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GESTÃO FINANCEIRA E ECONÔMICA

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ALUNO: DANIEL ROSSI 
CURSO: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO 
COMPONENTE CURRICULAR: GESTÃO FINANCEIRA E ECONÔMICA. 
RELACIONAMENTO DE FINANÇAS E ECONOMIA. 
É viável que se confunda os dois termos, mas suas áreas na verdade são bem distintas. Há 
quem use os termos “economia” e “finanças” de maneira intercambiável, mas ambas são, na 
verdade, coisas bastante diferentes. Enquanto ECONOMIA é uma ciência social que consiste 
na análise da produção, distribuição e consumo de bens e serviços, FINANÇAS é um ramo 
desse campo, que foca em preços, juros, fluxo de caixa e mercados financeiros, entre outros. 
Em muitos aspectos, a economia vê o ‘todo’ – como um país, região ou mercado está indo – e 
se preocupa com políticas públicas, enquanto a área de finanças é mais específica em termos 
de empresas e indústrias e se preocupa com como empresas e investidores avaliam e 
precificam risco e retorno. 
CONCEITUE CRÉDITO E TÍTULOS DE CRÉDITO. 
CRÉDITO: Para entender o conceito do termo crédito, faz-se necessário estar atento ao seu 
verdadeiro significado, que apesar de ser simples contém seus variantes. O crédito tem a ver 
com a segurança e com a informação também. 
O termo crédito é originário do latim, creditum, que faz referência à confiança e está baseado 
na segurança de que algo é realmente verdade, algo em que se possa confiar; numa reputação 
boa, ter consideração. Também tem referência com a obtenção de dinheiro através de um 
empréstimo, abrir contas em comércios conseguindo algumas vantagens por isso. Pode ser 
empregado em situações diversas do dia a dia e está presente nas relações que as pessoas têm 
com entidades comerciais como, por exemplo, os bancos ou as próprias casas de crédito. 
Quando um cliente de uma destas instituições solicita um crédito, deve cumprir uma série de 
requisitos e ser consciente que a concessão de um crédito o fará sujeito a devolver o crédito 
com juros acrescidos pré-estabelecidos na negociação. Se o dito cliente goza da confiança da 
instituição por ter boa reputação no mercado, tem mais chances de conseguir um crédito mais 
personalizado e de comum acordo com quem lhe empresta. 
No mercado financeiro, a terminologia crédito, abrange mais além do significado mais 
comum, que, além de envolver uma boa reputação, quem solicita um crédito deve ter boas 
relações com os agentes financeiros especializados no assunto e preparados para a negociação 
do mesmo. 
Crédito significa um valor disponibilizado por uma entidade por um período determinado. O 
que recebe o crédito deve devolver o valor concedido com uma remuneração, como 
compensação pelo valor conseguido. O que obtém o crédito deve dar algum tipo de garantia 
ao prestamista em troca da quantia solicitada. 
Quando se solicita um crédito, deve-se ser consciente que isto implica um compromisso sério, 
como por exemplo, no crédito que é dado ao consumo no qual o que pede o crédito deve agir 
de forma a que os gastos orçamentários da família não se vejam afetados durante o tempo em 
que a devolução do crédito existir. Este tipo específico de crédito significa que é necessário o 
pagamento de uma taxa específica que se denomina juros, e por isso, antes de contrair este 
compromisso que se chama crédito, deve refletir sobre o assunto. 
 
TÍTULOS DE CRÉDITO: Título de crédito é um documento que contém um direito de 
crédito e representa a obrigação desta dívida com as informações nele inscrita. Os títulos de 
crédito mais conhecidos são os cheques, as letras de câmbio, as notas promissórias e as 
duplicatas. 
Como funcionam os títulos de crédito: 
Existem duas estruturas de funcionamento dos títulos de crédito: ordem de pagamento e a 
promessa de pagamento. O primeiro possui três agentes e o segundo possui dois agentes. 
A ordem de pagamento acontece quando o sacador ou emitente entrega à ordem para que 
outro agente pague, conhecido como sacado. Quem recebe por escrito e que deve receber o 
dinheiro, fica conhecido como o beneficiário. É o caso dos cheques e das letras de câmbio. No 
caso dos cheques, por exemplo, um sacador é quem entrega o cheque a um beneficiário, que 
tem como opção trocar por dinheiro no banco, o sacado. 
A promessa de pagamento envolve o promitente e o beneficiário, ou seja, aquele que emite 
uma promessa de pagamento e o credor que receberá a dívida posteriormente. Este é o caso, 
por exemplo, das notas promissórias. Além dessas, existem outras características em cada 
título de crédito que configuram seu funcionamento, conhecidas como saque, aceite, endosso e 
aval. 
Saque: O saque é a emissão do título de crédito feita pelo sacador (emitente), e onde aparecem 
a figura jurídica do sacado e do beneficiário, também conhecido como tomador ou credor. 
Existe saque somente em ordens de pagamento. 
Aceite: O aceite é a autorização que valida o funcionamento do título de crédito. No caso das 
letras de câmbio, o crédito passa a ser válido somente após o sacado concordar que pode pagar 
ao beneficiário, neste caso conhecido como o "aceite". Assim, para a validação do título, 
devem constar o nome e assinatura do aceitante, que se estiverem no verso do documento 
devem ser acompanhados da palavra "aceito". Sem essa autorização, o beneficiário deve 
protestar o título para recebimento de suas quantias. 
Endosso: O endosso é conhecido pela transferência de propriedade do título de crédito. 
Acontece, por exemplo, quando um beneficiário utiliza seu título para pagar uma outra dívida, 
e neste caso, transfere o direito de recebimento a outro agente. O título de crédito não contém 
endosso se estiver escrito "não à ordem", podendo ser endossado se constar "à ordem" ou não 
estiver presente nenhuma cláusula. 
O beneficiário que transfere fica conhecido como endossante e o agente que recebe 
endossatário. Também deve se considerar que o endossante pode repassar somente os valores 
integrais de seu título de crédito. 
Aval: O aval é uma declaração que pode constar no título de crédito como garantia de seu 
pagamento, através da inclusão de um outro agente, conhecido como "avalista" e que toma a 
obrigação de pagamento da dívida. Nestas condições, o sacado fica conhecido como 
"avalizado". O aval é diferente de fiança, pois está presente em títulos de crédito, enquanto os 
fiadores são apresentados em contratos cíveis. 
Princípios dos títulos de crédito: 
No direito empresarial, os títulos de crédito possuem alguns princípios básico que 
caracterizam o seu funcionamento. 
1. Princípio da Cartularidade: o título deve existir como um documento material; 
2. Princípio da Literalidade: apenas é validado o que consta escrito; 
3. Princípio da Autonomia: cada pessoa que participa do título assume sua obrigação 
autônoma; 
4. Princípio da Abstração: o título não depende daquilo que foi o motivo do negócio. 
Estes são apenas princípios que marcam os títulos de crédito desde sua criação e que podem 
não fazer parte integralmente da natureza do título em alguns casos. As duplicatas, por 
exemplo, possuem vínculo com o contrato de compra e venda e, por isso, estão ligadas à 
origem do crédito. 
Da mesma maneira, os títulos de crédito podem se diferenciar entre serem vinculados a um 
padrão específico, como os cheques, e livres de padrões, como as letras de câmbio ou as notas 
promissórias. 
O QUE É O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL E COMO ELE É COMPOSTO? 
O Sistema Financeiro Nacional é um conjunto de instituições financeiras e instrumentos 
financeiros que tem como objetivo regulamentar, fiscalizar e executar as operações 
relacionadas à gestão da moeda e do crédito, e é orientado por três órgãos normativos: 
Conselho Monetário Nacional, Conselho Nacional de Seguros Privados e Conselho Nacional 
de Previdência Complementar. 
Segundo o art. 192 da Constituição Federal: 
O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o 
desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, emtodas as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, será 
regulado por leis complementares que disporão, inclusive, sobre a participação 
do capital estrangeiro nas instituições que o integram. 
http://sistema-financeiro-nacional.info/
Aspecto Histórico: 
1920: foi criada a Inspetoria Geral dos Bancos, que objetivava fiscalizar as instituições 
financeiras, porém não se tratava de um órgão que tinha como responsabilidade a 
normatização e o controle do mercado financeiro. Este controle passou a ocorrer com a criação 
da Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC), em 1945; 
1952: foi fundado o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (atual Banco Nacional 
de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES); 
1964: aconteceu a chamada Reforma bancária, com o propósito de diversificar instrumentos e 
instituições do sistema, dentre outros aspectos. Tal reforma dispôs sobre a Criação do 
Conselho Monetário Nacional, a mudança da SUMOC para Banco Central da República do 
Brasil (atual Banco Central do Brasil – BACEN), e a composição original do Sistema 
Financeiro Nacional; 
Entre 1964 – 1965: foi criado o Sistema Financeiro de Habitação – SFH, que tinha como 
principal operador o Banco Nacional de Habitação – BNH (extinto em 1986 e tendo suas 
atribuições transferidas para a Caixa Econômica Federal); 
1986: foi encerrada a conta movimento do Banco do Brasil perante o Banco Central, o que 
iniciou o processo de mudança de atribuições do BB ao BACEN; 
1995: foi instituído o Programa de Estímulo à Reestruturação do Sistema Financeiro Nacional 
– PROER; 
1996: foi criado o Comitê de Política Monetária (COPOM), com o objetivo de analisar a 
situação macroeconômica e estipular uma meta de taxa de juros para os títulos da dívida 
pública. 
ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 
O Sistema Financeiro Nacional é dividido em Subsistema de Supervisão e Subsistema 
Operativo. 
Subsistema de Supervisão: Sistema normativo formado por instituições que estipulam as 
regras de funcionamento. Tem como função estabelecer os parâmetros para a intermediação 
financeira e fiscalizar as instituições operativas tendo a seguinte composição: 
 Conselho Monetário Nacional; 
 Banco Central do Brasil; 
 Comissão de Valores Imobiliários; 
 Superintendência de Seguros Privados; 
 Secretaria de Previdência Complementar; 
 Instituições Especiais (Banco do Brasil, BNDES e Caixa Econômica Federal). 
http://www.bc.gov.br/
Subsistema Operativo: Sistema de intermediação, sua função é operacionalizar a transferência 
de recursos entre os poupadores e os tomadores, a partir dos parâmetros definidos pelo 
subsistema de supervisão. É composto por: 
 Instituições Financeiras Bancárias ou Monetárias; 
 Instituições Financeiras não Bancárias ou não Monetárias; 
 Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo; 
 Agentes especiais; 
 Intermediários Financeiros ou Auxiliares. 
 
