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origem do estado e as violencias social e politica

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7 
 
Índice 
1.	Introdução	2
2.	A origem do Estado e as violências social e política	3
2.1.	Definições	3
2.2.	A origem do Estado	3
2.3.	Posições fundamentais sobre a origem do Estado	3
2.4.	Terias da formação do Estado	4
2.5. Dentre as teorias não contratualistas de maior vulto	5
3. Violências políticas e social	5
3.1. Violência	5
4.	Conclusão	8
5.	Referências bibliográficas	9
1. Introdução
No presente trabalho iremos abordar sobre a origem do Estado e as violências política e social, em que teremos as abordagens que discutem a origem do Estado e a formação do Estado podendo ser natural e contratual e desta ultima tem as suas teorias. 
Poderemos falar também das violências social e politica no âmbito geral dos acontecimento das sociedades.
2. A origem do Estado e as violências social e política 
2.1. Definições
Estado é uma entidade com poder soberano para governar um povo dentro de uma área territorial delimitada. 
Estado é “relação de dominação de homens sobre homens”, na qual os dominados submetem-se à autoridade invocada pelos dominantes (Weber , 1999, v. 2, p. 526).
Estado é a “estrutura ou o agrupamento político que reivindica com êxito o monopólio do constrangimento físico legítimo” (FREUND, 1987, p. 159).
2.2. A origem do Estado 
A denominação estado (do latim status estar firme) veio aparecer pela primeira vez no livro de Maquiavel,"O Príncipe", escrito em 1513, sendo usado pelos italianos para designar um nome de uma cidade independente. Nos séculos XVI e XVII a expressão foi sendo admitida em escritos franceses, ingleses e alemães. Na Espanha, até o século XVIII, aplicava-se também a denominação de estados a grandes propriedades rurais de domínio particular, cujos proprietários tinham poder jurisdicional.
O nome Estado, indicando uma sociedade política, só aparece no século XVI, e este é um dos argumentos para alguns autores que não admitem a existência do Estado antes do século XVII. Para eles, entretanto, sua tese não se reduz a uma questão de nome, sendo mais importante o argumento de que o nome Estado só pode ser aplicado com propriedade à sociedade política dotada de certas características bem definidas. A maioria dos autores, no entanto, admitindo que a sociedade ora de nominada Estado é, na sua essência, igual à que existiu anteriormente, embora com nomes diversos, dá essa designação a todas as sociedades políticas que, com autoridade superior fixaram as regras de convivência de seus membros.
2.3. Posições fundamentais sobre a origem do Estado 
A respeito do ponto de vista da época do aparecimento do Estado, as inúmeras teorias existentes podem ser reduzidas a três posições fundamentais:
I. Para muitos autores, o estado sempre esteve presente na sociedade humana, entendem que o estado originou -se junto com os agrupamentos primitivos de nossa evolução. E que neste grupo já pré existia o poder e a autoridade de alguns para determinar o comportamento do grupo todo.
II. Outra leva de autores sustenta que, a sociedade humana permaneceu sem estado por certo período, no entanto, para atender às necessidades ou às conveniências dos grupos sociais ele foi elaborado. E nesse contexto iniciou-se a sua evolução. Dentro desse grupo de autores, a maioria, acredita que não ocorreu a formação do Estado em diferentes lugares no mesmo período histórico, uma vez que este foi aparecendo de acordo com as condições concretas de cada lugar.
III. A terceira posição defendida por alguns autores resume -se que: só é admitido como Estado à sociedade política dotada de certas características muito bem definidas. Argumentam que o conceito de Estado não é um conceito geral válido para todos os tempos, mas sim um conceito histórico concreto, que surge quando nasce a ideia e a prática da soberania, o que só ocorreu no século XVII, mais precisamente em 1648 com a paz de Westfália. Esse evento é citado por esses autores pelo fato da fixação dos limites territoriais resultantes das guerras religiosas, principalmente da Guerra dos Trinta Anos, movida pela França e seus aliados contra a Alemanha, evidenciando a criação de limites e poder soberano nessas áreas.
