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ALUNO: DANIEL ROSSI CURSO: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO COMPONENTE CURRICULAR: GESTÃO FINANCEIRA E ECONÔMICA. RELACIONAMENTO DE FINANÇAS E ECONOMIA. É viável que se confunda os dois termos, mas suas áreas na verdade são bem distintas. Há quem use os termos “economia” e “finanças” de maneira intercambiável, mas ambas são, na verdade, coisas bastante diferentes. Enquanto ECONOMIA é uma ciência social que consiste na análise da produção, distribuição e consumo de bens e serviços, FINANÇAS é um ramo desse campo, que foca em preços, juros, fluxo de caixa e mercados financeiros, entre outros. Em muitos aspectos, a economia vê o ‘todo’ – como um país, região ou mercado está indo – e se preocupa com políticas públicas, enquanto a área de finanças é mais específica em termos de empresas e indústrias e se preocupa com como empresas e investidores avaliam e precificam risco e retorno. CONCEITUE CRÉDITO E TÍTULOS DE CRÉDITO. CRÉDITO: Para entender o conceito do termo crédito, faz-se necessário estar atento ao seu verdadeiro significado, que apesar de ser simples contém seus variantes. O crédito tem a ver com a segurança e com a informação também. O termo crédito é originário do latim, creditum, que faz referência à confiança e está baseado na segurança de que algo é realmente verdade, algo em que se possa confiar; numa reputação boa, ter consideração. Também tem referência com a obtenção de dinheiro através de um empréstimo, abrir contas em comércios conseguindo algumas vantagens por isso. Pode ser empregado em situações diversas do dia a dia e está presente nas relações que as pessoas têm com entidades comerciais como, por exemplo, os bancos ou as próprias casas de crédito. Quando um cliente de uma destas instituições solicita um crédito, deve cumprir uma série de requisitos e ser consciente que a concessão de um crédito o fará sujeito a devolver o crédito com juros acrescidos pré-estabelecidos na negociação. Se o dito cliente goza da confiança da instituição por ter boa reputação no mercado, tem mais chances de conseguir um crédito mais personalizado e de comum acordo com quem lhe empresta. No mercado financeiro, a terminologia crédito, abrange mais além do significado mais comum, que, além de envolver uma boa reputação, quem solicita um crédito deve ter boas relações com os agentes financeiros especializados no assunto e preparados para a negociação do mesmo. Crédito significa um valor disponibilizado por uma entidade por um período determinado. O que recebe o crédito deve devolver o valor concedido com uma remuneração, como compensação pelo valor conseguido. O que obtém o crédito deve dar algum tipo de garantia ao prestamista em troca da quantia solicitada. Quando se solicita um crédito, deve-se ser consciente que isto implica um compromisso sério, como por exemplo, no crédito que é dado ao consumo no qual o que pede o crédito deve agir de forma a que os gastos orçamentários da família não se vejam afetados durante o tempo em que a devolução do crédito existir. Este tipo específico de crédito significa que é necessário o pagamento de uma taxa específica que se denomina juros, e por isso, antes de contrair este compromisso que se chama crédito, deve refletir sobre o assunto. TÍTULOS DE CRÉDITO: Título de crédito é um documento que contém um direito de crédito e representa a obrigação desta dívida com as informações nele inscrita. Os títulos de crédito mais conhecidos são os cheques, as letras de câmbio, as notas promissórias e as duplicatas. Como funcionam os títulos de crédito: Existem duas estruturas de funcionamento dos títulos de crédito: ordem de pagamento e a promessa de pagamento. O primeiro possui três agentes e o segundo possui dois agentes. A ordem de pagamento acontece quando o sacador ou emitente entrega à ordem para que outro agente pague, conhecido como sacado. Quem recebe por escrito e que deve receber o dinheiro, fica conhecido como o beneficiário. É o caso dos cheques e das letras de câmbio. No caso dos cheques, por exemplo, um sacador é quem entrega o cheque a um beneficiário, que tem como opção trocar por dinheiro no banco, o sacado. A promessa de pagamento envolve o promitente e o beneficiário, ou seja, aquele que emite uma promessa de pagamento e o credor que receberá a dívida posteriormente. Este é o caso, por exemplo, das notas promissórias. Além dessas, existem outras características em cada título de crédito que configuram seu funcionamento, conhecidas como saque, aceite, endosso e aval. Saque: O saque é a emissão do título de crédito feita pelo sacador (emitente), e onde aparecem a figura jurídica do sacado e do beneficiário, também conhecido como tomador ou credor. Existe saque somente em ordens de pagamento. Aceite: O aceite é a autorização que valida o funcionamento do título de crédito. No caso das letras de câmbio, o crédito passa a ser válido somente após o sacado concordar que pode pagar ao beneficiário, neste caso conhecido como o "aceite". Assim, para a validação do título, devem constar o nome e assinatura do aceitante, que se estiverem no verso do documento devem ser acompanhados da palavra "aceito". Sem essa autorização, o beneficiário deve protestar o título para recebimento de suas quantias. Endosso: O endosso é conhecido pela transferência de propriedade do título de crédito. Acontece, por exemplo, quando um beneficiário utiliza seu título para pagar uma outra dívida, e neste caso, transfere o direito de recebimento a outro agente. O título de crédito não contém endosso se estiver escrito "não à ordem", podendo ser endossado se constar "à ordem" ou não estiver presente nenhuma cláusula. O beneficiário que transfere fica conhecido como endossante e o agente que recebe endossatário. Também deve se considerar que o endossante pode repassar somente os valores integrais de seu título de crédito. Aval: O aval é uma declaração que pode constar no título de crédito como garantia de seu pagamento, através da inclusão de um outro agente, conhecido como "avalista" e que toma a obrigação de pagamento da dívida. Nestas condições, o sacado fica conhecido como "avalizado". O aval é diferente de fiança, pois está presente em títulos de crédito, enquanto os fiadores são apresentados em contratos cíveis. Princípios dos títulos de crédito: No direito empresarial, os títulos de crédito possuem alguns princípios básico que caracterizam o seu funcionamento. 1. Princípio da Cartularidade: o título deve existir como um documento material; 2. Princípio da Literalidade: apenas é validado o que consta escrito; 3. Princípio da Autonomia: cada pessoa que participa do título assume sua obrigação autônoma; 4. Princípio da Abstração: o título não depende daquilo que foi o motivo do negócio. Estes são apenas princípios que marcam os títulos de crédito desde sua criação e que podem não fazer parte integralmente da natureza do título em alguns casos. As duplicatas, por exemplo, possuem vínculo com o contrato de compra e venda e, por isso, estão ligadas à origem do crédito. Da mesma maneira, os títulos de crédito podem se diferenciar entre serem vinculados a um padrão específico, como os cheques, e livres de padrões, como as letras de câmbio ou as notas promissórias. O QUE É O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL E COMO ELE É COMPOSTO? O Sistema Financeiro Nacional é um conjunto de instituições financeiras e instrumentos financeiros que tem como objetivo regulamentar, fiscalizar e executar as operações relacionadas à gestão da moeda e do crédito, e é orientado por três órgãos normativos: