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passo a passo sobre onlay, inlay e de placas oclusais

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P á g i n a | 1 
 
É uma modalidade antiga 
 Conceito: são dispositivos que recobrem toda 
a superfície do dente, impedindo o contato 
dos dentes. Pode ser feito em resina acrílica 
ou em metal. 
 Funções: como é muito utilizada em pacientes 
com bruxismo, a função é proteger os dentes 
remancescentes para que não haja o desgaste 
excessivo. 
 Mecanismo de ação: tem várias correntes, 
alguns pesquisadores acham que tem efeito 
placebo, outros acham que por aumentar o 
comprimento das fibras musculares, diminui a 
hiperatividade muscular, outros 
pesquisadores acham que é proteção que 
essa placa faz, pois os dentes não entram em 
atrito e quem desgasta é a placa 
 Indicações: para o paciente que tem 
bruxismo, no tratamento de DTM, mas não é 
uma placa miorrelaxante mais (essa placa já 
não tem as superfícies lisas, para permitir o 
deslize da mandibula, ela já tem algumas 
edentações que quem estiver tratando o 
paciente, vai posicionar a mandíbula 
geralmente para anterior) e no tratamento de 
reabilitação oral. 
 Classificação: existe as placas oclusais 
miorrelaxantes: bruxismo e as placas 
reposicionadoras: DTM. 
 
 
 
 
 
 
Essa placa deve cobrir todos os dentes da arcada, até 
porque se um dente não tiver coberto, esse dente 
tende a extruir; 
Os dentes que vão entrar em contato com essa placa, 
deve ter superfície plana, porque se a função dela é 
diminuir a hiperatividade muscular, ela não pode ter 
rugosidade. Então ela tem que ter rígidez, porque se 
por exemplo for uma placa maxilar, para quando os 
dentes mandíbulares ocluírem na placa, nos 
movimentos excursivos, a placa permitir o 
deslizamento. 
Sobre os guias eficientes, algumas escolas como por 
exemplo em bauru eles utilizam a guia canina e a guia 
anterior. Na unicamp, eles não fazem a placa com guia 
e vão incorporando essa guia no decorrer do 
tratamento, isso é discutido... 
Vamos ver na literatura, placas feitas de metal, só que 
ela tem a vantagem de ser fina, mas é altamente 
antiestética, além do peso e valores, o material feito 
atualmente é a resina acrílica. 
Sobre a dimensão vertical, para a placa 
miorrelaxante, ela é a menor possível, tiramos como 
base 2mm entre os molares. 
Essa placa envolve um pouco a vestibular, buscamos 
envolver o menos possível para ter uma estética 
melhor. 
Essas placas também podem ser usadas no 
tratamento de reabilitação oral. 
TÉCNICA DE CONFECÇÃO: 
 
 
 
 
 
Esse é o caso com 
a dimensão vertical mantida, tem algumas perdas na 
mandíbula. 
QUAL A CONDUTA? 
 
 Placas oclusais 
P á g i n a | 2 
 
Moldagem superior e inferior, vazar esse modelo com 
o gesso tipo III, não precisa moldar com silicona, a 
moldagem é com alginato mesmo. O QUE TEM QUE 
TER NA BASE DESSE MODELO? (PRINCIPALMENTE NO 
MODELO QUE VAI RECEBER A PLACA) TEM QUE FAZER 
A GUIA DE REMONTAGEM: São esse sulcos excursivos 
que vai permitir depois que depois de eu montar esse 
modelo, fazer a polimerização da placa e voltar com 
esse modelo para o articulador. 
 
