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Sistema Urogenital - resumo

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Mellyssa Dias de Oliveira
Aula dia 16/04/2018
Sistema Urogenital
Está dividido funcionalmente em sistema urinário e sistema genital. Embriologicamente, esses sistemas estão intimamente associados, especialmente durante seus estágios iniciais de desenvolvimento. 
O sistema urogenital desenvolve-se a partir do mesênquima intermediário (mesoderma) derivado da parede dorsal do embrião. Esse mesênquima é responsável pela formação dos rins, das gônadas e de seus ductos. Durante o dobramento do embrião no plano horizontal, o mesênquima, que está localizado nos dois lados do embrião, é deslocado ventralmente, formando uma protuberância, a crista urogenital (em ambos os lados ao longo de todo comprimento do embrião). Nessa crista, o mesoderma se diferencia e forma os cordões nefrogênicos (participa da formação do sistema urinário). A crista urogenital também participa da formação de estruturas reprodutoras. Essa crista é formada pelo deslocamento do mesoderma. 
O sistema urinário consiste nos rins, nos ureteres, na bexiga e na uretra.
1) Desenvolvimento dos Rins
3 conjuntos sucessivos de rins se desenvolvem nos embriões humanos. O primeiro conjunto, o pronefro, é rudimentar e não funcional. O segundo conjunto, o mesonefro, é bem desenvolvido e funciona por um pequeno espaço de tempo durante o período fetal. O terceiro conjunto, o metanefro, forma os rins permanentes.
a) Pronefro
Aparecem no início da quarta semana. São representados por poucos grupos celulares e estruturas tubulares na região do pescoço, cefalicamente ao mesonefro. Logo se degenera.
b) Mesonefro
Aparece no fim da quarta semana, causalmente ao pronefro. São bem desenvolvidos e funcionam como rins provisórios por aproximadamente 4 semanas, até que os rins permanentes se desenvolvam e comecem a funcionar. Forma um néfron primordial (unidade excretora) em forma de túbulo e um ducto coletor (no homem, esse ducto dará origem a estruturas que irão transportar espermatozoides). 
Nessa fase, o corsão nefrogênicos se diferencia em vesícula e ducto nefrogênicos. Essa vesícula se altera e vai em direção ao ducto, perdendo sua configuração vesicular, formando uma estrutura tubular, que irá formar o tubo mesonéfrico, comunicante ao ducto. A produção da urina se dará, então, na porção toracolombar durante essa fase, até o metanefro assumir tal função.
c) Metanefro
Começa a se desenvolver na quinta semana e se torna funcional quatro semanas mais tarde. Os rins permanentes se desenvolvem a partir de duas fontes: o broto uretérico (divertículo metanéfrico) e o blastema metanefrogênico.
O broto uretérico é um divertículo (evaginação) do ducto mesonéfrico. O pedículo desse broto se torna o ureter.
O blastema é originado da migração de células do mesoderma intermediário em volta do broto uretérico. Primeiro, forma-se um aglomerado de células, que posteriormente irão formar vesículas. Essas vesículas se alongam e darão origem aos néfrons. Cada vesícula se comunicará com o ducto coletor.
O broto uretérico começa a se ramificar em direção ao blastema, dando origem ao ducto coletor, ao cálice maior, cálice menor, pelve renal e ureter.
Já o blastema dará origem a capsula de Bowman, ao túbulo contorcido distal, a alça de Henle e ao túbulo contorcido proximal. A capsula de Bowman se comunica com os glomérulos (quem vem da aorta). 
O túbulo urinífero é formado por duas partes embriologicamente distintas: um néfron derivado do blastema metanefrogênico e um túbulo coletor, derivado do broto uretérico.
Quando o metanefro forma a unidade funcional, o mesonefro regride e degenera.
As células do broto uretérico produzem BMP, que induz a formação de aglomerados celulares. As células do blastema produzem WNT que induz a formação de vesículas, e posteriormente, o alongamento dessas.
Os rins fetais são subdivididos em lobos. A lobulação geralmente desaparece no primeiro ano de idade. O aumento no tamanho do rim após o nascimento resulta principalmente do alongamento dos túbulos contorcidos proximais, bem como de um aumento no tecido intersticial. No desenvolvimento embrionário, a glândula adrenal chega a ser maior que o rim.
Inicialmente os rins primordiais permanentes ficam próximos um do outro na pelve, ventralmente ao sacro. Conforme o abdome e a pelve crescem, os rins gradualmente se posicionam no abdome e se afastam um do outro. Essa “ascensão” resulta principalmente do crescimento do corpo do embrião na região localizada caudalmente aos rins. Inicialmente, o hilo de cada rim situa-se ventralmente, em torno da nona semana, os hilos estão direcionados anteromedialmente e se tornam estruturas retroperitoneais.
Durante as mudanças na posição dos rins, eles recebem seu suprimento sanguíneo dos vasos que estão próximos a eles. Inicialmente, as artérias renais são ramos das artérias ilíacas comuns. Posteriormente, os rins recebem seu suprimento sanguíneo da extremidade distal da aorta. Normalmente, os ramos causais dos vasos renais sofrem involução e desaparecem.
2) Bexiga
É formada a partir do seio urogenital. Esse seio é dividido em três partes: Vesical (contínuo com o alantoide, forma a maior parte da bexiga); Pélvica (forma o trígono da bexiga, no homem forma parte da uretra e na mulher, forma toda a uretra); Fálica (não tem relação com o sistema urinário, formará a genitália externa, dará origem ao tubérculo genital. O alantoide formará o úraco, que posteriormente dará origem ao ligamento umbilical.
Todo o epitélio da bexiga é derivado do endoderma da parte vesical do seio urogenital. As outras camadas de sua parede se desenvolvem do mesênquima esplâncnico adjacente. Conforme os ductos mesonéfrico são absorvidos, os ureteres passam a se abrir separadamente na bexiga. Em parte, devido a tração exercida pelos rins durante sua ascensão, os orifícios dos ureteres se movem supero lateralmente e entram obliquamente através da base da bexiga. Nas crianças a bexiga se localiza no abdome, até por volta dos 6 anos de idade.
3) Uretra
A uretra feminina é toda formada pelo seio urogenital. Já a porção presente no corpo cavernoso da uretra masculina é de origem do seio urogenital e a parte da glande é formada por invaginação do ectoderma superficial.
4) Desenvolvimento das Glândulas suprarrenais
O córtex se desenvolve a partir do mesênquima e a medula se diferencia a partir das células da crista neural. Durante a sexta semana, o córtex inicia seu desenvolvimento como uma agregação de células mesenquimais a cada lado do embrião.
Inicialmente, as células da crista neural formam uma massa no lado medial do córtex fetal. Conforme são envolvidas pelo córtex, essas células se diferenciam em células secretoras da medula da suprarrenal. Posteriormente, mais células mesenquimais surgem do mesotélio e envolvem o córtex. Estas estruturas dão origem ao córtex permanente da glândula suprarrenal.
A zona transicional localiza-se entre o córtex permanente e o córtex fetal. Sugere-se que a zona fasciculada é derivada dessa terceira camada. A zona glomerulosa e a zona fasciculada estão presentes ao nascimento, porém, a reticulada não é reconhecível até o final do terceiro ano.

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