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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Vera Rosane Padilha Heger RA 172227 RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR ADMINISTRAÇÃO Porto Alegre 2020 2 Vera Rosane Padilha Heger Relatório de Estágio Supervisionado Curso de Administração Relatório de Estágio Supervisionado como parte dos requisitos necessários para obtenção do título de Bacharel em Administração apresentado à UNIP – Universidade Paulista. Profª Bruna Panzarini (Orientadora) Porto Alegre 2020 3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 5 CAPÍTULO I – PERFIL DA EMPRESA-ALVO ........................................................................................... 6 1.1 INSTITUIÇÃO .................................................................................................................................... 6 1.1.1 DENOMINAÇÃO .................................................................................................................................. 6 1.1.2 FORMA DE ATUAÇÃO ......................................................................................................................... 6 1.1.3 BREVE HISTÓRICO ............................................................................................................................. 7 1.1.4 DESCRIÇÃO DO NEGÓCIO .................................................................................................................. 7 1.1.5 INFORMAÇÕES SOBRE O PORTE ....................................................................................................... 8 1.1.6 ORGANOGRAMA ................................................................................................................................. 8 1.1.7 MAPA/FLUXOGRAMA DO PROCESSO DA EMPRESA ........................................................................... 8 1.2 PRODUTOS E PROCESSOS .......................................................................................................... 9 1.2.1 PRINCIPAIS PRODUTOS DA ORGANIZAÇÃO ........................................................................................ 9 1.2.2 DESCRIÇÃO SUCINTA DOS PROCESSOS PRINCIPAIS CENTRAIS DE APOIO ........................................ 9 1.2.3 PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS, INSTALAÇÕES E TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO ................................ 10 1.3 SÓCIOS, MANTENEDORES OU INSTITUIDORES .....................................................................10 1.3.1 COMPOSIÇÃO DA SOCIEDADE ......................................................................................................... 10 1.3.2 EXPECTATIVAS DOS SÓCIOS ........................................................................................................... 10 1.4 FORÇAS DE TRABALHO ..............................................................................................................10 1.4.1 COMPOSIÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO (QUANTIDADE PERCENTUAL POR NÍVEL DE ESCOLARIDADE – CHEFIA OU GERENCIAL, REGIME JURÍDICO DE VÍNCULO, PRINCIPAIS NECESSIDADES E EXPECTATIVAS) ................................................................................................................................................. 10 1.5 CLIENTES E MERCADOS .............................................................................................................12 1.5.1 PRINCIPAIS MERCADOS NOS RAMOS DE ATUAÇÃO ......................................................................... 12 1.5.2 PRINCIPAIS CLIENTES-ALVO, POR PRODUTO OU SERVIÇO ............................................................. 13 1.5.3 ORGANIZAÇÕES INTERMEDIARIAS ENTRE A ORGANIZAÇÃO E SEUS CLIENTES (DISTRIBUIDORES, REVENDEDORES ETC.) ........................................................................................................ 15 1.5.4 PRINCIPAIS NECESSIDADES E EXPECTATIVAS DE CADA TIPO DE CLIENTE ...................................... 15 1.6 FORNECEDORES E INSUMOS ....................................................................................................15 1.6.1 OS PRINCIPAIS TIPOS DE FORNECEDORES ..................................................................................... 15 1.6.2 FORNECEDORES DIRETOS E INDIRETOS.......................................................................................... 16 1.6.3 COMPOSIÇÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS DA ORGANIZAÇÃO ..................................................... 16 1.6.4 ABASTECIMENTO ............................................................................................................................. 16 1.6.5 PRINCIPAIS PRODUTOS, MATÉRIAS-PRIMAS E SERVIÇOS FORNECIDOS.......................................... 