Na hora de montar esse modelo no articulador, o 
gesso tem que cobrir toda a base do modelo, inclusive 
nas guias de montagem. Antes de montar você vai 
colocar vaselina, porque tem que soltar depois do 
articulador. 
Com o arco facial ou a mesa de camper, você monta o 
modelo superior. 
Dá até para fazer tudo isso na primeira consulta, você 
molda superior e inferior, enquanto sua dupla vaza o 
molde e você vai fazer o JIG PARA DETERMINAR A 
ESPESSURA DA PLACA. 
ESSE JIG A FUNÇÃO DELE NÃO É MANIPULAR EM RC, 
VOCÊ VAI DEFINIR A ESPESSURA DA PLACA. 
JIG: 
 
Colocamos esse papel, que vai fazer o papel de 
isolamento, para que a resina não esquente na boca 
do paciente, essa resina não pode tomar presa na 
boca, colocamos na fase plástica, na borrachóide tira 
e põe. 
E o que você tem que fazer? Pedir para o paciente ir 
fechando a boca devagar e observar na região de 
molares 2mm ou 3mm. Espera o jig tomar presa e 
deixar na boca do paciente. 
Aí sim no modelo de trabalho, fazer uma guia 
diferente da imagem 2 acima com cera, para fazer o 
registro inferior. 
 
Aí você vai montar o modelo no articulador, com 
auxílio do modelo intra-oral. E O QUE VAI 
ACONTECER? O ESPAÇO QUE VOCÊ TEM AGORA É O 
ESPAÇO QUE VOCÊ TEM AGORA, É ESPAÇO QUE VOCÊ 
TEM PARA ESCULPIR A PLACA MIORRELAXANTE. 
(QUEM FAZ TUDO ISSO SOMOS NÓS CD) 
 
Isso vai para o laboratório, o técnico retira o modelo 
(com a guia que você fez de montagem), ele retira do 
articulador, vai fazer o delineamento desse modelo 
para pode fazer o desenho da placa, (ele vai ver áreas 
retentivas, equador protético...) 
E vai fazer o enceramento dessa placa: 
 
Quando ele faz esse enceramento, o pino incisal tem 
que estar batendo na mesa, esse grampo é opcional. 
P á g i n a | 3 
 
O técnico vai esculpir com o espaço que você mandou 
com os modelos montados no articulador. Se na 
região posterior tem 2mm por exemplo, na região 
anterior tem mais, por isso a gente se basea olhando 
para a região dos molares. 
 
Depois da placa ser esculpida em cera, repare 
observando os contatos. Nessa foto foi feito guia 
anterior, guia canina, esse modelo sai do articulador e 
vai para a inclusão. 
E por que que você fez isso? Porque o método de 
acrilização dele é igual de PT, toda vez que você for 
fazer essa polimerização de resina, a resina sofre 
modificação SEMPRE! 
 
 
Então por essas modificações, o modelo tem que ter 
guias. 
 
Aqui as guias de retenção. Daí ai a importância de na 
hora de montar o modelo, fazer com que o gesso 
entre nessas guias. 
 
Você vai que nessa hora, a sua placa não vai mais 
bater na mesa o pino (devido as modificações que 
ocorrem na polimerização) 
 
Vamos fazer ajustes até o pino incisal bater na mesa. 
(isso ocorreu devido a polimerização da resina que 
aumentou de tamanho, por isso temos que ajustar e 
deixar com que o pino toque na mesa). 
 
O trabalhão que foi feito no laboratório, para o 
técnico fazer ajustes na placa, para que os dentes 
P á g i n a | 4 
 
tenham esse contato. ISSO É FUNDAMENTAL, SENÃO 
VOCÊ PERDE MUITO TEMPO NA CLÍNICA. 
 
E aí, colocando na boca do paciente. 
Em azul são os contatos em cêntrica, em vermelho os 
excursivos, se precisar de ajustes são mínimos. 
 
RESULTADO FINAL DO PACIENTE ACIMA. 
 
Essas placas tem uma aplicabilidade muito grande em 
clínica, por exemplo: essa paciente foi encaminhada 
da orto, porque ela estava ocluindo na região da 
papila incisiva e estava jogando esses dentes. Foi feito 
uma placa só para tirar desse trauma, devolvendo a 
Dimensão Vertical de Oclusão (DVO) aí sim. Nesse 
caso, seria uma placa não pelo bruxismo, mas 
terapêutica. 
 