Conselho Monetário Nacional, Conselho Nacional de Seguros Privados e Conselho Nacional de Previdência Complementar. Segundo o art. 192 da Constituição Federal: O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, emtodas as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares que disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram. http://sistema-financeiro-nacional.info/ Aspecto Histórico: 1920: foi criada a Inspetoria Geral dos Bancos, que objetivava fiscalizar as instituições financeiras, porém não se tratava de um órgão que tinha como responsabilidade a normatização e o controle do mercado financeiro. Este controle passou a ocorrer com a criação da Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC), em 1945; 1952: foi fundado o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (atual Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES); 1964: aconteceu a chamada Reforma bancária, com o propósito de diversificar instrumentos e instituições do sistema, dentre outros aspectos. Tal reforma dispôs sobre a Criação do Conselho Monetário Nacional, a mudança da SUMOC para Banco Central da República do Brasil (atual Banco Central do Brasil – BACEN), e a composição original do Sistema Financeiro Nacional; Entre 1964 – 1965: foi criado o Sistema Financeiro de Habitação – SFH, que tinha como principal operador o Banco Nacional de Habitação – BNH (extinto em 1986 e tendo suas atribuições transferidas para a Caixa Econômica Federal); 1986: foi encerrada a conta movimento do Banco do Brasil perante o Banco Central, o que iniciou o processo de mudança de atribuições do BB ao BACEN; 1995: foi instituído o Programa de Estímulo à Reestruturação do Sistema Financeiro Nacional – PROER; 1996: foi criado o Comitê de Política Monetária (COPOM), com o objetivo de analisar a situação macroeconômica e estipular uma meta de taxa de juros para os títulos da dívida pública. ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL O Sistema Financeiro Nacional é dividido em Subsistema de Supervisão e Subsistema Operativo. Subsistema de Supervisão: Sistema normativo formado por instituições que estipulam as regras de funcionamento. Tem como função estabelecer os parâmetros para a intermediação financeira e fiscalizar as instituições operativas tendo a seguinte composição: Conselho Monetário Nacional; Banco Central do Brasil; Comissão de Valores Imobiliários; Superintendência de Seguros Privados; Secretaria de Previdência Complementar; Instituições Especiais (Banco do Brasil, BNDES e Caixa Econômica Federal). http://www.bc.gov.br/ Subsistema Operativo: Sistema de intermediação, sua função é operacionalizar a transferência de recursos entre os poupadores e os tomadores, a partir dos parâmetros definidos pelo subsistema de supervisão. É composto por: Instituições Financeiras Bancárias ou Monetárias; Instituições Financeiras não Bancárias ou não Monetárias; Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo; Agentes especiais; Intermediários Financeiros ou Auxiliares. AUTORIDADES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL As autoridades do Sistema Financeiro Nacional podem ser divididas em Autoridades Monetárias e Autoridades de Apoio. AUTORIDADES MONETÁRIAS As Autoridades Monetárias são entidades responsáveis tanto pela normatização quanto pela execução das operações referentes à emissão de moeda. As principais Autoridades Monetárias no Brasil são: CMN – Conselho Monetário Nacional: entidade superior do Sistema Financeiro Nacional. Exerce a função de órgão regulador e é responsável pela fixação das diretrizes da política monetária, creditícia e cambial; BACEN – Banco Central do Brasil: tem a função de cumprir e fazer cumprir as normas que regem o SFN expedidas pelo CMN. Atua como uma espécie de protetor da moeda nacional, para garantir o equilíbrio do mercado financeiro e da economia do país. AUTORIDADES DE APOIO As Autoridades de Apoio são instituições que podem atuar tanto como instituições financeiras normais, auxiliando na execução da política monetária, como na normatização de um setor específico – como por exemplo a Comissão de Valores Mobiliários. As principais Autoridades de apoio no Brasil são: CVM – Comissão de Valores Mobiliários: vinculada ao governo federal, é um órgão normativo voltado para a fiscalização e desenvolvimento do mercado de valores mobiliários; BB – Banco do Brasil: embora seja um banco comercial comum, ainda opera como agente financeiro do governo federal, sendo o principal executor dos serviços bancários de interesse do governo; BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social: principal instituição financeira de fomento do Brasil impulsiona o desenvolvimento econômico, reduz desequilíbrios regionais e é o encarregado de gerir o processo de privatização das empresas estatais; CEF – Caixa Econômica Federal: é a instituição financeira que funciona como instrumento governamental, pois é caracterizada por operacionalizar as políticas do governo federal para financiamento habitacional e saneamento básico, além de ser banco de apoio ao trabalhador de baixa renda. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS Instituições Financeiras são pessoas jurídicas, públicas ou privadas que exercem a intermediação financeira ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, além de minimizar os riscos, proporcionando segurança e agilidade no julgamento e previsão de melhores retornos. Alguns dos principais tipos de instituições financeiras são: Bancos Comerciais: intermediários financeiros que transferem recursos dos agentes superavitários para os deficitários, organização esta que gera moeda através do efeito multiplicador. Bancos de Desenvolvimento: agentes de financiamento do governo federal, apoiando empreendimentos e contribuindo no desenvolvimento do país. Cooperativas de Crédito: geralmente atuam em setores primários da economia, facilitando a comercialização dos produtos rurais; ou atuam nas empresas oferecendo crédito aos funcionários que contribuem para a manutenção da mesma. Bancos de Investimentos: atuam na captação de recursos, que são direcionados a empréstimos e financiamentos. Associações de Poupança e Empréstimo: são sociedades civis em que os associados tem direito à participação nos resultados e tem como principal objetivo o financiamento imobiliário. Agências de Fomento: atuam na concessão de financiamento de capital fixo e capital de giro. Bancos Cooperativos: bancos comerciais que surgiram a partir de cooperativas de crédito. O QUE É CAPITAL DE GIRO: O PRÓPRIO E DE TERCEIROS. Capital de giro significa capital de trabalho, ou seja, o capital necessário para financiar a continuidade das operações da empresa, como recursos para financiamento aos clientes (nas vendas a prazo), recursos para manter estoques e recursos para pagamento aos fornecedores (compras de matéria-prima ou mercadorias de revenda), pagamento de impostos, salários e demais custos e despesas operacionais. Conforme o próprio nome indica, o capital de giro está relacionado com todas as contas financeiras que giram ou movimentam o dia a dia da empresa. Se o capital de giro está relacionado com as contas financeiras que giram ou movimentam o dia a dia da empresa, podemos concluir que: Toda empresa que vende a prazo precisa de recursos para financiar seus clientes; Toda empresa que mantém estoque de matéria-prima ou de mercadorias precisa de recursos para financiá-lo; Quando a empresa compra a prazo (matéria-prima ou mercadorias) significa que os fornecedores financiam parte ou todo o estoque; Quando a empresa tem prazos para pagar as despesas (impostos, energia, salários