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P á g i n a | 1 É uma modalidade antiga Conceito: são dispositivos que recobrem toda a superfície do dente, impedindo o contato dos dentes. Pode ser feito em resina acrílica ou em metal. Funções: como é muito utilizada em pacientes com bruxismo, a função é proteger os dentes remancescentes para que não haja o desgaste excessivo. Mecanismo de ação: tem várias correntes, alguns pesquisadores acham que tem efeito placebo, outros acham que por aumentar o comprimento das fibras musculares, diminui a hiperatividade muscular, outros pesquisadores acham que é proteção que essa placa faz, pois os dentes não entram em atrito e quem desgasta é a placa Indicações: para o paciente que tem bruxismo, no tratamento de DTM, mas não é uma placa miorrelaxante mais (essa placa já não tem as superfícies lisas, para permitir o deslize da mandibula, ela já tem algumas edentações que quem estiver tratando o paciente, vai posicionar a mandíbula geralmente para anterior) e no tratamento de reabilitação oral. Classificação: existe as placas oclusais miorrelaxantes: bruxismo e as placas reposicionadoras: DTM. Essa placa deve cobrir todos os dentes da arcada, até porque se um dente não tiver coberto, esse dente tende a extruir; Os dentes que vão entrar em contato com essa placa, deve ter superfície plana, porque se a função dela é diminuir a hiperatividade muscular, ela não pode ter rugosidade. Então ela tem que ter rígidez, porque se por exemplo for uma placa maxilar, para quando os dentes mandíbulares ocluírem na placa, nos movimentos excursivos, a placa permitir o deslizamento. Sobre os guias eficientes, algumas escolas como por exemplo em bauru eles utilizam a guia canina e a guia anterior. Na unicamp, eles não fazem a placa com guia e vão incorporando essa guia no decorrer do tratamento, isso é discutido... Vamos ver na literatura, placas feitas de metal, só que ela tem a vantagem de ser fina, mas é altamente antiestética, além do peso e valores, o material feito atualmente é a resina acrílica. Sobre a dimensão vertical, para a placa miorrelaxante, ela é a menor possível, tiramos como base 2mm entre os molares. Essa placa envolve um pouco a vestibular, buscamos envolver o menos possível para ter uma estética melhor. Essas placas também podem ser usadas no tratamento de reabilitação oral. TÉCNICA DE CONFECÇÃO: Esse é o caso com a dimensão vertical mantida, tem algumas perdas na mandíbula. QUAL A CONDUTA? Placas oclusais P á g i n a | 2 Moldagem superior e inferior, vazar esse modelo com o gesso tipo III, não precisa moldar com silicona, a moldagem é com alginato mesmo. O QUE TEM QUE TER NA BASE DESSE MODELO? (PRINCIPALMENTE NO MODELO QUE VAI RECEBER A PLACA) TEM QUE FAZER A GUIA DE REMONTAGEM: São esse sulcos excursivos que vai permitir depois que depois de eu montar esse modelo, fazer a polimerização da placa e voltar com esse modelo para o articulador. Na hora de montar esse modelo no articulador, o gesso tem que cobrir toda a base do modelo, inclusive nas guias de montagem. Antes de montar você vai colocar vaselina, porque tem que soltar depois do articulador. Com o arco facial ou a mesa de camper, você monta o modelo superior. Dá até para fazer tudo isso na primeira consulta, você molda superior e inferior, enquanto sua dupla vaza o molde e você vai fazer o JIG PARA DETERMINAR A ESPESSURA DA PLACA. ESSE JIG A FUNÇÃO DELE NÃO É MANIPULAR EM RC, VOCÊ VAI DEFINIR A ESPESSURA DA PLACA. JIG: Colocamos esse papel, que vai fazer o papel de isolamento, para que a resina não esquente na boca do paciente, essa resina não pode tomar presa na boca, colocamos na fase