AUTORIDADES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 
 
As autoridades do Sistema Financeiro Nacional podem ser divididas em Autoridades 
Monetárias e Autoridades de Apoio. 
AUTORIDADES MONETÁRIAS 
As Autoridades Monetárias são entidades responsáveis tanto pela normatização quanto pela 
execução das operações referentes à emissão de moeda. As principais Autoridades Monetárias 
no Brasil são: 
 CMN – Conselho Monetário Nacional: entidade superior do Sistema Financeiro 
Nacional. Exerce a função de órgão regulador e é responsável pela fixação das diretrizes 
da política monetária, creditícia e cambial; 
 BACEN – Banco Central do Brasil: tem a função de cumprir e fazer cumprir as normas 
que regem o SFN expedidas pelo CMN. Atua como uma espécie de protetor da moeda 
nacional, para garantir o equilíbrio do mercado financeiro e da economia do país. 
AUTORIDADES DE APOIO 
As Autoridades de Apoio são instituições que podem atuar tanto como instituições financeiras 
normais, auxiliando na execução da política monetária, como na normatização de um setor 
específico – como por exemplo a Comissão de Valores Mobiliários. As principais Autoridades 
de apoio no Brasil são: 
 CVM – Comissão de Valores Mobiliários: vinculada ao governo federal, é um órgão 
normativo voltado para a fiscalização e desenvolvimento do mercado de valores 
mobiliários; 
 BB – Banco do Brasil: embora seja um banco comercial comum, ainda opera como 
agente financeiro do governo federal, sendo o principal executor dos serviços bancários 
de interesse do governo; 
 BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social: principal 
instituição financeira de fomento do Brasil impulsiona o desenvolvimento econômico, 
reduz desequilíbrios regionais e é o encarregado de gerir o processo de privatização das 
empresas estatais; 
 CEF – Caixa Econômica Federal: é a instituição financeira que funciona como 
instrumento governamental, pois é caracterizada por operacionalizar as políticas do 
governo federal para financiamento habitacional e saneamento básico, além de ser 
banco de apoio ao trabalhador de baixa renda. 
 
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS 
 
Instituições Financeiras são pessoas jurídicas, públicas ou privadas que exercem a 
intermediação financeira ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, além 
de minimizar os riscos, proporcionando segurança e agilidade no julgamento e previsão de 
melhores retornos. Alguns dos principais tipos de instituições financeiras são: 
 
Bancos Comerciais: intermediários financeiros que transferem recursos dos agentes 
superavitários para os deficitários, organização esta que gera moeda através do efeito 
multiplicador. 
Bancos de Desenvolvimento: agentes de financiamento do governo federal, apoiando 
empreendimentos e contribuindo no desenvolvimento do país. 
Cooperativas de Crédito: geralmente atuam em setores primários da economia, facilitando a 
comercialização dos produtos rurais; ou atuam nas empresas oferecendo crédito aos 
funcionários que contribuem para a manutenção da mesma. 
Bancos de Investimentos: atuam na captação de recursos, que são direcionados a 
empréstimos e financiamentos. 
Associações de Poupança e Empréstimo: são sociedades civis em que os associados tem 
direito à participação nos resultados e tem como principal objetivo o financiamento 
imobiliário. 
Agências de Fomento: atuam na concessão de financiamento de capital fixo e capital de giro. 
Bancos Cooperativos: bancos comerciais que surgiram a partir de cooperativas de crédito. 
 
 
O QUE É CAPITAL DE GIRO: O PRÓPRIO E DE TERCEIROS. 
Capital de giro significa capital de trabalho, ou seja, o capital necessário para financiar a 
continuidade das operações da empresa, como recursos para financiamento aos clientes (nas 
vendas a prazo), recursos para manter estoques e recursos para pagamento aos 
fornecedores (compras de matéria-prima ou mercadorias de revenda), pagamento de 
impostos, salários e demais custos e despesas operacionais. 
Conforme o próprio nome indica, o capital de giro está relacionado com todas as contas 
financeiras que giram ou movimentam o dia a dia da empresa. 
Se o capital de giro está relacionado com as contas financeiras que giram ou movimentam o 
dia a dia da empresa, podemos concluir que: 
 Toda empresa que vende a prazo precisa de recursos para financiar seus clientes; 
 Toda empresa que mantém estoque de matéria-prima ou de mercadorias precisa de 
recursos para financiá-lo; 
 Quando a empresa compra a prazo (matéria-prima ou mercadorias) significa que os 
fornecedores financiam parte ou todo o estoque; 
 Quando a empresa tem prazos para pagar as despesas (impostos, energia, salários e 
outros gastos) significa que parte ou o total dessas despesas é financiada pelos 
fornecedores de serviços. 
A interpretação das situações acima nos leva a determinarem quais contas a empresa precisa 
aplicar recursos e de que contas a empresa obtém recursos para financiar o capital de giro. 
Um conceito importante para entendimento do capital de giro está relacionado à necessidade 
desse dinheiro. Essa necessidade indica o montante de recursos que a empresa precisa para 
financiar suas operações, ou seja, o valor dos recursos que a empresa precisa para que seus 
compromissos sejam pagos nos prazos de vencimento. 
A necessidade de capital de giro representa a diferença entre o montante de recursos aplicados 
(I) menos o total dos recursos que a empresa consegue para financiar o capital de giro (II). 
Capital Próprio: Constitui a riqueza líquida à disposição dos proprietários. É a soma do 
capital social, suas variações, os lucros e as reservas. Ou seja, é aquele que se originou da 
própria atividade econômica da entidade, como lucros, reservas de capital e reservas de lucros. 
Equivale ao Patrimônio Líquido (ou Situação Líquida). 
 