e outros gastos) significa que parte ou o total dessas despesas é financiada pelos fornecedores de serviços. A interpretação das situações acima nos leva a determinarem quais contas a empresa precisa aplicar recursos e de que contas a empresa obtém recursos para financiar o capital de giro. Um conceito importante para entendimento do capital de giro está relacionado à necessidade desse dinheiro. Essa necessidade indica o montante de recursos que a empresa precisa para financiar suas operações, ou seja, o valor dos recursos que a empresa precisa para que seus compromissos sejam pagos nos prazos de vencimento. A necessidade de capital de giro representa a diferença entre o montante de recursos aplicados (I) menos o total dos recursos que a empresa consegue para financiar o capital de giro (II). Capital Próprio: Constitui a riqueza líquida à disposição dos proprietários. É a soma do capital social, suas variações, os lucros e as reservas. Ou seja, é aquele que se originou da própria atividade econômica da entidade, como lucros, reservas de capital e reservas de lucros. Equivale ao Patrimônio Líquido (ou Situação Líquida). Capital de Terceiros: Corresponde ao passivo real ou passivo exigível (obrigações) da empresa e representa os investimentos feitos com recursos de terceiros. Por exemplo: compra de um imóvel financiado pelo banco em 12 vezes (Financiamentos a pagar) ou compra de mercadorias (estoque) com pagamento a prazo (Fornecedores). CONCEITOS DE RECEITAS E DESPESAS E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO. Receitas e despesas são termos de estudos da contabilidade e finanças em geral, onde é ensinado que as despesas são gastos para direta ou indiretamente gerarem receitas, seja para pessoas físicas ou jurídicas. O principal conceito de receitas são os recursos provenientes da venda de mercadorias ou de uma prestação de serviços. As despesas, por sua vez, são todos os gastos que uma empresa precisa ter para obter uma receita. Alguns exemplos de despesas são os salários, a conta de água, luz, telefone, os impostos e etc. CONCEITO DE RECEITA: Receitas são todos os recursos provenientes da venda de mercadorias ou de uma prestação de serviços, porém nem todos são oriundos de vendas ou prestações de serviços, como por exemplo: alugueis, rendimentos de uma aplicação financeira, juros e etc. Receita pública As receitas não necessariamente se limitam as empresas, existem também as receitas do Governo, chamadas de receita pública. Receita pública é o montante total em dinheiro recolhido pelo Tesouro Nacional, incorporado ao patrimônio do Estado, que serve para custear as despesas públicas e as necessidades de investimentos públicos. CONCEITO DE DESPESA: Despesa é todo o gasto de caráter geral, relacionado com a administração e vendas, como por exemplo: juros, multas, material de escritório, etc. A diferença entre despesa e custo é que a despesa não pode ser diretamente relacionada com o produto final. Para a contabilidade, uma despesa representa uma diminuição do ativo e aumento do passivo; e assim como as receitas provocam um aumento do patrimônio líquido, as despesas diminuem o valor do mesmo. As despesas podem ser divididas em antecipadas e não operacionais. Despesas antecipadas são as pagas antecipadamente e que serão consideradas como despesas no decorrer do exercício seguinte, como seguro a vencer. Despesas não operacionais são aquelas decorrentes de transações não incluídas nas atividades principais ou acessórias que constituam objeto da empresa. A comparação entre receitas e despesas ocorre na apuração do resultado do exercício, que é o saldo do confronto entre elas, depois de um ciclo de operações em uma empresa, se o resultado for positivo a empresa teve lucro, se o resultado for negativo a empresa teve prejuízo. CONCEITO DE DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO: O QUE É DRE? A DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) é um resumo das operações financeiras da empresa em um determinado período de tempo para deixar claro se a empresa se teve lucro ou prejuízo. Tecnicamente, é um demonstrativo contábil aplicado dentro do regime de competência para mostrar como é formado o resultado líquido do exercício (normalmente do ano), por meio da comparação entre receitas e despesas. A DRE apresenta a síntese dos resultados das atividades operacionais e não operacionais da empresa. Isso é feito de forma gerencial, com as projeções de crescimento, custos, etc., como de forma fiscal, apresentando os impostos e taxas recolhidas durante o ano. ESTRUTURA DA DRE? Para as empresas brasileiras, a demonstração do resultado do exercício é obrigatória, de acordo com a lei n° 11.638/07, publicada em 27 de dezembro de 2007. Resumidamente, a DRE de uma empresa se estrutura da seguinte maneira: Receita Bruta (-) Deduções e abatimentos (=) Receita Líquida (-) CPV (Custo de produtos vendidos) ou CMV (Custos de mercadorias vendidas) (=) Lucro Bruto (-) Despesas com Vendas (-) Despesas Administrativas (-) Despesas Financeiras (=) Resultado Antes IRPJ CSLL (-) Provisões IRPJ E CSLL (=) Resultado Líquido. O QUE É ORÇAMENTO E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO? O Orçamento Empresarial é o ato de planejar e estimar os ganhos, despesas e investimentos que a empresa terá em um período futuro, geralmente de 1 a 3 anos, dependendo do setor de atuação, mas que pode chegar até algumas décadas, como frequentemente acontece em empresas de concessão e exploração. O principal objetivo é estabelecer metas e objetivos, podendo assim acompanhar e comparar os resultados, tomando ações corretivas ou preventivas caso necessário. http://www.treasy.com.br/blog/como-realizar-a-previsao-de-vendas-e-projecao-de-faturamento-de-sua-empresa http://www.treasy.com.br/blog/como-elaborar-o-orcamento-de-despesas-operacionais-e-gastos-administrativos-para-sua-empresa http://www.treasy.com.br/blog/orcamento-de-investimentos http://www.treasy.com.br/blog/5-dicas-para-um-planejamento-estrategico-efetivo O Planejamento Empresarial é uma disciplina bem ampla e com inúmeras vertentes e especializações. De forma bem resumida, tudo começa com o Planejamento Estratégico, Tático e Operacional e depois convertemos todo este planejamento em números, consolidando-o em um Orçamento Empresarial. Dentro deste processo, temos uma etapa bem específica, mas que pode gerar ganhos enormes para a empresa se bem utilizado, o tão falado Planejamento Tributário. O Planejamento Tributário, muitas vezes é negligenciado ou até mesmo desconhecido por muitas empresas. A verdade é que pode ser uma fonte imensa de oportunidades para a empresa reduzir custos e melhorar seus resultados. E o motivo desse benefício do Planejamento Tributário é simples: em um país tão sobrecarregado de impostos e tributos como o Brasil, por meio de estudos e análises comparativas de tributação cumulativa ou não cumulativa, custos versus despesas, operações fiscais e variação da carga tributária máxima ou mínima, é possível entender o recolhimento de todos os impostos e, associado a isto, identificar oportunidades de redução de custos tributários para sua empresa. Em um cenário como o nosso, o Planejamento Tributário na prática deve estar presente no aproveitamento de incentivos fiscais, no pagamento de juros sobre o capital, na distribuição de lucros e nas diversas formas de tributação das pessoas jurídicas e de seus acionistas e cotistas. Além de ser um direito de toda empresa brasileira, saber como fazer o Planejamento Tributário é uma obrigação para um bom administrador! O QUE É PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO? Definimos