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RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

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GRUPO KROTON EDUCACIONAL
FACULDADE DE MACAPÁ – FAMA
COORDENAÇÃO ACADÊMICA
CURSO DE FARMÁCIA FAMA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM
GESTÃO FARMECÊUTICA
	
RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
MACAPÁ
2019
GRUPO KROTON EDUCACIONAL
FACULDADE DE MACAPÁ – FAMA
COORDENAÇÃO ACADÊMICA
CURSO DE FARMÁCIA FAMA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM 
GESTÃO FARMECÊUTICA
RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
 
Relatório Final de Atividades de Estágio Supervisionado apresentado como exigência para conclusão do Curso de Farmácia da Faculdade de Macapá.
MACAPÁ
2019 
SÚMARIO 
	1
	INTRODUÇÃO
	4
	2
	REFERENCIAL TEÓRICO
	5
	
	2.1
	A gestão farmacêutica
	5
	
	2.2
	Boas práticas de distribuição e armazenagem
	5
	
	2.3
	Ciclo da Assistência Farmacêutica em distribuidoras
	6
	
	
	2.3.1
	Seleção
	6
	
	
	2.3.2
	Programação
	7
	
	
	2.3.3
	Aquisição
	7
	
	
	2.3.4
	Armazenamento
	8
	
	
	2.3.5
	Distribuição
	9
	
	
	2.3.6
	Dispensação
	8
	
	
	
	2.3.6.1
	Medicamentos não sujeitos a receita médica
	9
	
	
	
	2.3.6.2
	Medicamentos não sujeitos a receita médica
	10
	3
	OBJETIVOS
	11
	
	3.1
	Objetivo geral
	11
	
	3.2
	Objetivos específicos
	11
	4
	ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO ESTAGIÁRIO
	12
	
	4.1
	Organograma Distribuidora Pontual
	16
	
	4.2
	Organograma Brasil Medicamentos
	16
	
	4.3
	Fluxograma de Atividades Distribuidora Pontual
	17
	
	4.4
	Fluxograma de Atividades Brasil Medicamentos
	17
	5
	DISCUSSÃO
	18
	6
	CONCLUSÃO
	19
	7
	CARGA HORÁRIA TOTAL DO ESTÁGIO
	20
	8
	PARECER DO SUPERVISOR DE CAMPO
	21
	
	REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
	22
	
	
	
