no sentido do osso medular sem provocar nenhum tipo de expansão ou alteração clinica ou ainda infectarem se provocando dor intensa e pulsátil abaulamento e assimetria facial, eritema local, trismo, linfadenopatia, febre e mal-estar. Importante diante diagnostico avaliar a possibilidade das síndromes de gorlin. Características radiográficas Mandíbula posterior Radiolucida Bem definida e corticalizada Uni ou multilocular Menor tendência de expansão cortical Tratamento Curetagem e seguida de ostectomia periférica Erioterapia ou aplicação de solução de carnoy Os ceratocistos de grandes dimensões por meio da descompressão ou marsupialização para que sejam posteriormente removidos após a regressão da lesão. Atualmente melhor conduta para este tipo de lesão é descompressão ou marsupialização e seguida enucleação com ostectomia periférica. CISTO RADICULAR Proliferação por estímulos inflamatórios (necrose pulpar) dos restos epiteliais de malassez presentes no espaço do ligamento. Pode ser apical ou lateral Dentes não vitais Assintomáticos Aumento de volume indica: Pétreo (cortical integra) Crepitante (cortical delgada) Flutuante (cortical rompida) Características radiográficas Geralmente na maxila ápice Dente não vital Ausência de lamina de dura Imagem arredonda radiolúcida com margens nítidas. Tratamento Exodontia ou tratamento endodôntico, cistos grandes remoção cirúrgica. CISTO RESIDUAL Características clinicas Como próprio nome diz é descoberto em um local onde um dente foi extraído Permanece após a remoção incompleta do cisto radicular e do dente acometido. Assintomáticos Áreas edêntulas com expansão de cortical óssea ocasionada dor Características radiográficas Radiolucida circular, bem definida e cortical radiopaca. Região endêntula Deslocamento de dente adjacente ou reabsorção e expansão cortical Acima do canal mandibular. Tratamento Enucleação cística CISTO DO DUCTO NASOPALATINO OU DO CANAL INCISIVO Características clinicas Proliferação de remanescentes epiteliais do ducto nasopalatino Fatores etiológicos como: trauma infecção bacteriana, proliferação espontânea Mais comum Lento e assintomático Aumento de volume local da papila Azulada com ou sem drenagem Ardência e dormência da mucosa palatina. Nos portadores de prótese totais superiores a expansão da lesão sob a prótese faz com que a tumefação da região fique extremamente dolorida. Características radiográficas Radiolucida unilocular Bem definida e corticalizada Linha média de maxila Aspecto de coração ou pera invertida Cisto do amor Tratamento Enucleação, casos extensos fazer marsuapialização CISTOS PALATINOS MEDIANOS Características clinicas Clinicamente tumefação firme na região posterior do palato posteriormente a papila incisiva. Assintomáticos Pode expandir e causa dor e desconforto. Características radiográficas Área radiolucida bem definida na linha média do palato duro, região acima dos ápices dentais dos incisivos centrais superiores. Tratamento O tratamento é enucleação, sendo raras as recidivas. CISTO GLOBULOMAXILAR Características clinicas Cisto fissural Desenvolve se na região entre o incisivo lateral e o canino superior, provocando afastamento das raízes dentais e aproximação das coroas Características radiográficas Radiolucido de aspecto circunscrito Localizado entre o incisivo lateral e o canino superior. Bem delimitada e circunscrita e localizada entre as raízes dentais. Tratamento Consiste em na enucleação de lesão e caso necessário tratamento endodôntico de dentes com necrose pulpar. CISTO NASOLABIAL OU NASOALEVOLAR Pacientes acometidos queixam se de dificuldade para respirar devido ao aumento progressivo do cisto, comprimido lateral da cavidade nasal. Tipo raro que provoca apagamento do sulco nasolabial e do sulco gengivestibular. Características radiográficas Não existe nenhuma alteração radiográfica pois trata de um cisto de localização extra óssea apenas acometendo os tecidos moles. CISTO ÓSSEO SIMPLES (TRAUMÁTICO, HEMORRÁGICO OU SOLITÁRIO) Geralmente são descobertos em exames radiográficos de rotina, pois não provocam expansão nem apresentam manifestação clínica. Características radiográficas Característico festonado Radiolucido bem definido circunscrito a região ápice dentais, mais sem envolver o ápice deste dente. Dentes da região encontram se com vitalidade pulpar e lesão contorna as raízes dentais dando aspecto festonado. Pode ocorrer em qualquer região sendo mais comum na região posterior da mandíbula e seguida da região anterior mandíbula. Tratamento A abertura da cavidade servira como tratamento, o sangramento durante acesso cirúrgico dará a formação ao coagulo e após alguns meses ser possível observar a neoformação óssea com regressão