o que é Planejamento Tributário como uma forma lícita (que se encontra em conformidade com a lei) de reduzir a carga fiscal imposta à pessoa jurídica. Ou seja, nada mais é do que um estudo prévio à concretização dos fatos geradores. No entanto, é preciso ficar atento para não confundir esse tipo de análise com sonegação fiscal, pois planejar é escolher, entre duas ou mais opções legais, a que resulte o menor custo tributário. Por outrolado, sonegar é utilizar formas ilegais para atingir o objetivo de recolher menos tributos, onde são encontrados indícios de fraude. Desta forma, cabe ao responsável pela tomada de decisão da empresa entender as limitações previstas em lei, tipos de tributação e planejar a sua estratégia de atuação no Planejamento Tributário empresarial. TIPOS DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: É importante lembrar que o Planejamento Tributário não é exclusividade das grandes empresas. Desde um pequeno estabelecimento até uma empresa de grande porte com unidades por todo o Brasil, todos podem usar o Planejamento Tributário como ferramenta para redução de impostos, basta realizar esse tipo de análise e gestão dos tributos. http://www.treasy.com.br/blog/planejamento-estrategico-tatico-e-operacional http://www.treasy.com.br/blog/planejamento-estrategico-tatico-e-operacional http://www.treasy.com.br/blog/orcamento-empresarial O que muda, claro, é a forma como esse planejamento será aplicado. Em empresas maiores, por exemplo, deverão ser levados em conta os impactos em todos os processos da operação (estrutura gerencial, contábil, financeira etc.). Independentemente do tamanho da organização, é possível destacar duas grandes esferas nas quais a gestão de tributos pode ser aplicada: a operacional e a estratégica. Planejamento Tributário Estratégico: este tipo de planejamento está relacionado com a mudança de algumas características estratégicas da empresa, tais como: estrutura de capital, localização geográfica, contratação de mão de obra, terceirização de determinadas operações, entre outras. Planejamento Tributário Operacional: este refere-se aos procedimentos que já são prescritos pelas normas ou pelo costume, seja em relação à forma de tributação das operações ou até mesmo à forma de contabilizar determinada ocorrência. Além do Planejamento Tributário Operacional e Estratégico, podemos indicar ainda três tipos de Planejamento Tributário que estão relacionados ao tempo. São eles: Preventivo, Corretivo e Especial. Planejamento Tributário Preventivo: é desenvolvido continuamente por meio de orientações e manuais de procedimentos, especialmente nas atividades de cumprimento das obrigações principais e acessórias. Planejamento Tributário Corretivo: acontece quando é detectada alguma anormalidade e, então, realiza-se o estudo de alternativas para as correções das inconsistências identificadas. O método é uma excelente forma de reduzir uma possível exposição ao fisco, mas também pode ser utilizado para recuperar valores monetários “deixados na mesa”, ou seja, créditos fiscais que não foram apropriados ou até mesmo débitos realizados de forma indevida. Planejamento Tributário Especial: Esse tipo de Planejamento Tributário acontece em função de um determinado fato que impacta diretamente na operação da empresa, tais como: abertura de filiais, lançamento de novos produtos, aquisição e ou alienação da empresa, processos societários de reestruturação (cisão, fusão, incorporação), entre outros. Deve ocorrer sempre que a empresa tiver eventos que venham a impactar nas suas operações de forma determinante. Erros Comuns ao se realizar o Planejamento Tributário Existem muitas empresas que traçam determinado objetivo logo no início do ano e o resultado obtido nem sempre condiz com o planejado. Isso também acontece em relação à gestão dos tributos. Como evitar isso? Conforme falamos anteriormente, para ter os benefícios do Planejamento Tributário bem elaborado, é ideal que seja feito um plano conservador, um plano considerando resultados medianos e um arrojado. O principal erro que uma empresa pode cometer é não simular essas três possibilidades e acabar sendo surpreendida no decorrer do período. Outro erro comum no Planejamento Tributário empresarial é o problema na execução do planejamento. Exemplo: logo no início do ano a empresa optou pela revisão da cadeia de fornecedores e pela aquisição de insumos de uma lista específica de fornecedores. Com isso, ela conseguiria otimizar seus créditos fiscais. No entanto, a área Comercial não executou as aquisições conforme acordado com a diretoria previamente. Pode ser também que a empresa optou pela mudança do regime de tributação. No exercício anterior utilizava o Lucro Presumido e, agora, está optando pelo Lucro Real. Porém, essa nova forma de tributação somente será vantajosa se a execução da tomada do crédito fiscal das contribuições do PIS e da COFINS forem realizadas corretamente. Em casos como esses, fica evidente que o problema não está no planejamento e sim na execução. Outro grande problema é a checagem. Se a execução não vem ocorrendo da forma como foi planejada e o gestor não vem checando o status da operação, é certo que o Planejamento Tributário irá falhar. A dedicação é uma das principais qualidades de um gestor fiscal. Ele deve separar um determinado período do seu dia para verificar de perto as execuções das rotinas pré-estabelecidas no Planejamento Tributário. Para elaborar um Planejamento Tributário de excelência para sua empresa, uma boa alternativa pode ser contratar um consultor externo, que poderá ajudar na tomada de decisões e nos estudos de mercado para a evolução da empresa. Além disso, há várias vantagens e benefícios que são encontrados apenas ao se contratar um consultor para sua empresa: Visão holística – Por não possuir vícios e ter uma visão externa do negócio, o consultor tende a identificar as principais dores do processo, ter foco na resolução do problema e ser o mais objetivo possível, o que é muito importante principalmente na fase inicial que é a do “Diagnóstico”. Know-how – Experiência e competência a partir de diferentes mercados, possibilitando uma comparação mais aprofundada com as realidades de outras empresas na mesma área de negócio. Coragem – Novamente, por não possuir vínculos na empresa, o consultor tende a tomar decisões racionais onde um colaborador certamente tenderia pela decisão emocional. Imparcialidade – Devido o consultor não fazer parte da empresa e por estar ali com a missão de alavancar vendas, serviços e pelo crescimento da empresa, existe uma neutralidade dos pareceres e das propostas de solução. Vale lembrar que, ao se contratar um especialista, deve-se ter a mente aberta para ouvir o diagnóstico do consultor. Além disso, é importante saber ponderar se o resultado é o que sua empresa necessita no momento e se estará disposta a colocar em prática o que foi planejado pelo consultor. O QUE É ORÇAMENTOS FINANCEIROS? O ORÇAMENTO FINANCEIRO é o ato de planejar e estimar os ganhos, despesas e investimentos que a empresa terá em um período futuro, geralmente de 1 a 3 anos, dependendo do setor de atuação, mas que pode chegar até algumas décadas, como frequentemente acontece em empresas de concessão e exploração. O principal objetivo é estabelecer metas e objetivos, podendo assim acompanhar e comparar os resultados, tomando ações corretivas ou preventivas caso necessário. COMPOSIÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL O orçamento de uma empresa geralmente é composto por: Orçamento ou projeção de vendas. Orçamento de deduções