1 INTRODUÇÃO
Este relatório busca abordar a experiência de estágio a partir de encontros em distribuidoras de medicamentos, acompanhamento de farmacêutico como gestor, e o conhecimento sobre uma distribuidora que atende farmácias. 
O farmacêutico gestor é fundamental o funcionamento de qualquer empresa, pois é o sujeito mais competente para gerir um estabelecimento destinado a venda de insumos farmacêuticos, por exemplo, medicamentos e correlatos. É o sujeito mais competente na área da saúde em relação ao manuseio de medicamentos.
Além disso, o farmacêutico gestor possui conhecimento técnico basilar para a gestão, que aplica os aprendizados relacionados do curso de Farmácia. Não obstante, a gestão e assistência farmacêutica abrangem não somente atividades relacionadas à aquisição, distribuição e uso de medicamentos, mas também amplia determinadas ações da área da saúde. Essas ações em conjunto buscam a garantia e o atendimento qualitativo dos usuários de farmácias, isto é, a população em geral.
Nesse sentido, o foco deste relatório é a presença do profissional farmacêutico nas distribuidoras, tendo em vista sua responsabilidade de executar todas as ações farmacêuticas situadas no ciclo de assistência farmacêutica e gestão de forma rotineira, além do respeito as legislações vigentes.
2 REFERENCIAL TÉORICO
2.1 A gestão farmacêutica
Determinado farmacêutico que exerça função de direção técnica é a base do funcionamento da empresa em relação à gestão farmacêutica. A partir disso, este profissional terá a incumbência de agir, supervisionar e coordenar toda e qualquer ação técnica-científica.
Nesse sentido, o gestor farmacêutico tem como responsabilidades em determinada empresa, conforme quadro abaixo:
Quadro 1 – Responsabilidades do gestor farmacêutico.
	Qualificação de fornecedores e agentes de carga
	Controle de limpeza relacionado ao estoque e veículos da empresa. Ações feitas por motoristas, auxiliares e faxineiros são documentadas em formulários.
	Realização de treinamentos para as equipes da empresa, conforme houver necessidade.
	Elaboração e atualização do Manual de boas práticas e procedimento operacional padrão, conforme prevê legislação.
	Renovação de licenças sanitárias.
Fonte: Elaborada pela autora.
Além disso, o gestor deve ter o controle relacionado a temperatura e umidade do local de estoque, diariamente em 3 vezes. O gestor também deve ter atenção com o carregamento de veículos, isto é, o transporte de produtos farmacêuticos em um local apropriado.
Nesse sentido, ressaltamos o quão é importante o bom trabalho de logística dentro do sistema de produção de medicamentos, pois qualquer erro no que tange a transporte e sua condição acarretará em modificações nos efeitos originais dos medicamentos.
2.2 Boas práticas de distribuição e armazenagem
A resolução RDC Nº 39 objetiva a orientação dos procedimentos administrativos para conceder certificados de boas práticas de fabricação de medicamentos, cosméticos, insumos farmacêuticos, produtos para a saúde e etc. Essa resolução é aplicada em empresas fabricantes de medicamentos localizadas em território nacional, brasileiras ou estrangeiras, e também empresas armazenadoras, distribuidoras e importadoras. O certificado terá o nº da autorização especial, em casos que, as empresas tenham condições adequadas para o controle de medicamentos com substâncias que exijam maior cuidado.
2.3 Ciclo da Assistência Farmacêutica em distribuidoras
Qualquer distribuidora possui diversos produtos para oferecer aos clientes. Entretanto, para o estudo das condições do local de estoque, é imprescindível as análises relacionadas sobre a epidemiologia, doenças crônicas e outras situações passíveis de estudo do ciclo de assistência farmacêutica. Nesse sentido, o ciclo é composto pelas seguintes etapas: seleção, programação, aquisição, armazenamento, distribuição e dispensação.
2.3.1 Seleção
A seleção é o segmento que trata sobre o processo de escolha dos medicamentos, conforme sua segurança e eficácia, tendo em vista o atendimento populacional. Essa seleção e atendimento perpassam pela base de doenças prevalentes, a fim de garantir a qualidade de uma terapêutica medicamentosa na saúde.
Essa seleção está baseada em critérios epidemiológicos, econômicos, técnicos, assim como a estruturação dos serviços de saúde. Esse segmento do ciclo de assistência farmacêutica é dinâmico e atuante, tendo em vista a articulação de diversos profissionais da saúde.
Conforme variadas situações, tendo em vista a vasta disposição de produtos farmacêuticos disponibilizados e dificuldades financeiras, é fundamental estabelecer prioridades na escolha de bons medicamentos.
2.3.2 Programação
A programação concerne na estimativa de quantidades para serem obtidas, tendo em vista o atendimento de determinados serviços em um período de tempo. Nesse sentido, é fundamental ter a disposição determinados dados basilares sobre o consumo de medicamentos, além do perfil epidemiológico, demanda estrutural da saúde e recursos financeiros para execução.
2.3.3 Aquisição
O processo de aquisição perpassa pelo arcabouço de procedimentos para a compra de medicamentos pré-estabelecidos no processo de programação. Desta forma, o objetivo é o suprimento das unidades de saúde, seja em qualidade, seja em menor custo financeiro, a fim de manter a regularidade do sistema.