Esse caso, foi instalado uma placa, pois ele já estava 
sentindo dores na gengiva. A placa foi feita para 
devolver a DVO e proteger os dentes adjascentes. 
 
 
 
ANTES: 
 
DEPOIS: 
 
Já nesse caso, foi uma paciente que a placa foi 
utilizada não só para o bruxismo, mas também para 
restabelecer a DVO, fazer os tratamentos que 
precisavam... foram colocados facetas de nos dentes 
anteriores por estética (para não ficar transparente), 
foi feito endo, cirurgia periodontal, para no final: 
 
P á g i n a | 5 
 
Instalar as coroas, PPR e uma placa miorrelaxante, 
com o intuito de proteger os dentes e o trabalho que 
foi feito. 
OUTRO CASO: 
A placa foi 
acrilizada e o pino subiu (devido a modificação natural 
que ocorre do processo de polimerização), o modelo 
foi feito com as guias de remontagem para permitir 
que o modelo saia do articulador. Depois foi feito o 
ajuste oclusal na placa: 
 
Aqui só houve um ponto de contato. Então se eu não 
faço aquelas guias de remontagem, eu vou levar essa 
alteração que houve na polimerização para a boca do 
paciente e eo paciete vai sentir. 
Depois do ajuste oclusal, o pino deve tocar na mesa 
normalmente. 
OUTRO CASO:Esse caso não deixa de ser uma placa, ela é modificada 
assim só para dar uma estetica para o paciente, mas a 
oclusal desses dentes é todo plano, é a mesma técnica 
que foi ensinada aqui. Só que aqui foi um caso de 
reabilitação, as placas foram feitas para restabelecer 
dimensão vertical. 
 
Essas placas são utilizadas também em pacientes 
portadores de PT. Aqui na imagem temos duas PT 
(SUPERIOR E INFERIOR), a placa inferior foi 
transparente, na superior foi colocado facetas na 
vestibular da placa, para deixar mais estético. 
Obs: essas placas podem ser utilizadas em pacientes 
que usam PT, quando você vai restabelecer DVO. 
Depois que é instalada essa placa, ele retorna toda 
semana dando um retorno se ele está se 
acostumando, até ele se sentir confortável. Quando 
ele se sentir confortável, ele sentir que nem está 
usando a placa, você dar continuidade no tratamento. 
ALERTA! 
 
Começou moda de alguns profissionais fazer placa 
miorrelaxante usando o PLASTVAC, pior ainda, 
usando a silicona de 3mm. Se voce for olhar nos 
requisitos da placa diz que deve ter contatos planos. 
Quando você plastifica a placa em cima do modelo, 
você não vai ter superfícies planas com dentes 
tocando no antagônico. 
Quando você utiliza o plastvac para fazer uma placa 
de acetato, para fazer uma placa oclusal, só em casos 
de urgencia em que o paciente está sentindo muita 
P á g i n a | 6 
 
dor. Mesmo assim, você coloca resina acrilica 
autopolimerizavel na oclusal dessa placa de acetato e 
com uma broca você deixa tudo plano, para entrar em 
contato com o dente antagônico, porque se não tiver 
dente tocando, pode ser que o dente extrua e vira um 
problemão. Se em uma placa de plastivac, algum 
dente não tive tocando, esse dente vai extruir. 
Se você utilizar uma placa de silicona para fazer placa 
miorrelaxante, não vai funcionar! Porque o paciente 
vai apertar, ela vai ceder. Quando a placa ceder, ele 
vai fazer mais força para deslizar a mandibula. A placa 
é lisa justamente para permitir o relaxamento 
muscular. Se o paciente aperta e a placa deforma, ele 
vai desenvolver uma hiperatividade muscular. 
Tem estudos comparando as duas placas e 
observaram que só depois de 30 dias, que há um nível 
de hiperatividade igual, no paciente que usa placa de 
resina acrílica e paciente que usa placa de silicone, 
porque depois de 30 dias a placa de silicona endurece. 
Então a arcada que está ocluindo com a placa de 
silicona, começa a deslizar mais lentamente, então há 
uma diminuição na atividade muscular. 
 