de vendas e despesas variáveis (fretes, comissões, impostos, etc). Orçamento de custos da produção. Orçamento de RH ou mão de obra. Orçamento de despesas operacionais (gastos fixos). Orçamento de investimentos. Saídas do Orçamento Empresarial: Após a elaboração do orçamento pelas áreas, com as informações disponíveis é possível a geração dos três relatórios considerados essenciais para a gestão de qualquer empresa: Projeção de DRE – Demonstrativo de Resultados do Exercício. Projeção de FC – Demonstrativo de Fluxo de Caixa. Projeção de BP – Balanço Patrimonial. Modelos e Metodologias Orçamentárias. Existem vários modelos de orçamento, como: Orçamento matricial. Orçamento histórico. Orçamento base zero. Orçamento colaborativo ou participativo. Orçamento impactado (forecast). E claro, modelos híbridos entre dois ou mais modelos acima. http://www.treasy.com.br/blog/como-realizar-a-previsao-de-vendas-e-projecao-de-faturamento-de-sua-empresa http://www.treasy.com.br/blog/como-elaborar-o-orcamento-de-despesas-operacionais-e-gastos-administrativos-para-sua-empresa http://www.treasy.com.br/blog/orcamento-de-investimentos http://www.treasy.com.br/blog/5-dicas-para-um-planejamento-estrategico-efetivo http://www.treasy.com.br/blog/como-realizar-a-previsao-de-vendas-e-projecao-de-faturamento-de-sua-empresa http://www.treasy.com.br/blog/orcamento-ou-projecao-de-deducoes-de-vendas http://www.treasy.com.br/blog/orcamento-de-custo-dos-produtos-vendidos http://www.treasy.com.br/blog/orcamento-de-rh http://www.treasy.com.br/blog/como-elaborar-o-orcamento-de-despesas-operacionais-e-gastos-administrativos-para-sua-empresa http://www.treasy.com.br/blog/orcamento-de-investimentos http://www.treasy.com.br/blog/dre-demonstrativo-de-resultados-do-exercicio http://www.treasy.com.br/blog/demonstrativo-de-fluxo-de-caixa http://www.treasy.com.br/1/post/2014/03/modelo-balanco-patrimonial-bp-para-download-gratuito.html http://www.treasy.com.br/1/post/2013/09/orcamento-matricial.html http://www.treasy.com.br/blog/orcamento-base-zero-obz-e-orcamento-base-historico-obh-conceitos-vantagens-e-desvantagens-de-cada-modelo http://www.treasy.com.br/blog/orcamento-base-zero-obz-e-orcamento-base-historico-obh-conceitos-vantagens-e-desvantagens-de-cada-modelo http://www.treasy.com.br/blog/o-que-e-orcamento-colaborativo-ou-orcamento-descentralizado http://www.treasy.com.br/blog/forecast-muito-alem-do-ajuste-no-orcamento Simulações de Cenários Orçamentários Uma prática muito comum nas empresas é a criação de Cenários Orçamentários. Os cenários são ensaios que as empresas realizam simulando diversas possibilidades de mudanças (internas ou externas) para entender os impactos que a empresa poderia sofrer com estas mudanças. Alguns exemplos de situações que podem ser simuladas através de cenários: O que aconteceria ao nosso resultado se as vendas subirem 15%? Teremos capacidade produtiva para atender aos pedidos dos clientes? Qual o impacto de um aumento coletivo de salários? Será que podemos pagar? E se o dólar subir, como fica nosso custo já que temos matérias-primas importadas? O orçamento geralmente ocorre nos últimos meses do ano, onde são feitas as projeções para o ano seguinte. A ideia é que a empresa possa acompanhar mês a mês os resultados reais e compará-los com o que foi projetado, realizando assim ajustes de curso quando necessário para que as metas e objetivos sejam alcançados. O QUE SÃO MANUAIS OPERACIONAIS ORÇAMENTÁRIOS? Um manual nunca poderá ser considerado completo e terminado. Ele cresce e se desenvolve junto com a empresa por intermédio de múltiplos fatores que contribuem para que esta se torne cada vez mais complexa. Por esses motivos, o manual não deve ser encarado como um instrumento estático, e sim dinâmico e flexível. Deve ser considerado, ainda, como um guia sujeito a sofrer alterações e adaptações sempre que as circunstâncias ambientais exigirem. Tal instrumento deve espelhar sempre as políticas, diretrizes, normas e procedimentos mais convenientes para a empresa e não o inverso, ou seja, o manual não deve se constituir numa camisa de força. Caso isto ocorra, a organização não terá possibilidade de acompanhar as evoluções e alterações do ambiente externo altamente competitivo e volátil e cuidar da melhoria contínua e da racionalização dos métodos de trabalho. O manual só atinge seus objetivos satisfatoriamente se forem feitas, constantemente, análises críticas tanto pelas áreas responsáveis pela sua elaboração quanto pelos seus usuários. Se isso não ocorrer, os recursos aplicados na sua confecção e desenvolvimento não proporcionarão o retorno desejado, tornando-o, após algum tempo, um instrumento de gestão inútil e obsoleto. A importância dos manuais pode ser aferida por meio de dois exemplos práticos: as certificações ISO e o controle interno. Essas certificações ocorrem a partir da avaliação sobre a observância ou não dos regulamentos, regras, normas e procedimentos constantes nos manuais organizacionais. Além disso, é por meio dos procedimentos constantes nessas ferramentas, em geral, que os órgãos de auditoria interna das organizações trabalham, comparando, grosso modo, o processo executado com o processo constante nos manuais. http://www.treasy.com.br/blog/previsao-de-cenarios-seu-unico-diferencial http://www.treasy.com.br/blog/mas-afinal-o-que-sao-simulacoes-de-cenarios-economico-financeiros http://www.treasy.com.br/blog/mas-afinal-o-que-sao-simulacoes-de-cenarios-economico-financeiros http://www.treasy.com.br/blog/previsao-de-cenarios-seu-unico-diferencial http://www.treasy.com.br/1/post/2013/06/orcamento-ou-projecao-de-deducoes-de-vendas.html http://www.treasy.com.br/blog/orcamento-de-custo-dos-produtos-vendidos http://www.treasy.com.br/blog/orcamento-de-custo-dos-produtos-vendidos http://www.treasy.com.br/blog/orcamento-de-custo-dos-produtos-vendidos http://www.treasy.com.br/blog/orcamento-de-custo-dos-produtos-vendidos http://www.treasy.com.br/blog/materia-prima-x-insumos-saiba-a-diferenca QUAIS AS PRINCIPAIS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS? As demonstrações financeiras são relatórios contábeis que apoiam a tomada de decisão nas empresas. Os demonstrativos mais importantes são: Balanço patrimonial. Demonstração do resultado do exercício (DRE). Fluxo de Caixa (FC). Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido (DMPL). Demonstração do Valor Adicionado (DVA). Notas Explicativas. Outras demonstrações financeiras incluem: Demonstração das origens e aplicações de fundos (DOAF). Relatório de gestão. Parecer dos auditores independentes. As demonstrações preparadas com este propósito vão de encontro às necessidades comuns da maioria dos utentes, mas não proporcionam toda a informação de que estes possam necessitar para tomarem as suas decisões. As demonstrações financeiras retratam efeitos financeiros de acontecimentos passados. Elas não proporcionam necessariamente informação não financeira. CONCEITUE A TEORIA ECONÔMICA. Teoria Econômica Básica, aplicada ao estudo da Administração. Este estudo visa avaliar a importância da teoria econômica, aplicada ao estudo da administração, como elemento que fornece a base sustentável e informações para o conhecimento da gestão empresarial. Portanto, o objetivo é evidenciar alguns dos mais recentes métodos propostos pela economia para entender o comportamento do mercado e do consumidor, enfatizando a importância da disciplina aplicada a administração. Definições de Economia: Economia é a ciência social que se ocupa da administração dos recursos (escassos) para atender as necessidades humanas (ilimitadas). A partir destas definições