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Utilização da Laserterapia no Pós-Operatório de Abdominoplastia

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I CONGRESSO DE FISIOLOGIA HUMANA APLICADA A ESTÉTICA
Centro Educacional Sete de Setembro 
Prof° esp. Fernando soares da silva neto
BRASIL, 2020
TEMA: UTILIZAÇÃO DA LASERTERAPIA NO PÓS OPERATÓRIO DE ABDOMINOPLASTIA 
Conflito de interesses 
Eu como palestrante deste evento declaro não ter nenhum conflito de interesse e somente explanar informações pertinentes as evidencias disponíveis.
Introdução – Contexto Histórico 
Abdominoplastia ou Dermolipectomia abdominal
Iniciado em 1880, quando Demars e Marx , na França, relataram uma ressecção de pele e gordura na parede abdominal;
No ano de 1899, Kelly utilizou uma ressecção cutânea, elíptica e transversal em torno do umbigo, que era envolvido na ressecção, iniciando o desafio dos cirurgiões para o tratamento das deformidades do abdome;
Em 1916, Babcock recomendou uma elipse central, do apêndice xifóide ao púbis, ressecando o umbigo – esse tipo de ressecção vertical foi utilizado por poucos autores nesse período, mas vem sendo revivida na última década para o tratamento em pacientes pós-bariatricas, que na maioria dos casos termina com cicatriz em “âncora” e sem descolamentos do retalho.
Em 1931, Passot descreve uma incisão baixa, horizontal, com desengorduramento até a região umbilical;
Todas essas técnicas envolviam ressecção de pele e gordura com muito pouco ou nenhum descolamento da parede abdominal.
Introdução – Contexto Histórico 
No ano de 1980 foi um marco na história da cirurgia abdominal. A lipoaspiração, desenvolvida por Illouz, mudou completamente a história da abdominoplastia. Nessa década, surgiram as cirurgias intermediárias entre a lipoaspiração e a abdominoplastia tradicional.
No ano de 2000, Saldanha desenvolve e publica em 2001 primeiro trabalho sobre lipoaspiração completa do abdome associada à abdominoplastia tradicional, com descolamento seletivo do retalho abdominal (túnel na linha alba, entre as bordas internas dos músculos retos abdominais, preservando os vasos perfurantes) e transposição do umbigo;
No final da década de 90, muitos temas circundavam a cirurgia plástica abdominal;
Erros médicos; maior taxa de complicações, especialmente a necrose de pele que correspondia a 4-6% na literatura mundial;
A melhoria foi influenciada por trabalhos, entendimento anatômico, indicações restritas e o surgimento da mini abdominoplastia;
Introdução – Epidemiologia 
Segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética (ISAPS);
O Brasil realizou em 2018 mais de 1 milhão 498 mil cirurgias plásticas estéticas;
A maior procura é de mulheres entre 18 e 45 anos;
Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), as cirurgias plásticas tem aumentado principalmente no inverno em 50%;
O inverno favorece o pós-operatório de forma indireta pois a recuperação tende a ser menos desconfortável = menos exposição ao sol + cicatrização do procedimento + reduz as ocorrências de manchas.
Entre as intervenções mais procuradas, o aumento mamário com prótese de silicone, indicado para tratar mamas pequenas, flácidas e pouco projetadas, aparece em primeiro lugar, Em seguida, o ranking elenca, em termos de frequência, as cirurgias de abdominoplastia, plástica das pálpebras (blefaroplastia), suspensão das mamas (mastopexia), redução mamária, plástica do nariz (rinoplastia) e cirurgia do rejuvenescimento da face (lifting facial).
Abdominoplasty: clinical experience
Introdução
Conceito: é uma cirurgia plástica realizada para retirar o excesso de pele e gordura localizada. Afim de recuperar a firmeza dos músculos da região abdominal anterior. Esse procedimento também consegue remover as estrias localizadas na região, pois há a remoção de pele (JATENE; JATENE; BARBOSA, 2005).
Mais realizada após gestações ou perda de peso excessiva;
Classificação:
ABDOMINOPLASTIA CLÁSSICA
ABDOMINOPLASTIA ÂNCORA
MINI ABDOMINOPLASTIA
LIPO ABDOMINOPLASTIA
Fonte: Google Imagens, 2020.
Desenvolvimento 
1) Abdominoplastia Clássica: Pela técnica clássica, procedemos a incisão do abdome inferior, descolando todo o tecido acima da musculatura até a transição com o tórax. Executa-se o tratamento da diástase muscular (se presente), resseca-se os excessos cutâneo gordurosos, reinsere-se o umbigo no novo orifício e reposiciona-se o retalho abdominal.