2.3.4 Armazenamento
O armazenamento é um conjunto de ações, relacionadas ao âmbito administrativo e técnico, que envolve recepção, estocagem, conservação e controle de estoque de medicamentos. A recepção é a avaliação minuciosa e comparativa de solicitação e recebimento dos medicamentos. 
Nesse processo é verificado as especificações técnicas relacionadas aos aspectos de qualidade e legalidade. Isso envolve a observação das especificações dos produtos, conforme forma farmacêutica, concentração, condições de conservação, inviolabilidade e rotulagem (Portaria SVS nº 802/1998).
Também são observados os registros sanitários dos produtos por meio do número de registo no Ministério da Saúde e certificado de análise ou laudo de controle de qualidade.
Além disso, ressaltamos a estocagem como o processo de organização dos produtos em locais apropriados, conforme suas características e condições de conservação pré-exigidas. Nesse sentido, deve-se ter uma áreasuficiente para armazenamento de forma adequada, tendo em vista a manutenção da qualidade e conservação das características dos medicamentos, conforme requisitos no quadro abaixo:
Quadro 2 – Requisitos de armazenamento de medicamentos.
	Localização
	Local para recebimento e distribuição de produtos. Deve ser de fácil acesso e ter espaço para circulação de veículos.
	Identificação externa
	Visível por meio de nome e logotipo.
	Sinalização interna
	Por meio de letras e/ou placas identificativas nas estantes, locais de extintores de incêndio e etc.
	Condições ambientais
	Adequadas tendo em vista temperatura, ventilação, umidade e iluminação.
	Higienização
	Deve ser feita de forma constante, tendo em vista a manutenção do ambiente limpo, além de apresentar organização.
	Segurança
	Apropriada para a proteção dos funcionários e produtos.
	Dimensão
	Tamanho variável conforme a quantidade de produtos e atividades exercidas na empresa.
	Piso
	Deve ser plano e resistente, a fim de facilitar a limpeza e suportar os produtos estocados, além das suas possíveis movimentações por equipamentos.
	Paredes
	Pintadas de cores claras e isentas de infiltrações e umidade.
	Portas
	Preferencialmente esmaltadas ou alumínio.
	Teto
	Evitar telhas de amianto devido a absorção de calor.
	Aparelhos de
ar-condicionado
	Uso para controle de temperatura do local de armazenamento dos medicamentos, além da conservação dos mesmos.
	Armários de aço com chave
	Usados para armazenamento dos medicamentos.
	Carrinho de transporte
para medicamentos
	Tamanho e forma conforme demandas específicas.
Fonte: Elaborada pela autora.
Procedimentos técnicos e administrativos devem ser adotados, tendo em vista o controle de condições de temperatura, ventilação, luminosidade, umidade, além de técnicas de armazenagem de manuseio, transporte, higienização. Especificamente, a temperatura deve ser bem observada, pois é um fator primordial para a conservação dos medicamentos em sua essência e objetivos.
2.3.5 Distribuição
A distribuição se trata em ações relacionadas ao deslocamento dos medicamentos às unidades de saúde, levando em consideração aspectos de qualidade, quantidade e tempo para disposição aos usuários. 
2.3.6 Dispensação
A dispensa de medicamentos é a principal ação, já na farmácia, para o bem-estar do usuário, pois nesta etapa, o farmacêutico deve esclarecer possíveis dúvidas sobre o uso dos medicamentos e observar possíveis interações medicamentosas ou reações adversas. 
Conforme o DL nº 176/2006, medicamentos de uso humano são classificados em relação à dispensa ao público a receita médica. Desta forma, o farmacêutico tem o papel de informar ao usuário toda e qualquer informação necessária em relação à posologia, duração de uso, forma de administração e possíveis reações adversas. 
Durante a dispensa de medicamentos, o farmacêutico deve interagir com o usuário tendo em vista observar se o tratamento prescrito na receita médica está adequado conforme os sintomas demonstrados. Caso não seja possível uma análise objetiva, o farmacêutico deverá entrar em contato com o médico para alertar sobre possíveis lapsos na descrição. 
Os conselhos do farmacêutico no ato de interação com o usuário pode acarretar na dispensa de um MNSRM ou outro produto. Deste modo, questões fundamentais ao usuário são apresentadas de forma a reunir todos os dados e informações necessárias para a progressão da indicação ou aconselhamento de ida ao médico.
2.3.6.1 Medicamentos sujeitos a receita médica 
Compreendemos como MSRM todos que devem ser dispensados somente com apresentação de prescrição médica válida. Conforme o DL 176/2006, estão sujeitos à receita médica qualquer medicamento que sigam as seguintes configurações, conforme quadro a seguir: 
Quadro 3 – Condições de MSRM.
	Medicamentos que possam causar risco direto ou indireto para a saúde do usuário, conforme seu uso ocorrer sem vigilância médica ou uso frequente em quantidade considerável fora dos fins originais.
	Medicamentos que tenham substâncias que suas atividades ou reações adversas precisem de análise minuciosa.
	Medicamentos que sejam administrados por via parentérica. Fonte: Elaborado pela autora conforme DL 176/2006.
Fonte: Elaborada pela autora.
2.3.6.2 Medicamentos não sujeitos a receita médica 