2.4. Terias da formação do Estado 
Examinando-se as principais teorias que procuram explicar a formação originária do Estado, chega-se a uma primeira classificação, com dois grandes grupos, a saber:
a) Teorias que afirmam a formação natural ou espontânea do Estado, não havendo entre elas uma coincidência quanto à causa, mas tendo todas em comum a afirmação de que o Estado se formou naturalmente, não por um ato puramente voluntário.
b) Teorias que sustentam a formação contratual dos Estados, apresentando em comum, apesar de também divergirem entre si quanto às causas, a crença em que foi a vontade de alguns homens, ou então de todos os homens, que levou à criação do Estado. De maneira geral, os adeptos da formação contratual da sociedade é que defendem a tese da criação contratualista do Estado.
2.5. Dentre as teorias não contratualistas de maior vulto
1) Origem familiar ou patriarcal: Resume-se na ideia que cada família primitiva se ampliou e deu origem a um Estado.
2) Origem em actos de força, de violência ou de conquista: Esta teoria baseia - se na ideia que um grupo mais forte dominou os mais fracos, submetendo a uma organização de vencedores e vencidos. O estado serviu com o um instrumento de regulação desta relação.
3) Origem em causas económicas ou patrimoniais: Refere-se a formação do estado com o objectivo do aproveitamento dos benefícios da divisão dos trabalhos, elucidando o carácter económico desta teoria. O estado formou-se como a função de conjuntar todos os profissionais de diferentes áreas para que pudessem evoluir com a troca de produtos e técnicas. Entre as teorias que sustentam a origem do Estado por motivos económicos, a de maior repercussão prática foi e continua sendo a de Marx e Engels. Essa opinião de ambos vem muito claramente exposta por Engels numa de suas principais obras, "A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado". Além de negar que o Estado tenha nascido com a sociedade, Engels afirma que ele "é antes um produto da sociedade, quando ela chega a determinado grau de desenvolvimento”;
4) Origem no desenvolvimento interno da sociedade: Robert Lowie, um dos principais defensores desta vertente, resume que o estado pode ser comparado a um germe, que em sociedades mais simples e menos desenvolvidas não o necessitam, todavia, as sociedades que alcançam um elevado grau de desenvolvimento o fazem florescer pela necessidade de regular as actividades cada vez mais descentralizadas daquele grupo. Ele explica que ele se desenvolve de forma natural, sem a influência de factores externos à sociedade, inclusive de interesses de indivíduos ou de grupos, mas é o próprio desenvolvimento espontâneo da sociedade que dá origem ao Estado.
3. Violências políticas e social
3.1. Violência 
A palavra violência deriva do Latim “violentia”, que significa “veemência, impetuosidade”. Mas na sua origem está relacionada com o termo “violação” (violare).
Violência significa usar a agressividade de forma intencional e excessiva para ameaçar ou cometer algum ato que resulte em acidente, morte ou trauma psicológico.
A violência é compreendida como todas as violações dos direitos civis, como a vida, a propriedade, a liberdade de ir e vir, de consciência e de culto. Políticos, como o direito a votar e a ser votado, ter participação política. Sociais como habitação, saúde, educação, segurança. Económicos, como emprego e salário. Culturais, como o direito de manter e manifestar sua própria cultura.
Quando se trata de direitos humanos, a violência abrange todos os actos de violação dos direitos: civis (liberdade, privacidade, protecção igualitária); sociais (saúde, educação, segurança, habitação); económicos (emprego e salário); culturais (manifestação da própria cultura) e políticos (participação política, voto).
As lutas fratricidas entre as classes dominantes explicam-se como modo de sobrevivência e perpetuação das respectivas posições de privilégio,sempre ameaçadas pela perspectiva de sacrifícios, enquanto “responsáveis”. A organização social geralmente representada na forma triangular, portanto, embora fundada na violência organizada e intestina, revertida em discriminação de géneros de pessoas, em hierarquizações permanentemente em luta, em histórias heroicas justificativas das glórias simbolicamente partilhadas entre as elites e as pessoas comuns, terá tido, estatisticamente, melhor resultado na protecção da vida das pessoas do que outras formas de organização social. Que daqui se conclua que é a violência do estado é sempre positiva, incluindo as guerras imperiais, e as violências populares, sobretudo as que se volta contra o estado, são sempre negativas, é um passo que a história não autoriza a razão a dar.
