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2 - ÉTICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE

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Ética, Cidadania e Meio Ambiente
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Armando de Queiroz Monteiro Neto
Presidente
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI
Conselho Nacional
Armando de Queiroz Monteiro Neto
Presidente
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI
Departamento Nacional
José Manuel de Aguiar Martins
Diretor Geral
Regina Maria de Fátima Torres
Diretora de Operações
Confederação Nacional das Indústrias
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Departamento Nacional 
Ética, Cidadania e Meio Ambiente
Kelly de Moraes
Brasília
2010
É proibida a reprodução total ou parcial deste material por qualquer meio ou sistema sem o prévio 
consentimento do editor. Material em conformidade com a nova ortografia da língua portuguesa.
Equipe técnica que participou da elaboração desta obra
Coordenação de Educação a Distância
Beth Schirmer
Revisão Ortográfica e Normatização
Contextual Serviços Editoriais
Coordenação Projetos EaD
Maristela de Lourdes Alves
Design Educacional, Ilustração, 
Projeto Gráfico Editorial, Diagramação 
Equipe de Recursos Didáticos 
SENAI/SC em Florianópolis
Autora
Kelly de Moraes
Ficha catalográfica elaborada por Luciana Effting CRB14/937 - Biblioteca do SENAI/SC Florianópolis
 
SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Departamento Nacional
Setor Bancário Norte, Quadra 1, Bloco C 
Edifício Roberto Simonsen – 70040-903 – Brasília – DF 
Tel.:(61)3317-9000 – Fax:(61)3317-9190 
http://www.senai.br
Ficha catalográfica elaborada por Luciana Effting CRB14/937 - Biblioteca do SENAI/SC Florianópolis 
 
 
M827e 
Moraes, Kelly de 
Ética, cidadania e meio ambiente / Kelly de Moraes. – Florianópolis : 
SENAI/SC, 2010. 
 p. : il. color ; 28 cm. 
 
Inclui bibliografias. 
 
1. Ética ambiental. 2. Cidadania. 3. Proteção ambiental. 4. Ecologia. I. 
SENAI. Departamento Regional de Santa Catarina. II. Título. 
 
CDU 504.75 
 
 
 
33
Sumário
Plano de Estudos 7
Apresentação do Curso 9
10 Unidade de estudo 1 
Ética e Cidadania
Seção 1 - Conceitos básicos 
sobre ética e cidadania
Seção 2 - A cidadania
Seção 3 - O cidadão e a 
diversidade 
20 Unidade de estudo 2
O Meio Ambiente e o 
Cidadão
Seção 1 - Conceitos básicos: 
cidadania e meio ambiente
Seção 2 - Preservação do 
meio ambiente
Seção 3 - Equilíbrio entre a 
natureza e o homem
11
18
18
Finalizando 29
 
Referências 31
 
21
22
24
6 CURSOS TÉCNICOS SENAI
7ÉTICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE
Plano de Estudos
 
Carga horária: 20 horas
Ementa
 ▪ Ética: conceitos e importância para relações familiares e profissionais.
 ▪ Diversidade cultural brasileira relacionada ao mundo do trabalho.
 ▪ Direitos humanos com enfoques sobre respeito de discriminação por orientação 
sexual, raça, etnia, idade, credo religioso ou opinião política.
 ▪ Educação para o exercício da cidadania.
 ▪ Políticas de segurança pública voltadas para adolescentes e jovens.
 ▪ Incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável na 
preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo a defesa da qualidade 
ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania.
 ▪ Meio ambiente: conceitos, riscos, impactos, reciclagem de lixo, racionalização 
do uso dos recursos naturais e fontes de energia. 
 
Objetivos 
 
Objetivos gerais 
Fortalecer a formação pessoal e profissional por meio da compreensão dos con-
ceitos de ética, cidadania e meio ambiente como valores de convivência social 
e historicamente construídos, exercendo de forma ampla sua missão dentro do 
contexto socioeconômico e cultural.
Objetivos específicos
 ▪ Adotar comportamento ético no exercício das atividades. 
 ▪ Identificar e praticar os direitos e deveres de cada cidadão. 
 ▪ Cumprir regras de preservação ambiental (utilização correta da coleta seletiva 
de lixo, destinação correta dos resíduos gerados). 
 ▪ Estar consciente dos impactos ambientais relevantes (poluição atmosférica, 
contaminação do solo e da água) com relação às atividades e aos serviços que 
executa. 
ÉTICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE
Apresentação do Curso
Olá! Seja bem-vindo ao curso Ética, Cidadania e Meio Ambiente. 
Agora você terá oportunidade de desenvolver competências voltadas 
para o autodesenvolvimento e o exercício de seus direitos e deveres no 
mundo do trabalho. Neste curso as competências a serem desenvolvidas 
serão o fortalecimento e a formação pessoal e profissional por meio da 
compreensão dos conceitos de ética, cidadania e meio ambiente como 
valores de convivência social e historicamente construídos, exercendo 
de forma ampla sua missão dentro da sociedade. 
Assim, durante este curso será possível desenvolver habilidades voltadas 
para a adoção de comportamento ético e capacidade de identificar e 
praticar os direitos e deveres de cada cidadão, bem como cumprir regras 
de preservação ambiental e conscientização dos impactos ambientais 
relevantes, além da preservação da fauna, da flora e do meio ambiente.
Então aproveite bem os conteúdos e bons estudos!
Kelly de Moraes 
Kelly de Moraes é graduada 
em Psicologia, com licenciatura 
plena em Formação Pedagógi-
ca para Educação Profissional, 
e pós-graduada em Gestão Es-
tratégica de Pessoas. Possui 
experiência multidisciplinar em 
recursos humanos e psicologia 
organizacional e do trabalho. 
Atua como instrutora de cursos 
de qualificação e superior com 
experiência profissional em trei-
namento e desenvolvimento na 
gestão de pessoas e como coor-
denadora de estágios, respon-
sável pelos encaminhamentos 
conforme a legislação vigente. 
É palestrante dentro das temá-
ticas relacionadas às organiza-
ções e psicologia do trabalho e 
orientação profissional. 
9
Unidade de 
estudo 1
 