Capital de Terceiros: Corresponde ao passivo real ou passivo exigível (obrigações) da 
empresa e representa os investimentos feitos com recursos de terceiros. Por exemplo: compra 
de um imóvel financiado pelo banco em 12 vezes (Financiamentos a pagar) ou compra de 
mercadorias (estoque) com pagamento a prazo (Fornecedores). 
CONCEITOS DE RECEITAS E DESPESAS E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO. 
Receitas e despesas são termos de estudos da contabilidade e finanças em geral, onde é 
ensinado que as despesas são gastos para direta ou indiretamente gerarem receitas, seja 
para pessoas físicas ou jurídicas. 
O principal conceito de receitas são os recursos provenientes da venda de mercadorias ou de 
uma prestação de serviços. 
As despesas, por sua vez, são todos os gastos que uma empresa precisa ter para obter uma 
receita. Alguns exemplos de despesas são os salários, a conta de água, luz, telefone, os 
impostos e etc. 
CONCEITO DE RECEITA: 
Receitas são todos os recursos provenientes da venda de mercadorias ou de uma prestação de 
serviços, porém nem todos são oriundos de vendas ou prestações de serviços, como por 
exemplo: alugueis, rendimentos de uma aplicação financeira, juros e etc. 
Receita pública 
As receitas não necessariamente se limitam as empresas, existem também as receitas do 
Governo, chamadas de receita pública. 
Receita pública é o montante total em dinheiro recolhido pelo Tesouro Nacional, incorporado 
ao patrimônio do Estado, que serve para custear as despesas públicas e as necessidades de 
investimentos públicos. 
CONCEITO DE DESPESA: 
Despesa é todo o gasto de caráter geral, relacionado com a administração e vendas, como por 
exemplo: juros, multas, material de escritório, etc. A diferença entre despesa e custo é que a 
despesa não pode ser diretamente relacionada com o produto final. 
Para a contabilidade, uma despesa representa uma diminuição do ativo e aumento do passivo; 
e assim como as receitas provocam um aumento do patrimônio líquido, as despesas diminuem 
o valor do mesmo. 
As despesas podem ser divididas em antecipadas e não operacionais. Despesas antecipadas são 
as pagas antecipadamente e que serão consideradas como despesas no decorrer do exercício 
seguinte, como seguro a vencer. Despesas não operacionais são aquelas decorrentes de 
transações não incluídas nas atividades principais ou acessórias que constituam objeto da 
empresa. 
A comparação entre receitas e despesas ocorre na apuração do resultado do exercício, que é o 
saldo do confronto entre elas, depois de um ciclo de operações em uma empresa, se o 
resultado for positivo a empresa teve lucro, se o resultado for negativo a empresa teve 
prejuízo. 
CONCEITO DE DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO: 
O QUE É DRE? 
A DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) é um resumo das operações financeiras da 
empresa em um determinado período de tempo para deixar claro se a empresa se teve lucro ou 
prejuízo. Tecnicamente, é um demonstrativo contábil aplicado dentro do regime de 
competência para mostrar como é formado o resultado líquido do exercício (normalmente do 
ano), por meio da comparação entre receitas e despesas. 
A DRE apresenta a síntese dos resultados das atividades operacionais e não operacionais 
da empresa. Isso é feito de forma gerencial, com as projeções de crescimento, custos, etc., 
como de forma fiscal, apresentando os impostos e taxas recolhidas durante o ano. 
ESTRUTURA DA DRE? 
Para as empresas brasileiras, a demonstração do resultado do exercício é obrigatória, de 
acordo com a lei n° 11.638/07, publicada em 27 de dezembro de 2007. Resumidamente, a 
DRE de uma empresa se estrutura da seguinte maneira: 
 Receita Bruta 
 (-) Deduções e abatimentos 
 (=) Receita Líquida 
 (-) CPV (Custo de produtos vendidos) ou CMV (Custos de mercadorias vendidas) 
 (=) Lucro Bruto 
 (-) Despesas com Vendas 
 (-) Despesas Administrativas 
 (-) Despesas Financeiras 
 (=) Resultado Antes IRPJ CSLL 
 (-) Provisões IRPJ E CSLL 
 (=) Resultado Líquido. 
O QUE É ORÇAMENTO E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO? 
O Orçamento Empresarial é o ato de planejar e estimar os ganhos, despesas e 
investimentos que a empresa terá em um período futuro, geralmente de 1 a 3 anos, 
dependendo do setor de atuação, mas que pode chegar até algumas décadas, como 
frequentemente acontece em empresas de concessão e exploração. 
O principal objetivo é estabelecer metas e objetivos, podendo assim acompanhar e comparar 
os resultados, tomando ações corretivas ou preventivas caso necessário. 
http://www.treasy.com.br/blog/como-realizar-a-previsao-de-vendas-e-projecao-de-faturamento-de-sua-empresa
http://www.treasy.com.br/blog/como-elaborar-o-orcamento-de-despesas-operacionais-e-gastos-administrativos-para-sua-empresa
http://www.treasy.com.br/blog/orcamento-de-investimentos
http://www.treasy.com.br/blog/5-dicas-para-um-planejamento-estrategico-efetivo
O Planejamento Empresarial é uma disciplina bem ampla e com inúmeras vertentes e 
especializações. De forma bem resumida, tudo começa com o Planejamento Estratégico, 
Tático e Operacional e depois convertemos todo este planejamento em números, 
consolidando-o em um Orçamento Empresarial. 
Dentro deste processo, temos uma etapa bem específica, mas que pode gerar ganhos enormes 
para a empresa se bem utilizado, o tão falado Planejamento Tributário. 
O Planejamento Tributário, muitas vezes é negligenciado ou até mesmo desconhecido por 
muitas empresas. A verdade é que pode ser uma fonte imensa de oportunidades para a 
empresa reduzir custos e melhorar seus resultados. 
E o motivo desse benefício do Planejamento Tributário é simples: em um país tão 
sobrecarregado de impostos e tributos como o Brasil, por meio de estudos e análises 
comparativas de tributação cumulativa ou não cumulativa, custos versus despesas, operações 
fiscais e variação da carga tributária máxima ou mínima, é possível entender o recolhimento 
de todos os impostos e, associado a isto, identificar oportunidades de redução de custos 
tributários para sua empresa. 
Em um cenário como o nosso, o Planejamento Tributário na prática deve estar presente no 
aproveitamento de incentivos fiscais, no pagamento de juros sobre o capital, na distribuição de 
lucros e nas diversas formas de tributação das pessoas jurídicas e de seus acionistas e 
cotistas. Além de ser um direito de toda empresa brasileira, saber como fazer o Planejamento 
Tributário é uma obrigação para um bom administrador! 
O QUE É PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO? 
Definimos o que é Planejamento Tributário como uma forma lícita (que se encontra em 
conformidade com a lei) de reduzir a carga fiscal imposta à pessoa jurídica. Ou seja, nada 
mais é do que um estudo prévio à concretização dos fatos geradores. 
No entanto, é preciso ficar atento para não confundir esse tipo de análise com sonegação 
fiscal, pois planejar é escolher, entre duas ou mais opções legais, a que resulte o menor custo 
tributário. Por outrolado, sonegar é utilizar formas ilegais para atingir o objetivo de recolher 
menos tributos, onde são encontrados indícios de fraude. 
Desta forma, cabe ao responsável pela tomada de decisão da empresa entender as limitações 
previstas em lei, tipos de tributação e planejar a sua estratégia de atuação no Planejamento 
Tributário empresarial. 
TIPOS DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: É importante lembrar que o Planejamento 
Tributário não é exclusividade das grandes empresas. Desde um pequeno estabelecimento até 
uma empresa de grande porte com unidades por todo o Brasil, todos podem usar o 
Planejamento Tributário como ferramenta para redução de impostos, basta realizar esse tipo de 
análise e gestão dos tributos. 
http://www.treasy.com.br/blog/planejamento-estrategico-tatico-e-operacional
http://www.treasy.com.br/blog/planejamento-estrategico-tatico-e-operacional
http://www.treasy.com.br/blog/orcamento-empresarial
O que muda, claro, é a forma como esse planejamento será aplicado. Em empresas maiores, 
por exemplo, deverão ser levados em conta os impactos em todos os processos da operação 
(estrutura gerencial, contábil, financeira etc.). 
Independentemente do tamanho da organização, é possível destacar duas grandes esferas nas 
quais a gestão de tributos pode ser aplicada: a operacional e a estratégica. 
 Planejamento Tributário Estratégico: este tipo de planejamento está relacionado com 
a mudança de algumas características estratégicas da empresa, tais como: estrutura de 
capital, localização geográfica, contratação de mão de obra, terceirização de 
determinadas operações, entre outras. 
 Planejamento Tributário Operacional: este refere-se aos procedimentos que já são 
prescritos pelas normas ou pelo costume, seja em relação à forma de tributação das 
operações ou até mesmo à forma de contabilizar determinada ocorrência. 
 Além do Planejamento Tributário Operacional e Estratégico, podemos indicar ainda três 
tipos de Planejamento Tributário que estão relacionados ao tempo. São eles: Preventivo, 
Corretivo e Especial. 
 Planejamento Tributário Preventivo: é desenvolvido continuamente por meio de 
orientações e manuais de procedimentos, especialmente nas atividades de cumprimento 
das obrigações principais e acessórias. 
 Planejamento Tributário Corretivo: acontece quando é detectada alguma 
anormalidade e, então, realiza-se o estudo de alternativas para as correções das 
inconsistências identificadas. O método é uma excelente forma de reduzir uma possível 
exposição ao fisco, mas também pode ser utilizado para recuperar valores monetários 
“deixados na mesa”, ou seja, créditos fiscais que não foram apropriados ou até mesmo 
débitos realizados de forma indevida. 
 Planejamento Tributário Especial: Esse tipo de Planejamento Tributário acontece em 
função de um determinado fato que impacta diretamente na operação da empresa, tais 
como: abertura de filiais, lançamento de novos produtos, aquisição e ou alienação da 
empresa, processos societários de reestruturação (cisão, fusão, incorporação), entre 
outros. Deve ocorrer sempre que a empresa tiver eventos que venham a impactar nas 
suas operações de forma determinante. 
Erros Comuns ao se realizar o Planejamento Tributário 
Existem muitas empresas que traçam determinado objetivo logo no início do ano e o resultado 
obtido nem sempre condiz com o planejado. Isso também acontece em relação à gestão dos 
tributos. Como evitar isso? Conforme falamos anteriormente, para ter os benefícios 
do Planejamento Tributário bem elaborado, é ideal que seja feito um plano conservador, um 
plano considerando resultados medianos e um arrojado. 
O principal erro que uma empresa pode cometer é não simular essas três possibilidades e 
acabar sendo surpreendida no decorrer do período. Outro erro comum no Planejamento 
Tributário empresarial é o problema na execução do planejamento. Exemplo: logo no início do 
ano a empresa optou pela revisão da cadeia de fornecedores e pela aquisição de insumos de 
uma lista específica de fornecedores. Com isso, ela conseguiria otimizar seus créditos fiscais. 
No entanto, a área Comercial não executou as aquisições conforme acordado com a diretoria 
previamente. Pode ser também que a empresa optou pela mudança do regime de tributação. 
No exercício anterior utilizava o Lucro Presumido e, agora, está optando pelo Lucro Real. 
Porém, essa nova forma de tributação somente será vantajosa se a execução da tomada do 
crédito fiscal das contribuições do PIS e da COFINS forem realizadas corretamente. Em casos 
como esses, fica evidente que o problema não está no planejamento e sim na execução. 
Outro grande problema é a checagem. Se a execução não vem ocorrendo da forma como foi 
planejada e o gestor não vem checando o status da operação, é certo que o Planejamento 
Tributário irá falhar. A dedicação é uma das principais qualidades de um gestor fiscal. Ele 
deve separar um determinado período do seu dia para verificar de perto as execuções das 
rotinas pré-estabelecidas no Planejamento Tributário. 
Para elaborar um Planejamento Tributário de excelência para sua empresa, uma boa 
alternativa pode ser contratar um consultor externo, que poderá ajudar na tomada de decisões e 
nos estudos de mercado para a evolução da empresa. Além disso, há várias vantagens e 
benefícios que são encontrados apenas ao se contratar um consultor para sua empresa: 
 Visão holística – Por não possuir vícios e ter uma visão externa do negócio, o 
consultor tende a identificar as principais dores do processo, ter foco na resolução do 
problema e ser o mais objetivo possível, o que é muito importante principalmente na 
fase inicial que é a do “Diagnóstico”. 
 Know-how – Experiência e competência a partir de diferentes mercados, 
possibilitando uma comparação mais aprofundada com as realidades de outras 
empresas na mesma área de negócio. 
 Coragem – Novamente, por não possuir vínculos na empresa, o consultor tende a 
tomar decisões racionais onde um colaborador certamente tenderia pela decisão 
emocional. 
 Imparcialidade – Devido o consultor não fazer parte da empresa e por estar ali com 
a missão de alavancar vendas, serviços e pelo crescimento da empresa, existe uma 
neutralidade dos pareceres e das propostas de solução. 
Vale lembrar que, ao se contratar um especialista, deve-se ter a mente aberta para ouvir o 
diagnóstico do consultor. Além disso, é importante saber ponderar se o resultado é o que sua 
empresa necessita no momento e se estará disposta a colocar em prática o que foi planejado 
pelo consultor. 
 