Conforme prevê o Estatuto do Medicamento, Medicamentos não sujeitos a receita médica – MNSRM abrangem tudo que não é especificado pelos MSRM. Os MNSRM são destinados majoritariamente para alívio de sintomas menores, sujeitos ao aconselhamento farmacêutico e/ou automedicação. Contudo, como qualquer medicamento, mesmo sem receita médica, possuem contraindicações e efeitos adversos caso não seja administrado corretamente.
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral
Interagir sobre a atividade como gestor farmacêutico e suas respectivas práticas.
3.2 Objetivos Específicos
- Discorrer de forma geral a Gestão e assistência farmacêutica;
- Conhecer o trabalho de um gestor farmacêutico;
- Vivenciar as ações de gestor farmacêutico;
5
4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO ESTAGIÁRIO
Inicialmente, o estágio de Gestão Farmacêutica iniciou com uma palestra realizada pelos alunos do curso de Farmácia da Faculdade de Macapá – FAMA, no dia 10/09/2019. A palestra durou 4 horas, a qual teve como palestrantes da comissão do Conselho Regional de Farmácia (CRF-AP) e proprietárias de farmácias do estado do Amapá, tendo em vista a instrução e retirada de dúvidas sobre o papel do farmacêutico gestor, além de relatar os desafios vivenciados pelas proprietárias de drogarias.
Figura 1 – Palestra sobre gestão farmacêutica.
Fonte: registrado pela autora.
A comissão do CRF-AP explanou sobre os conselhos profissionais, especialmente o conselho Federal de Farmácia (CFF). Foi explicado como ocorre a plenária do CFF e do CRF-AP. Também foi destacada a plenária do CRF-AP, a qual é constituída por 9 conselheiros efetivos, 3 conselheiros suplentes, a diretoria, comissões permanentes, comissões assessoras e assessores e funcionários.
As obrigações das plenárias são aprovar a proposta orçamentaria, relatório e prestações de contas, além do plano de fiscalização. Em conseguinte, a plenária deve apreciar e julgar os processos éticos e administrativos de suas competências, deliberar sobre pedidos de inscrição tanto pessoa física e pessoa jurídica e entre outras obrigações. 
Também foram abordadas as áreas de atuação do farmacêutico, por exemplo: análises clinicas, farmácia hospitalar e clínica, saúde pública, área de alimentos, farmácia industrial e outras áreas de atuação.
Apresentam sobre as legislações farmacêuticas basilares: 
Quadro 5 – Legislações farmacêuticas basilares.
	Lei n° 3820/60 – cria o Conselho Federal de Farmácia e regional
	Lei n° 5991/73 – O comércio de drogarias, medicamentos e insumos farmacêuticos.
	Decreto n°85,878/81 – exercício profissional farmacêutico
	Resolução n° 577/13 CFF – Responsável técnico
	Resolução n° 638/17 CFF – inscrição e Registros nos CRF e entre outras legislações.
Fonte: Elaborado pela autora.
Contudo, o foco foi na lei n° 13,021/14 e na Resolução CFF n° 596/14, que dispõem sobre o exercício e a fiscalização da atividade farmacêutica e o código de ética farmacêutica. Ainda foi abordado que, sobre as atribuições do CRF-AP e suas competências e a importância da fiscalização nos órgãos públicos e privados. Em conseguinte, no setor da fiscalização, foram discorridos os termos de inspeção e auto de infração, termo de visita com infração a lei n° 3820/60, justificativa de ausências do farmacêutico nos estabelecimentos públicos e privados. 
Ainda sobre a palestra do CRF – AP, foram discutidos os novos farmacêuticos que desejavam exercer suas atividades profissionais, o mesmo dever devem ser inscritos no conselho (CRF) da respectiva unidade federativa (Resolução n° 638 de 24 de Março de 2017). Logo após, relataram sobre como acontece a inscrição provisória e a definitiva, os documentos necessários para a inscrição, os valores cobrados, e a entrega dos documentos e das carteiras.Ao término da palestra, as proprietárias convidadas relataram suas experiências e seus desafios ao abrirem suas farmácias. Foram expostos sobre a importância de escolha do melhor ponto comercial, a compra medicamentos com o menor preço para gerar ao consumidor, a presença em todas as plataformas de atendimentos ao cliente, tanto física como digital, e o capital de giro para os 6 meses iniciais. 
Esses e outros fatores foram mencionados pelas proprietárias para que se obtenha sucesso. Caso o profissional desconheça esses fatores, logo terão dificuldades em seguir em frente. Além disso, o proprietário em potencial de farmácia deve ter noções de gestão financeira e farmacêutica, estar por dento da legislação, ter um farmacêutico com responsável técnico, como manda a lei nº 5.991/73 e estar devidamente regularizada para o funcionamento da empresa.
Seguimos o estágio em 2 departamentos de distribuição privados de medicamentos. O primeiro, a Distribuidora Pontual - localizada Av. Profa. Cora de Carvalho, 2945, Central, Macapá - AP, 68906-37. O segundo, a Distribuidora Brasil de medicamentos - localizado Rod. Juscelino Kubitschek, 4971, Jardim Equatorial, Macapá - AP, 68903-014. Em ambas as distribuidoras, tivemos o contato real de como o farmacêutico atua como gestor.
Durante os dias de estágios, em ambas as distribuidoras, os farmacêuticos responsáveis apresentaram toda a estrutura física dos prédios, tendo elas compostas por: recepção; área administrativa; área de separação/expedição; área de estocagem/armazém; área de segregação; banheiros e outros departamentos. Também conhecemos toda a equipe de funcionários das empresas.