16 1.6.6 PONTOS FORTES E FRACOS ............................................................................................................ 17 1.7 RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE .................................................................................17 1.7.1 PRINCIPAIS COMUNIDADES QUE TEM RELACIONAMENTO ................................................................ 17 1.7.2 IMPACTOS NEGATIVOS POTENCIAIS (PRODUTOS/SERVIÇOS, PROCESSO, INSTALAÇÕES) ............. 18 1.7.3 PASSIVOS AMBIENTAIS DA ORGANIZAÇÃO ....................................................................................... 18 1.7.4 SERVIÇOS PRESTADOS E BENEFÍCIOS OFERECIDOS ....................................................................... 19 4 1.8 CONCORRÊNCIA ...........................................................................................................................19 1.8.1 AMBIENTE COMPETITIVO ................................................................................................................. 19 1.8.2 CONCORRENTES DIRETOS .............................................................................................................. 19 1.8.3 CONCORRENTES POTENCIAIS ......................................................................................................... 19 1.8.4 PARCELA DE MERCADO (MARKET SHARE) ...................................................................................... 19 1.9 PRINCIPAIS DIFERENCIAIS DO NEGÓCIO ................................................................................20 1.9.1 PRINCIPAIS MUDANÇAS NO AMBIENTE COMPETITIVO (AMBIENTE EXTERNO: VARIÁVEIS ECONÔMICAS, POLÍTICAS, CULTURAIS, SOCIAIS, LEGAIS) ................................................................................ 20 1.9.2 DESAFIOS ESTRATÉGICOS, PARCERIAS, ALIANÇAS ESTRATÉGICAS, AMPLIAÇÕES, NOVOS MERCADOS ........................................................................................................................................................ 20 1.10 ASPECTOS RELEVANTES ...........................................................................................................20 1.10.1 REQUISITOS LEGAIS E REGULAMENTARES NO AMBIENTE ............................................................... 20 1.10.2 HISTÓRICO DA BUSCA DA EXCELÊNCIA, PROGRAMAS DE QUALIDADE, PRÊMIOS, GRANDES AVANÇOS, DESEMPENHO, COMPETITIVIDADE ................................................................................................... 20 CAPÍTULO II – MACROPROCESSO DO NEGÓCIO ...............................................................................21 2.1 O NEGÓCIO .....................................................................................................................................21 2.2 O PROCESSO .................................................................................................................................22 2.2.1 DESCRIÇÃO DO PROCESSO ............................................................................................................22 2.2.2 MAPA/FLUXOGRAMA DO PROCESSO ............................................................................................... 23 CAPÍTULO III – PROCESSO DO SETOR DE TRABALHO .....................................................................24 3.1 NOME DO SETOR DE TRABALHO E OBJETIVOS ....................................................................24 3.1.1 ATIVIDADES DO SETOR DE TRABALHO ............................................................................................ 24 3.1.2 PRINCIPAIS ENTRADAS/INSUMOS .................................................................................................... 24 3.1.3 ATIVIDADES PRINCIPAIS .................................................................................................................. 24 3.1.4 PRINCIPAIS SAÍDAS .......................................................................................................................... 25 3.1.5 MEDIDAS DE EFICIÊNCIA E EFICÁCIA ............................................................................................... 25 3.1.6 O PROCESSO DO SETOR DE TRABALHO ......................................................................................... 25 3.1.7 DESCRIÇÃO DO PROCESSO DO SETOR DE TRABALHO .................................................................... 25 3.1.8 MAPA/FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE SUAS ATIVIDADES ............................................................. 