RBCP, 2017.
Desenvolvimento
2) Abdominoplastia em Âncora: Indicada para os pacientes que se submeteram a cirurgia de redução do estômago e apresentam uma grande perda de peso, com uma flacidez de pele muito grande, além de uma cicatriz mediana acima e abaixo do umbigo.
 O nome é dado em função do formato em âncora que a cicatriz se apresenta, prolongando-se superiormente retirando-se a cicatriz antiga e confeccionando um novo umbigo; prolonga-se lateralmente, retirando os excessos de pele. 
Fonte: Google Imagens, 2020.
Desenvolvimento
3) Mini abdominoplastia sem descolamento do umbigo: Pela técnica com descolamentos mínimos procede-se a lipoaspiração de toda a parede abdominal (profunda), cria-se um túnel na linha média acima da aponeurose muscular onde é feita a plicatura, esta última apenas abaixo do umbigo. Retira-se o excedente cutâneo gorduroso em forma de fuso restrito a parte inferior do abdome. O restante assemelha-se a técnica clássica. 
4) Mini abdominoplastia com descolamento do umbigo: A mesma técnica que a anterior só que procede-se a desinserção do umbigo internamente na sua origem entre os músculos (sem cicatriz no umbigo). Em seguida, procede-se a plicatura e tratamento dos músculos reto abdominais acima e abaixo do umbigo. Retira-se o excedente cutâneo inferior em forma de fuso restrito a parte inferior do abdome. O restante assemelha-se a técnica clássica. 
Fonte: Google Imagens, 2020.
Desenvolvimento
5) Lipoabdominoplastia: descolamento do retalho abdominal inicialmente com o auxílio da lipoaspiração, apenas na área lateral e superior do abdome. Procede-se a incisão como na técnica clássica e o descola-se o retalho acima da musculatura sem agredir os tecidos lateralmente (descolamento reduzido), a fim de preservar a irrigação lateral do abdome. Trata-se a diastase supra e infra umbilical, retira-se os excedentes cutâneo gordurosos e confecciona-se o novo orifício umbilical. O final é semelhante a técnica clássica.
Fonte: Google Imagens, 2020.
Desenvolvimento 
Fonte: Google Imagens, 2020.
Pontos Importantes !!!
São dados pontos de diversos tipos (internos e externos) que serão retirados conforme a programação no pós-operatório;
Na maioria das vezes são colocados drenos que poderão ser removidos entre 24 a 96 horas de pós-operatório, de acordo com a avaliação médica;
É realizado curativo local e utilizado modelador cirúrgico juntamente com espuma de algodão nos primeiros 30 a 60 dias, ou de acordo com a recomendação específica para cada caso;
Orientações Pós-Operatórias 
Controle de Dor: (Geralmente administra-se analgésicos leves, em casos de dor intensa poderá recorrer a outros); a dor tende a melhorar muito após o terceiro dia de pós-operatório
Postura: decúbito dorsal, deve-se apoiar com três travesseiros a região posterior das costas, deixando a cabeceira elevada a 30 graus. A posição de joelhos deve ser dobrada com pernas ligeiramente elevadas por três travesseiros (posição de canivete). 
NÃO DEITAR DE BARRIGA PARA BAIXO POR 10 DIAS. 
O tempo total para estas orientações é de apenas 10 dias. Após este período pode deitar mais esticada na posição horizontal sem elevações e caminhar com tronco ereto sem inclinação anterior. 
Em pé andando, evitar caminhadas longas, de preferência ir e voltar a algum lugar não muito distante. Caminhadas longas e esteira após 30 dias. Se for correr, somente após 60 dias. 
Orientações Pós-Operatórias 
Curativos: banho deve ser tomado no dia seguinte; Pode molhar os curativos durante o banho do corpo; Depois que os curativos estiverem bem úmidos, devem ser retirados cuidadosamente; sabonete antisséptico para o local (NÃO PASSAR NO CORPO TODO); Massagear as cicatrizes com creme cicatrizante próprio e cobrir com uma tira de Micriopore;No umbigo deve ser utilizado uma “bolinha de gude” envolvida em uma gazinha até 60 dias de pós-operatório; Numa evolução normal o único curativo que deve ser feito todos os dias é o do umbigo; utilização de uma gazinha seca dobrada sobre o orifício dos drenos pois ocorre a saída de uma secreção soro sanguínea até 7 dias após a cirurgia (EM ALGUNS CASOS).