surgem dois princípios básicos da Teoria Econômica: Principio da escassez: Os recursos são sempre escassos. Princípio das necessidades ilimitadas: As necessidades sociais e humanas são ilimitadas. Segundo James R. Mcguigan (Economia das Empresas, 2002, p.4). A economia das empresas lida com a aplicação do raciocínio microeconômico à problemas de tomada de decisões do mundo real enfrentados por instituições públicas, privadas e sem fins lucrativos. O campo da economia de empresas tem experimentado um crescimento que reflete uma constatação de que analistas membros do conselho de administração e gerentes graduados podem valer-se da teoria econômica para tomar decisões coerentes com as metas da organização. A economia de empresas aproveita da teoria microeconômica, aqueles conceitos e técnicas que permitem ao decisor selecionar a direção estratégica, alocar eficientemente os recursos da organização e reagir eficazmente aos problemas táticos.As ferramentas da economia de empresas podem ser aplicadas por gerentes de empresas com finalidade lucrativa e nos setores público e sem fins lucrativos da economia, porque gerentes em todos os tipos de entidades enfrentam um conjunto de problemas comuns. Metodologia da Economia: A ciência econômica parte de uma análise do problema com o objetivo de propor soluções (políticas) de forma a maximizar o bem estar da sociedade e de seus agentes econômicos. Análise Econômica: Explica o que deve ser feita, correção de rumo para a economia. O novo rumo da economia encontra-se fundamentado em ideias. Profundas modificações na estrutura e na administração das empresas serão essenciais para sobrevivência. (ANTUNES, 2000). O conceito de teoria econômica busca levar ao conhecimento da importância da economia para o entendimento do comportamento do mercado e do consumidor; os quais irão produzir benefícios a médio e a logo prazo para as organizações. O QUE É A LEI DA ESCASSEZ? É um pressuposto dominante, tido como incontornável no passado hoje questionado, (que postula a natureza limitada dos meios disponíveis em relação aos fins que as pessoas têm em suas ações). O pensamento dominante na economia tem como fundamento a noção de escassez. Esta é uma das razões de o pensamento e as práticas da economia serem baseados em uma concorrência que ignora e desestimula modelos colaborativos de produção. Tecnicamente, escassez é definida como o caso onde num preço nulo a oferta de um bem é menor do que a demanda. Um bem abundante é assim classificado quando num preço nulo sua oferta ainda é superior à procura. A escassez submete os homens ao seu jugo desde sempre, levando-os a se organizarem e a estabelecerem entre si relações a fim de enfrentá-la ou, melhor falando, conviver com ela atenuando-lhe o quanto possível a severidade. A divisão do trabalho e todas as instituições de natureza econômica surgiram para melhor alocar os meios escassos em relação a vários fins possíveis. Quando há escassez os agentes tem que decidir como alocar e usar estes recursos. A escassez esta intimamente relacionada com a Lei da oferta e da procura. http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_da_oferta_e_da_procura É verdade que a escassez alicerça toda a teoria económica que é leccionada nas universidades e institutos um pouco por todo o mundo, porém, Peter Drucker na obra, A Sociedade Pós Capitalista, diz-nos que temos estado a evoluir para um modelo econômico onde se manterão alguns elementos típicos das sociedades capitalistas, como são exemplo a lógica de mercado, o papel da banca, entre outros. Contudo, o essencial vai sendo alvo de uma profunda mutação. Se até aqui estudamos a economia como a ciência que estuda os mecanismos de optimização dos recursos escassos, os três fatores produtivos clássicos, terra, trabalho e capital. No futuro a economia será entendida como a ciência que estuda a optimização de um único recurso que cria valor e que não está condicionado pela escassez, antes goza de uma abundância inesgotável. Esse recurso é o saber, o conhecimento, sendo que essa riqueza resultará da capacidade da sua aplicação nos produtos e nos serviços. Nas suas palavras, esse será o advento do Pós Capitalismo. O QUE É MACROECONOMIA E A CONTABILIDADE NACIONAL? QUAIS SÃO OS COMPONENTES DE CONSUMO? Macroeconomia é uma área de estudo das Ciências Econômicas, responsável por analisar fatores do sistema econômico de determinada região ou país. A análise feita pela macroeconomia é global, desconsiderado as particularidades ou os comportamentos individuais. O prefixo grego macro é relativo a tudo o que é grande, largo e amplo. A macroeconomia estuda os valores econômicos de uma sociedade ou grande grupo, não considerando as particularidades dos seus membros, mas sim todos como uma unicidade. Os principais objetivos dos estudos macroeconômicos são: o desenvolvimento do crescimento econômico, a geração de empregos, a redução da inflação, a construção de um comércio internacional vantajoso e a estabilização dos preços. Entre os pontos que são estudados pela macroeconomia está a renda e produtos produzidos por um território (Produto Interno Bruto - PIB), assim como os níveis de preços, emprego e desemprego, a taxa de câmbio e juros, a moeda, entre outros fatores. A estrutura macroeconômica é divida em cinco principais partes: Mercado de Bens e Serviços: determina o nível de produção e preços da região analisada; Mercado de Trabalho: determina a taxa de salários e o nível de emprego; Mercado Monetário: estuda o valor da moeda e a taxa de juros, a partir da oferta da mesma pelo Banco Central; Mercado de Títulos: estudo dos agentes econômicos com maior e menor gasto em relação à renda final; Mercado de Divisas: relativo ao volume de importações e a saída de capital financeiro; O conceito da macroeconomia surgiu e começou a ser discutido a partir do começo da década de 1930. Este estudo se desenvolveu a partir da Grande Depressão de 1929. O economista britânico John Maynard Keynes é considerado o primeiro grande autor sobre a macroeconomia, destacando-se pelo livro “Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda”, publicado em 1936. CONCEITOS BÁSICOS DA CONTABILIDADE NACIONAL: A CONTABILIDADE NACIONAL é uma técnica que tem por objetivo medir a atividade económica de um país nas suas diversas vertentes. Funciona como um instrumento de análise da situação económica, de quantificação dos objetivos de política económica e de controlo do modo como às metas econômicas vão sendo cumpridas. Variáveis fluxos e variáveis stocks: O variável fluxo mede-se ao longo de um período de tempo (ex: rendimento, déficit) e distinguem-se das variáveis stocks que se medem num determinado momento do tempo (riqueza, dívida). A CN mede essencialmente fluxos. Deflator: O deflator é um índice agregado de preços (do tipo índice de Paasche) que permite obter a variação do nível de preços entre o ano base e o ano corrente. Preços correntes e preços constantes: Os valores podem exprimir-se a preços correntes ou a preços constantes. A valorização diz-se a preços correntes quando toma por referência os preços desse mesmo ano. Quando a valorização é efetuada com base em preços de um outro ano, diz-se a preços constantes desse outro ano. Uma série de valores a preços constantes procura refletir variações nas quantidades (reais). Uma série de valores a preços correntes (nominal) reflete variações de preços e de quantidades. A CONTABILIDADE NACIONAL lida com basicamente três variáveis, que podem ser definidas, ainda que de uma maneira bem simples assim: - renda - remuneração dada às famílias pela venda de seus