Seções de estudo 
Seção 1 – Conceitos básicos sobre ética 
e cidadania
Seção 2 – A cidadania
Seção 3 – O cidadão e a diversidade 
11ÉTICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE
SEção 1
Conceitos básicos sobre 
ética e cidadania
Diante de várias fontes filosóficas 
a respeito do homem e sua forma-
ção em sociedade, deve-se levar 
em consideração que o homem é 
um ser sócio-histórico, pois ele se 
faz e se constitui nas relações que 
estabelece ao longo de sua vida.
De acordo com Bock (2002), 
dentre os três mitos filosóficos 
citados por Bleger (1984), estão 
as hipóteses: o mito do homem 
natural, que prevê que o homem 
nasce bom e a sociedade o cor-
rompe; o mito do homem isola-
do, que supõe o homem como 
um ser não social e isolado, que se 
desenvolve de forma gradual con-
forme sua necessidade de relação; 
e o mito do homem abstrato, que 
atribui ao homem a característi-
ca de ser universal e atemporal, 
que independe da sociedade e do 
momento histórico para se de-
senvolver, ou seja, compara que 
uma pessoa que nasceu na época 
do Brasil Colônia não é diferente 
de uma pessoa nascida no Brasil 
atual, como se o desenvolvimen-
to econômico e tecnológico não 
tivesse interferência nenhuma so-
bre a formação desta pessoa.
o Meio Ambiente e o Cidadão
Conforme Bock (2002, p. 168),
O homem não pode ser conce-
bido como ser natural, porque 
ele é um produto histórico, nem 
pode ser estudado como ser iso-
lado, porque ele se torna huma-
no em função de ser social, nem 
ser concebido como ser abstra-
to, porque o homem é o conjun-
to de suas relações sociais. 
Você já havia pensado sobre isso? 
Então vamos lá!
No campo da ética podemos di-
zer que é a prática dos deveres 
comuns a todos para produzir o 
maior bem possível, ou seja, são 
regras definidas dentro de uma 
sociedade para que possamos vi-
ver de forma justa e digna. 
Ainda em se tratando de viver de 
forma justa, para compreender 
melhor os direitos humanos, con-
sulte a Declaração Universal dos 
Direitos Humanos neste endere-
ço: <http://www.onu-brasil.org.
br/documentos_direitoshuma-
nos.php>. 
Dessa forma iniciamos nossa 
trilha pelos passos dos teóri-
cos e estudiosos do compor-
tamento humano para com-
preendermos os conceitos de 
ética e cidadania.Mas afinal, o que significam essas 
duas palavras? 
“Ética é a ciência do dever, da 
obrigatoriedade, a qual rege a 
conduta humana”. (CAMPOS; 
GREIK; VALE, 2002, p. 1).
Tendo como base que a ética é a 
ciência do dever, não podemos ig-
norar a análise da sociedade e da 
história para conceituar de forma 
correta o comportamento huma-
no.
Fonte: Gould (1990)
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20
10
)
12
Declaração Universal dos Direitos Humanos
Proclamada pela Assembleia Geral da ONU em 10 de dezembro de 1948 
Preâmbulo 
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os 
membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis 
constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo; 
Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos do homem 
conduziram a atos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade 
e que o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de 
falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado como a mais 
alta inspiração do homem; 
Considerando que é essencial a proteção dos direitos do homem através de 
um regime de direito, para que o homem não seja compelido, em supremo 
recurso, à revolta contra a tirania e a opressão; 
Considerando que é essencial encorajar o desenvolvimento de relações 
amistosas entre as nações; 
Considerando que, na Carta, os povos das Nações Unidas proclamam, de 
novo, a sua fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor 
da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres e se 
declararam resolvidos a favorecer o progresso social e a instaurar melhores 
condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla; 
Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a promover, 
em cooperação com a Organização das Nações Unidas, o respeito universal 
e efetivo dos direitos do homem e das liberdades fundamentais; 
Considerando que uma concepção comum destes direitos e liberdades é da 
mais alta importância para dar plena satisfação a tal compromisso: 
 