O QUE É ORÇAMENTOS FINANCEIROS? 
O ORÇAMENTO FINANCEIRO é o ato de planejar e estimar os ganhos, despesas e 
investimentos que a empresa terá em um período futuro, geralmente de 1 a 3 anos, 
dependendo do setor de atuação, mas que pode chegar até algumas décadas, como 
frequentemente acontece em empresas de concessão e exploração. 
O principal objetivo é estabelecer metas e objetivos, podendo assim acompanhar e comparar 
os resultados, tomando ações corretivas ou preventivas caso necessário. 
COMPOSIÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL 
O orçamento de uma empresa geralmente é composto por: 
 Orçamento ou projeção de vendas. 
 Orçamento de deduções de vendas e despesas variáveis (fretes, comissões, impostos, 
etc). 
 Orçamento de custos da produção. 
 Orçamento de RH ou mão de obra. 
 Orçamento de despesas operacionais (gastos fixos). 
 Orçamento de investimentos. 
Saídas do Orçamento Empresarial: 
Após a elaboração do orçamento pelas áreas, com as informações disponíveis é possível a 
geração dos três relatórios considerados essenciais para a gestão de qualquer empresa: 
 Projeção de DRE – Demonstrativo de Resultados do Exercício. 
 Projeção de FC – Demonstrativo de Fluxo de Caixa. 
 Projeção de BP – Balanço Patrimonial. 
Modelos e Metodologias Orçamentárias. 
Existem vários modelos de orçamento, como: 
 Orçamento matricial. 
 Orçamento histórico. Orçamento base zero. 
 Orçamento colaborativo ou participativo. 
 Orçamento impactado (forecast). 
E claro, modelos híbridos entre dois ou mais modelos acima. 
http://www.treasy.com.br/blog/como-realizar-a-previsao-de-vendas-e-projecao-de-faturamento-de-sua-empresa
http://www.treasy.com.br/blog/como-elaborar-o-orcamento-de-despesas-operacionais-e-gastos-administrativos-para-sua-empresa
http://www.treasy.com.br/blog/orcamento-de-investimentos
http://www.treasy.com.br/blog/5-dicas-para-um-planejamento-estrategico-efetivo
http://www.treasy.com.br/blog/como-realizar-a-previsao-de-vendas-e-projecao-de-faturamento-de-sua-empresa
http://www.treasy.com.br/blog/orcamento-ou-projecao-de-deducoes-de-vendas
http://www.treasy.com.br/blog/orcamento-de-custo-dos-produtos-vendidos
http://www.treasy.com.br/blog/orcamento-de-rh
http://www.treasy.com.br/blog/como-elaborar-o-orcamento-de-despesas-operacionais-e-gastos-administrativos-para-sua-empresa
http://www.treasy.com.br/blog/orcamento-de-investimentos
http://www.treasy.com.br/blog/dre-demonstrativo-de-resultados-do-exercicio
http://www.treasy.com.br/blog/demonstrativo-de-fluxo-de-caixa
http://www.treasy.com.br/1/post/2014/03/modelo-balanco-patrimonial-bp-para-download-gratuito.html
http://www.treasy.com.br/1/post/2013/09/orcamento-matricial.html
http://www.treasy.com.br/blog/orcamento-base-zero-obz-e-orcamento-base-historico-obh-conceitos-vantagens-e-desvantagens-de-cada-modelo
http://www.treasy.com.br/blog/orcamento-base-zero-obz-e-orcamento-base-historico-obh-conceitos-vantagens-e-desvantagens-de-cada-modelo
http://www.treasy.com.br/blog/o-que-e-orcamento-colaborativo-ou-orcamento-descentralizado
http://www.treasy.com.br/blog/forecast-muito-alem-do-ajuste-no-orcamento
Simulações de Cenários Orçamentários 
Uma prática muito comum nas empresas é a criação de Cenários Orçamentários. Os cenários 
são ensaios que as empresas realizam simulando diversas possibilidades de 
mudanças (internas ou externas) para entender os impactos que a empresa poderia sofrer com 
estas mudanças. 
Alguns exemplos de situações que podem ser simuladas através de cenários: 
 O que aconteceria ao nosso resultado se as vendas subirem 15%? Teremos capacidade 
produtiva para atender aos pedidos dos clientes? 
 Qual o impacto de um aumento coletivo de salários? Será que podemos pagar? 
 E se o dólar subir, como fica nosso custo já que temos matérias-primas importadas? 
O orçamento geralmente ocorre nos últimos meses do ano, onde são feitas as projeções para o 
ano seguinte. A ideia é que a empresa possa acompanhar mês a mês os resultados reais e 
compará-los com o que foi projetado, realizando assim ajustes de curso quando necessário 
para que as metas e objetivos sejam alcançados. 
 