26 CONCLUSÃO ...............................................................................................................................................27 5 INTRODUÇÃO Com base no Projeto Pedagógico do Curso de Administração, o estágio probatório compõe colocar em prática conhecimento adquirido no decorrer do curso. Desenvolverei neste relatório as atividades realizadas no Departamento Municipal de Limpeza Urbana, autarquia do Município de Porto Alegre, responsável pela limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos urbanos. Desenvolvo as atividades descritas desde novembro de 2019, aplicando os conceitos teóricos apresentados nas aulas, auxiliando-me nas tomadas de decisão e otimizando iniciativas para a resolução de problemas do cotidiano. O Relatório de Estágio divide-se em três capítulos onde apresento o desenvolvimento da Autarquia em que desempenho minhas atividades desde 17 de outubro de 1991. No primeiro capítulo, especificarei sobre o perfil, histórico, área de atuação, porte, segmento, processos, equipamentos, clientes, fornecedores e concorrência. No segundo capítulo abordarei o macroprocesso do negócio. No terceiro capítulo apresentarei o processo de trabalho do setor de atuação, que neste caso é a Seção de Coletas. 6 CAPÍTULO I – PERFIL DA EMPRESA-ALVO 1.1 Instituição 1.1.1 Denominação CNPJ 8.017.272/0001-45 Razão social Departamento Municipal de Limpeza Urbana Data de abertura 15/12/1975 Endereço Av. Azenha 631, Porto Alegre, RS CEP 90160-001 1.1.2 Forma de atuação O Departamento Municipal de Limpeza Urbana realiza as coletas domiciliar (de resíduos orgânicos e rejeito) e seletiva (de resíduos recicláveis) em 100% das ruas de Porto Alegre. Todo o material recolhido pela coleta seletiva ou recebidos nas unidades de destino certo é encaminhado para as Unidades de Triagem para separação, enfardamento e venda para a reciclagem, um projeto social do departamento com objetivo de gerar emprego e renda, reduzindo os impactos ao meio ambiente. Parte dos resíduos orgânicos, coletados pela coleta domiciliar ou descartadas nas unidades de destino certo, é aproveitada em processo de compostagem, outra grande parte, junto com o rejeito, é encaminhada para o Aterro Sanitário de Minas do Leão, localizado a pouco mais de 100 quilômetros de Porto Alegre. Além das coletas regulares, o Departamento Municipal de Limpeza Urbana recebe nas unidades de destino certo, diversos resíduos, na quantidade máxima de 1m³, de pequenos geradores, oferece o recolhimento de resíduos através das coletas pagas, recolhe o resíduo público que é resultado de descartes inadequados (focos de lixo), a produção da varrição e da capina nas vias públicas e limpeza de praças. Também faz roçadas em taludes e beira de estradas (roçadeira mecanizada), lavagem de monumentos e logradouros públicos, limpeza de praias na orla do Guaíba e garante tanto a limpeza quanto a manutenção dos sanitários públicos da cidade. 7 Garantindo a continuidade e o desempenho da autarquia por meio de melhorias contínuas na resposta ao cidadão, utilizando de sistemas como PDCA. 1.1.3 Breve histórico Com o objetivo de melhor desempenho nas realizações dos serviços de limpeza pública da cidade de Porto Alegre, o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) foi instituída autarquia pela Lei 4.080/1975, em 15 de dezembro de 1975. Com mais de 44 anos de investimento contínuo em pesquisa, equipamentos e desenvolvimento de novas estruturas. 1.1.4 Descrição do negócio No início da década de 90, Porto Alegre começou a gestão de resíduos sólidos gerados no munícipio, adotando o Sistema de Gerenciamento Integrado, onde são estabelecidas novas diretrizes no manejo dos resíduos, com o objetivo de diminuir o impacto ambiental causado por eles. A partir dessa consolidação, o DMLU vem elaborando e implantando vários projetos orientados para a coleta, o tratamento e a destinação diferenciados dos resíduos sólidos. Além disso, promovem ações de educação ambiental para sensibilizar a população sobre a importância do tema, realizando, em conjunto com a Divisão de limpeza e Coleta, plantios em locais onde há focos de lixo, devido ao grande acúmulo de resíduos descartados pela comunidade e estações integradas em escolas, com instalação de hortas e composteiras para que possam dispor os resíduos orgânicos gerados no local. Cabe ressaltar que o DMLU atua no Serviço de Limpeza Urbana, com rotinas programadas de serviços de coleta seletiva, coleta domiciliar, coleta automatiza, coleta especial, varrição, limpeza de praças, roçada e capina das vias públicas, roçada de taludes e beira de estradas, limpeza da orla e manutenção e limpeza dos sanitários públicos. O Novo Código Municipal de Limpeza Urbana, Lei Complementar nº 728/14, é o instrumento legal que define as competências da Autarquia e disciplina a relação desta com a da população. 8 1.1.5 Informações sobre o Porte O Departamento Municipal de Limpeza Urbana é uma autarquia pública com 637 funcionários entre estatutários e celetistas, e uma média de 2.222 colaboradores indiretos. 