A Assembleia Geral 
Proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como ideal 
comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos 
os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente 
no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver 
o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas 
progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a 
sua aplicação universais e efetivos tanto entre as populações dos próprios 
Estados-Membros como entre as dos territórios colocados sob a sua 
jurisdição. 
ARTIGO 1º. 
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. 
Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em 
espírito de fraternidade. 
ARTIGO 2º. 
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades 
proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente 
de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, 
de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer 
outra situação. 
Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, 
jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, 
seja esse país ou território independente, sob tutela, autônomo ou sujeito 
a alguma limitação de soberania. 
13ÉTICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE
ARTIGO 3º. 
Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. 
ARTIGO 4º. 
Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o 
trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos. 
ARTIGO 5º. 
Ninguém será submetido à tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, 
desumanos ou degradantes. 
ARTIGO 6º. 
Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento em todos os lugares da 
sua personalidade jurídica. 
ARTIGO 7º. 
Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual proteção 
da lei. Todos têm direito à proteção igual contra qualquer discriminação 
que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal 
discriminação.
ARTIGO 8º. 
Toda a pessoa tem direito a recurso efetivo para as jurisdições nacionais 
competentes contra os atos que violem os direitos fundamentais 
reconhecidos pela Constituição ou pela lei. 
ARTIGO 9º. 
Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado. 
ARTIGO 10º. 
Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja 
equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial 
que decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de qualquer 
acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida. 
ARTIGO 11º. 
1. Toda a pessoa acusada de um ato delituoso presume-se inocente até 
que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um 
processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam 
asseguradas. 
2. Ninguém será condenado por ações ou omissões que, no momento 
da sua prática, não constituíam ato delituoso à face do direito interno ou 
internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a 
que era aplicável no momento em que o ato delituoso foi cometido. 
ARTIGO 12º. 
Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, 
no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e 
reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito 
a proteção da lei. 
ARTIGO 13º. 
1. Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua resi-
dência no interior de um Estado. 
14
2. Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, 
incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu país. 
ARTIGO 14º. 
1. Toda a pessoa sujeita à perseguição tem o direito de procurar e de bene-
ficiar de asilo em outros países. 
2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmen-
te existente por crime de direito comum ou por atividades contrárias aos 
fins e aos princípios das Nações Unidas. 
ARTIGO 15º. 
1. Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade. 
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do 
direito de mudar de nacionalidade. 
ARTIGO 16º. 
1. A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de 
constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião. 
Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos 
iguais. 
2. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento 
dos futuros esposos. 
3. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito 
à proteção desta e do Estado. 
ARTIGO 17º. 
1. Toda a pessoa, individual ou coletivamente, tem direito à propriedade. 
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade. 
ARTIGO 18º. 
Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência 
e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de 
convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, 
sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, 
pela prática, pelo culto e pelos ritos. 
ARTIGO 19º. 
Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que 
implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, 
receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por 
qualquer meio de expressão. 
ARTIGO 20º. 
1. Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacífi-
cas. 
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação. 
ARTIGO 21º. 
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direção dos negócios pú-
blicos do seu país, quer diretamente, quer por intermédio de representan-
tes livremente escolhidos. 
2. Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às fun-
ções públicas do seu país. 
15ÉTICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE
3. A vontade do povo é o fundamento da autoridadedos poderes públicos; 
e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente 
por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equi-
valente que salvaguarde a liberdade de voto. 
ARTIGO 22º. 
Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social; 
e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos econômicos, sociais 
e culturais indispensáveis, graças ao esforço nacional e à cooperação 
internacional, de harmonia com a organização e os recursos de cada país. 
ARTIGO 23º. 
1. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a con-
dições equitativas e satisfatórias de trabalho e à proteção contra o desem-
prego. 
2. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho 
igual. 
3. Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, 
que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade 
humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de proteção 
social. 
4. Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e de 
se filiar em sindicatos para a defesa dos seus interesses. 
ARTIGO 24º. 
Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres e, especialmente, a uma 
limitação razoável da duração do trabalho e a férias periódicas pagas. 
ARTIGO 25º. 
1. Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar 
e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimenta-
ção, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos 
serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na 
doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou em outros casos de perda de 
meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade. 
2. A maternidade e a infância têm direito à ajuda e à assistência especiais. 
Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozam da mesma 
proteção social. 
ARTIGO 26º.
1. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo 
menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino ele-
mentar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve ser generalizado; 
o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igual-
dade, em função do seu mérito. 
2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao 
reforço dos direitos do homem e das liberdades fundamentais e deve fa-
vorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e 
todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das ati-
vidades das Nações Unidas para a manutenção da paz. 
3. Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o gênero de educa-
ção a dar aos filhos. 
ARTIGO 27º. 
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da 
comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos 
benefícios que deste resultam. 
16
2. Todos têm direito à proteção dos interesses morais e materiais ligados a 
qualquer produção científica, literária ou artística da sua autoria.
ARTIGO 28º. 
Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano 
internacional, uma ordem capaz de tornar plenamente efetivos os direitos 
e as liberdades enunciados na presente Declaração. 
ARTIGO 29º. 
1. O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é pos-
sível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade. 
2. No exercício destes direitos e no gozo destas liberdades ninguém está 
sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista exclusivamente 
a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos 
outros e a fim de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública 
e do bem-estar numa sociedade democrática. 
3. Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contra-
riamente aos fins e aos princípios das Nações Unidas. 
ARTIGO 30º. 
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de 
maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o 
direito de se entregar a alguma atividade ou de praticar algum ato destinado 
a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados. 
Agora que você aprendeu um pouco mais sobre direitos humanos, va-
mos avançar em nosso estudo?
Em se tratando de regras escritas você compreende, mas quanto às re-
gras que não estão escritas e são seguidas? Estamos falando de moral, 
que se insere em uma sociedade a partir da prática de costumes e ideias 
consensadas por essa sociedade e que se tornam importantes e valoriza-
das por quem as pratica.
Se você parar para pensar nos vá-
rios comportamentos que pratica 
em seu dia a dia poderá compre-
ender como se instala a moral. 
Vamos aos exemplos: tomar 
banho, beber água, ler, es-
crever, comer com talheres, 
dançar, andar de bicicleta e 
tantos outros comportamen-
tos. Você compreende que 
esses não são hábitos genéti-
cos, certo? Não está em seu 
código genético praticar tais 
comportamentos. Está inscri-
to socialmente, e por meio da 
imitação dos comportamen-
tos é que nos assemelhamos 
com os outros, somos aceitos 
e vivemos em sociedade.
17ÉTICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE
Logo, a partir desse contato com 
o mundo e com as outras pessoas 
é que passamos a exercitar vários 
comportamentos que nos intro-
duzem aos comportamentos acei-
táveis. 
Conforme Bock (2002, p. 170),
 