 
SE FOR FAZER PLACA MIORRELAXANTE TEM QUE 
FAZER COM RESINA ACRÍLICA 
TERMOPOLIMERIZÁVEL! 
 
 
Essa é uma aula extra! Acontece muito em clínica 
esses casos. 
 
As restaurações do tipo Inlays e Onlays são 
restaurações parciais indiretas. 
COMO ASSIM INDIRETAS? São restaurações que você 
molda, envia para o laboratório confeccionar no 
modelo essas restaurações. 
Inlays: Seriam restaurações internas, sem envolver 
cúspide, seria uma classe I de Black. Dificilmente 
faremos restaurações Inlays. 
Onlays: É quando a cavidade envolve pelo menos 
UMA das cúspides. 
Overlay: Quando todas as cúspides estão destruídas e 
você faz uma restauração do tipo indireta. 
ALGUNS ALUNOS PERGUNTAM: “JÁ QUE VAI 
ENVOLVER TODAS AS CÚSPIDES, NÃO SERIA UMA 
COROA TOTAL?” A RESPOSTA É NÃO! PORQUE ESSES 
TIPOS DE RESTAURAÇÕES NÃO RESTAURA TODA A 
COROA, VAI ATÉ O TERÇO MÉDIO! 
 
O material que vai ser utilizado, já é outro 
departamento. Eu posso fazer uma onlay ou uma 
overlay em porcelana, metal, resina fotopolimerizavel 
e em cerômeros (resinas reforçadas com particulas de 
cerâmica). 
Na imagem anterior a gente tem uma overlay em 
metal. SÓ PARA LEMBRAR: o melhor material para 
fazer essas restaurações seria o ouro. 
Na imagem acima seria uma overlay em cerômero, é 
um material que logo depois de confeccionado tem 
sua beleza, mas tem muito a desejar depois de um ano 
por exemplo! 
ONLAY E INLAY 
P á g i n a | 7 
 
 
Na imagem acima é uma ilustração do Kit de Prótese 
Fixa da Esamaz. Nesse kit tem as brocas necessárias 
para essas restaurações. 
As caraterísticas da restauração para metal são 
diferentes das características da restauração em 
porcelana. 
SEQUÊNCIA DE CONFECÇÃO DE PREPARO DE UMA 
OVERLAY METÁLICA: 
Inicialmente com a broca 
3097 (ela tem essa extremidade plana, ela é 
levemente tronco-cônica e diamantada). Voce vai 
fazer esses sulcos nas cúspides de contenção cêntrica 
de mesial à distal. 
O QUE É UMA CÚSPIDE DE CONTENÇÃO CÊNTRICA? É 
A CÚSPIDE RESPONSÁVEL PELA DIMENSÃO VERTICAL. 
NA MANDIBULA SÃO AS VESTIBULARES E NA MAXILA 
SÃO AS CÚSPIDES PALATINAS (VIPS). 
No caso da imagem acima, o preparo é no molar 
inferior, por isso é na vestibular. Se fosse na maxila 
seria na palatina. 
 
Repare que nesses sulcos a broca tem que entrar 
toda! Esses sulcos nada mais são do que os sulcos de 
orientação para depois a gente unir. 
 
Depois na oclusal com a mesma broca, obedecendo a 
inclinação das cúspides, eu vou continuar fazendo os 
meus sulcos. 
 
Uma vista pela oclusal. Vou continuar fazendo pela 
oclusal esses sulcos, só que na cúspide lingual. 
 