O QUE SÃO MANUAIS OPERACIONAIS ORÇAMENTÁRIOS? 
Um manual nunca poderá ser considerado completo e terminado. Ele cresce e se desenvolve 
junto com a empresa por intermédio de múltiplos fatores que contribuem para que esta se 
torne cada vez mais complexa. Por esses motivos, o manual não deve ser encarado como um 
instrumento estático, e sim dinâmico e flexível. Deve ser considerado, ainda, como um guia 
sujeito a sofrer alterações e adaptações sempre que as circunstâncias ambientais exigirem. Tal 
instrumento deve espelhar sempre as políticas, diretrizes, normas e procedimentos mais 
convenientes para a empresa e não o inverso, ou seja, o manual não deve se constituir numa 
camisa de força. Caso isto ocorra, a organização não terá possibilidade de acompanhar as 
evoluções e alterações do ambiente externo altamente competitivo e volátil e cuidar da 
melhoria contínua e da racionalização dos métodos de trabalho. 
O manual só atinge seus objetivos satisfatoriamente se forem feitas, constantemente, análises 
críticas tanto pelas áreas responsáveis pela sua elaboração quanto pelos seus usuários. Se isso 
não ocorrer, os recursos aplicados na sua confecção e desenvolvimento não proporcionarão o 
retorno desejado, tornando-o, após algum tempo, um instrumento de gestão inútil e obsoleto. 
A importância dos manuais pode ser aferida por meio de dois exemplos práticos: as 
certificações ISO e o controle interno. Essas certificações ocorrem a partir da avaliação sobre 
a observância ou não dos regulamentos, regras, normas e procedimentos constantes nos 
manuais organizacionais. Além disso, é por meio dos procedimentos constantes nessas 
ferramentas, em geral, que os órgãos de auditoria interna das organizações trabalham, 
comparando, grosso modo, o processo executado com o processo constante nos manuais. 
http://www.treasy.com.br/blog/previsao-de-cenarios-seu-unico-diferencial
http://www.treasy.com.br/blog/mas-afinal-o-que-sao-simulacoes-de-cenarios-economico-financeiros
http://www.treasy.com.br/blog/mas-afinal-o-que-sao-simulacoes-de-cenarios-economico-financeiros
http://www.treasy.com.br/blog/previsao-de-cenarios-seu-unico-diferencial
http://www.treasy.com.br/1/post/2013/06/orcamento-ou-projecao-de-deducoes-de-vendas.html
http://www.treasy.com.br/blog/orcamento-de-custo-dos-produtos-vendidos
http://www.treasy.com.br/blog/orcamento-de-custo-dos-produtos-vendidos
http://www.treasy.com.br/blog/orcamento-de-custo-dos-produtos-vendidos
http://www.treasy.com.br/blog/orcamento-de-custo-dos-produtos-vendidos
http://www.treasy.com.br/blog/materia-prima-x-insumos-saiba-a-diferenca
QUAIS AS PRINCIPAIS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS? 
As demonstrações financeiras são relatórios contábeis que apoiam a tomada de decisão nas 
empresas. Os demonstrativos mais importantes são: 
 Balanço patrimonial. 
 Demonstração do resultado do exercício (DRE). 
 Fluxo de Caixa (FC). 
 Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido (DMPL). 
 Demonstração do Valor Adicionado (DVA). 
 Notas Explicativas. 
Outras demonstrações financeiras incluem: 
 Demonstração das origens e aplicações de fundos (DOAF). 
 Relatório de gestão. 
 Parecer dos auditores independentes. 
As demonstrações preparadas com este propósito vão de encontro às necessidades comuns da 
maioria dos utentes, mas não proporcionam toda a informação de que estes possam necessitar 
para tomarem as suas decisões. As demonstrações financeiras retratam efeitos financeiros de 
acontecimentos passados. Elas não proporcionam necessariamente informação não financeira. 
CONCEITUE A TEORIA ECONÔMICA. 
Teoria Econômica Básica, aplicada ao estudo da Administração. 
Este estudo visa avaliar a importância da teoria econômica, aplicada ao estudo da 
administração, como elemento que fornece a base sustentável e informações para o 
conhecimento da gestão empresarial. Portanto, o objetivo é evidenciar alguns dos mais 
recentes métodos propostos pela economia para entender o comportamento do mercado e do 
consumidor, enfatizando a importância da disciplina aplicada a administração. 
Definições de Economia: Economia é a ciência social que se ocupa da administração dos 
recursos (escassos) para atender as necessidades humanas (ilimitadas). 
A partir destas definições surgem dois princípios básicos da Teoria Econômica: 
 Principio da escassez: Os recursos são sempre escassos. 
 Princípio das necessidades ilimitadas: As necessidades sociais e humanas são ilimitadas. 
Segundo James R. Mcguigan (Economia das Empresas, 2002, p.4). 
A economia das empresas lida com a aplicação do raciocínio microeconômico à problemas de 
tomada de decisões do mundo real enfrentados por instituições públicas, privadas e sem fins 
lucrativos. O campo da economia de empresas tem experimentado um crescimento que reflete 
uma constatação de que analistas membros do conselho de administração e gerentes graduados 
podem valer-se da teoria econômica para tomar decisões coerentes com as metas da 
organização. A economia de empresas aproveita da teoria microeconômica, aqueles conceitos 
e técnicas que permitem ao decisor selecionar a direção estratégica, alocar eficientemente os 
recursos da organização e reagir eficazmente aos problemas táticos.As ferramentas da 
economia de empresas podem ser aplicadas por gerentes de empresas com finalidade lucrativa 
e nos setores público e sem fins lucrativos da economia, porque gerentes em todos os tipos de 
entidades enfrentam um conjunto de problemas comuns. 
Metodologia da Economia: A ciência econômica parte de uma análise do problema com o 
objetivo de propor soluções (políticas) de forma a maximizar o bem estar da sociedade e de 
seus agentes econômicos. 
Análise Econômica: Explica o que deve ser feita, correção de rumo para a economia. 
O novo rumo da economia encontra-se fundamentado em ideias. Profundas modificações na 
estrutura e na administração das empresas serão essenciais para sobrevivência. (ANTUNES, 
2000). O conceito de teoria econômica busca levar ao conhecimento da importância da 
economia para o entendimento do comportamento do mercado e do consumidor; os quais irão 
produzir benefícios a médio e a logo prazo para as organizações. 
O QUE É A LEI DA ESCASSEZ? 
É um pressuposto dominante, tido como incontornável no passado hoje questionado, (que 
postula a natureza limitada dos meios disponíveis em relação aos fins que as pessoas têm em 
suas ações). 
O pensamento dominante na economia tem como fundamento a noção de escassez. Esta é uma 
das razões de o pensamento e as práticas da economia serem baseados em uma concorrência 
que ignora e desestimula modelos colaborativos de produção. 
Tecnicamente, escassez é definida como o caso onde num preço nulo a oferta de um bem é 
menor do que a demanda. Um bem abundante é assim classificado quando num preço nulo sua 
oferta ainda é superior à procura. 
A escassez submete os homens ao seu jugo desde sempre, levando-os a se organizarem e a 
estabelecerem entre si relações a fim de enfrentá-la ou, melhor falando, conviver com ela 
atenuando-lhe o quanto possível a severidade. 
A divisão do trabalho e todas as instituições de natureza econômica surgiram para melhor 
alocar os meios escassos em relação a vários fins possíveis. Quando há escassez os agentes 
tem que decidir como alocar e usar estes recursos. A escassez esta intimamente relacionada 
com a Lei da oferta e da procura. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_da_oferta_e_da_procura
É verdade que a escassez alicerça toda a teoria económica que é leccionada nas universidades 
e institutos um pouco por todo o mundo, porém, Peter Drucker na obra, A Sociedade 
Pós Capitalista, diz-nos que temos estado a evoluir para um modelo econômico onde se 
manterão alguns elementos típicos das sociedades capitalistas, como são exemplo a lógica de 
mercado, o papel da banca, entre outros. 
Contudo, o essencial vai sendo alvo de uma profunda mutação. Se até aqui estudamos a 
economia como a ciência que estuda os mecanismos de optimização dos recursos escassos, os 
três fatores produtivos clássicos, terra, trabalho e capital. 
No futuro a economia será entendida como a ciência que estuda a optimização de um único 
recurso que cria valor e que não está condicionado pela escassez, antes goza de uma 
abundância inesgotável. Esse recurso é o saber, o conhecimento, sendo que essa riqueza 
resultará da capacidade da sua aplicação nos produtos e nos serviços. Nas suas palavras, esse 
será o advento do Pós Capitalismo. 
 