Retirada do Dreno: A retirada dos drenos pode ocorrer no dia da alta hospitalar ou até 4 dias após a cirurgia.
Modelador Abdominal com espuma: devem ser utilizados continuamente por 30 dias, só sendo retirados durante o banho. Nos 30 dias seguintes, o modelador e a espuma devem ser utilizados somente no período noturno. 
Retorno e retirada dos pontos: Numa evolução normal os pontos são retirados entre 15 e 21 dias. 
Orientações Pós-Operatórias
IMPORTANTES 
É desejável pequenas caminhadas dentro do domicílio já no dia seguinte à cirurgia. Não permanecer deitada durante todo dia (evitar a trombose). 
A paciente jamais deverá fazer compressas quentes na área operada, para melhorar o inchaço. A pele ainda estará sensível e poderá ocorrer queimadura de 3º grau. 
Não dirigir por um período mínimo de 3 semanas
Após 2 meses poderá retornar as atividades físicas habituais como ginástica geral, abdominal e natação. Elas irão ajudar na conservação dos resultados. 
Exposição ao sol com o filtro solar FPS 30 (mínimo) somente após 30 dias. 
Vida sexual, com moderação estará liberada após 30 dias de cirurgia; 
Pode trabalhar no computador, digitar, ler livros, escrever, etc., três dias após a cirurgia. 
Tratamentos coadjuvantes no pós-operatório além da Laserterapia 
Radiofrequência 
Ultrassom terapêutico 
Carboxiterapia
Drenagem linfática 
São recomendados após 3 meses de pós operatório.
Fonte: Google Imagens, 2020.
Estética versus Abdominoplastia 
O profissional de estética tem sua maior atuação no pós-operatório de abdominoplastia, onde a manipulação frequente do paciente é fundamental para o diagnóstico, pois o toque permite identificar a adequação ou persistência de algumas alterações cutâneas (DIAS; SOUZA, 2012).
A intervenção do profissional de estética no pós-operatório proporcionam:
Melhora na textura da pele
Redução de edemas 
Diminuição de aderências 
Retorno mais rápidos as atividades de vida diária 
Intensificar a autoestima e bem estar
LASERTERAPIA – Contextualização 
A laserterapia de baixa intensidade tem como função irradiar células e ativar alguns componentes, resultando em reações bioquímicas que podem alterar completamente o metabolismo celular.
Mesmo sem ter capacidade de romper as ligações químicas, os lasers de baixa potência possuem propriedade de indução fotobiológica capaz de provocar alterações bioquímicas, bioelétricas e bioenergéticas nas células
TEORIA FOTOQUIMICA
LASERTERAPIA – Contextualização 
O laser representa um dispositivo constituído por substâncias de origem sólida, líquida ou gasosa que produzem um feixe de luz, frequentemente denominado de “raio laser”, quando excitadas por uma fonte de energia. 
Tal dispositivo pode ser classificado em duas categorias: lasers de alta potência ou cirúrgicos, com efeitos térmicos apresentando propriedades de corte, vaporização e hemostasia, e lasers de baixa potência ou terapêuticos, apresentando propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e de bioestimulação (BORGES; GARDENGHI, 2010).
LASERTERAPIA – Contextualização 
Ações indiretas que darão origem aos efeitos fisiológicos:
Estimulação da microcirculação
Aumento do colágeno 
Neoformação de vasos sanguíneos 
Melhora da troficidade da pele
Regeneração dos vasos linfáticos 
LASERTERAPIA – Contextualização 
A radiação emitida pelos lasers de baixa potência tem demonstrado efeitos:
Analgésicos
Anti-inflamatórios
Cicatrizantes
Muito útil no processo de reparo tecidual, em virtude das baixas densidades de energia usadas e comprimentos de onda capazes de penetrar nos tecidos.
LASERTERAPIA – Contextualização 
Os tipos de lasers usados clinicamente para promover a formação da cicatrização são às vezes chamados de “laser de baixa potência” (LBP) e incluem diferentes tipos de lasers das classes 1 até 3B. 
As duas maiores utilizações da terapia a laser são para cicatrização tecidual e o controle de dor;
LASERTERAPIA – Contextualização 
Para o tratamento dentre os equipamentos disponíveis, os mais utilizados são os de Hélio-Neônio (HeNe) e o Arseneto de Gálio (AsGa).
LASERTERAPIA
LASER DE ARSENETO DE GÁLIO (ASGA)
LASERTERAPIA
A densidade de energia é dada por J\CM2
Laserterapia – Modo de Emissão
Continuo e Pulsado
Caneta laser entre 660 mm e 830 mm, operam no modo continuo e pulsado (50%), com possibilidade de escolha de 10 frequências.