Com um detalhe na hora de confecção desses sulcos: 
no centro você vai introduzir toda a broca, mas a 
medida que você vem no vertice da cúspide você não 
introduz tudo! A intenção é deixar uma lâmina bem 
fina, a metade da broca no vértice da cúspide. 
P á g i n a | 8 
 
 
Qual a intenção disso? Depois que você unir esses 
sulcos, você vai ter uma resução uniforme, 
obedecendo a inclinação das vertentes da cúspide. 
QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DO PREPARO EM 
METAL? 
 O TÉRMINO DEVE SER BISELADO OU EM 
LÂMINA DE FACA; 
 ÂNGULOS INTERNOS VIVOS; 
 PAREDES QUASE PARALELAS PARA TER 
RETENÇÃO FRICCIONAL; 
 
Uma visão por vestibular acima 
 
Agora tira antiga broca e vou romper o ponto de 
contato (slice proximal). Eu vou tirar todo a face 
proximal com a 3203. O aspecto que eu vou ter é esse 
acima: bem inclinado, removida toda a proximal e não 
tem necessidade de ser subgengival, aliás, em um 
preparo proximal o término sempre fica 
supragengival. 
 
Uma visão por oclusal, o slice proximal é bem 
expulsivo. 
Esse seria o preparo inicial. 
 
Depois você volta com a broca 3069 (formato tronco-
conica e extremidade plana) e vai fazer a caixa 
proximal, oclusal e o ombro na cúspide de contenção 
cêntrica. 
 
Você inicia com a broca fazendo a caixa proximal, 
caixa oclusal e desce para a distal. 
 
P á g i n a | 9 
 
Depois na distal você volta fazendo um ombro em 
cima daquele bisel que você fez na cúspide de 
contenção e volta para onde você iniciou. 
 
Você vai ter essa visão (na imagem acima). 
No lado que não tem cúspide de contenção cêntrica 
você não vai fazer nada, o metal vai cobrir. 
 Esses ângulos tem que ser vivos; 
 Tanto as caixas oclusal, quanto a proximal e 
esse ombro vai ajudar na retenção friccional e 
vai ajudar o cimento a reter a restauração. 
“Ah Zé Luíz e para porcelana? em porcelana é mais 
fácil, é só tornar esses angulos arredondados.” 
ENTÃO A CARACTERÍSTICAs DO PREPARO PARA 
PORCELANA SÃO: 
 NÃO DEVE TER ÁREA DE CONCENTRAÇÃO DE 
FORÇAS, POR EXEMPLO: OS ÂNGULOS 
INTERNOS E EXTERNOS TEM QUE SER 
ARREDONDADOS, PORQUE SENÃO A 
POSSIBILIDADE DA ONLAY FRATURAR É 
MUITO GRANDE. 
OUTRO DETALHE MUITO IMPORTANTE: 
O METAL, POR SER METAL TEM QUE TER BISEL NA 
EXTREMIDADE, PARA TER O SELAMENTO E O METAL 
POR TER RESISTÊNCIA SUPORTA 0,5mm DE 
ESPESSURA, ELE VAI TER RESISTÊNCIA, 
PRINCIPALMENTE NA ÁREA DO TÉRMINO. 
JÁ NA PORCELANA NÃO, VOCÊ VAI TER QUE TER EM 
ÁREAS DE OMBRO 1,5mm A 2,0mm DE ESPESSURA. 
ENTÃO O DESGASTE PARA ONLAY DE CERÂMICA É 
MUITO MAIOR NO DENTE. 
Aqui algumas considerações que você vai encontrar 
na literatura 
 
 
A porcelana em termino de preparo não pode ter um 
término muito fino, senão ela fratura.Pacientes com bruxismo, o ideal são restaurações em 
metal; 
A cimentação dela é muito delicada, tem que fazer 
isolamento absoluto, se não tiver um campo seco, fica 
contra-indicado; 
Se o dente está muito jovem, com polpa imatura e 
dente curto, é preferível fazer em metal; 
Quando voce não tiver estrutura de esmalte 
necessário não tem como cimentar. Até porque a 
cimentação dela adesiva, voce precisa do esmalte 
para fazer o condicionamento ácido. 
 