[...] para se apropriar deste 
mundo, o homem desenvolve 
atividades que reproduzem os 
traços essenciais da atividade 
acumulada e cristalizada nes-
ses produtos da cultura. São 
exemplos esclarecedores a 
aprendizagem do manuseio de 
instrumentos e a linguagem. Os 
instrumentos humanos levam 
em si os traços característicos 
da criação humana. Estão neles 
fixadas as operações de trabalho 
historicamente elaboradas. Pen-
se numa enxada ou em um lápis, 
são instrumentos que têm em si 
incorporados comportamentos 
aprendidos e elaborados pelos 
humanos e que formam capaci-
dades novas.
 
Bem que você pode estar se per-
guntando: e o que isso tem a ver 
com ética? O comportamento 
dito moral de uma sociedade tem 
ligação direta com a ética, pois a 
ética normaliza, estuda e avalia os 
comportamentos como sendo be-
néficos ou não para o restante da 
humanidade. Com isso, chega-se à 
conclusão de que irá beneficiar o 
maior número de pessoas possí-
vel, torna-se ético, ou seja, todo 
comportamento moral pode se 
tornar ético, desde que seja anali-
sado e sejam verificados seus be-
nefícios e suas condições para to-
dos.
Está claro até agora? 
Dentro dessa perspectiva, tome-
mos como exemplo o que dizem 
Gonçalves e Wyse (2007) quan-
do colocam que o campo ético 
é constituído, de um lado, por 
comportamentos e, de outro, por 
juízos de valor, pela apreciação 
sobre esses comportamentos.
Vamos ao exemplo!
Pinóquio é um personagem da 
literatura clássica infantil, criado 
pelo italiano Carlo Callodi. Ele 
personifica um boneco e, portan-
to, não tem consciência moral. O 
crescimento do nariz de Pinóquio 
foi o recurso utilizado pelo autor 
da história para sinalizar a falta 
cometida pelo boneco – a men-
tira. O nariz funcionaria como 
a consciência moral do perso-
nagem, como o juiz de sua falta 
ou transgressão (GONÇALVES; 
WYSE, 2007). 
Portanto, o que promove a refle-
xão ética é justamente a análise 
do juízo de valores morais e, com 
essa reflexão, pode-se chegar à 
conclusão sobre o que está cer-
to ou errado dentro dos padrões 
considerados justos e dignos 
para uma sociedade. “Daí serem 
tão comuns as expressões ético 
e antiético quando nos referimos 
a certas atitudes dos indivíduos 
em sociedade” (GONÇALVES; 
WYSE, 2007, p. 12). 
Vamos relembrar e apreender os 
conceitos estudados? Então faça 
um exercício simples, refletindo 
sobre os conceitos de ética e mo-
ral para o ser humano que vive em 
sociedade.
Dessa forma, podemos apli-
car a seguinte definição: tudo 
que é ético é moral, mas nem 
tudo que é moral é ético.
Fo
nt
e:
 D
SX
 B
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si
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co
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00
9)
18
SEção 2 
A cidadania
Agora que você aprendeu mais 
sobre a ética, vamos estudar a ci-
dadania. 
O exercício dos direitos humanos 
declarados como sendo universais 
e a prática das regras convencio-
nadas como corretas para o con-
vívio em sociedade tornam cada 
homem um cidadão. 
Você pode compreender como 
exercício da cidadania desde a 
prática e o respeito aos costumes 
de um lugar, ou seja, atender de 
forma moral, até ao atendimen-
to de suas necessidades perante a 
lei vigente, ou seja, os comporta-
mentos dentro das regras sociais 
para convivência.
Exemplificando: não jogar pa-
pel pelas calçadas da cidade 
é uma prática do local e tam-
bém um respeito às regras da 
sociedade ditas como prática 
da ética, pois cada vez que 
você joga um papel no chão, 
está afetando não somente a 
imagem da cidade, ou local, 
como também a sua própria, 
dando mau exemplo aos de-
mais e deixando de exercer 
seu dever como cidadão, que 
é manter rios e praças limpos 
e livres da poluição.
Todo cidadão tem direitos e deve-
res, por isso, toda vez que prati-
camos um ato público ou priva-
do que não respeita as regras de 
convivência em grupo estamos 
sujeitos a um juízo de valor e que 
pode nos levar a responder judi-
cialmente por isso.
Vamos aprender esse conceito?
O que os direitos e os deveres 
significam em nosso dia a dia? Já 
pensou sobre o assunto?
SEção 3 
O cidadão e a 
diversidade 
Agora que estudamos sobre ética 
e cidadania, vamos pensar o papel 
do cidadão. 
Cada ser humano é diferente e 
tem algo a contribuir. Sendo as-
sim, o que nos diferencia uns dos 
outros além das impressões digi-
tais e da íris dos olhos é o modo 
de pensar e de perceber o mundo. 
Logo, é necessário compreender 
as diferenças, pois entre bilhões 
de pessoas no mundo, cada um 
faz diferença com sua atitude pe-
rante a sociedade.
 