Já as canetas de 904 mm operam somente no modo pulsado a 9500HZ.
LASERTERAPIA
LASERTERAPIA – Processo Inflamatório 
No máximo 2 duas aplicações semanais 
Não se estender 30 aplicações 
Laserterapia – Técnicas de Aplicação
PONTUAL – Realiza-se marcações de aproximadamente 1cm de um ponto a outro e aplicar o laser em cada ponto. (AREA A SER TRATADA)
VARREDURA – é necessário realizar um calculo referente a área e do tempo de aplicação; colocar a intensidade no FREE; Aparti dai realizar o tratamento da área de forma a “varrer” toda a localidade.
Laserterapia – Técnicas de Aplicação
LASERTERAPIA
Contraindicações
Irradiação direta sobre os olhos;
Irradiação e FOCOS BACTERIANOS;
Irradiação em Tumores ou suspeitas;
Preocupações 
Sempre melhor uma exposição menor do que uma superexposição;
Evitar tratar na gestação;
Verificar pacientes com arritmias, marca passos ou em uso de medicação esteróis; 
 
Laserterapia e Abdominoplastia
O pós-operatório de cirurgias plásticas estéticas varia de acordo com as características específicas de cada procedimento cirúrgico, desse modo, é de fundamental importância o conhecimento das técnicas realizadas para o planejamento das condutas específicas de cada paciente.
O laser de baixa potência induz a célula ao processo de fotobiomodulação, ou seja, ele trabalhará buscando um estado de normalização da região afetada;
melhor qualidade e maior rapidez do processo reparacional como nos quadros de pós-operatório;
Desbravando a Literatura 
Efeitos da abdominoplastia estética na perfusão da parede abdominal
Ensaio clínico prospectivo incluindo 15 pacientes de baixo risco submetidos à abdominoplastia para fins estéticos;
Analisar a perfusão na região abdominal;
O índice de perfusão médio nesta região foi de 17,2 por cento (variação, 5 a 32 por cento) da perfusão da pele circundante que não foi envolvida na cirurgia;
A taxa de complicações foi de 33 por cento (cinco pacientes) e incluiu dois casos de hematoma e três casos de deiscência de cicatriz com necrose de pele e / ou gordura. 
Esses dados indicam que a abdominoplastia convencional, incluindo descolamento estendido e divisão dos sistemas arterial superficial e profundo, causa profunda desvascularização do retalho abdominal. Isso pode explicar a alta incidência de complicações após esse procedimento.
Desbravando a Literatura 
Lipoabdominoplastia: uma vantagem exponencial para um resultado estético e seguro de forma consistente
Estudo retrospectivo que analisou 146 pacientes tratados para as deformidades do contorno abdominal;
A lipoaspiração extensiva combinada com método de dissecção limitado aplicado a todos os pacientes com abdominoplastia produziu resultados estéticos consistentemente seguros, confiáveis ​​e previsíveis com menos complicações e recuperação mais rápida. A fisioterapia respiratória pré-operatória em posição de barriga para baixo ajudou a prevenir complicações torácicas.
Desbravando a Literatura 
Estudo de caso 
Associando outras terapias 
Foi feito higienização com Loção Antisséptico , Laser Infravermelho Parâmetros: 2 J/cm² de acordo com o fototipo 4 Dose: 2.0 Tempo: 5’, Sinergia com Óleo Vegetal de Rosa Mosqueta e Óleo Essencial Sempre Viva, Massagem Cyriax por 10’ e Finalizar com o Laser Infravermelho por mais 5’. 
Houvediminuição da hipertrofia, apresentando redução do relevo, porém esteticamente não houve melhora do quadro de evolução da cicatriz.
Necessário combinar outras terapias 
Desbravando a Literatura 
Amostra contendo 20 ratos que foram divididos em dois grupos iguais, um controle (GC) que não teve tratamento e outro grupo laser (GL) que recebeu aplicações de laser sobre a ferida. A cicatrização da ferida tratada com o laser foi mais rápida quando comparado ao grupo que não recebeu a laserterapia como tratamento
Desbravando a Literatura 
Utilizou o laser de baixa potencia em feridas experimentais em ratos, durante 7 dias consecutivos, na qual foi possível identificar os resultados de forma eficaz na reepitelização dos tecidos, tanto em animais jovens como nos de mais idade. Tendo assim o tratamento satisfatório comprovando sua eficiência e técnica utilizada.