Figura 2 – Registro de apresentação da distribuidora.
Fonte: registrado pela autora.
Diariamente, observamos as responsabilidades técnicas dos farmacêuticos, sendo elas: a qualificação de fornecedores; monitoramento da limpeza do local; realização de treinamentos periódicos para a equipe; elaboração e atualização do manual de boas práticas e procedimento operacionais padrão da empresa; renovação das licenças sanitárias (ANVISA, vigilância sanitária estadual e municipal) o controle da temperatura e umidade do estoque dos medicamentos.
Em ambas as distribuidoras, eram realizados o monitoramento da temperatura e a umidade do armazém, registrado em tabelas: a data; hora; temperatura e umidade do dia. O objetivo disso era garantir a integridade dos produtos armazenados e corrigir eventuais anormalidades no menor tempo possível. Os medicamentos eram adquiridos por fornecedores reconhecidos, autorizados e com comprovações de regularidade como: certidão de regularidade do CRF, licença sanitária estadual/municipal; localização geográfica; autorização especial; inscrição estadual/municipal; responsável técnico assim como de controle de qualidade.
Logo após todas essas atividades, foi passado para que nós realizássemos ações comuns da vida das distribuidoras. Todos os dias, verificávamos a temperatura do armazém anotando, conforme a tabela de controle de cada estabelecimento e junto com a equipe ajudava separar medicamentos, cosméticos e outros produtos para ser enviados aos clientes autorizados. Nas compras, eram verificadas sempre a data e validade e lote dos produtos.
Figura 3 – Estágio na Distribuidora Brasil.
Fonte: registrado pela autora.
E para encerrar os estágios, realizamos um breve agradecimento em ambas às distribuidoras pelo acolhimento e paciência para com a equipe de estágio e pela oportunidade de nos receber.
4.1 Organograma Distribuidora Pontual
RECEPÇÃO
DIRETORIA
GERENCIA
FINANCEIRO
FARMACEUTICO
REFEITORIO
FATURAMENTO
TI
DEPOSITO
BANHEIRO
4.2 Organograma Distribuidora Brasil Medicamentos
DIRETORIA
GERENCIA
RH
FINANCEIRO
CONTROLADOS FARMACEUTICO
RECEPÇÃO
TELEVENDAS
REFEITORIO
DEPARTAMENTO DE NOTAS
TI
FATURAMENTO
DEPOSITO
AREA DE SEGREGRAÇÃO
ENTRADA E SAÍDA DE MERCADORIA
4.3 Fluxograma de Atividades Distribuidora Pontual
DIRETORIA
GERENTE
RECURSOS HUMANOS
FARMACÊUTICO
ADMINISTRATIVO DE NOTAS
VENDEDOR
CONTAS A PAGAR/ FINANCEIRO
CONFERENTE
MOTORISTA
4.5 Fluxograma de Atividades: Distribuidora Brasil Medicamentos
DIRETORIA
OPERACIONAL
COMERCIAL
ADMINISTRATIVO
RECURSOS HUMANOS
MARKETING
RECEPÇÃO
GERENTE DE VENDAS
LOGISTICA
FINANCEIRO
GERENTE DE ESTOQUE
VENDEDORES
CONTAS A PAGAR
TELEVENDAS
ESTOQUISTA/ CONFERENTE
CONTABILIDADE
FARMACÊUTICO
DESPACHANTE
MOTORISTA
SERVIÇOS GERAIS
5 DISCUSSÃO
A manutenção de uma empresa e a perspectiva financeira, aliada aos conhecimentos teóricos e legislativos, provoca um trabalho complexo, tendo em vista uma gestão de excelência e o atendimento eficaz e qualitativo dos usuários. 
Nesse sentido, observamos que é necessário ter conhecimentos de ordem empresarial e de gestão de pessoas, além dos saberes adquiridos no curso de farmácia, para uma gestão eficaz farmacêutica. É fundamental para um gestor farmacêutico possuir um conhecimento técnico refinado, aliada a sua qualificação, para gerir todas as competências necessárias para a gestão farmacêutica de qualidade e cumprimento das leis vigentes.
Como compreendido a partir das funções do estágio, observamos que esses profissionais gestores possuíam uma boa qualificação, a fim de obter os lucros necessários para a manutenção das empresas. Entretanto, foi notado dificuldades organizacionais em relação à procura de produtos no estoque, tendo em vista a separação do mapa dos pedidos feitos pelos clientes.
O estabelecimento de uma organização coletiva seria fundamental, fazendo até mesmo com que a equipe tenha maior agilidade na procura de produtos. Essa observação sendo corrigida promoveria uma eficácia maior, gerando mais satisfação da clientela e lucro. Outro ponto a observar é o número de funcionários em detrimento da grande demanda. Ou seja, a contratação de mais pessoas seria um ponto a ser observado para a agilidade supracitada. 
6 CONCLUSÃO
Novamente, ressaltamos o estágio como segmento do curso de graduação em Farmácia como vivenciar, em pleno gozo acadêmico, as práticas referentes a futura profissão. Nesse caso, conforme relato supracitado, vemos as responsabilidades de um gestor farmacêutico como sujeito importantíssimo para o ciclo de assistência farmacêutica em geral.
Ao conhecer as distribuidoras, podemos observar etapas fundamentais para os abastecimentos das farmácias, hospitais e etc., os quais devem ser cumpridos com extrema competência para melhor atendimento da demanda populacional.
Também reiteramos a importância da palestra anterior à prática de estágio em si, tendo em vista a relação entre os parâmetros reguladores obrigatórios, as vivências de sucesso das proprietárias, e as ações do estágio. Desta forma, poderemos oferecer a população, por meio da farmácia em si, uma melhoria da promoção e assistência na saúde local.
16
7 CARGA HORÁRIA TOTAL DO ESTÁGIO 
 