plástica, na borrachóide tira e põe. E o que você tem que fazer? Pedir para o paciente ir fechando a boca devagar e observar na região de molares 2mm ou 3mm. Espera o jig tomar presa e deixar na boca do paciente. Aí sim no modelo de trabalho, fazer uma guia diferente da imagem 2 acima com cera, para fazer o registro inferior. Aí você vai montar o modelo no articulador, com auxílio do modelo intra-oral. E O QUE VAI ACONTECER? O ESPAÇO QUE VOCÊ TEM AGORA É O ESPAÇO QUE VOCÊ TEM AGORA, É ESPAÇO QUE VOCÊ TEM PARA ESCULPIR A PLACA MIORRELAXANTE. (QUEM FAZ TUDO ISSO SOMOS NÓS CD) Isso vai para o laboratório, o técnico retira o modelo (com a guia que você fez de montagem), ele retira do articulador, vai fazer o delineamento desse modelo para pode fazer o desenho da placa, (ele vai ver áreas retentivas, equador protético...) E vai fazer o enceramento dessa placa: Quando ele faz esse enceramento, o pino incisal tem que estar batendo na mesa, esse grampo é opcional. P á g i n a | 3 O técnico vai esculpir com o espaço que você mandou com os modelos montados no articulador. Se na região posterior tem 2mm por exemplo, na região anterior tem mais, por isso a gente se basea olhando para a região dos molares. Depois da placa ser esculpida em cera, repare observando os contatos. Nessa foto foi feito guia anterior, guia canina, esse modelo sai do articulador e vai para a inclusão. E por que que você fez isso? Porque o método de acrilização dele é igual de PT, toda vez que você for fazer essa polimerização de resina, a resina sofre modificação SEMPRE! Então por essas modificações, o modelo tem que ter guias. Aqui as guias de retenção. Daí ai a importância de na hora de montar o modelo, fazer com que o gesso entre nessas guias. Você vai que nessa hora, a sua placa não vai mais bater na mesa o pino (devido as modificações que ocorrem na polimerização) Vamos fazer ajustes até o pino incisal bater na mesa. (isso ocorreu devido a polimerização da resina que aumentou de tamanho, por isso temos que ajustar e deixar com que o pino toque na mesa). O trabalhão que foi feito no laboratório, para o técnico fazer ajustes na placa, para que os dentes P á g i n a | 4 tenham esse contato. ISSO É FUNDAMENTAL, SENÃO VOCÊ PERDE MUITO TEMPO NA CLÍNICA. E aí, colocando na boca do paciente. Em azul são os contatos em cêntrica, em vermelho os excursivos, se precisar de ajustes são mínimos. RESULTADO FINAL DO PACIENTE ACIMA. Essas placas tem uma aplicabilidade muito grande em clínica, por exemplo: essa paciente foi encaminhada da orto, porque ela estava ocluindo na região da papila incisiva e estava jogando esses dentes. Foi feito uma placa só para tirar desse trauma, devolvendo a Dimensão Vertical de Oclusão (DVO) aí sim. Nesse caso, seria uma placa não pelo bruxismo, mas terapêutica. Esse caso, foi instalado uma placa, pois ele já estava sentindo dores na gengiva. A placa foi feita para devolver a DVO e proteger os dentes adjascentes. ANTES: DEPOIS: Já nesse caso, foi uma paciente que a placa foi utilizada não só para o bruxismo, mas também para restabelecer a DVO, fazer os tratamentos que precisavam... foram colocados facetas de nos dentes anteriores por estética (para não ficar transparente), foi feito endo, cirurgia periodontal, para no final: P á g i n a | 5 Instalar as coroas, PPR e uma placa miorrelaxante, com o intuito de proteger os dentes e o trabalho que foi feito. OUTRO CASO: A placa foi acrilizada e o pino subiu (devido a modificação natural que ocorre do processo de polimerização), o modelo foi feito com as guias de remontagem para permitir que o modelo saia do articulador. Depois foi feito o ajuste oclusal na placa: Aqui