Estamos a falar de um processo evolutivo. O estado em que estamos não foi planeado. Se o fosse seria por uma mente perversa. Isto é, em todos os momentos históricos as diferentes gerações humanas constituem-se em função de tomadas de decisão imprevisíveis, fundadas em emoções partilhadas eventualmente a nível global, como a revolta dos jovens dos anos sessenta. Os movimentos sociais são recorrentes. Não são apenas os organizados contra o estado, como as teorias sociais dominantes imaginam. São formas de experiência das energias vitais em que as pessoas em estado nascente se reconhecem mutuamente, segundo Alberoni. A esmagadora maioria dos movimentos sociais, como os enamoramentos, passam desapercebidos às sociedades modernas, que aprenderam a ser indiferentes a tal. Em modernidade, as preocupações dos estados-nação viraram-se para os movimentos sociais de tal volume, intensidade e direcção que possam por em causa os negócios do estado e das elites (Touraine, 1984). As subidas e descidas da influência de diferentes poderes (conflicto sino-soviético, nos anos sessenta, o sino-americano actualmente, por exemplo), desfechos bélicos (guerras coloniais, do Vietnam, do Iraque, da Síria) podem polarizar muitos movimentos sociais no mundo e canalizá-los para alterações das estruturas sociais. Certamente também das formas de estado e, portanto, da sua persistência, ou não, enquanto estrutura dominante na organização social.
A protecção da vida de cada um continua a depender, sobretudo, do instinto de sobrevivência. Instinto poderoso, por ter efeitos importantes no modo como os processos de sedução (promessas de protecção) actuam. Ora, esse mesmo instinto transforma-se em modo agressivo de massas em certas circunstâncias raras (Collins, 2008), mas determinantes na troca de disposições sociais alargadas, que transformam, de um momento para o outro, as condições de funcionamento das estruturas sociais.
A organização patriarcal resiste. As organizações patriarcais, como a família ou os processos criminais, são usadas pelos movimentos contestatários na sua procura de institucionalizar uma nova moral junto da velha (Karam, 2015). Como sempre, o novo desabrocha do velho e o velho reproduz-se no novo.
Ao mesmo tempo, aprofundam-se os sinais do chamado deficit democrático e do revivalismo da situação entre guerras, isto é, a redução das capacidades de intervenção cívica contra os estados ao uso da extrema violência, como as políticas sugeridas pela extrema-direita.
A humanidade está presa por si própria, enredada nas teias intestinas que o império teceu, impotente para se organizar para desacelerar a extinção da própria espécie (Brewer, 2017).
4. Conclusão 
No trabalho por nos feito concluimos que o Esrtado tem a sua origem na necessiade do Homem viver em comunidade e ser dorientado. Concluimos que existem diversas teorias que tentam explicar as origens do E stado , e não podemos escolher uma ou outra como a mais correta ou a mais improvável, todas são hipotéticas e na sua medida buscam explicar teoricamente como a sociedade contemporânea que conhecemos conseguiu chegar neste estágio de organização.
	
5. Referências bibliográficas 
DALL ARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado, 2° ed., São Paulo: Saraiva, 1998. 
MALUF, Sahid. Teoria Geral do Estado,11ed., São Paulo: Saraiva:1980.
Manual de Filosofia Política – Para Os Cursos de Teoria do Estado e Ciência Política – 2ª Ed. 2015.
Curso de Ciência Política – 3ª Ed. 2013
Teoria Geral do Estado e Ciência Política – 7ª Ed. 2016.
Karam, M.L., 2015. Os paradoxais desejos punitivos de ativistas e movimentos feministas. Blog da Boitempo.
Lyon, D., 2001. Surveillance Society, Open University Press.
Collins, R., 2008. Violence: A Micro-sociological Theory, Princeton: Princeton University Press.
Dores, A.P., 2005. Os erros de Damásio. Sociologia Problemas e Práticas, (49).
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