fatores de produção às empresas; os conceitos derivados da renda, como a renda pessoal disponível e a renda de investimento serão úteis, principalmente o segundo, na aferição do crescimento econômico do país em determinado período. Partindo do modelo mais simples do fluxo de renda, é possível observar as identidades entre poupança e investimento, agregando ao mesmo tempo novas agentes (governo, resto do mundo) para obter versões mais detalhadas daquele fluxo e das relações entre seus componentes. - produto - toda produção de bens e serviços finais de uma determinada economia; o cálculo do produto sob vários aspectos será importante para a contabilidade nacional, envolvendo o estudo do produto interno ou nacional; bruto ou líquido; a custo de fatores ou a preços de mercado; faz-se importante estabelecer ainda a diferença entre produto nominal e produto real, bem como a importância do estudo do PIB per capita (em latim: per capita = por cabeça). - despesa - compra da produção de bens e serviços da economia nacional por meio dos agentes econômicos. Estas três grandezas são consideradas como possuidorasde uma identidade macroeconômica entre si. É com elas que o Estado trabalha, fazendo uso da contabilidade nacional para conhecer melhor sua própria economia em uma maior dimensão. PESQUISE SOBRE TEORIA MONETÁRIA (INFLAÇÃO, TAXAS E JUROS). TEORIA MONETÁRIA é o nome dado ao estudo do funcionamento do sistema monetário no ambiente econômico. Para a realização deste estudo, a principal ferramenta dos economistas será a moeda, a partir da análise de seu comportamento em seu ambiente natural, o mercado financeiro. Este dito comportamento se traduz como a oferta (abundância) ou demanda (carência) da moeda. Assim, a teoria monetária vai procurar compreender a razão da constante falta ou excesso de moeda com que as economias do mundo todo se deparam de tempos em tempos. De todas as formas de riqueza sob o aspecto financeiro, a moeda é a que possui maior liquidez em relação a todas as outras, ou seja, é forma que é mais facilmente passível de ser convertida em um meio de troca da economia ou em dinheiro vivo. Os economistas atribuem geralmente três funções indispensáveis para que determinado bem seja caracterizado como moeda: Constituir um meio de troca: significa que aquele material deve ser capaz de viabilizar a ocorrência de milhares de trocas a cada momento. Utilização como unidade de conta: isto quer dizer que aquele determinado bem passa a ser usado como referência na aferição de valores de serviços e bens, e unidade para permitir o cálculo econômico do valor das trocas realizadas. Emprego como reserva de valor: esta terceira função da moeda faz referência à necessidade que o material tem de reter o seu poder de compra por um longo período de tempo, ou seja, ele deve ser capaz de comprar a mesma quantidade de bens ou serviços em um futuro relativamente distante, de modo a assegurar a estabilidade da economia como um todo; evitando assim, o desencadeamento do que conhecemos como “inflação”. O professor de economia Gregory Mankiw define moeda como “...o conjunto de ativos da economia que as pessoas usam regularmente para comprar bens e serviços de outras pessoas.” Entende-se como sendo dois os tipos de moedas circulando na economia mundial como um todo. A saber: Moeda-mercadoria: é assim denominada aquela moeda que toma a forma de uma mercadoria com valor em si mesma. Não se apresenta como moeda, mas tem a faculdade de ser aceita pela sociedade como se tal fosse. O melhor exemplo de moeda- mercadoria é o ouro, mas, em determinados momentos, em situações particulares, temos outros tipos de moeda-mercadoria, como o cigarro nos campos de concentração ou nas prisões. Moeda de curso forçado: ao contrário da primeira modalidade, ela não possui valor em si próprio, sendo necessário um decreto governamental garantindo seu valor e assim sua consequente circulação. É importante frisar que em uma sociedade onde o governo careça de credibilidade ou uma sociedade com sérios problemas estruturais, terá dificuldade em aceitar tal modalidade de meio de troca. Mais importante talvez que conhecermos os modos como a moeda se apresenta é talvez o domínio da fluência da moeda na economia. Esse domínio é feito pelo governo creditado e estabelecido naquela sociedade, que se utiliza da chamada “Política Monetária”. É através de tal política, exercida quase que exclusivamente pelos bancos centrais de cada país, que o fluxo de moeda, o seu valor, a sua credibilidade será estabelecida, e não menos importante, as taxas de juros a serem praticadas no mercado financeiro local. Nas sociedades modernas, tal organização garante quase sempre a saúde da economia, e o poder de compra da moeda em mãos do cidadão comum. INFLAÇÃO é um termo utilizado na área da Economia que representa um índice que mede a variação dos preços de todos os produtos ofertados no mercado. Esta variação costuma referir-se a um aumento contínuo e generalizado dos preços de bens e serviços em um sistema econômico, representada normalmente através de uma porcentagem. Por exemplo, se em um determinado período observarmos que o preço do quilo do tomate aumentou ou diminuiu, estamos então observação à inflação do preço deste produto. A noção de inflação da economia surgiu em 1838, e significa o aumento dos preços que acontece de forma persistente e que resulta na diminuição do poder de aquisição de uma moeda. O aumento de preços é verificado na grande maioria dos bens e não só em alguns. Há uma acentuada diminuição do poder de compra devido a vários fatores, como por exemplo, o rendimento salarial que não sofre alteração. Uma das causas da inflação é o aumento da emissão de papel-moeda pelo Governo para cobrir os gastos do Estado. Quando isso acontece, há um maior volume de dinheiro em circulação no mercado, mas não houve criação de riqueza ou aumento de produção. Nestes casos, é exigida maior quantidade de dinheiro para adquirir a mesma quantidade de produto, resultando em inflação. Outras causas da inflação estão relacionadas com o aumento exagerado do preço de um bem básico, como por exemplo, energia elétrica ou petróleo, ou ainda, pelo aumento ou excesso de consumo, aumentando a procura do produto e, consequentemente, o seu preço. Existem quatro tipos de inflação: Inflação de demanda: caracterizada pelo excesso de demanda em um determinado setor; Inflação de custos: também conhecida como inflação de oferta, que acontece por causa da oferta, por exemplo, quando há uma subida dos custos de produção; Inflação inercial: também é conhecida como inflação psicológica, porque não é causada necessariamente por uma alteração na demanda ou oferta. Muitas vezes acontece porque as pessoas acreditam que a subida dos preços vai continuar; Inflação estrutural: parecida com a inflação de custos, mas a subida de preço acontece por uma falta de eficiência das infraestruturas envolvidas no processo de produção. TAXA DE JUROS é um índice utilizado em economia e finanças para registrar a rentabilidade de uma poupança ou o custo de um crédito. Chama-se taxa de juros aos diferentes tipos de índice que se empregam na medida de rentabilidade das poupanças ou que se incorporam ao valor de um crédito. A taxa de juros é uma relação entre dinheiro e o tempo dado que podem beneficiar a um poupador que decide investir seu dinheiro em um fundo bancário, ou seja, que se soma ao custo final de uma pessoa ou entidade que decide obter um empréstimo ou crédito. A taxa de juros é calculada em porcentagem e com frequência aplica-se de forma mensal ou anual. Isto é, que os juros permitem que uma