só houve um ponto de contato. Então se eu não faço aquelas guias de remontagem, eu vou levar essa alteração que houve na polimerização para a boca do paciente e eo paciete vai sentir. Depois do ajuste oclusal, o pino deve tocar na mesa normalmente. OUTRO CASO:Esse caso não deixa de ser uma placa, ela é modificada assim só para dar uma estetica para o paciente, mas a oclusal desses dentes é todo plano, é a mesma técnica que foi ensinada aqui. Só que aqui foi um caso de reabilitação, as placas foram feitas para restabelecer dimensão vertical. Essas placas são utilizadas também em pacientes portadores de PT. Aqui na imagem temos duas PT (SUPERIOR E INFERIOR), a placa inferior foi transparente, na superior foi colocado facetas na vestibular da placa, para deixar mais estético. Obs: essas placas podem ser utilizadas em pacientes que usam PT, quando você vai restabelecer DVO. Depois que é instalada essa placa, ele retorna toda semana dando um retorno se ele está se acostumando, até ele se sentir confortável. Quando ele se sentir confortável, ele sentir que nem está usando a placa, você dar continuidade no tratamento. ALERTA! Começou moda de alguns profissionais fazer placa miorrelaxante usando o PLASTVAC, pior ainda, usando a silicona de 3mm. Se voce for olhar nos requisitos da placa diz que deve ter contatos planos. Quando você plastifica a placa em cima do modelo, você não vai ter superfícies planas com dentes tocando no antagônico. Quando você utiliza o plastvac para fazer uma placa de acetato, para fazer uma placa oclusal, só em casos de urgencia em que o paciente está sentindo muita P á g i n a | 6 dor. Mesmo assim, você coloca resina acrilica autopolimerizavel na oclusal dessa placa de acetato e com uma broca você deixa tudo plano, para entrar em contato com o dente antagônico, porque se não tiver dente tocando, pode ser que o dente extrua e vira um problemão. Se em uma placa de plastivac, algum dente não tive tocando, esse dente vai extruir. Se você utilizar uma placa de silicona para fazer placa miorrelaxante, não vai funcionar! Porque o paciente vai apertar, ela vai ceder. Quando a placa ceder, ele vai fazer mais força para deslizar a mandibula. A placa é lisa justamente para permitir o relaxamento muscular. Se o paciente aperta e a placa deforma, ele vai desenvolver uma hiperatividade muscular. Tem estudos comparando as duas placas e observaram que só depois de 30 dias, que há um nível de hiperatividade igual, no paciente que usa placa de resina acrílica e paciente que usa placa de silicone, porque depois de 30 dias a placa de silicona endurece. Então a arcada que está ocluindo com a placa de silicona, começa a deslizar mais lentamente, então há uma diminuição na atividade muscular. SE FOR FAZER PLACA MIORRELAXANTE TEM QUE FAZER COM RESINA ACRÍLICA TERMOPOLIMERIZÁVEL! Essa é uma aula extra! Acontece muito em clínica esses casos. As restaurações do tipo Inlays e Onlays são restaurações parciais indiretas. COMO ASSIM INDIRETAS? São restaurações que você molda, envia para o laboratório confeccionar no modelo essas restaurações. Inlays: Seriam restaurações internas, sem envolver cúspide, seria uma classe I de Black. Dificilmente faremos restaurações Inlays. Onlays: É quando a cavidade envolve pelo menos UMA das cúspides. Overlay: Quando todas as cúspides estão destruídas e você faz uma restauração do tipo indireta. ALGUNS ALUNOS PERGUNTAM: “JÁ QUE VAI ENVOLVER TODAS AS CÚSPIDES, NÃO SERIA UMA COROA TOTAL?” A RESPOSTA É NÃO! PORQUE ESSES TIPOS DE RESTAURAÇÕES NÃO RESTAURA TODA A COROA, VAI ATÉ O TERÇO MÉDIO! O material que vai ser utilizado, já é outro departamento. Eu posso fazer uma onlay ou