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APELAÇÃO CIVEL PEÇA 3

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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CÍVEL DA COMARCA DE RONDONÓPOLIS ESTADO DO MATO GROSSO
PROCESSO Nº: .......
SORAIA, já devidamente qualificada, nos vem por meio de seu advogado que a esta subscreve, vem à presença de Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 1.009 e seguintes do CPC, de forma tempestiva, interpor Recurso de Apelação contra r. Sentença, por não concordar com os seus fundamentos, conforme razões anexas. É importante destacar que as custas do preparo foram devidamente recolhidas, de acordo com as guias e comprovante de pagamento anexos. Sendo assim, requer-se a intimação da Apelada para, querendo, apresentar suas contrarrazões e, posteriormente, o Feito ser remetido para o Tribunal de Justiça do Mato Grosso. 
Nestes Termo, 
Pede Deferimento. 
Rondonópolis-MT, Data.
ADVOGADO 
 OAB 
RAZÕES DO RECURSO DE APELAÇÃO 
Recorrente: SORAIA
Recorrida: ELETRONICO S/A 
Processo nº. ........
Vara de origem: __ Vara Cível da Comarca de Rondonópolis/MT 
Egrégio Tribunal, Nobres Julgadores, Apesar do respeitável saber do Juiz de Primeira Instância, a Apelante não concorda com os fundamentos de sua decisão, razão pela qual apresenta este recurso. 
I – DOS PRESSUPOSTOS RECURSAIS
 Assim como demonstrado, o presente recurso preenche todos os pressupostos recursais, sendo interposto dentro do prazo legal e tendo o devido recolhimento do preparo, razão pela qual ele merece ser RECEBIDO.
II – DA SÍNTESE PROCESSUAL
A autora, propôs ação de indenização por danos morais e estéticos visando o recebimento de R$: 50.000,00, reais, após ter sofrido um acidente doméstico enquanto utilizava seu aparelho de TV a qual fora fabricado pela apelada.
A Apelante perdeu a visão do olho direito após o aparelho de TV ter explodido, o Douto magistrado julgou os pedidos improcedentes, porém ainda assim tal decisão não merece prosperar como demostraremos abaixo.
III – MÉRITO
O Código de defesa do consumidor, em seu artigo 17º, reforça a existência desta relação consumista ao estabelecer que equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento. No caso em questão, ao fato do produto, que teve como consequência o acidente sofrido pela autora do processo.
A apelada tem responsabilidade objetiva e deve portanto indenizar a apelante, pelos danos que ela sofreu. O Juiz de primeiro grau alegou a prescrição do direito porém o código civil em seu artigo 206, §3º, regula a matéria diz que não ocorre prescrição contra menor, assim sendo o direito da apelada está garantido.
IV – CONCLUSÃO
Diante do exposto, requer o que segue:
a) A reforma da sentença, afim de reformar a sentença, para que seja julgada procedente os pedidos iniciais;
b) Requer ainda, a condenação em custa e honorários advocatícios, conforme regulado no artigo 85 CPC;
Nestes Termos, 
Pede Deferimento. 
Rondonópolis-MT, data. 
ADVOGADO 
 OAB

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