1.1.6 Organograma Fonte: Elaborado pelo Autor 1.1.7 Mapa/Fluxograma do processo da empresa Fonte: Elaborado pelo autor Direção Geral Supervisão Administrativo Financeiro Direção de Recursos Humanos Seção Direção Administrtivo Financeiro Seção Direção Administrativa Seção Direção de Apoio Operacional Seção Supervisor Operacional Divisão de Destino Final Seção Divisão de Limpeza e Coleta Seção 9 1.2 Produtos e Processos 1.2.1 Principais produtos da organização O Departamento Municipal de Limpeza Urbana presta serviços de limpeza urbana em vias públicas, estações e terminais do sistema de transporte público, praias, arroios, áreas verdes, praças, campos de futebol de várzea, parques, terrenos baldios, e outras instalações, lavagem de logradouros e bens públicos ou edificações de propriedade ou responsabilidade das Secretarias e Departamentos da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Realiza a coleta de resíduos Sólidos Diversos através das coletas automatizada com a utilização de contêineres e equipamento de coleta de basculamento lateral em área do Município delimitada através de estudo técnico e domiciliar executada manualmenteporta a porta, coleta de resíduos recicláveis e transporte de resíduos da Estação do Transbordo da Lomba do Pinheiro para o aterro Sanitário de Minas do Leão. Além dos serviços de coletas regulares, disponibilizamos as coletas eventuais e certa para a retirada de resíduos residenciais que não podem ser dispostos para a coleta domiciliar regular, mediante pagamento. 1.2.2 Descrição sucinta dos processos principais centrais de apoio O Departamento segue as estratégias e diretrizes de governo, as leis municipais e decretos, voltando-se ao planejamento, coordenação e aperfeiçoamento na padronização dos fluxos de trabalho, na transparência na aplicação dos recursos públicos, qualificando o processo de prestação de serviços. O processo de gestão da organização é estruturado pelos Processos Chave abaixo: 1. Logística operacional 2. Central de Licitações (Secretaria da Fazenda) 3. Apoio (Financeiro, TI e Assessoria Técnica) 4. Serviço e fiscalização 5. Gestão de Recursos Humanos 10 6. Treinamento 7. Direção e Seções 1.2.3 Principais equipamentos, instalações e tecnologias de produção O DMLU possui uma sede administrativa na Av. Azenha, com área total de 4.574,50m², no entanto a área operacional está dividida em cinco (5) zonais, com unidades operacionais que coordenam e fiscalizam a execução dos serviços de limpeza urbana, bem como Unidades de Destino Certo destinadas a atender pequenos geradores, recebendo gratuitamente resíduos que não podem ser descartados para recolhimento para as coletas regulares. O Departamento conta com maquinário como retroescavadeiras, caminhões, roçadeiras. 1.3 Sócios, mantenedores ou instituidores 1.3.1 Composição da Sociedade O Departamento Municipal de Limpeza Urbana é uma instituição autárquica do município de Porto Alegre Obedece a Lei Orçamentária Anual, que estima a receita e fixa a despesa para o exercício econômico-financeiro do município. 1.3.2 Expectativas dos sócios O Departamento Municipal de Limpeza Urbana é uma instituição autárquica do município de Porto Alegre que cumpri as leis e diretrizes do governo. 1.4 Forças de Trabalho 1.4.1 Composição da Força de Trabalho (quantidade percentual por nível de escolaridade – chefia ou gerencial, regime jurídico de vínculo, principais necessidades e expectativas) 11 A Composição da força de trabalho é dirigida de forma a desenvolver novas ferramentas e tecnologias para a melhoria dos serviços. É de extrema importância uma força de trabalho dinâmica para o sucesso das mudanças, Segue a composição da força de trabalho. Direção Geral: Quantidade: 01 Escolaridade: Superior Completo Regime: CC Necessidade: administrar a autarquia; praticar os atos administrativos referente aos servidores do DMLU; elaborar os planos de realizações, proposta orçamentária, prestação de contas e relatório anual submetendo-os do Conselho Deliberativo e encaminhando-os aos Prefeito; representar por seu titular, a autarquia, judicial e extrajudicialmente; praticar os atos pertinentes as atribuições que lhe forem delegados pelo Prefeito; e executar as deliberações do Conselho Deliberativo. Expectativa: Administrar na forma estabelecida em leis e regulamentos. Direção Adjunta: Quantidade: 01 Escolaridade: Necessidade: Assessorar a Direção Geral; exercer atividades pertinentes que lhe forem delegadas. Expectativa: Dar suporte ao Diretor Geral Supervisão: Quantidade: 02 Escolaridade: Superior Completo Necessidade: Supervisionar e coordenar as atividades e projetos; estabelecer diretrizes, metas e estratégicas de autuação para as áreas sob sua responsabilidade; definir, de acordo com a orientação da Direção Geral do DMLU, prioridades de atuação; 12 Expectativa: orientar, promovendo a integração entre suas áreas e desempenhando funções estratégicas e de alta complexidade, nos termos da legislação