uma overlay em porcelana, metal, resina fotopolimerizavel e em cerômeros (resinas reforçadas com particulas de cerâmica). Na imagem anterior a gente tem uma overlay em metal. SÓ PARA LEMBRAR: o melhor material para fazer essas restaurações seria o ouro. Na imagem acima seria uma overlay em cerômero, é um material que logo depois de confeccionado tem sua beleza, mas tem muito a desejar depois de um ano por exemplo! ONLAY E INLAY P á g i n a | 7 Na imagem acima é uma ilustração do Kit de Prótese Fixa da Esamaz. Nesse kit tem as brocas necessárias para essas restaurações. As caraterísticas da restauração para metal são diferentes das características da restauração em porcelana. SEQUÊNCIA DE CONFECÇÃO DE PREPARO DE UMA OVERLAY METÁLICA: Inicialmente com a broca 3097 (ela tem essa extremidade plana, ela é levemente tronco-cônica e diamantada). Voce vai fazer esses sulcos nas cúspides de contenção cêntrica de mesial à distal. O QUE É UMA CÚSPIDE DE CONTENÇÃO CÊNTRICA? É A CÚSPIDE RESPONSÁVEL PELA DIMENSÃO VERTICAL. NA MANDIBULA SÃO AS VESTIBULARES E NA MAXILA SÃO AS CÚSPIDES PALATINAS (VIPS). No caso da imagem acima, o preparo é no molar inferior, por isso é na vestibular. Se fosse na maxila seria na palatina. Repare que nesses sulcos a broca tem que entrar toda! Esses sulcos nada mais são do que os sulcos de orientação para depois a gente unir. Depois na oclusal com a mesma broca, obedecendo a inclinação das cúspides, eu vou continuar fazendo os meus sulcos. Uma vista pela oclusal. Vou continuar fazendo pela oclusal esses sulcos, só que na cúspide lingual. Com um detalhe na hora de confecção desses sulcos: no centro você vai introduzir toda a broca, mas a medida que você vem no vertice da cúspide você não introduz tudo! A intenção é deixar uma lâmina bem fina, a metade da broca no vértice da cúspide. P á g i n a | 8 Qual a intenção disso? Depois que você unir esses sulcos, você vai ter uma resução uniforme, obedecendo a inclinação das vertentes da cúspide. QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DO PREPARO EM METAL? O TÉRMINO DEVE SER BISELADO OU EM LÂMINA DE FACA; ÂNGULOS INTERNOS VIVOS; PAREDES QUASE PARALELAS PARA TER RETENÇÃO FRICCIONAL; Uma visão por vestibular acima Agora tira antiga broca e vou romper o ponto de contato (slice proximal). Eu vou tirar todo a face proximal com a 3203. O aspecto que eu vou ter é esse acima: bem inclinado, removida toda a proximal e não tem necessidade de ser subgengival, aliás, em um preparo proximal o término sempre fica supragengival. Uma visão por oclusal, o slice proximal é bem expulsivo. Esse seria o preparo inicial. Depois você volta com a broca 3069 (formato tronco- conica e extremidade plana) e vai fazer a caixa proximal, oclusal e o ombro na cúspide de contenção cêntrica. Você inicia com a broca fazendo a caixa proximal, caixa oclusal e desce para a distal. P á g i n a | 9 Depois na distal você volta fazendo um ombro em cima daquele bisel que você fez na cúspide de contenção e volta para onde você iniciou. Você vai ter essa visão (na imagem acima). No lado que não tem cúspide de contenção cêntrica você não vai fazer nada, o metal vai cobrir. Esses ângulos tem que ser vivos; Tanto as caixas oclusal, quanto a proximal e esse ombro vai ajudar na retenção friccional e vai ajudar o cimento a reter a restauração. “Ah Zé Luíz e para porcelana? em porcelana é mais fácil, é só tornar esses angulos arredondados.” ENTÃO A CARACTERÍSTICAs DO PREPARO PARA PORCELANA SÃO: NÃO DEVE TER ÁREA DE CONCENTRAÇÃO DE FORÇAS, POR EXEMPLO: OS ÂNGULOS INTERNOS E EXTERNOS TEM QUE SER ARREDONDADOS, PORQUE SENÃO A POSSIBILIDADE DA ONLAY FRATURAR É MUITO GRANDE. OUTRO