E por falar em diferenças, pode-
mos citar algumas que tornam 
as relações humanas conflituosas 
e harmoniosas e que divergem a 
todo o momento.
Na sociedade somos reconheci-
dos pelos registros que nos tor-
nam cidadãos cumpridores de 
deveres e possuidores de direitos. 
Veja quais são os documentos 
que nos identificam e nos tornam 
cidadãos atuantes e, ao mesmo 
tempo, nos diferenciam dentro de 
uma sociedade. 
 ▪ Registro de nascimento – 
sua primeira identidade cidadã, 
feito em um cartório civil pelos 
pais após o nascimento. 
 ▪ Registro geral – ou mais 
conhecido como RG ou Carteira 
de Identidade, atualmente pode 
ser feito a partir dos três anos de 
idade. 
 ▪ Cadastro de pessoas físicas 
– ou mais conhecido como 
CPF, também pode ser feito a 
partir de qualquer idade. 
 ▪ Título de eleitor – emitido 
pelo cartório eleitoral, pode ser 
feito a partir de 16 anos de idade.
 ▪ Carteira profissional – tam-
bém feita a partir de 16 anos de 
idade. 
“Você pode pensar que é exa-
gero, até mesmo duvidar, mas 
saiba que cada um de nós vai 
suportar, ao longo da vida, mui-
tos números, todos eles indica-
dores de nossa identificação” 
(GARCIA, 2004, p. 14). 
Fo
nt
e:
 P
es
so
a 
(2
01
0)
Fonte: Duo Stereo (2010)
Fo
nt
e:
 P
es
so
a 
(2
01
0)
19ÉTICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE
Depois de vermos os documen-
tos de identificação dos cidadãos, 
vamos pensar sobre nosso papel 
na sociedade?
Sempre que nos referirmos aos 
direitos e deveres de cada pessoa, 
estaremos falando de exercício 
da cidadania, e exercer a cidada-
nia requer muito mais do que ter 
os registros, requer refletir sobre 
nosso papel na sociedade. 
Nesse sentido, a reflexão nos 
leva pelo caminho do respeito 
aos direitos humanos e também 
à compreensão dos conceitos de 
inclusão, grupos e regras sociais. 
“Muitos de nós, nos esquecemos 
de que os direitos são irmãos sia-
meses dos deveres, assim, gozar 
dos direitos nos obriga a respei-
tar e cumprir os deveres.” (GAR-
CIA, 2004, p. 74). Portanto, não 
se pode apenas exigir e praticar os 
direitos e se esquecer de que exis-
tem regras a serem cumpridas.
Temos nossos direitos, mas tam-
bém nossos deveres!
Conforme Garcia (2004), os ver-
bos usados nesses casos – gozar 
os direitos e cumprir os deveres 
– nos fazem pensar que é gosto-
so usufruir os direitos, mas que é 
penoso cumprir os deveres, já que 
estes fazem parte da obrigação do 
cumprimento. 
E você, já havia pensado também 
sobre esse assunto?
Para tornar a sociedade cada vez 
mais justa e digna para as pessoas 
que nela vivem, é preciso buscar 
a igualdade, mas sempre respei-
tando o que cada um tem de dife-
rente. Nesse contexto, vimos que 
as diferenças não se configuram 
apenas em números e códigos, 
mas sim nas reflexões e ações que 
traçam o caminho da construção 
da cidadania.
E então, você entendeu o conte-
údo estudado até agora? Vamos 
para a próxima unidade?
Exemplificando: um professor 
que cumpre o seu dever de 
dar uma boa aula deve sentir 
prazer nisso, pois está respei-
tando o direito que o aluno 
tem de frequentar uma boa 
escola. Um aluno responsável 
e cumpridor dos deveres es-
colares, por sua vez, propor-
ciona prazer ao seu mestre, 
que se sente realizado em 
constatar o fruto de seu tra-
balho. Assim, uma boa escola 
é dever e direito de todos que 
nela estudam ou trabalham 
(GARCIA, 2004).
Unidade de 
estudo 2
 
Seções de estudo 
Seção 1 – Conceitos básicos: cidadania e 
meio ambiente
Seção 2 – Preservação do meio ambiente
Seção 3 – Equilíbrio entre a natureza e o 
homem
21ÉTICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE
SEção 1
Conceitos básicos: 
cidadania e meio 
ambiente
Como você pôde compreender 
na unidade anterior, ser cidadão 
é participar da sociedade na qual 
se está inserido, cumprindo seus 
deveres e também usufruindo de 
seus direitos. Além disso, é respei-
tar as diferenças e praticar sempre 
que possível o maior bem às pes-
soas e à comunidade.
A relação entre ser cidadão e o 
meio ambiente é muito estreita, 
pois vivemos em um ambiente 
onde temos pessoas, animais e 
plantas, certo? Se você concorda 
que vivemos em meio a todas es-
sas relações irá compreender que 
temos direitos e deveres a serem 
cumpridos junto a esse meio.
E quais são nossos direitos e de-
veres?
Cuidar do meio onde vivemos é 
prática que herdamos de nossos 
ancestrais, pois a questão do equi-
líbrio do ambiente é vital para a 
humanidade. Infelizmente a hu-
manidade descuidou e acabou 
acordando para as relações exis-
tentes entre ambiente de natureza 
física, química, biológica, social, 
econômica e tecnológica um pou-
co tarde demais.
o Meio Ambiente e o Cidadão
E como é importante cuidar de 
nosso planeta, não é mesmo? 
Nossas atitudes podem garantir o 
futuro das próximas gerações!
Para isso, entra em cena a educa-
ção ambiental, pois é necessário 
promover ações preventivas para 
com a natureza e a subsistência do 
ser humano.
“Educação ambiental é um pro-
cesso que tem como objetivo a 
produção de cidadãos, cujos co-
nhecimentos acerca do ambien-
te biofísico e dos problemas a 
ele associados possam alertá los 
e habilitá-los a resolver os seus 
problemas” (STAPP, 1969 apud 
ABREU, 2000, p. 18). 
DICA 
Assim, podemos iniciar 
nossa reflexão sobre os 
assuntos ligados à conser-
vação do meio ambiente 
e a ações preventivas que 
organizam e proporcionam 
bem-estar a todos e longe-
vidade à sociedade. 
Vamos em frente!
Fonte: Land 4U
S (2010)
22
SEção 2
Preservação do meio ambiente
Objetivando o bem-estar e o cumprimento das regras, temos as leis a 
serem cumpridas pelas indústrias e pelos cidadãos. Portanto, não bas-
ta apenas criar um cenário para passar a imagem de que as regras são 
cumpridas. É preciso consciência, envolvimento da sociedade em prol 
de um grande objetivo para se viver mais e melhor e em harmonia com 
a natureza.
 