P á g i n a | 10 
 
 
 
A onlay de porcelana ela é muito frágil. Muitas vezes 
se você não orientar o paciente a fechar a boca 
devagar a porcelana quebra. Ela só vai ter uma 
resistência depois de cimentada, na hora da prova é 
muito delicado, fácil de fraturar; 
A cimentação requer obrigatoriamente isollamento 
absoluto, para ter sucesso na cimentação; 
A dificuldade no acabamento, antigamente era bem 
pior, mas hoje em dia desenvolveram brocas 
específicas (pontas de borracha) que depois que a 
gente faz os ajustes o Glaze volta. Diferentemente da 
metalocerâmica, essa onlay feita em pocelana, depois 
que o técnico entrega, se você fizer o desgaste, você 
vai ter que dar o polimento. Você pode até devolver 
para o técnico, mas vai acabar perdendo tempo 
clínico; 
A sensibilidade técnica é delicada; 
A questão do desgaste do antagonista que seria 
justamente o dente natural antagonista ser 
desgastado pelo dente de porcelana, por a porcelana 
ser mais dura. 
 
Quando você acaba de fazer o preparo, em cerâmica 
ou em metal. O ideal é fazer o retoque final. 
As paredes devem ser lisas, ai você vem com a broca 
que você fez o preparo, por exemplo a 3069f, no caso 
de cerâmica a 3148f (que é tronco-conica, 
arredondada). Tem que ter F para fazer o papel de 
lisura. 
OUTROS RETOQUES FINAIS: 
 ÂNGULOS INTERNOS E EXTERNOS 
ARREDONDADOS; 
 ÂNGULOS SALIENTES ARREDONDADOS; 
 
A onlay em cerâmica você pode fazer esse preparo e 
os ÂNGULOS internos tem que ser arredondados e 
tem que espessura uniforme da porcelana. 
Na imagem a cima temos uma redução de 2mm. 
TÉCNICA DO PREPARO DE ONLAY, OVERLAY EM 
PORCELANA: 
 
Com a broca 4138, você faz os sulcos, fazendo a 
redução oclusal. (voce mede a broca com 
especímetro) 
P á g i n a | 11 
 
 
Depois com a 2131 (pré molar) ou 3131 (molar), faz a 
caixa proximal, oclusal e a caixa proximal distal. 
Depois disso acabou o preparo, porque essa broca já 
é tronco-conica e você já tem a extremidade 
arredondada. 
 
Voce pode fazer essa proteção da cúspide, só na 
cúspide funcional ou nas duas cúspides. 
A restauração cerâmica vai ser colada, não pode ter 
retenção friccional. 
 
Os ÂNGULOS internos ficam arrendondados, os 
ÂNGULOS externos também arredondados e o ombro 
bem largo para poder ter adaptação da porcelana, 
esses preparos são sempre SUPRAGENGIVAIS. 
 
“AÍ O ALUNO DIZ ASSIM: MAS NA CLÍNICA O DENTE 
VEM TODO DESTRUÍDO” Exatamente, o que você faz? 
Reconstrói com pino de fibra. 
 
Imagem ilustrando o pino de fibra de vidro, com o 
isolamento absoluto que é obrigatório. 
 
Aqui acima, o dente todo reconstruído, aí sim eu vou 
fazer o preparo da minha overlay. 
P á g i n a | 12 
 
 
Aqui o aluno fez o preparo da overlay. O que a gente 
tem que ter cuidado? O término tem que ficar todo 
em dente e poder fazer o condicionamento ácido, 
adesivo e tudo mais... 
 
Já que estamos fazendo uma overlay cerâmica, o 
cimento provisório não pode conter eugenol. 
 