pessoa que quer gerar rendimentos a partir de suas poupanças, coloque suas rendas em uma conta no banco, e este lhe dará um ganho mensal estipulado de acordo com a quantidade de dinheiro investida e o tempo durante o qual se comprometa a deixar esse montante num prazo fixo, por exemplo. Por outro lado, se uma empresa ou indivíduo tem a necessidade ou desejo de obter dinheiro por empréstimo, o prestamista aplicará uma taxa de juros sobre o dinheiro emprestado que dependerá do tempo em que se compromete em devolver e da quantidade de efetivo que se estenda ao interessado. Existem dois tipos de indicadores que permitem medir a taxa de juros. A taxa de juros nominal ou TIN, que é a porcentagem aplicada na hora de realizar o pagamento dos juros. E a taxa anual equivalente ou TAE, que mede qual é o ganho ao final de um dado ano, de forma padrão. A taxa de juros é aplicada em todos os tipos de operações financeiras e são uns dos valores mais considerados na hora de realizar transações econômicas a curto, médio e longo prazo. O QUE É MICROECONOMIA E QUAIS OS AGENTES ECONÔMICOS? (TEORIA DAS EMPRESAS E TEORIA DO CONSUMIDOR). A Microeconomia, também conhecida como a "teoria dos preços", analisa a formação de preços no mercado, ou seja, como a empresa e o consumidor interagem e decidem qualo preço e a quantidade de determinado bem ou serviço em mercados específicos. Assim, enquanto a Macroeconomia enfoca o comportamento da Economia como um todo, considerando variáveis globais como consumo agregado, renda nacional e investimentos globais, a análise microeconômica preocupa-se com a formação de preços de bens e serviços (por exemplo, soja, automóveis) e de fatores de produção (salários, aluguéis, lucros) em mercados específicos. A teoria microeconômica não deve ser confundida com a economia de empresas, pois tem enfoque distinto. A Microeconomia estuda o funcionamento da oferta e da demanda na formação do preço no mercado, isto é, o preço obtido pela interação do conjunto de consumidores com o conjunto de empresas que fabricam um dado bem ou serviço. Do ponto de vista da economia de empresas, que estuda uma empresa específica, prevalece a visão contábil-financeira na formação do preço de venda de seu produto, baseada principalmente nos custos de produção, enquanto na Microeconomia predomina a visão do mercado. A abordagem econômica se diferencia da contábil mesmo quando são tratados os custos de produção, pois o economista analisa não só os custos efetivamente incorridos, mas também aqueles decorrentes das oportunidades sacrificadas, ou seja, dos custos de oportunidade ou implícitos. Os custos de produção do ponto de vista econômico não são apenas os gastos ou desembolsos financeiros incorridos pela empresa (custos explícitos), mas incluem também quanto às empresas gastariam se tivessem de alugar ou comprar no mercado os insumos que são de sua propriedade (custos implícitos). Os agentes da demanda - os consumidores - são aqueles que se dirigem ao mercado com o intuito de adquirir um conjunto de bens ou serviços que lhes maximize sua função utilidade. No Direito utilizou-se a conceituação econômica para se definir consumidor: pessoa natural ou jurídica que no mercado adquire bens ou contrata serviços como destinatário final, visando atender a uma necessidade própria. Deve-se salientar que o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor considera o consumidor como hipossuficiente, uma vez que entre fornecedor e consumidor há um desequilíbrio que favorece o primeiro. A conceituação de empresa, entretanto, possui duas visões: a econômica e a jurídica. Do ponto de vista econômico, empresa ou estabelecimento comercial é a combinação realizada pelo empresário dos fatores de produção: capital, trabalho, terra e tecnologia, de tal modo organizados para se obter o maior volume possível de produção ou de serviços ao menor custo. Na doutrina jurídica, reconhece-se o estabelecimento como uma universalidade de direito, incluindo-se na atividade econômica um complexo de relações jurídicas entre o empresário e a empresa. O empresário é, assim, o sujeito da atividade econômica, e o objeto é constituído pelo estabelecimento, que é o complexo de bens corpóreos e incorpóreos utilizados no processo de produção. A empresa, nesse contexto, é o complexo de relações jurídicas que unem o sujeito ao objeto da atividade econômica. A Microeconomia esta voltada fundamentalmente para: 1. As unidades individualizáveis da economia, como o consumidor e a empresa, considerados isoladamente, ou em agrupamentos homogêneos. 2. O comportamento do consumidor, a busca da satisfação máxima (com sua restrição orçamentaria), e outras motivações. 3. O comportamento da empresa, a busca do lucro máximo (com sua estrutura de custos e com a atuação da concorrência) e outras motivações. 4. Os mecanismos do funcionamento do mercado. Oferta e procura. 5. Imperfeições e Funções do mercado, na utilização eficaz dos recursos escassos da sociedade e na geração dos produtos destinado a satisfação e necessidades ilimitáveis. 6. As remunerações pagas aos agentes que participam do processo produtivo e sua repartição da renda social. 7. Os preços recebidos pelas unidades que geram cada um dos bens de serviços que compõem o produto social. 8. Custo e Benefícios privados e o interesse maior do bem-comum. TEORIA DAS EMPRESAS: A Teoria da Empresa, ou Teoria da Firma, foi um conceito criado pelo economista britânico Ronald Coase, em seu artigo The Nature of Firm, de 1937. Em administração e microeconomia, Empresas ou Firmas são organizações que produzem e vendem bens e serviços, que contratam e utilizam fatores de produção, que podem ser classificados em primárias ou secundárias. Segundo essa teoria, as empresas trabalham com o lado da oferta de mercado, ou seja, com os produtos que vão oferecer aos consumidores, como bens e serviços produzidos. As empresas são de extrema importância para os mercados, pois reúnem o capital e o trabalho para realizar a produção e são as responsáveis por agregar valor às matérias-primas utilizadas nesse processo, com uso de tecnologia. As empresas produzem conforme a demanda do mercado e a oferta é ajustada por aqueles que estão dispostos a consumir. A Teoria das empresas não tem como objetivo o interesse de definir a empresa do ponto de vista jurídico ou contábil. A empresa é vista com uma unidade técnica de produção, propriedade de indivíduos ou famílias que compram fatores de produção para produção de bens e serviços. Em 2009, o economista Oliver Williamson ganhou o Prémio de Ciências Econômicas por estudos sobre os limites da Empresa. Segundo a teoria microeconômica, a Teoria da empresa se subdivide em: Teoria da Produção. Teoria dos Custos. Teoria dos Rendimentos. TEORIA DO CONSUMIDOR: Estuda as preferências do consumidor analisando o seu comportamento, as suas escolhas, as restrições quanto a valores e a demanda de mercado. A partir dessa teoria se determina a curva de demanda. A Teoria do Consumidor, ou Teoria da Escolha, é uma teoria microeconômica, que busca descrever como os consumidores tomam decisões de compra e como eles enfrentam os tradeoffs* e as mudanças em seu ambiente. Os fatores que influenciam as escolhas dos consumidores estão basicamente ligados à sua restrição orçamentária e preferências. Os principais instrumentos para a análise e determinação de consumo são a curva de indiferença e a restrição orçamentária. Para a Teoria do Consumidor, as pessoas escolhem obter um bem em detrimento do outro em virtude da utilidade que ele lhe proporciona.
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