O QUE É MACROECONOMIA E A CONTABILIDADE NACIONAL? QUAIS SÃO 
OS COMPONENTES DE CONSUMO? 
Macroeconomia é uma área de estudo das Ciências Econômicas, responsável por analisar 
fatores do sistema econômico de determinada região ou país. A análise feita pela 
macroeconomia é global, desconsiderado as particularidades ou os comportamentos 
individuais. O prefixo grego macro é relativo a tudo o que é grande, largo e amplo. 
A macroeconomia estuda os valores econômicos de uma sociedade ou grande grupo, não 
considerando as particularidades dos seus membros, mas sim todos como uma unicidade. Os 
principais objetivos dos estudos macroeconômicos são: o desenvolvimento do crescimento 
econômico, a geração de empregos, a redução da inflação, a construção de um comércio 
internacional vantajoso e a estabilização dos preços. 
Entre os pontos que são estudados pela macroeconomia está a renda e produtos produzidos por 
um território (Produto Interno Bruto - PIB), assim como os níveis de preços, emprego e 
desemprego, a taxa de câmbio e juros, a moeda, entre outros fatores. 
A estrutura macroeconômica é divida em cinco principais partes: 
 Mercado de Bens e Serviços: determina o nível de produção e preços da região 
analisada; 
 Mercado de Trabalho: determina a taxa de salários e o nível de emprego; 
 Mercado Monetário: estuda o valor da moeda e a taxa de juros, a partir da oferta da 
mesma pelo Banco Central; 
 Mercado de Títulos: estudo dos agentes econômicos com maior e menor gasto em 
relação à renda final; 
 Mercado de Divisas: relativo ao volume de importações e a saída de capital 
financeiro; 
O conceito da macroeconomia surgiu e começou a ser discutido a partir do começo da década 
de 1930. Este estudo se desenvolveu a partir da Grande Depressão de 1929. O economista 
britânico John Maynard Keynes é considerado o primeiro grande autor sobre a 
macroeconomia, destacando-se pelo livro “Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda”, 
publicado em 1936. 
 
CONCEITOS BÁSICOS DA CONTABILIDADE NACIONAL: 
A CONTABILIDADE NACIONAL é uma técnica que tem por objetivo medir a atividade 
económica de um país nas suas diversas vertentes. Funciona como um instrumento de análise 
da situação económica, de quantificação dos objetivos de política económica e de controlo do 
modo como às metas econômicas vão sendo cumpridas. 
Variáveis fluxos e variáveis stocks: O variável fluxo mede-se ao longo de um período de 
tempo (ex: rendimento, déficit) e distinguem-se das variáveis stocks que se medem num 
determinado momento do tempo (riqueza, dívida). A CN mede essencialmente fluxos. 
Deflator: O deflator é um índice agregado de preços (do tipo índice de Paasche) que permite 
obter a variação do nível de preços entre o ano base e o ano corrente. 
Preços correntes e preços constantes: Os valores podem exprimir-se a preços correntes ou a 
preços constantes. A valorização diz-se a preços correntes quando toma por referência os 
preços desse mesmo ano. Quando a valorização é efetuada com base em preços de um outro 
ano, diz-se a preços constantes desse outro ano. Uma série de valores a preços constantes 
procura refletir variações nas quantidades (reais). Uma série de valores a preços correntes 
(nominal) reflete variações de preços e de quantidades. 
A CONTABILIDADE NACIONAL lida com basicamente três variáveis, que podem ser 
definidas, ainda que de uma maneira bem simples assim: 
- renda - remuneração dada às famílias pela venda de seus fatores de produção às empresas; 
os conceitos derivados da renda, como a renda pessoal disponível e a renda de investimento 
serão úteis, principalmente o segundo, na aferição do crescimento econômico do país em 
determinado período. 
Partindo do modelo mais simples do fluxo de renda, é possível observar as identidades entre 
poupança e investimento, agregando ao mesmo tempo novas agentes (governo, resto do 
mundo) para obter versões mais detalhadas daquele fluxo e das relações entre seus 
componentes. 
- produto - toda produção de bens e serviços finais de uma determinada economia; o cálculo 
do produto sob vários aspectos será importante para a contabilidade nacional, envolvendo o 
estudo do produto interno ou nacional; bruto ou líquido; a custo de fatores ou a preços de 
mercado; faz-se importante estabelecer ainda a diferença entre produto nominal e produto real, 
bem como a importância do estudo do PIB per capita (em latim: per capita = por cabeça). 
- despesa - compra da produção de bens e serviços da economia nacional por meio dos 
agentes econômicos. 
Estas três grandezas são consideradas como possuidorasde uma identidade macroeconômica 
entre si. É com elas que o Estado trabalha, fazendo uso da contabilidade nacional para 
conhecer melhor sua própria economia em uma maior dimensão. 
 