vigente. Diretores: Quantidade: 06 Escolaridade: Superior Completo Necessidade: Planejar, coordenar e controlar atividades relativas à sua Divisão, gerenciar contratos, assessorar lideranças funcionais, assessoramento ao supervisor, fazer a gestão administrativa dos recursos humanos e materiais. Expectativa: Desenvolver liderança, contribuir para o bom andamento do Departamento, alcançar as metas. Chefes de Seção: Quantidade: 16 Escolaridade: Ensino médio Necessidade: coordenar, programar, gerenciar, orientar controlar conferir as atividades de sua área, realizar acompanhamento dos serviços, receber e analisar as solicitações, fazer gestão administrativa dos recursos humanos e materiais vinculados à unidade de trabalho. Expectativa: contribuir para o bom andamento dos serviços, alcançar as metas. 1.5 Clientes e mercados 1.5.1 Principais mercados nos ramos de atuação A atuação do DMLU é no âmbito municipal, sendo seus principais clientes os munícipes, os órgãos estaduais e federais, o próprio município e empresas particulares. Os serviços realizados pelo Departamento, por serem essenciais, são de extrema importância, sendo avaliadas através de Indicadores de desempenho da Central do Cidadão, disponível através de canal telefônico para solicitação de serviços, reclamações, sugestão e elogios. Principais clientes: 13 População Órgãos Municipais Órgãos estaduais Órgãos Federais Unidades de Triagem Unidades de Destino Certo Empresas 1.5.2 Principais Clientes-alvo, por produto ou serviço População: Coleta de resíduos domiciliares, compreende a execução das atividades de coleta manual porta a porta dos resíduos sólidos ordinários domiciliares gerados em todos os imóveis residenciais e não residenciais, excluídos aqueles localizados nas regiões prestado de forma automatizada. Coleta automatizada, compreende o recolhimento de resíduos sólidos urbanos, com a utilização de contêineres. Coleta de resíduos seletivos, compreende a execução das atividades de coleta manual porta a porta dos resíduos recicláveis e reaproveitáveis como papel seco, papelão, latas de alumínio, isopor, plásticos, metais, vidros e embalagens longa vida. Coleta Especial, é uma coleta paga, compreende a execução das atividades de coleta de resíduos não recolhidos nas coletas seletiva e domiciliar, disponibilizados de forma a facilitar o descarte adequado para quem não possui facilidade de deslocamento até uma Unidade de Destino Certo. Serviços de limpeza urbana em vias públicas, estações e terminais do sistema de transporte público, praias, arroios, áreas verdes, praças, campos de futebol de várzea, parques, terrenos baldios, e outras instalações, lavagem de logradouros e bens públicos ou edificações de propriedade ou responsabilidade das Secretarias e Departamentos da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Serviços de verde, que compreende capina e roçada das praças e parques, taludes e beira de estradas. 14 Unidades de Destino Certo, recebendo gratuitamente sem cobrança de resíduos tais quais móveis inservíveis, podas, madeiras. Órgãos Municipais: Coleta de resíduos domiciliares, compreende a execução das atividades de coleta manual porta a porta dos resíduos sólidos ordinários domiciliares gerados em todos os imóveis residenciais e não residenciais, excluídos aqueles localizados nas regiões prestado de forma automatizada. Coleta automatizada, compreende o recolhimento de resíduos sólidos urbanos, com a utilização de contêineres. Coleta de resíduos seletivos, compreende a execução das atividades de coleta manual porta a porta dos resíduos recicláveis e reaproveitáveis como papel seco, papelão, latas de alumínio, isopor, plásticos, metais, vidros e embalagens longa vida. Órgãos Estaduais: Coleta Especial, compreende a execução dos serviços de coleta e transporte de resíduos sólidos, utilizando-secontêineres através de contrato ou solicitação eventual. Coleta de resíduos seletivos, compreende a execução das atividades de coleta manual porta a porta dos resíduos recicláveis e reaproveitáveis como papel seco, papelão, latas de alumínio, isopor, plásticos, metais, vidros e embalagens longa vida Órgãos Federais: Coleta Especial, compreende a execução dos serviços de coleta e transporte de resíduos sólidos, utilizando-se contêineres através de contrato ou solicitação eventual. Coleta de resíduos seletivos, compreende a execução das atividades de coleta manual porta a porta dos resíduos recicláveis e reaproveitáveis como papel seco, papelão, latas de alumínio, isopor, plásticos, metais, vidros e embalagens longa vida Unidades de Triagem: Destinação dos materiais segregados na origem e posteriormente coletados para as unidades de triagem, onde são tratados pelos catadores, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública, aptas a realizarem a triagem, classificação, beneficiamento e comercialização