total da lesão. CISTO ÓSSEO ANEURISMÁTICO Características clinicas Considerado raro por alguns autores como uma lesão pseudotumoral, pois provoca expansão óssea e aumento de volume da região afetada. Características radiográficas Radiolucida e uni ou multilocular com adelgaçamento da cortical. Descrita como forma de balão. Tratamento Cirúrgico e curetagem Devido a possibilidade de hemorragia incontrolável, caso deve ser discutido com cirurgião vascular e a técnica de embolização será sempre bem indicada para este tipo de doença. CISTO ÓSSEO MUCOSO DO SEIO MAXILAR Assintomático Casos avançados sensação de incomodo e dormência na região do seio maxilar podem ser relatadas, bem como drenagem de liquido cístico através da cavidade nasal. Características radiográficas Aparece radiopaco em forma oval ou de cúpula no assoalho do seio maxilar Bem delimitado e de radiopacidade discreta e uniforme. Tratamento Não e necessário nenhum tipo de tratamento Em casos sintomáticos a remoção cirúrgica conservadora por meio da nasofriboscopia ou pela técnica de caldwell –luc e o tratamento indicado. CISTO EPIDERMÓIDE Características clinicas Pode estar associado a síndrome Gardner. Incidência maior em homens Flutuantes e palpação Características radiográficas Trata se de lesões de tecidos moles e, portanto, não diagnosticado por meio de exame radiográfico. Tratamento O tratamento é a enucleação cística e as recidivas são raras. CISTO DERMÓIDE Considerado teratoma benigno Nódulos de consistência borrachoide a palpação e um dado interessante é a marca das mãos pode permanecer após a palpação e o pressionamento da área. Tratamento É removido cirurgicamente por meio de enucleação e pode ser requerido o acesso extra e intrabucal para este tipo de lesão. DIAGNÓSTICO É realizado pormeio de boa anamnese bem conduzida Exames complementares Técnica de biopsia Estudo anatomopatológico Pacientes acometidos por cistos maxilares apresentam variação no se que refere a sintomatologia. Pode haver aparecimento de dor continua e pulsátil, febre e linfadenopatia, trismo, rubor e edema no local. INSPEÇÃO Na inspeção dos portadores de lesões císticas as alterações da região bucomaxilofacial podem estar totalmente ausentes ou algumas alterações clinicas poderão estar presentes tais como: No cisto da maxila Extrabucal – apagamento dos sulcos da face (nasolabial, nasogeniano e filtro do lábio e assimetria facial Intrabucal – apagamento do sulco gengivo vestibular, abaulamento pelo dado palatino e os cistos de grandes dimensões podem ultrapassar a linha media. Afastamento das raízes dentais e mobilidade dental também são observados com frequência. Nos cistos da mandíbula Extrabucal – abaulamento, assimetria facial, e apagamento do sulco mentolabial. Intrabucal – apagamento do fundo de sulco gengivovestibular, gengivolingual (mais raramente) afastamento das raízes dentais, expansão das corticais ósseas e mobilidade dental. MANOBRA DE PALPAÇÃO Cistos de maneira geral apresentam a palpação do osso na região envolvida um sinal conhecido como choq au return (semelhante ao que acontece quando comprimimos uma bolinha de pingue – pongue e o material entra devido a pressão interna retorna ao normal espontaneamente) analogicamente a tabua óssea que reveste a cavidade cística ela afunda logo após devido ao conteúdo liquido, semilíquido ou gasoso no interior, faz com que retorne novamente a sua posição original. MANOBRA DE PUNÇÃO E ASPIRAÇÃO Trata de lesões radiolúcidas a punção exploratória, não só é obrigatória para se descartar lesões vasculares, intraósseas como também auxilia na coleta dos sinais, contribuindo para o processo diagnóstico EXAMES COMPLEMENTARES Exames imaginológicos Panorâmicos Oclusais Periapicais BIÓPSIA A biópsia que definira o tipo histológico indicando conduta cirúrgica. MÉTODO DE PARTSCH (1892) Método conservador Indicado para aqueles cistos de tamanho médio e grande, que se fossem tratados radicalmente poderiam trazer transtornos e sequelas como hemorragias, fraturas e comunicações com cavidade nasal e o seio maxilar ou lesão pulpar dos dentes vizinhos. Vantagem desse método deste método que mantem integridade do epitélio de revestimento cístico que muitas vezes e rompido durante a enucleação e que será responsável pelas recidivas. Técnica tem como objetivo tornar a cavidade cística parte integrante da cavidade bucal (cavidade acessória) MÉTODO DE PARTSCH II (1910) Método radical Método proposto por partsch para cistos tamanhos inferiores a 3cm. Vantagem de se remover em um único ato cirúrgico todo o epitélio patológico de revestimento da região cística e o único inconveniente deste método é que o coagulo poderá infectar se supurar e se a incisão