Em 1987, a Comissão Mundial 
do Ambiente e Desenvolvimen-
to da ONU (Organização das 
Nações Unidas) estabeleceu o 
“modelo do desenvolvimento 
sustentável”, o qual garante que 
as necessidades das gerações 
atuais sejam atendidas,de for-
ma tal que os recursos naturais 
também possam ser preser-
vados para gerações futuras. 
(ABREU, 2000, p. 30). 
Você sabia que esse modelo foi 
difundido no mundo inteiro e 
provocou discussões e reflexões 
acerca dos problemas socioam-
bientais? Dessa forma podemos 
perceber que não existia a preser-
vação dos recursos naturais, bem 
pelo contrário, os abusos aconte-
ciam o tempo todo. 
Hora de pesquisar! Busque 
no link abaixo maiores infor-
mações sobre o modelo de 
desenvolvimento sustentável: 
<http://www.wwf.org.br/
informacoes/questoes_am-
bientais/desenvolvimento_
sustentavel/>
Agora que você ampliou seus co-
nhecimentos sobre o assunto, va-
mos prosseguir!
De acordo com Abreu (2000), à 
medida que a sociedade se tor-
nava mais consciente e sensível, 
cresciam as exigências em rela-
ção ao desempenho ambiental 
das indústrias e os empresários 
começaram a ser pressionados. 
Dessa vez, não só pelos órgãos 
de proteção ambiental, que exi-
giam o cumprimento da lei, mas 
também pelos clientes, consumi-
dores, fornecedores, investidores, 
organizações não governamentais 
(ONGs), concorrentes, comuni-
dades, entre outros.
Fonte: Stock.xchng vi (2010)
23ÉTICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE
E foi na década de 90 que sur-
giu a International Standar-
dization Organization (ISO), 
uma organização internacio-
nal de padronização. Cada 
país criou seu próprio selo 
ecológico certificado pela 
ISO, que estabeleceu uma 
norma de âmbito mundial, a 
ser adotada por qualquer em-
presa do mundo que quisesse 
demonstrar a eficiência de 
seu desempenho ambiental, 
conhecida como ISO 14000.
Ficou claro até agora? Podemos 
continuar?
Conforme Abreu (2000), por 
sua abrangência universal, a ISO 
14000 permite que em todos os 
lugares do mundo se fale a mes-
ma linguagem normativa, o que 
significa extraordinário avanço 
nas relações internacionais. Os 
critérios de avaliação de desempe-
nho ambiental serão os mesmos 
para qualquer empresa, indepen-
dentemente da sua nacionalidade, 
facilitando bastante as transações 
num mercado cada vez mais glo-
balizado.
Vamos conhecer mais sobre o as-
sunto?
A ISO, responsável pela no-
bre iniciativa de criação da ISO 
14000, é uma organização não 
governamental, fundada em 1947, 
com o objetivo de reunir órgãos 
de normalização de diversos paí-
ses e criar um consenso interna-
cional normativo. Com sede em 
Genebra, na Suíça, a ISO possui 
mais de cem países-membros que 
participam, com direito a voto, 
das decisões ou apenas como ob-
servadores das discussões. Além 
disso, a ISO é também a criado-
ra das normas de qualidade ISO 
9000, que foram elaboradas por 
um comitê denominado TC-176. 
O comitê responsável pela defi-
nição e regulamentação da série 
ISO 14000 é o TC-207.
Outra informação importante é 
que as normas da ISO só podem 
entrar em vigor após uma série de 
etapas de discussões, que acaba 
em uma votação dos países-mem-
bros com direito a voto, quando, 
então, assumem o caráter de nor-
mas internacionais ISO. O Brasil 
integra a ISO como fundador e 
com direito a voto. É representa-
do pela Associação Brasileira de 
Normas Técnicas (ABNT). 
Desta forma, compreende-
mos que para criar uma nor-
ma são necessárias muitas 
análises e aprovações, bem 
como para a sua atualiza-
ção. O processo de revisão é 
muito ágil e busca ajudar as 
empresas interessadas em 
implantar essas normas e a 
vencer as dificuldades encon-
tradas. Com essa revisão, não 
se pretende criar obstáculos, 
mas sim simplificar, tornan-
do as normas mais acessíveis 
para qualquer empresa.
Pronto para mais uma seção? En-
tão vamos em frente. 
Fique por dentro acessando 
mais informações sobre as 
normas da série ISO 14000 no 
site da ABNT: 
<http://www.wwf.org.br/
informacoes/questoes_am-
bientais/desenvolvimento_
sustentavel/>
24
SEção 3 
Equilíbrio entre a 
natureza e o homem
Você sabe o que é ecossistema? 
Vamos contextualizar. 
Fonte: Sustentabilidade (2010)
“[...] podemos entender ecos-
sistema como um sistema com-
posto por todos os organismos 
de uma área e o meio ambiente 
onde vivem” (RIBEIRO, 1998, p. 
64).
Os ecossistemas não são partes 
ou áreas isoladas da Terra. Eles 
interagem e podem se agrupar em 
unidades maiores com caracterís-
ticas particulares, denominadas 
biomas (conjunto de seres vivos 
de uma área).
Vamos traçar uma sequência para 
compreender como se forma um 
ecossistema. 
Inicialmente temos uma popula-
ção, que são indivíduos da mesma 
espécie vivendo em uma região/
localidade. Sendo assim, temos 
