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Lei de Hooke Laboratório de Física – Facens Introdução Teórica: Tópicos a serem estudados: Lei de Hooke A lei de Hooke verifica a deformação que acontece com um corpo elástico ao se aplicar uma força, esse princípio declara que ao alongar ou comprimir um objeto elástico, a força elástica vai ser proporcional a força de deformação, ou seja a força elástica sempre vai levar a mola para sua posição original, sendo assim ela sempre vai ser contraria da força de deformação por isso -kx fica negativo. ou (1) F: Força aplicada sobre o corpo elástico K: Constante elástica Δl: Deformação sofrida Objetivos: · Compreender qualitativamente e quantitativamente as relações entre massa e peso; · Aplicar a Lei de Hooke; · Compreender o funcionamento de instrumentos medidores de força; Detalhes do Experimento: · Materiais: · Painel de forças (AZEHEB); · Dinamômetro (AZEHEB); · Balança Semi-analítica (DIAMOND); · Conjuntos de massas; · Régua milimetrada; Tabela I. Equipamentos do Experimento. Equipamento Unidade de Medida Sensibilidade Precisão Valor Máximo Suportado Balança Semi-analítica Grama (g) 0,1g 0,1g 500g Dinamômetro Newton (N) 2cN 1cN 200cN Régua milimetrada Metro (m) 1mm 0,5mm 400mm · Procedimento Experimental: Procedimento Experimental I – Conhecendo o dinamômetro: 1) Utilizando os imãs, posicione o dinamômetro de modo que fique na posição vertical no painel de forças; 2) Realize a calibração do dinamômetro de modo que o zero da escala esteja tangente a capa protetora (vide figura ao lado); 3) Utilizando o dinamômetro determine o peso dos cinco objetos dispostos sobre a bancada; 4) Utilizando a balança semi-analítica determine a massa dos objetos; 5) Compare a medida direta do peso do objeto (obtida pelo dinamômetro) em relação à medida indireta do peso do objeto (utilizando a balança semi-analítica); Tabela II – Força Peso obtida de maneira direta e indireta Corpo Peso Experimental (N) Massa (g) Peso Teórico (N) C1 (azul) C2 (vermelho) C3 (laranja) C4 (verde) C5 (preto) Procedimento Experimental II – Aplicação da Lei de Hooke: 1) No sistema apresentado, ajuste a régua de modo que o valor da posição que o lastro ocupa seja zero (isso facilitará o calculo uma vez que , e sendo nosso , o será a própria posição ocupada pelo lastro). 2) Usando a balança, realize a aferição da massa de cada uma das cinco anilhas circulares, anotando os valores na coluna massa da Tabela III. 3) Encaixe a massa circular M1, anotando a nova posição do lastro x. Mantendo sobre o lastro a massa M1, acrescente a massa M2, determinando a nova posição do lastro e, assim, sucessivamente até ter as cinco anilhas circulares presas ao lastro e todos os valores para a posição do lastro. Tabela III – Deformação da mola. Corpos: Posição do lastro para a mola Δx (m) C1 C2 C3 C4 C5 C1= porta massa + massa (azul); . C10= massa (azul) sem porta massa; . Tabela IV – Deformação do polímero. Corpos: Posição do lastro para o polímero Δx (m) C10 C10+C2 C10+C2+C3 C10+C2+C3+C4 C10+C2+C3+C4+C5 4) Construa o gráfico da força elástica como função da elongação para os sistemas analisados. 5) Através da análise gráfica, avalie, para os dados analisados, se a mola e o polímero apresentam comportamento segundo a Lei de Hooke. Também determine o valor da constante elástica para os sistemas que obedecerem a Lei de Hooke. Resultados e discussão Após os procedimentos, no experimento I foi possível observar que o peso experimental (N) e peso teórico (N) divergiam. Isso pode se dar devido à gravidade do local possivelmente possuir um valor diferente, bem como pode divergir em diversos locais do planeta terra. Os resultados do experimento II para com a lei de Hooke foram satisfatórios e coerentes, pois quanto maior o peso, maior foi a deformidade da mola e do polímero. Para melhor observação e para que se possibilite a compreensão do cálculo das constantes elásticas, foi construído os gráficos: Gráfico 01 Gráfico 02 Estes gráficos possibilitam a observação dos valores da constante elástica em sua equação, fazendo com que não seja necessário o cálculo. Ele demonstra o valor de 0,1071 para a constante elástica da mola e o valor de 0,0738 para a constante elástica do polímero. Ademais, é possível observar que o resultado do experimento foi satisfatório, pois houve o crescimento linear em ambos os gráficos. Portanto, a mola e o polímero são objetos que respeitam a constante elástica.
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