PESQUISE SOBRE TEORIA MONETÁRIA (INFLAÇÃO, TAXAS E JUROS). 
TEORIA MONETÁRIA é o nome dado ao estudo do funcionamento do sistema monetário no 
ambiente econômico. 
Para a realização deste estudo, a principal ferramenta dos economistas será a moeda, a partir 
da análise de seu comportamento em seu ambiente natural, o mercado financeiro. Este dito 
comportamento se traduz como a oferta (abundância) ou demanda (carência) da moeda. 
Assim, a teoria monetária vai procurar compreender a razão da constante falta ou excesso de 
moeda com que as economias do mundo todo se deparam de tempos em tempos. 
De todas as formas de riqueza sob o aspecto financeiro, a moeda é a que possui maior liquidez 
em relação a todas as outras, ou seja, é forma que é mais facilmente passível de ser convertida 
em um meio de troca da economia ou em dinheiro vivo. Os economistas atribuem geralmente 
três funções indispensáveis para que determinado bem seja caracterizado como moeda: 
 Constituir um meio de troca: significa que aquele material deve ser capaz de viabilizar a 
ocorrência de milhares de trocas a cada momento. 
 Utilização como unidade de conta: isto quer dizer que aquele determinado bem passa a 
ser usado como referência na aferição de valores de serviços e bens, e unidade para 
permitir o cálculo econômico do valor das trocas realizadas. 
 Emprego como reserva de valor: esta terceira função da moeda faz referência à 
necessidade que o material tem de reter o seu poder de compra por um longo período de 
tempo, ou seja, ele deve ser capaz de comprar a mesma quantidade de bens ou serviços 
em um futuro relativamente distante, de modo a assegurar a estabilidade da economia 
como um todo; evitando assim, o desencadeamento do que conhecemos como 
“inflação”. 
 
O professor de economia Gregory Mankiw define moeda como “...o conjunto de ativos da 
economia que as pessoas usam regularmente para comprar bens e serviços de outras pessoas.” 
Entende-se como sendo dois os tipos de moedas circulando na economia mundial como um 
todo. A saber: 
 Moeda-mercadoria: é assim denominada aquela moeda que toma a forma de uma 
mercadoria com valor em si mesma. Não se apresenta como moeda, mas tem a 
faculdade de ser aceita pela sociedade como se tal fosse. O melhor exemplo de moeda-
mercadoria é o ouro, mas, em determinados momentos, em situações particulares, temos 
outros tipos de moeda-mercadoria, como o cigarro nos campos de concentração ou nas 
prisões. 
 Moeda de curso forçado: ao contrário da primeira modalidade, ela não possui valor em 
si próprio, sendo necessário um decreto governamental garantindo seu valor e assim sua 
consequente circulação. É importante frisar que em uma sociedade onde o governo 
careça de credibilidade ou uma sociedade com sérios problemas estruturais, terá 
dificuldade em aceitar tal modalidade de meio de troca. 
Mais importante talvez que conhecermos os modos como a moeda se apresenta é talvez o 
domínio da fluência da moeda na economia. Esse domínio é feito pelo governo creditado e 
estabelecido naquela sociedade, que se utiliza da chamada “Política Monetária”. É através de 
tal política, exercida quase que exclusivamente pelos bancos centrais de cada país, que o fluxo 
de moeda, o seu valor, a sua credibilidade será estabelecida, e não menos importante, as taxas 
de juros a serem praticadas no mercado financeiro local. Nas sociedades modernas, tal 
organização garante quase sempre a saúde da economia, e o poder de compra da moeda em 
mãos do cidadão comum. 
INFLAÇÃO é um termo utilizado na área da Economia que representa um índice que mede 
a variação dos preços de todos os produtos ofertados no mercado. 
Esta variação costuma referir-se a um aumento contínuo e generalizado dos preços de bens e 
serviços em um sistema econômico, representada normalmente através de uma porcentagem. 
Por exemplo, se em um determinado período observarmos que o preço do quilo do tomate 
aumentou ou diminuiu, estamos então observação à inflação do preço deste produto. 
A noção de inflação da economia surgiu em 1838, e significa o aumento dos preços que 
acontece de forma persistente e que resulta na diminuição do poder de aquisição de uma 
moeda. O aumento de preços é verificado na grande maioria dos bens e não só em alguns. Há 
uma acentuada diminuição do poder de compra devido a vários fatores, como por exemplo, o 
rendimento salarial que não sofre alteração. Uma das causas da inflação é o aumento da 
emissão de papel-moeda pelo Governo para cobrir os gastos do Estado. Quando isso acontece, 
há um maior volume de dinheiro em circulação no mercado, mas não houve criação de riqueza 
ou aumento de produção. Nestes casos, é exigida maior quantidade de dinheiro para adquirir a 
mesma quantidade de produto, resultando em inflação. 
Outras causas da inflação estão relacionadas com o aumento exagerado do preço de um bem 
básico, como por exemplo, energia elétrica ou petróleo, ou ainda, pelo aumento ou excesso de 
consumo, aumentando a procura do produto e, consequentemente, o seu preço. 
Existem quatro tipos de inflação: 
 Inflação de demanda: caracterizada pelo excesso de demanda em um determinado 
setor; 
 Inflação de custos: também conhecida como inflação de oferta, que acontece por causa 
da oferta, por exemplo, quando há uma subida dos custos de produção; 
 Inflação inercial: também é conhecida como inflação psicológica, porque não é 
causada necessariamente por uma alteração na demanda ou oferta. Muitas vezes 
acontece porque as pessoas acreditam que a subida dos preços vai continuar; 
 Inflação estrutural: parecida com a inflação de custos, mas a subida de preço acontece 
por uma falta de eficiência das infraestruturas envolvidas no processo de produção. 
TAXA DE JUROS é um índice utilizado em economia e finanças para registrar a rentabilidade 
de uma poupança ou o custo de um crédito. Chama-se taxa de juros aos diferentes tipos de 
índice que se empregam na medida de rentabilidade das poupanças ou que se incorporam ao 
valor de um crédito. 
A taxa de juros é uma relação entre dinheiro e o tempo dado que podem beneficiar a um 
poupador que decide investir seu dinheiro em um fundo bancário, ou seja, que se soma ao 
custo final de uma pessoa ou entidade que decide obter um empréstimo ou crédito. A taxa de 
juros é calculada em porcentagem e com frequência aplica-se de forma mensal ou anual. Isto 
é, que os juros permitem que uma pessoa que quer gerar rendimentos a partir de suas 
poupanças, coloque suas rendas em uma conta no banco, e este lhe dará um ganho mensal 
estipulado de acordo com a quantidade de dinheiro investida e o tempo durante o qual se 
comprometa a deixar esse montante num prazo fixo, por exemplo. 
Por outro lado, se uma empresa ou indivíduo tem a necessidade ou desejo de obter dinheiro 
por empréstimo, o prestamista aplicará uma taxa de juros sobre o dinheiro emprestado que 
dependerá do tempo em que se compromete em devolver e da quantidade de efetivo que se 
estenda ao interessado. 
Existem dois tipos de indicadores que permitem medir a taxa de juros. A taxa de juros nominal 
ou TIN, que é a porcentagem aplicada na hora de realizar o pagamento dos juros. E a taxa 
anual equivalente ou TAE, que mede qual é o ganho ao final de um dado ano, de forma 
padrão. 
A taxa de juros é aplicada em todos os tipos de operações financeiras e são uns dos valores 
mais considerados na hora de realizar transações econômicas a curto, médio e longo prazo. 
 
