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FICHAMENTO - José Afonso da Silva - 04-03-2020

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
Faculdade de Direito – Fundamentos do Direito Público II
São Paulo, 04 de março de 2020
Profª. Dra. Helga Klug Doin Vieira 
Bruna da Silva Moreira – DIR – MA2
FICHA DE LEITURA 
CAPÍTULO II: DOS PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS DO ESTADO BRASILIERO
(José Afonso da Silva)
Pode-se dizer que país é um fixo território social, político e uma unidade geograficamente delimitada, habitado por uma população com semelhanças culturais. 
O jurista italiano Balladore Pallieri, define estado como uma ordenação que tem por fim específico e essencial a regulamentação global das relações sociais entre os membros de uma dada população sobre dado território; constitui-se de um poder soberano de um povo situado num território com certas finalidades; organizada por uma constituição.
 Território é o limite espacial dentro do qual o Estado exerce de modo efetivo o poder de império sobre pessoas e bens. A forma de Estado é o modo de exercício do poder político em função do território. Dada a existência de poder sobre o território, pessoas e bens, têm-se o Estado unitário. Em contrapartida se o poder se reparte, se divide, no espaço territorial, gerando uma multiplicidade de organizações, governamentais, distribuídas regionalmente, estamos diante de uma forma de estado composto, determinada como estado federal. 
O federalismo, como manifestação do Direito constitucional, nasce com a constituição norte-americana de 1787, refere-se a uma forma de Estado (federação ou Estado Federal), caracterizada pela união de coletividades públicas dotadas de autonomia política-constitucional, autonomia federativa; a federação consiste na união de coletividades regionais autônomas (estados federados, estados-membros ou estado). 
Estado federal é o todo, dotado de personalidade jurídica de Direito Público Internacional. A união é a entidade federal formada pela reunião das partes competentes, constituindo a pessoa de Direito Público Interno, autônoma em relação aos Estados e a cabe exercer as prerrogativas da soberania do Estado brasileiro. A autonomia federativa assenta-se em dois elementos: na existência de órgãos governamentais próprios e na posse de competências exclusivas. O Estado Federal apresenta-se como um Estado que embora, parecendo único nas relações internacionais, é constituído por Estados-membros dotados de autonomia, notadamente quanto ao exercício de capacidade normativa sobre matérias reservadas à competência.
Forma de governo é o conceito que se refere à maneira como se dá a instituição do poder na sociedade e como se dá a relação entre governantes e governados. República é a forma de governo que designa uma coletividade política com característica res pública, ou seja, coisas do povo e para o povo, que se opõe a toda forma de tirania. O princípio republicano (art.1) não instaura a República, recebe-a da evolução constitucional. Sistema de governo é o modo como se relacionam os poderes, especialmente o Legislativo e o Executivo, que dá origem aos sistemas parlamentarista, presidencialista e diretorial.
Conclusão:
1. Os princípios constitucionais são as principais normas fundamentais de conduta de um indivíduo mediante às leis já impostas, além de exigências básicas ou fundamentos para tratar uma determinada situação e podem até ser classificados como a base do próprio Direito.
2. A Constituição Federal de 1988 é o livro que está hierarquicamente acima de todos os outros, em nível de legislação no Brasil. A Constituição é a lei fundamental e os princípios constitucionais são o que protegem os atributos fundamentais da ordem jurídica.
Bibliografia:
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. Capítulo II: Dos Princípios Constitucionais do Estado Brasileiro. 32º edição. Editora Malheiros. São Paulo, 2013. Págs 98 a 103.

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