Desbravando a Literatura 
Contribuições da laserterapia e da estimulação elétrica por microcorrentes sobre o reparo tecidual em ratos, dos quais foram divididos em 3 grupos, sendo eles: grupo controle, que receberam tratamento com os aparelhos desligados, grupo 2, foram tratados com laser GaAlAs associado à microcorrentes com intensidade de 30µA e grupo 3, foram tratados com laser GaAlAs associado à microcorrentes com intensidade de 160 µA.
foi possível identificar que a associação dessas modalidades induz ao aumento do colágeno na fase inicial do reparo tecidual, confirmando a eficácia do laser no reparo tecidual isoladamente ou como terapia combinada
Desbravando a Literatura 
. O laser utilizado foi Arseneto de Gálio, 904 nanômetro, com freqüência de 5 hertz, profundidade de 5 milímetros e dose de 50 milijoules; e ultra-som com freqüência de 3 megahertz, potência de 0,5 watts por centímetro quadrado e modo contínuo. 
4 pacientes mulheres, com faixa etária de 28-53 anos.
O estudo observou a proliferação e a aceleração no reparo do tecidual e a redução da tensão tissular, levando ao fechamento total da lesão. Por fim o laser e o ultra-som se mostram eficientes no tratamento das alterações de cicatrização. 
Vale lembra que Guirro, 2004, descreve que o laser de baixa intensidade acelera a divisão celular.
Desbravando a Literatura 
EXISTE MUITO POUCO MATERIAL QUE EMBASE A UTILIZAÇÃO DA LASERTERAPIA NA ABDOMINOPLASTIA;
A MAIORIA DOS ESTUDOS SÃO DE BAIXA QUALIDADE;
OS ESTUDOS SÃO COM UMA AMOSTRA PEQUENA;
A MAIORIA DAS VEZES SEM GRUPO CONTROLE;
ASSOCIANDO O LASER COM OUTRAS TERAPIAS;
PORÉM APARENTEMENTE E NA PRATICA MOSTRA-SE EFICAZ DIANTE DOS PRINCÍPIOS VISTO NA LITERATURA ATÉ O MOMENTO.
PBE – Se liga agora!!!
Por definição, a Prática Baseada em Evidências (PBE) compreende o uso consciente, explicito e judicioso da melhor evidência atual para a tomada de decisão sobre o cuidar individual do paciente.
Fichamento
A abdominoplastia é um tipo de cirurgia estética;
A laserterapia trás resultados na melhora do processo cicatricial e dor;
O profissional precisa realizar uma boa avaliação;
PBE sempre é importante;
Conhecer a estrutura e as contraindicações é primordial;
Dialogas e estar sempre em parceria com o medico ajuda no tratamento da paciente e no NETWORK do profssional.
Despedida com Motivação
Algumas Referências
Silva EB, Maniscalco CL, Ésper GVZ, Gerra RR, Kerppers I. Análise macro e microscópicas de enxertos cutâneos por semeadura após laserterapia de baixa intensidade. Rev. Col. Bras. Cir. 2013, 40(1): 044-048. 13. 
Noronha L, Chin EWK, Kimura LY, Graf R. Estudo morfométrico e morfológico da cicatrização após uso do laser erbium: YAG em tecidos cutâneos de ratos. J Bras Patol Med Lab. 2004, 40(1): 41-8. 
Trombini KCB, Costa DR, Nicolau RA. Efeitos do laser GaAlAs associado à microcorrentes na cicatrização por segunda intenção. 2015, Con Scientia e Saúde. 14(4): 532-540.
GRADINGER, G. P.; ROSENFIELD, L. K.; NAHAI, F. R. Andominoplasty. In: The Art of Aesthetic Surgery: Principles and Techniques, Three Volume Set, Second Edition, 2015. p. 2935 – 3025. 
Winocour J, Gupta V, Ramirez JR, Shack RB, Grotting JC, Higdon KK. Abdominoplasty: Risk Factors, Complication Rates, and Safety of Combined Procedures. Plast Reconstr Surg. 2015 Nov. 136 (5):597e-606e.
MARTINO, M.; Nahas, F. X., Novo, N. F., Kimura, A. K., & Ferreira, L. M. Seroma in lipoabdominoplasty and abdominoplasty: ultrasonographic comparative study. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, v. 25, n. 4, p. 679-687, 2010.
OBRIGADO A TODAS\TODOS\TODES!!! 
CONTATOS
+55 083 9 9619-3291
@netofernandofisio
Email: Fernando.fernandosoares@outlook.com.br

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