uma comunidade, que são popu-
lações convivendo em uma mes-
ma região.
Logo, o ecossistema é: comunida-
de + meio ambiente. 
Os seres vivos de uma comuni-
dade são os componentes bióti-
cos de um ecossistema; os fatores 
físico-químicos do ambiente (luz, 
água, calor, gás, oxigênio, etc.) são 
os componentes abióticos de 
um ecossistema.
Seres bióticos e abióticos? Isso 
mesmo!
Assim, um lago, um rio, um cam-
po ou uma floresta são exemplos 
de ecossistemas. Neles, encontra-
mos seres vivos diversos (com-
ponentes bióticos) que se rela-
cionam entre si e com os vários 
fatores ambientais, como a luz, a 
água, etc. (componentes abióti-
cos) (PORTAL BRASIL, 2009).
Dentro desse contexto, veremos 
agora o conceito de nicho ecoló-
gico. Confira!
O conjunto de atividades ecoló-
gicas desempenhadas por uma 
espécie no ecossistema recebe o 
nome de nicho ecológico. Pode-
mos entender por nicho ecológi-
co a forma como os indivíduos se 
alimentam, moram e se reprodu-
zem dentro de um ecossistema. 
Vamos ver alguns exemplos: a 
cutia e a onça podem ser encon-
tradas na mata Atlântica; pos-
suem, então, o mesmo hábitat. 
No entanto, os nichos ecológicos 
desses animais são diferentes. 
Para saber mais sobre o tema, 
consulte o site abaixo e tire 
suas dúvidas!
Portal Brasil, disponível em: 
<http://www.portalbrasil.
net/educacao_seresvivos_
meioambiente.htm>. 
Fonte: Vintage-view
s (2010)
25ÉTICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE
A cutia é herbívora, alimentando-
se de frutos, sementes e folhas, 
abriga-se em tocas ou em tocos de 
árvores e serve de alimento para 
animais diversos, como a pró-
pria onça. Já a onça é carnívora, 
alimenta-se de animais diversos, 
como cobras e macacos, e não 
vive em tocas.
Para finalizarmos nossas impres-
sões, temos o conjunto de ecossis-
temas do Planeta que é chamado 
de biosfera, ou seja, todo sistema 
que tem vida.
Esses conceitos já lhe são familia-
res?
Dentro das implicações com a 
preservação do meio ambiente 
e a condução da vida humana, 
fauna, flora, vegetação e clima, é 
necessário ressaltar a grande im-
portância de um fator vital para os 
nichos ecológicos: “o lixo”.
Você sabe o destino de todo o lixo 
que é produzido pelos nichos eco-
lógicos?
Já parou para pensar? 
Em 7 de janeiro de 1992, o gover-
nador do Estado do Rio Grande 
do Sul, Alceu Collares, promul-
gou a lei estadual Lei Estadual n.º 
9.493. Disposto no artigo 82, item 
IV, temos (ALBUQUERQUE, 
1995, p. 10):
Art. 1º - Ficam consideradas, no 
Estado do Rio Grande do Sul, a 
coleta seletiva e reciclagem do 
lixo como atividades ecológicas 
de relevância social e de interes-
se público.
Parágrafo único: entende-se a 
coleta e reciclagem como for-
ma organizada de classificação e 
aproveitamento de resíduos ur-
banos, industriais, hospitalares 
e laboratoriais, desenvolvida, 
conjuntamente, pela sociedade 
civil organizada, papeleiros, ca-
tadores e entidades afins. 
Esse é um exemplo de como se 
espalhou a consciência da sepa-
ração do lixo que provém dos ni-
chos ecológicos e que atualmente 
têm papel fundamental para a so-
brevivência dos ecossistemas.
Todavia, é importante lembrar 
que apenas separar o lixo não é 
suficiente. É necessário se envol-
ver com o destino que é dado, as 
soluções que nasceram depois da 
iniciativa da coleta seletiva.
Todos nós produzimos lixo, que 
se constitui em: lixo seco e lixo 
orgânico.
Fonte: Im
otion im
agens (2010)
Fonte: Lixeiros... (2010)
26
Lixo seco – plásticos, vidros, 
papéis e metais.Lixo orgânico – restos de co-
mida, cascas, papel higiênico, 
tocos de cigarros, etc.
Conheça a seguir como funciona 
a decomposição de todo lixo que 
é produzido e compreenda um 
pouco a dimensão das ações das 
pessoas e a importância da cons-
ciência de cada cidadão ao lidar 
com o próprio lixo (CEMPRE, 
2009): 
Papel
Decomposição: 
3 a 6 meses.
Não são recicláveis: 
vegetal, celofane, encerados, pa-
pel-carbono, fotografias, papéis 
sanitários usados e fraldas descar-
táveis.
Vantagens da reciclagem: 
preservação de recursos naturais, 
economia de água e energia. 
Plástico
Decomposição:
mais de 100 anos. 
Não são recicláveis: 
celofanes, embalagens plásticas 
metalizadas, plásticos usados na 
indústria eletroeletrônica e na 
produção de computadores, 
telefones e eletrodomésticos.
Vantagens da reciclagem: 
em lixões, o plástico pode quei-
mar indevidamente e sem contro-
le. Em aterros sanitários, dificulta 
a compactação e prejudica a de-
composição dos elementos degra-
dáveis.
Vidro
Decomposição: 
mais de 4.000 anos.
Não são recicláveis: 
espelhos, vidros de janelas e de 
automóveis, tubos de televisão e 
válvulas, ampolas de medicamen-
tos, cristal, vidros temperados pla-
nos ou de utensílios domésticos.
Vantagens da reciclagem: 
pode ser reutilizado porque sua 