DETALHE MUITO IMPORTANTE: O METAL, POR SER METAL TEM QUE TER BISEL NA EXTREMIDADE, PARA TER O SELAMENTO E O METAL POR TER RESISTÊNCIA SUPORTA 0,5mm DE ESPESSURA, ELE VAI TER RESISTÊNCIA, PRINCIPALMENTE NA ÁREA DO TÉRMINO. JÁ NA PORCELANA NÃO, VOCÊ VAI TER QUE TER EM ÁREAS DE OMBRO 1,5mm A 2,0mm DE ESPESSURA. ENTÃO O DESGASTE PARA ONLAY DE CERÂMICA É MUITO MAIOR NO DENTE. Aqui algumas considerações que você vai encontrar na literatura A porcelana em termino de preparo não pode ter um término muito fino, senão ela fratura.Pacientes com bruxismo, o ideal são restaurações em metal; A cimentação dela é muito delicada, tem que fazer isolamento absoluto, se não tiver um campo seco, fica contra-indicado; Se o dente está muito jovem, com polpa imatura e dente curto, é preferível fazer em metal; Quando voce não tiver estrutura de esmalte necessário não tem como cimentar. Até porque a cimentação dela adesiva, voce precisa do esmalte para fazer o condicionamento ácido. P á g i n a | 10 A onlay de porcelana ela é muito frágil. Muitas vezes se você não orientar o paciente a fechar a boca devagar a porcelana quebra. Ela só vai ter uma resistência depois de cimentada, na hora da prova é muito delicado, fácil de fraturar; A cimentação requer obrigatoriamente isollamento absoluto, para ter sucesso na cimentação; A dificuldade no acabamento, antigamente era bem pior, mas hoje em dia desenvolveram brocas específicas (pontas de borracha) que depois que a gente faz os ajustes o Glaze volta. Diferentemente da metalocerâmica, essa onlay feita em pocelana, depois que o técnico entrega, se você fizer o desgaste, você vai ter que dar o polimento. Você pode até devolver para o técnico, mas vai acabar perdendo tempo clínico; A sensibilidade técnica é delicada; A questão do desgaste do antagonista que seria justamente o dente natural antagonista ser desgastado pelo dente de porcelana, por a porcelana ser mais dura. Quando você acaba de fazer o preparo, em cerâmica ou em metal. O ideal é fazer o retoque final. As paredes devem ser lisas, ai você vem com a broca que você fez o preparo, por exemplo a 3069f, no caso de cerâmica a 3148f (que é tronco-conica, arredondada). Tem que ter F para fazer o papel de lisura. OUTROS RETOQUES FINAIS: ÂNGULOS INTERNOS E EXTERNOS ARREDONDADOS; ÂNGULOS SALIENTES ARREDONDADOS; A onlay em cerâmica você pode fazer esse preparo e os ÂNGULOS internos tem que ser arredondados e tem que espessura uniforme da porcelana. Na imagem a cima temos uma redução de 2mm. TÉCNICA DO PREPARO DE ONLAY, OVERLAY EM PORCELANA: Com a broca 4138, você faz os sulcos, fazendo a redução oclusal. (voce mede a broca com especímetro) P á g i n a | 11 Depois com a 2131 (pré molar) ou 3131 (molar), faz a caixa proximal, oclusal e a caixa proximal distal. Depois disso acabou o preparo, porque essa broca já é tronco-conica e você já tem a extremidade arredondada. Voce pode fazer essa proteção da cúspide, só na cúspide funcional ou nas duas cúspides. A restauração cerâmica vai ser colada, não pode ter retenção friccional. Os ÂNGULOS internos ficam arrendondados, os ÂNGULOS externos também arredondados e o ombro bem largo para poder ter adaptação da porcelana, esses preparos são sempre SUPRAGENGIVAIS. “AÍ O ALUNO DIZ ASSIM: MAS NA CLÍNICA O DENTE VEM TODO DESTRUÍDO” Exatamente, o que você faz? Reconstrói com pino de fibra. Imagem ilustrando o pino de fibra de vidro, com o isolamento absoluto que é obrigatório. Aqui acima, o dente todo reconstruído, aí sim eu vou fazer o preparo da minha overlay. P á g i n a | 12 Aqui o aluno fez o preparo da overlay. O que a gente tem que ter cuidado? O término tem que ficar todo em dente e