de resíduos sólidos recicláveis. Empresas: 15 Coleta Especial, compreende a execução dos serviços de coleta e transporte de resíduos sólidos, utilizando-se contêineres através de contrato ou solicitação eventual. Coleta de resíduos seletivos, compreende a execução das atividades de coleta manual porta a porta dos resíduos recicláveis e reaproveitáveis como papel seco, papelão, latas de alumínio, isopor, plásticos, metais, vidros e embalagens longa vida 1.5.3 Organizações intermediarias entre a organização e seus clientes (distribuidores, revendedores etc.) O Departamento Municipal de Limpeza Urbana, por tratar-se de órgão público municipal não possui revendedores e distribuidores. Entretanto oferece o serviço de duas modalidades de coleta paga, a coleta eventual e a coleta certa, como facilitador do descarte de resíduos para quem não possui condições de deslocamento, sem fins lucrativos. 1.5.4 Principais necessidades e expectativas de cada tipo de cliente Qualidade Pontualidade Atendimento Celeridade 1.6 Fornecedores e insumos 1.6.1 Os principais tipos de fornecedores R.N. Freitas Ltda. e CONESUL Soluções Ambientais são responsáveis pela coleta dos resíduos domésticos através de contêineres. B A Meio Ambiente é responsável pela coleta de resíduos domésticos manual porta a porta. COOTRAVIPA é responsável pela coleta de resíduos recicláveis, assim como o serviço de limpeza urbana, que compreende a varrição, roçada, capina, 16 limpeza de sanitários, limpeza da orla, lavação de vias, pintura de meio fio, roçada em talude. PROCEMPA responsável pelo suporte de dados. 1.6.2 Fornecedores diretos e indiretos Diretos: R N Freitas CONESUL B A Meio ambiente COOTRAVIPA JCL Indiretos: DMAE CEEE PROCEMPA CLARO 1.6.3 Composição da cadeia de suprimentos da organização 100% fornecimento de serviços 1.6.4 Abastecimento CEEE – Energia Elétrica DMAE – Água Potável Claro – Telefonia PROCEMPA – Dados 1.6.5 Principais produtos, matérias-primas e serviços fornecidos Serviços: Coleta Domiciliar; 17 Coleta automatizada; Coleta Certa; Coleta Eventual; Coleta Seletiva; Varrição; Pintura de meio fio; Lavagem de vias; Capina; Roçada; Plantio; Limpeza e manutenção dos sanitários públicos; Limpeza de terrenos baldios Limpeza em praças 1.6.6 Pontos fortes e fracos Pontos Fortes: Flexibilidade de programação Alta disponibilidade 100% de atendimento da programação Pontos Fracos: Processo licitatório demorado Baixa tecnologia Deficiência de recursos para fiscalização Baixa qualificação dos servidores 1.7 Relacionamento com a sociedade 1.7.1 Principais comunidades que tem relacionamento O DMLU desenvolveu em colaboração com conselheiros de orçamento participativo e gestores dos Centros de Relação Institucional Participativa (Crips), o 18 Projeto Bota-fora, destinado a atender as comunidades de baixa renda, que não possuem recursos para contratar as coletas pagas do DMLU, através de datas pré- programadas, para a retirada de resíduos que não podem ser recolhidos pelas coletas domiciliar e seletiva. O Departamento Municipal de Limpeza Urbana com o objetivo de incentivar a leitura, criou o Projeto Livro Livre, em conjunto com o Banco de Livros da FIERGS que doou 100 livros e pelo Mensageiro da Caridade que doou geladeiras estragadas, outras foram retiradas dos focos de lixo, higienizadas e pintadas, para o acolhimento de livros e revistas usados, sendo dispostas em pontos estratégicos da cidade de Porto Alegre para os munícipes. O DMLU coordena com a Gestão e Educação Ambiental visitas técnicas guiadas, workshops e participação em eventos, com intuito de levar informação, conscientização, sensibilização e prática socioambiental, incentivando o desenvolvimento sustentável da cidade. 1.7.2 Impactos negativos potenciais (produtos/serviços, processo, instalações) O Departamento, como responsável pela gestão de resíduos sólidos do município de Porto Alegre, iniciou em 2012 um trabalho de referência construindo o Plano Municipal de Gestão de Resíduos Sólidos (PMGIRS), apresentando o diagnóstico do que se faz hoje em relação aos termos da gestão de resíduos sólidos, com plano de avanço, como a educação ambiental e ações conjuntas de fiscalização dos órgãos competentes, buscando a implantação da logística reversa, a qualificação dos serviços e equipamentos públicos, ações para coibir focos de lixo irregulares, a redução do envio de rejeito ao aterro, a ampliação da inserção social e sustentabilidade financeira da limpeza urbana. 