não for realizada longe da cavidade cística poderá ocorrer deiscência de sutura. Deverá ser o método de escolha para qualquer tipo de cisto de pequena a média dimensão, pois removera todo o epitélio patológico em um único ato cirúrgico, resolvendo o problema do paciente em apenas uma sessão. Técnicas cirúrgicas Baseando nos métodos de partsch Marsupialização Técnica que transformar a região cística em uma verdadeira bolsa e torna-la parte integrante da cavidade bucal (cavidade acessória) Técnica é realizada removendo se a superfície da mucosa que normalmente está aderida ao epitélio cístico ou separada por uma fina camada de tecido ósseo papiráceo que é então removido, suturando o epitélio de revestimento cístico na mucosa bucal e assim permitindo com que a formação óssea vá diminuindo paulatinamente o tamanho da lesão até atingir pequenas dimensões para posteriormente ser enucleada. Conhecida como operação de partsch Vantagens: Menos invasivo Menos deiscência de sutura Menos complicações de pós-operatório Desvantagens: Permanência de tecido patológico Necessidade de segundo tempo cirúrgico para enucleação necessidade de cuidados especiais para higienização Necessidade de irrigação e controle pós-operatório prolongado ENUCLEAÇÃO CÍSTICA Cirurgia Incisão devera sempre ser para vestibular mesmo que cisto tenha expandido ou até mesmo rompido a tabua palatina como nos casos dos incisivos laterais. Dever ser ampla para obter boa visualização Distante da área cística para evitar deiscência de sutura Técnica indicada para os cistos que ainda não atingiram grandes proporções e deverá ser a técnica de escolha pois permite que todo epitélio patológico de revestimento do cisto seja totalmente removido. Caso tenha epitélio delgado, que durante ato cirúrgico apresentam rompimento da capsula cística esta deve ser removida por meio de curetagem vigorosa para nenhum fragmento de epitélio cístico permaneça no interior da cavidade, pois caso isto ocorrera Fagocitose deste resto de epitélio cístico e cura ou recidiva da lesão. Nos casos de invadir o seio maxilar deve realizar sua enucleação por meio de sinusectomia de caldwell- luc se o óstio estiver patente não é necessário a contra abertura nasal, caso contrário esta deve ser realizada. TAPIZAMENTO Técnica com associação da enucleação com a marsupialização. Consiste na remoção total do cisto por meio de enucleação e curetagem CURETAGEM ACOMPANHADA DE CRIOTERAPIA, APLICAÇÃO DA SOLUÇÃO DE CARNOY OU OSTECTOMIA PERIFÉRICA Técnica indicada para tratar cistos com comportamento agressivo. Curetagem do cisto Aplicação da solução de carnoy da crioterapia ou ostectomia periférica, tanto com óleo quanto a crioterapia são utilizadas com mesma finalidade. Permite que os cistos satélites ou cisto filhos encontrados no ceratocistos sejam totalmente destruídos em ambos métodos, pois destroem tecido ósseo em torno de 2mm de profundidade. Indicadas para tratamento conservador de outros tipos de cisto e tumores benignos com comportamento agressivo. Crioterapia – nitrogênio aplicado por meio de spray duas vezes durante 3 minutos com intervalo de 5 minutos entre a primeira e segunda aplicação, o nitrogênio líquido não modifica arquitetura do osso e facilita a neoformação óssea. Solução de carnoy - aplicada na cavidade uma vez só por 5 minutos tendo penetração óssea de 1,5mm. Ostectomia periférica – realizada com broca esférica grande em toda a cavidade removendo o osso até 2mm de profundidade para remover os cistos filhos. ENUCLEAÇÃO DO CISTO COM PREENCHIMENTO DA CAVIDADE COM ENXERTO ÓSSEO PARTICULADO Indicada em cistos volumosos nos quais a biopsia incisional descartou comportamento agressivo e existe indicação para reabilitação com implantes em um segundo tempo cirúrgico. CUIDADO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO Preparo cavitario deverá ser realizado previamente tais como: remoção da placa, calculo, e da placa bacteriana, exodontia de dentes sem condições de recuperação e restauração e selamento de cavidade para deixar a boca em condições adequadas para que cirurgia possa ser realizada. Antibioticoterapia deverá ser indicada nos casos de cistos infectados. O cuidado pôs operatório vai de acordo com técnica empregada. Nas técnicas radicais nas quais todo cisto foi removido em um único ato cirúrgico o controle da dor e do edema, deverá ser instituído com utilizaçãode compressas de gelo, analgésicos e antinflamatórios. COMPLICAÇÕES As complicações são raras quando as técnicas são bem indicadas. Leonardo de souza lima Livro: Ronaldo de Freitas Tratado de cirurgia bucomaxilofacial Cap. 18 pág. 311 Siga me nas redes sociais Lslreal
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