esterilização tem alto grau de se-
gurança.
Metais 
Decomposição: 
não se decompõem. 
Vantagens da reciclagem: 
evita a retirada de minérios do 
solo, minimizando o impacto am-
biental acarretado pela atividade 
mineradora, e reduz o volume de 
água e energia necessário para a 
produção de novos produtos.
Lixo Orgânico
Decomposição: 
6 a 12 meses. 
Vantagens da reciclagem: 
a compostagem de resíduos orgâ-
nicos – adubo com grande capaci-
dade de reposição de sais minerais 
e vitaminas.
27ÉTICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE
Agora conheça um pouco mais sobre reciclagem, destino do lixo, ideias 
inovadoras e exercício de cidadania por meio de pequenas ações que 
podem transformar o seu mundo.
 Pesquise também em: 
<http://www.lixo.com.br/>.
Fonte: O Mundo (2010)
29ÉTICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE 
Finalizando
Parabéns! Você chegou ao final deste curso. 
Nosso objetivo foi ampliar seus conhecimentos a respeito dos principais conceitos e 
práticas voltadas para o autodesenvolvimento e o exercício de seus direitos e deveres 
no mundo do trabalho.
Você pôde contemplar e exercitar competências como o fortalecimento e a forma-
ção pessoal e profissional por meio da compreensão dos conceitos de ética, cidada-
nia e meio ambiente como valores de convivência social e historicamente construí-
dos, exercendo de forma ampla sua missão dentro da sociedade. 
Para relembrar, iniciamos com a compreensão dos conceitos de ética e a capacidade 
de identificar e praticar os direitos e deveres de cada cidadão, seus principais fun-
damentos e práticas. Na sequência, vimos os conceitos de cidadania e diversidade, 
onde as diferenças vão muito além de características físicas. 
Você compreendeu também os principais conceitos de meio ambiente e educação 
ambiental e de gestão da qualidade dentro desse contexto. Por fim, pôde verificar as 
noções de preservação e equilíbrio entre a natureza e o homem. 
Durante este curso foi lhe proporcionado conhecimentos para você desenvolver ha-
bilidades voltadas para a adoção de comportamento ético, bem como cumprir regras 
de preservação ambiental e conscientização dos impactos ambientais relevantes.
Com nossa trajetória, vimos que esse conjunto contribuirá para sua atuação como 
profissional que com proatividade no contexto social poderá ser agente de mudan-
ças positivas, praticando seus direitos e deveres para a organização e conservação 
do ambiente de trabalho e familiar. Além disso, você pôde entender a importância 
de levar estes conhecimentos aos grupos em que está inserido, contribuindo para o 
trabalho em equipe e transformando, de forma positiva, o meio onde vive.
Após estudar os principais conceitos e praticar algumas atividades relacionadas, 
poderá pôr em prática o comportamento ético e exercer seus direitos e deveres, 
consciente de sua contribuição histórico-social. Poderá, ainda, conscientizar sobre 
os impactos ambientais e a importância do cumprimento das regras de preservação 
a fim de tornar suas ações cada vez mais relevantes em prol da preservação da vida 
humana e de todos os ecossistemas aos quais tem ligação direta ou indireta.
Referências
31ÉTICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE
 ▪ ABREU, Dôra. Sem ela, nada feito!: educação ambiental e a ISO-14001: 
conscientização, preparação, implantação, sustentação. Salvador: Casa da 
Qualidade, 2000.
 ▪ ALBUQUERQUE, Beto. O lixo: (lixo reciclado, natureza poupada). 2. ed. 
Porto Alegre: CORAG, 1995.
 ▪ ALMANAQUE Abril 2001: edição Mundo 2001. 27. ed. São Paulo, SP: Abril, 
2001. 
 ▪ ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 
14001: sistemas de gestão ambiental - especificação e diretrizes para uso. Rio 
de Janeiro, RJ, 1996. 
 ▪ BAGNARELI, Moacyr; PICCHI, Ruth. Construindo cidadania: habilidades 
básicas e de gestão: livro do professor. São Paulo, SP: SENAI/SC DR, 2000. 
 ▪ BERGAMASCO, Marcos. [Indígenas]. 2009. Altura: 284 pixels. Largura: 329 
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2010.
 ▪ BLEGER, J. Psico-higiene e psicologia institucional. Porto Alegre, Artes 
Médicas, 1984.
 ▪ BOCK, Ana Mercês; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes. Psi-
cologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2002.
 ▪ CAMPOS, Michele; GREIK, Michl; DO VALE, Tacyanne. História da ética. 
CienteFico, Salvador, ano II, v.1, ago./dez. 2002. Disponível em: <http://
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2009.
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 ▪ IMOTION IMAGENS. [Onça Pintada]. 2010. Altura: 768 pixels. Largura: 1024 
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 ▪ LIXEIROS DE COLETA SELETIVA.JPG. 2010. Altura: 266 pixels. Largura: 400 
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