1.7.3 Passivos ambientais da organização Controle e manutenção dos aterros desativados Controle e manutenção do chorume Controle e manutenção dos aterros ativos 19 1.7.4 Serviços prestados e benefícios oferecidos O Departamento firma contrato, através de processo licitatório, com Associações/Cooperativas de Catadores formadas exclusivamente por pessoas de baixa renda, que se beneficiam e comercializam os resíduos recicláveis provenientes principalmente da coleta seletiva realizada pelo DMLU, tendo por base a inclusão social e a minimização de resíduos recicláveis na destinação final e a geração de trabalho e renda para catadores de materiais recicláveis. As Associações/Cooperativas que formam as Unidades de Triagem, são constituídas por, em geral, moradores da própria comunidade, de baixo poder aquisitivo, que ganham seu sustento através da separação manual destes resíduos. 1.8 Concorrência 1.8.1 Ambiente competitivo Por questões de força de lei o Departamento atua no âmbito do município de Porto Alegre, tendo grande concorrência no mercado de coletas particulares de resíduos domiciliares, seletivos e especiais. 1.8.2 Concorrentes Diretos Aborgama do Brasil Urban Micro empresas de catadores não cadastrados no DMLU Empresas que locam contêineres 1.8.3 Concorrentes potenciais Micro empresários de reciclagem 1.8.4 Parcela de mercado (Market share) 20 98% do mercado municipal de Porto Alegre. 1.9 Principais diferenciais do negócio 1.9.1 Principais mudanças no ambiente competitivo (ambiente externo: variáveis econômicas, políticas, culturais, sociais, legais) Estar alinhado com a PMGIRS e planejamento saneamento básico Lei 8.666/1993 1.9.2 Desafios estratégicos, parcerias, alianças estratégicas, ampliações, novos mercados Lei Municipal Decretos Municipais Instrução Normativa 1.10 Aspectos relevantes 1.10.1 Requisitos legais e regulamentares no ambienteO Departamento cumpre as leis e normas impostas pelas esferas municipais, estaduais e federais, tais como a Lei complementar 728/2014, a Lei de Saneamento básico, Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. 1.10.2 Histórico da busca da excelência, programas de qualidade, prêmios, grandes avanços, desempenho, competitividade O Departamento busca aperfeiçoamento nos serviços de coleta e gestão dos resíduos sólidos gerados pelo município. Segue os avanços: Pioneirismo na implantação da coleta seletiva. 07/07/1990 21 Pioneirismo no encerramento dos lixões, convertendo em aterro controlado, com drenagem, compactação de resíduos e cobertura. 16/10/1990 Implantação da Unidade de Triagem e Compostagem (UTC) Julho/2000 Pioneirismo na Implantação da coleta Automatizada de Resíduos Orgânicos e Rejeito Janeiro/2016 Elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos sólidos no Município de Porto Alegre, que foi discutido, formatado e redigidos pelos servidores pertencentes ao quadro técnico do DMLU. Agosto/2013 CAPÍTULO II – MACROPROCESSO DO NEGÓCIO 2.1 O negócio O Departamento Municipal de Limpeza Urbana – DMLU – é o órgão municipal que detém a atribuição legal de realizar a gestão pública e ambiental dos resíduos sólidos no município de Porto Alegre, desempenhando-a por meio do Plano Municipal de Resíduos Sólidos – PMGIRS. Sua criação se deu expressando suas origens públicas, desde o século XIX. Assim, a problemática dos Resíduos Sólidos Urbanos, evidenciada pela carência de áreas adequadas para a destinação final e pela escassez de recursos naturais renováveis, levou o Departamento Municipal de Limpeza Urbana a pensar numa alternativa que fosse viável sob o ponto de vista ambiental, econômico e social para tratamento dos Resíduos. O conjunto de ações integradas entre si e que constituem o rol das atividades de prestação de serviços de limpeza urbana em vias públicas, estações e terminais do sistema de transporte público, praias, arroios, áreas verdes, praças, campos de futebol de várzea, parques, terrenos baldios, e outras instalações, lavagem de logradouros e bens públicos ou edificações de propriedade ou responsabilidade das Secretarias e Departamentos da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. 22 O Departamento Municipal de Limpeza Urbana é responsável pelos serviços de coletas regulares de resíduos sólidos urbanos gerados em todos os imóveis residenciais e não residenciais em todo o município de Porto Alegre, dispostos conforme determina a Lei Complementar Municipal 728/2014, através das coletas seletiva e domiciliar, excluída a região onde é prestado de forma automatizada, tendo ainda as coletas eventuais e certas para recolhimento dos resíduos que não podem ser dispostos para as demais coletas, mediante pagamento, porém sem auferir lucro ao município, sendo esta taxa o repasse financeiro do uso das ferramentas para realizar este serviço, pois não estão incluídos na cobrança do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) do munícipio, diferentemente dos serviços de coletas de resíduos sólidos domiciliares e seletivos. Complacente da dificuldade dos munícipes na destinação correta de resíduos que não podem ser dispostos nas coletas regulares, o Departamento constituiu em 2010 as unidades de destino certo, destinadas a receberem gratuitamente móveis inservíveis, podas, madeiras e outros assemelhados, assim como os óleos de fritura exauridos e eletrônicos, que fazem parte de um projeto de entrega voluntária, sendo destinados a estabelecimentos conveniados e licenciados que realizam a reciclagem, reaproveitando o óleo de fritura como matéria prima na fabricação de vários outros produtos e evitando que metais pesados proveniente dos componentes eletrônicos contaminem o solo, acarretando diversos impactos ambientais e à saúde humana. 