Na foto anterior, o provisório cimentado. Como foi 
confeccionado o provisório? Pela técnica mista: 
primeira consulta molda, faz o enceramento de 
diagnóstico, nesse enceramento faz uma matriz de 
silicona e pronto. Depois agenda o paciente, faz essa 
reconstrução, depois do preparo vem com a matriz e 
instala o provisório. 
Outro caso: 
 
Duas cúspides destruídas no 15 (tratado 
endodônticamente), no 14 a mesma coisa (tratado 
endodônticamente). Nesse caso tem uma discussão 
muito grande na literatura, tem uma corrente que diz 
que dentes tratados endodônticamente devem 
receber uma overlay, outros defendem que você pode 
restaurar com pino. O problema é que quando você 
tem um dente tratado endodônticamente restaurado, 
o paciente retorna com fratura e quando fratura há 
comprometimento no espaço biologico, ou muitas 
vezes o dente quebra no meio... isso acontece muito 
na clínica e é muito complicado. 
A conduta do Zé Luiz é em dente tratado 
endodônticamente, ele preconiza a restauração final 
com uma overlay, se o paciente não fizer, a gente 
explica os riscos a ele. 
 
Depois do dente reconstruído, foi feito o preparo 
(ilustrado na foto anterior). 
P á g i n a | 13 
 
 
A aluna já estava com a matriz de silicona, já instalou 
o provisório e depois fez os passos seguintes: 
Moldagem funcional, fazer o modelo, colocar no 
articulador. 
 
 Só lembrando que é uma restauração parcial, essa 
moldagem é com fio retrator, mas essas moldagens 
são fáceis porque a margem é supragengival. 
Voce instala o provisório, vai para a periodontia se 
estiver sugengival (fazer o aumento de coroa clínica), 
essa margem depois da perio vai ficar supra. Depois 
voce reembasa esse provisório. 
 
Uma das maiores dificuldades que se têm nesse tipo 
de restauração é que ela é uma overlay, ela envolve 
todas as cúspides, mas (ela é uma restauração parcial, 
ela não envolve a coroa do dente). Então a seleção de 
cor tem que ser compatível com os dentes 
remanescente. 
 
Foi removido aquele e observe a diferença de cor, 
com um bom laboratório, pronto para cimentar. 
UMA DAS DESVANTAGENS PARA ESSE TIPO DE 
RESTAURAÇÃO É O VALOR. O técnico cobra e uma 
overlay metálica R$: 150,00, em cerâmica em torno de 
R$: 450,00 
OUTRO CASO: 
 
Dente 
tratado 
endodônticamente, o aluno fez a restauração em 
metade do dente com resina, sem planejamento 
nenhum... 
OUTRO CASO: 
 
Dente tratado endodônticamente, restaurado com 
resina composta, depois o paciente retornou com 
tudo fraturado... o ideal seria ter feito uma onlay. 
P á g i n a | 14 
 
 
O paciente que tem bruxismo, o mais indicado é a 
overlay em metal, por isso temos que fazer uma boa 
anamnese. 
 
Essa imagem acima é só para ilustrar que tudo passa 
pelo articulador e enceramento de diagnóstico. Essa 
paciente trocou os amalgamas por resina e com o 
tempo a resina foi baixando, ela mesma percebeu que 
o trespasse estava mais acentuado, contatos mais 
fortes... 
 
Esse caso foi montado no articulador, foi feito o 
enceramento de diagnóstico, o material para 
restaurar tudo isso é uma overlay em cerâmica ou em 
metal. 
Apesar de já ter uma evolução muito grande das 
resinas, em casos muito extensos tem que fazer uma 
restauração indireta com porcelana ou metal. 
 
Aqui o caso finalizado (vista axial). O provisório foi 
feito com a resina bis-acrílica. 
 
Aqui para mostrar o antes e o depois do paciente. 
Tudo isso passou pela montagem do articulador, jig, 
restabelecimento da D.V, feito registro, enceramento, 
foi feito um provisório pela técnica indireta. Tudo 
bem planejado!

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