poder fazer o condicionamento ácido, adesivo e tudo mais... Já que estamos fazendo uma overlay cerâmica, o cimento provisório não pode conter eugenol. Na foto anterior, o provisório cimentado. Como foi confeccionado o provisório? Pela técnica mista: primeira consulta molda, faz o enceramento de diagnóstico, nesse enceramento faz uma matriz de silicona e pronto. Depois agenda o paciente, faz essa reconstrução, depois do preparo vem com a matriz e instala o provisório. Outro caso: Duas cúspides destruídas no 15 (tratado endodônticamente), no 14 a mesma coisa (tratado endodônticamente). Nesse caso tem uma discussão muito grande na literatura, tem uma corrente que diz que dentes tratados endodônticamente devem receber uma overlay, outros defendem que você pode restaurar com pino. O problema é que quando você tem um dente tratado endodônticamente restaurado, o paciente retorna com fratura e quando fratura há comprometimento no espaço biologico, ou muitas vezes o dente quebra no meio... isso acontece muito na clínica e é muito complicado. A conduta do Zé Luiz é em dente tratado endodônticamente, ele preconiza a restauração final com uma overlay, se o paciente não fizer, a gente explica os riscos a ele. Depois do dente reconstruído, foi feito o preparo (ilustrado na foto anterior). P á g i n a | 13 A aluna já estava com a matriz de silicona, já instalou o provisório e depois fez os passos seguintes: Moldagem funcional, fazer o modelo, colocar no articulador. Só lembrando que é uma restauração parcial, essa moldagem é com fio retrator, mas essas moldagens são fáceis porque a margem é supragengival. Voce instala o provisório, vai para a periodontia se estiver sugengival (fazer o aumento de coroa clínica), essa margem depois da perio vai ficar supra. Depois voce reembasa esse provisório. Uma das maiores dificuldades que se têm nesse tipo de restauração é que ela é uma overlay, ela envolve todas as cúspides, mas (ela é uma restauração parcial, ela não envolve a coroa do dente). Então a seleção de cor tem que ser compatível com os dentes remanescente. Foi removido aquele e observe a diferença de cor, com um bom laboratório, pronto para cimentar. UMA DAS DESVANTAGENS PARA ESSE TIPO DE RESTAURAÇÃO É O VALOR. O técnico cobra e uma overlay metálica R$: 150,00, em cerâmica em torno de R$: 450,00 OUTRO CASO: Dente tratado endodônticamente, o aluno fez a restauração em metade do dente com resina, sem planejamento nenhum... OUTRO CASO: Dente tratado endodônticamente, restaurado com resina composta, depois o paciente retornou com tudo fraturado... o ideal seria ter feito uma onlay. P á g i n a | 14 O paciente que tem bruxismo, o mais indicado é a overlay em metal, por isso temos que fazer uma boa anamnese. Essa imagem acima é só para ilustrar que tudo passa pelo articulador e enceramento de diagnóstico. Essa paciente trocou os amalgamas por resina e com o tempo a resina foi baixando, ela mesma percebeu que o trespasse estava mais acentuado, contatos mais fortes... Esse caso foi montado no articulador, foi feito o enceramento de diagnóstico, o material para restaurar tudo isso é uma overlay em cerâmica ou em metal. Apesar de já ter uma evolução muito grande das resinas, em casos muito extensos tem que fazer uma restauração indireta com porcelana ou metal. Aqui o caso finalizado (vista axial). O provisório foi feito com a resina bis-acrílica. Aqui para mostrar o antes e o depois do paciente. Tudo isso passou pela montagem do articulador, jig, restabelecimento da D.V, feito registro, enceramento, foi feito um provisório pela técnica indireta. Tudo bem planejado!
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