2.2 O processo 2.2.1 Descrição do Processo O Departamento é comandado pelo Diretor Geral respeitando as Diretrizes e estratégias do governo, obedecendo as Leis, Decretos, normas e regras. Com objetivo de melhoria nos serviços prestados ao munícipio, utilizando ferramentas como o PDCA para aprimoramento da gestão em toda organização, buscando através do Portal cidadão alcançar as metas determinadas com eficácia e eficiência. 23 2.2.2 Mapa/fluxograma do processo Fonte: Elaborado pelo autor 24 CAPÍTULO III – PROCESSO DO SETOR DE TRABALHO 3.1 Nome do Setor de Trabalho e Objetivos 3.1.1 Atividades do Setor de Trabalho Reportar-se a Divisão de Limpeza e Coleta, acompanhar, fiscalizar e orientar os setores de coletas domiciliar, seletiva, automatizada e especial. Cabe a Seção de Coletas realizar os procedimentos operacionais padrões e fazer-se cumprir, contribuir para o alcance das metas dos setores subordinados, buscando auxiliar na dinâmica do grupo. Envolver-se no processo de trabalho, buscando encontrar maneiras rápidas de identificar um problema e propor soluções, desenvolver melhorias contínuas, otimizar os recursos humanos e financeiros. 3.1.2 Principais entradas/insumos Recursos financeiros Reclamação dos munícipes Cadastros Solicitação de coleta Processo SEI Protocolo 156 3.1.3 Atividades Principais Fiscalização das coletas Realização de orçamento Atendimento ao público Fiscalização de limpeza de terreno baldio 25 3.1.4 Principais saídas Checklist dos POPs Relatório das coletas especiais realizadas Certificados de destino Faturamento 3.1.5 Medidas de eficiência e eficácia Eficácia Atendimento dentro do prazo de 95% (156) Eficiência Solicitações x atendimentos 3.1.6 O processo do Setor de Trabalho A Seção de coletas é responsável pela realização da coordenação e fiscalização das coletas domiciliar, automatizada, seletiva e especial. Dentre as principais atividades no processo de trabalho está o atendimento aos munícipes, entrada dos pedidos, acompanhamento das solicitações, fazer-se cumprir o POP e normas determinadas. 3.1.7 Descrição do processo do Setor de trabalho O setor desempenha todas atividades abaixo descritas: Atendimento de clientes (receptivo/ativo) Suporte aos fiscais Controle das solicitações Acompanhamento das metas Orçamento em terrenos baldios particulares ou próprios municipais Orçamento de coleta de resíduos sólidos para grandes geradores Orçamento para limpeza em eventos 26 Acompanhamento das solicitações Relatório Informação em processo SEI Suporte a Direção da Divisão Controle de estoque de material Elaboração de folha de pagamento do setor 3.1.8 Mapa/fluxograma do processo de suas atividades Fonte: Elaborado pelo autor 27 CONCLUSÃO A gestão de pessoas é uma área muito delicada, pois depende de vários aspectos como a cultura da organização e dos servidores, dos processos internos e externos, e uma gama de outras variáveis importantes, sendo necessário impulsionar o grupo para otimização de recursos e alcançar as metas determinadas, para isso é necessário o trabalho em conjunto em todas as partes do processo. A Seção de coletas é um braço da Divisão de Limpeza e Coleta, responsável pela coleta de resíduos de todo o município de Porto Alegre, tendo resposta imediata do cumprimento de seus serviços e da satisfação do cliente. O repasse de informações é realizado através de diversos documentos, tais como: e-mails, checklists, relatórios, gráficos, índice de atendimento aos protocolos 156, dentre outros. Busca ainda auxiliar na elaboração dos POPs (Procedimento Operacional Padrão) e formulários, a fim de estabelecer mecanismos de controle dos processos para que produza resultados satisfatórios, minimizando os erros, desvios e variações. Comopodemos observar, a seção é uma parte importante da organização, pois seus clientes internos e externos, dependem da contínua análise e atualização dos processos de gerenciamento, programação, qualificação e implementação de melhorias contínuas. Portanto é notório a importância deste serviço para o bem da saúde humana e do ambiente, inibindo a poluição visual, a proliferação de doenças e animais peçonhentos, mas acima de tudo contribuindo para o desenvolvimento sustentável. REFERÊNCIA PORTO ALEGRE, Prefeitura Municipal de. Departamento Municipal de Limpeza Urbana, Dados sobre limpeza e coleta de Porto Alegre. Porto Alegre, 2020.