No 1º Período: Palestra Gestão Farmacêutica – 4h 
No 2º Período: Estágio Distribuidora Pontual – 20h
No 3º Período: Estágio Distribuidora Brasil Medicamentos – 20h
No 4º Período: Plano de Negócios – 16h 
TOTAL : 60 horas
8 PARECER DO SUPERVISOR DE CAMPO
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
 Assinatura do (a) Supervisor (a)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Ministério da Saúde. Decreto-lei nº 176, de 30 de agosto de 2006. Diário da república.
BRASIL, Ministério da Saúde. Boas práticas para estocagem de medicamentos. Brasília: Central de medicamentos, 1998.
BRASIL. RDC Nº 16, de 01 de abril de 2014, Dispõe sobre os critérios para peticionamento de autorização e funcionamento (AFE) e autorização especial (AE) de empresas. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2014/rdc0016_01_04_2014.pdf> Acesso em 27 nov. 2019.
CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO PARANÁ. Comissão de Distribuição e Transporte. 2018. Disponível em: <https://crfpr.org.br/uploads/pagina/34541/dsydaAWDux52Wuw-ML-AeyqClnY2JKIe.pdf> Acesso em: 24 nov. 2019.
CORADI, A. A importância do farmacêutico no ciclo da Assistência Farmacêutica. 2012. Disponível em: <http://files.bvs.br/upload/S/19832451/2012/v37n2/a3051.pdf> Acesso em: 24 nov. 2019.
NOBRE, A. 2018. Atuação farmacêutica em distribuidora de medicamentos. Diário Farma. Disponível em: <https://www.diariofarma.com.br/atuacao-farmaceutica-em-distribuidora-de-medicamentos/> Acesso em: 24 nov. 2019.
MARTINS, V. et al. Melhoria de processos de uma distribuidora de medicamentos: análise de cluster e previsão de demanda de itens novos. 2018. Disponível em: < file:///C:/Users/camil/Downloads/000944678.pdf> Acesso em: 24 nov. 2019.
21

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