O QUE É MICROECONOMIA E QUAIS OS AGENTES ECONÔMICOS? (TEORIA 
DAS EMPRESAS E TEORIA DO CONSUMIDOR). 
A Microeconomia, também conhecida como a "teoria dos preços", analisa a formação de 
preços no mercado, ou seja, como a empresa e o consumidor interagem e decidem qualo 
preço e a quantidade de determinado bem ou serviço em mercados específicos. 
Assim, enquanto a Macroeconomia enfoca o comportamento da Economia como um todo, 
considerando variáveis globais como consumo agregado, renda nacional e investimentos 
globais, a análise microeconômica preocupa-se com a formação de preços de bens e serviços 
(por exemplo, soja, automóveis) e de fatores de produção (salários, aluguéis, lucros) em 
mercados específicos. 
A teoria microeconômica não deve ser confundida com a economia de empresas, pois tem 
enfoque distinto. A Microeconomia estuda o funcionamento da oferta e da demanda na 
formação do preço no mercado, isto é, o preço obtido pela interação do conjunto de 
consumidores com o conjunto de empresas que fabricam um dado bem ou serviço. 
Do ponto de vista da economia de empresas, que estuda uma empresa específica, prevalece a 
visão contábil-financeira na formação do preço de venda de seu produto, baseada 
principalmente nos custos de produção, enquanto na Microeconomia predomina a visão do 
mercado. 
A abordagem econômica se diferencia da contábil mesmo quando são tratados os custos de 
produção, pois o economista analisa não só os custos efetivamente incorridos, mas também 
aqueles decorrentes das oportunidades sacrificadas, ou seja, dos custos de oportunidade ou 
implícitos. Os custos de produção do ponto de vista econômico não são apenas os gastos ou 
desembolsos financeiros incorridos pela empresa (custos explícitos), mas incluem também 
quanto às empresas gastariam se tivessem de alugar ou comprar no mercado os insumos que 
são de sua propriedade (custos implícitos). 
Os agentes da demanda - os consumidores - são aqueles que se dirigem ao mercado com o 
intuito de adquirir um conjunto de bens ou serviços que lhes maximize sua função utilidade. 
No Direito utilizou-se a conceituação econômica para se definir consumidor: pessoa natural ou 
jurídica que no mercado adquire bens ou contrata serviços como destinatário final, visando 
atender a uma necessidade própria. Deve-se salientar que o Código Brasileiro de Defesa do 
Consumidor considera o consumidor como hipossuficiente, uma vez que entre fornecedor e 
consumidor há um desequilíbrio que favorece o primeiro. 
A conceituação de empresa, entretanto, possui duas visões: a econômica e a jurídica. Do ponto 
de vista econômico, empresa ou estabelecimento comercial é a combinação realizada pelo 
empresário dos fatores de produção: capital, trabalho, terra e tecnologia, de tal modo 
organizados para se obter o maior volume possível de produção ou de serviços ao menor 
custo. 
Na doutrina jurídica, reconhece-se o estabelecimento como uma universalidade de direito, 
incluindo-se na atividade econômica um complexo de relações jurídicas entre o empresário e a 
empresa. O empresário é, assim, o sujeito da atividade econômica, e o objeto é constituído 
pelo estabelecimento, que é o complexo de bens corpóreos e incorpóreos utilizados no 
processo de produção. A empresa, nesse contexto, é o complexo de relações jurídicas que 
unem o sujeito ao objeto da atividade econômica. 
A Microeconomia esta voltada fundamentalmente para: 
1. As unidades individualizáveis da economia, como o consumidor e a empresa, 
considerados isoladamente, ou em agrupamentos homogêneos. 
2. O comportamento do consumidor, a busca da satisfação máxima (com sua restrição 
orçamentaria), e outras motivações. 
3. O comportamento da empresa, a busca do lucro máximo (com sua estrutura de custos e 
com a atuação da concorrência) e outras motivações. 
4. Os mecanismos do funcionamento do mercado. Oferta e procura. 
5. Imperfeições e Funções do mercado, na utilização eficaz dos recursos escassos da 
sociedade e na geração dos produtos destinado a satisfação e necessidades ilimitáveis. 
6. As remunerações pagas aos agentes que participam do processo produtivo e sua 
repartição da renda social. 
7. Os preços recebidos pelas unidades que geram cada um dos bens de serviços que 
compõem o produto social. 
8. Custo e Benefícios privados e o interesse maior do bem-comum. 
TEORIA DAS EMPRESAS: A Teoria da Empresa, ou Teoria da Firma, foi um conceito 
criado pelo economista britânico Ronald Coase, em seu artigo The Nature of Firm, de 1937. 
Em administração e microeconomia, Empresas ou Firmas são organizações que produzem e 
vendem bens e serviços, que contratam e utilizam fatores de produção, que podem ser 
classificados em primárias ou secundárias. 
Segundo essa teoria, as empresas trabalham com o lado da oferta de mercado, ou seja, com os 
produtos que vão oferecer aos consumidores, como bens e serviços produzidos. As empresas 
são de extrema importância para os mercados, pois reúnem o capital e o trabalho para realizar 
a produção e são as responsáveis por agregar valor às matérias-primas utilizadas nesse 
processo, com uso de tecnologia. As empresas produzem conforme a demanda do mercado e a 
oferta é ajustada por aqueles que estão dispostos a consumir. A Teoria das empresas não tem 
como objetivo o interesse de definir a empresa do ponto de vista jurídico ou contábil. A 
empresa é vista com uma unidade técnica de produção, propriedade de indivíduos ou 
famílias que compram fatores de produção para produção de bens e serviços. 
Em 2009, o economista Oliver Williamson ganhou o Prémio de Ciências Econômicas por 
estudos sobre os limites da Empresa. Segundo a teoria microeconômica, a Teoria da empresa 
se subdivide em: 
 Teoria da Produção. 
 Teoria dos Custos. 
 Teoria dos Rendimentos. 
TEORIA DO CONSUMIDOR: Estuda as preferências do consumidor analisando o seu 
comportamento, as suas escolhas, as restrições quanto a valores e a demanda de mercado. A 
partir dessa teoria se determina a curva de demanda. A Teoria do Consumidor, ou Teoria da 
Escolha, é uma teoria microeconômica, que busca descrever como os consumidores tomam 
decisões de compra e como eles enfrentam os tradeoffs* e as mudanças em seu ambiente. 
Os fatores que influenciam as escolhas dos consumidores estão basicamente ligados à sua 
restrição orçamentária e preferências. 
Os principais instrumentos para a análise e determinação de consumo são a curva de 
indiferença e a restrição orçamentária. Para a Teoria do Consumidor, as pessoas escolhem 
obter um bem em detrimento do outro em virtude da utilidade que ele lhe proporciona.

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