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Polícia Militar do Amazonas Academia da Polícia Militar Cel. Neper de Alencar Curso de Habilitação de Oficiais da Administração Matéria: Gestão de Pessoas_EaD Instrutor: Túlio Sávio Pinto de Freitas Aluno: 2º SGT PM Celeste Magalhães Brasil Manaus - AM 2018 1 – Todo chefe é o líder do grupamento? Por quê? Não, porque o chefe se contenta com tarefas, enquanto que um líder consegue entusiasmo, interesse pelo trabalho, cooperação e comprometimento daqueles que estão sob sua liderança, além de procurar mostrar o caminho a ser seguido, deixa bem claro que estará junto. Ele não precisa impor seu poder, pois é visto pela equipe com bons olhos e isso já lhe rende o respeito merecido. O líder emerge por naturalidade dentre de um grupo, é o indivíduo que tem a capacidade de influenciar as demais pessoas pelo exemplo, despertando nas mesmas o comprometimento e responsabilidade de seus atividade. Uma equipe bem liderada certamente estará satisfeita e isso refletirá nos resultados da empresa. O líder está aberto à sugestões e pronto para ajudar, pois sempre busca novos conhecimentos e experiências no ambiente interno e externo. Liderar pessoas não é uma tarefa fácil, pois estamos em constantes mudança, por isso um bom líder deve conhecer as necessidades e aspirações das pessoas que trabalham com ele, pra isso planeja e traça metas para alcançar o objetivo da equipe e estar pronto para superar as adversidades no decorrer do caminho. Chefe é aquele que precisa interpretar, defender e realizar uma tarefa, à frente de um grupo, muitas das vezes o exercício tal cargo independe da capacidade de seu detentor. Mas uma coisa é ser chefe, outra é ser líder. E nem todo o chefe é líder. Na verdade, poucos são líderes. Visto dessa maneira, é preciso, portanto, entender de uma vez por todas as diferenças entre chefe e líder. O primeiro é aquele que possui um cargo superior aos demais, enquanto que o segundo é essa figura capaz de criar uma coesão para o grupo. Com essa distinção, é possível mudarmos completamente a forma como encaramos a gestão e alguns paradigmas internos. Uma boa liderança é capaz de revolucionar toda uma empresa e, é claro, melhorar bastante os resultados do time. Fonte: MATTA, Vilela da. A diferença entre ser chefe e líder. Sociedade brasileira em Coaching. (2014); 2 – Cite 3 princípios da liderança, 2 qualidades de chefia, explique um método de chefiar. 3 Princípios de Liderança Deve saber administrar tempo e espaço. A organização é a eficácia de uma liderança, uma pessoa desorganizada não lideraeficientemente. Um líder mantém seu espaço de trabalho bem-arrumadoe ordenado. Ser ágil, não pode ficar parado, nem ser passivo. É necessário que os liderados vejam que o líder está sempre trabalhando, sempre buscando soluções para os problemas. O líder precisa ter a capacidade de motivar a sua equipe, nunca pode estar satisfeito com a s coisas como estão, mas sempre buscar melhorar as coisas. O bom líder deve ser otimista sempre vê o lado positivo das coisas, nunca demonstra desânimo. Sua linguagem e seu comportamento devem evidenciar esse otimismo. Nunca diz que é incapaz de fazer algo, mas que vai aprender a fazê-lo. 2 Qualidades de Chefia Centralização de poder, onde toda a ordem tem origem de um único indivíduo, colaborando para a organização hierárquica; Limita e define de forma estrita a área de atuação dos subordinados, no caso de militares, a expansão de ações é prejudicial ao controle de tropa, sendo mais adequado que aja um controle dos subordinados. Explique um método de chefiar Está dirigidoà curto prazo, dando destaque na administração para o presente, a Policia Militar necessita de chefes pelo fato de ser uma organização militar voltada para a hierarquia e disciplina. Uma instituição como a Policia Militar que possuem estatutospara um bom desempenho do serviço não necessita de novas atribuições ou modernidade em relação ao que condiz o militarismo. Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 3 - Explique dentro da estrutura da PMAM: 3.1 - Tipos de Liderança Autocrática O monitor ordena rigorosamente o que precisa ser feito, sem dar origem a discussão e sem permitir que o grupo tenha algum tipo de iniciativa. Dentro da instituição da PMAM, mostra que o grupo tenha de um lado o comportamento de forte tensão, frustação e sobre tudo agressividade, de outro lado nenhuma espontaneidade, inciativa ou formação de amizade. Liderança Liberal O líder dá ao grupo total liberdade para fazer o trabalho a seu gosto, sem orientações específicas.De acordo, com essa total liberdade vemos que, os membros do grupo da Policia Militar, geralmente produzem pouco, as tarefas se desenvolviam ao acaso, com muitas oscilações perdendo-se muito tempo com discussões mais voltadas para motivos pessoais do que relacionadas com o trabalho em si. Notou-se forte individualismo agressivo e pouco respeito com relação ao líder. Liderança Democrática O líder é submetido a discussões em todas as tarefas na instituição, ouve as opiniões do grupo, sempre deixando espaço para que o grupo tivesse iniciativa. O líder envolve o grupo nos processos decisórios, incentiva a participação de todos, procura delegar autoridade e usa o feedback como uma forma de treinamento dos subordinados. Fontes: SILVA, Janaína Costa. O estilo de liderança dos bibliotecários de Brasília. (2009) 3.2 – Importância dos Processos de Comunicação Na PMAM, os processos comunicativos têm importância decisiva no desenvolvimento da instituição e na execução das missões da Segurança Pública. A comunicação está presente em todas as ações Militares, tanto em nível da atividade administrativa como nas atividades de policiamento, seja ela executada pelo policial militar em simples policiamento ostensivo a pé, exercido pelo soldado de serviço nas praças, ruas, avenidas, etc.; seja na ação de patrulhamento com viaturas ou atividades administrativas, as quais os policiais conceituam como atividade meio. Nesse sentido, os processos de comunicação na Policia Militar vêm alcançando um patamar no campo de estudo da Corporação, o qual pode-se visualizar a comunicação como ferramenta principal de desenvolvimento das atividades militares e, até como suporte de pesquisa na área de segurança pública e no campo das ciências humanas. Os processos comunicativos na PMAM envolvem cooperação, integração, diversidade, compromisso, etc. Vimos, que na instituição da PMAM os processos comunicativos se dão face a face, via conversação direta, com diálogo vivo entre o policial e as pessoas, sendo uma conversação considerada como a forma mais perfeita desse interagir com a população. Portanto, os processos comunicativos estão presentes em todas as atividades da Policia Militar, sendo ela verbal e escrita, porém a mais utilizada é a verbal. Contudo a presença do policial fardado caracteriza também uma comunicação visual para a sociedade. Fonte: MORAN, José Manuel. Mudanças na comunicação pessoal: Gerenciamento da comunicação pessoal, social e tecnológica. 2ª edição, São Paulo: Paulinas, 2000. 4 – Explique como a “crise de identidade” de um Pelotão de Soldados recém formados pode interferir na consecução dos objetivos da PMAM quanto à sua missão institucional (Baseado preferencialmente em Hill) Há hoje no Brasil, um consenso quanto à necessidade de se promover mudanças substantivas no nosso atual sistema de segurança pública. Diante disso, a crise de identidade dos soldados recém-formados pode interferir nos objetivos da PMAM, pois esses soldados sentem inseguros e com as mãos algemadas ao estarem nas ruas de nossas cidades, porque, entre outras questões, o que aprendem nas academias de policia não corresponde aos desafios atuais da prática policial. De fato, esses jovens soldados têm razão, a prática policial é outra coisa nas sociedades democráticas e contemporâneas. Portanto, as insatisfações dessa nova geração de soldados, sobretudo no que concerne à formação educacional recebida, são um dos aspectos mais visíveis da crise de identidade vivida por esses soldados. contudo observamos que essas insatisfações vêm de encontro com os objetivos da PMAM, fazendo com que a Segurança Pública não seja adequada para a sociedade. Fonte: MUNIZ, Jacqueline e PROENÇA Junior, Domício. Administração Estratégica da Ordem Pública. Lei e Liberdade. Rio de Janeiro, 1997.
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