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1 LICENCIATURA EM INGLÊS/PORTUGUÊS PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO A DOCÊNCIA (PE:ID) POSTAGEM 3: EXAME (ATIVIDADE 1 + ATIVIDADE 2) REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS E AO TEXTO SELECIONADO Aluna KARINE CRISTINA MENDONÇA - RA 0900154 POLO UNIP GUARULHOS – VILA GALVÃO GUARULHOS 2017 2 PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO A DOCÊNCIA (PE:ID) Trabalho referente a disciplina de Prática de Ensino: Introdução à Docência, do curso de Letras Português / Inglês, da Universidade Paulista – UNIP, Relatório contendo as reflexões referentes aos 13 textos apresentados pelo Prof(a): Wanderlei Sérgio da Silva e ao texto selecionado. POLO UNIP GUARULHOS – VILA GALVÃO GUARULHOS 2017 3 SUMÁRIO 1. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 04 2. TEXTO SELECIONADO 09 3. REFLEXÕES SOBRE O TEXTO SELECIONADO 11 4. BIBLIOGRAFIA 12 4 1. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 1.1 Educação? Educações: aprender com o índio Todas as culturas são importantes, cada qual com suas peculiaridades. No entanto, alguns erroneamente concluem ter mais cultura que outros, julgando-os com atrasados e inferiores. A educação é fruto do meio em que vivemos e das habilidades necessárias para convivência neste meio, portanto, para índio é o homem branco que é “atrasado”. No entanto, no mundo globalizado, onde temos acesso as mais variadas culturas, é necessário aproveitar a oportunidade de aprender com a diversidade, respeitando-a e conscientizando-se de que somos somente diferentes, nem melhores, nem piores. 1.2 O fax do Nirso O Senhor Nirso se destaca em seu trabalho, mostrando que desenvolveu habilidade para vendas, mesmo com pouco domínio de escrita da língua portuguesa, talvez proveniente de uma baixa escolaridade. Embora se excelente desempenho seja reconhecido pelo gerente e até pelo presidente da empresa, sabemos que a ascensão profissional na maioria das vezes exige um nível mais elevado de educação escolar ou formação específica em determinada área, sendo assim, num mercado de trabalho tão competitivo, o grau de escolaridade, na maioria das vezes, é o diferencial na escolha de um profissional. Por isso é importante buscar aprimoramento e atualização constante. 1.3 A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) Não existe verdade absoluta. Por muitos anos o ensino escolar foi imposto, não dando aos alunos a oportunidade de opinar sobre o que lhes era passado. O professor, era visto como autoridade máxima, com o qual não se podia discutir. E alguns destes, transmitiam o conteúdo curricular de forma intransigente, sem dar ao aluno a oportunidade de pensar. No entanto, em épocas mais recentes, tem se observado que o ensino é oportunidade de diálogo e de transmissão de conhecimento entre ambas as partes. O professor, embora se atualize 5 constantemente, também está sujeito a falhas. A educação através de diálogo é muito mais produtiva, estimulante e amplia os horizontes, pois é possível analisar um contexto de vários pontos de vista, estimulando o raciocínio e o desenvolvimento pessoal. 1.4 Uma pescaria inesquecível O senso do que é certo ou errado é intrínseco ao ser humano, porém é algo que temos que cultivar conforme nos desenvolvemos. E é isso que o pai fez, ao não permitir que o filho levasse vantagem ficando com o grande peixe que havia pescado. Ensinando ao filho que “O que é certo é certo, mesmo que ninguém o faça... e o que é errado é errado, mesmo que todo mundo o faça”, o pai está contribuindo com o desenvolvimento dos princípios de moral e caráter do filho. Embora seja um assunto extremante importante, ainda mais em um país como o nosso onde existe a cultura de levar vantagem em tudo, tal ensino deve ser iniciado através da família. É preciso desde cedo que os pais, entendam como sua obrigação, ensinar aos filhos que é preciso ser e agir com ética em todas as situações. 1.5 A Folha Amassada Meu esposo e minha prima são professores, e ambos me relatam as dificuldades encontradas em sala de aula. Na maioria das vezes não há uma base familiar sólida, com laços de amizade, confiança e respeito e muitas vezes o comportamento explosivo e agressivo de alguns alunos ocorre por conta da convivência em tal ambiente. Sendo assim, para lidar com tais alunos, é necessário que o professor além de impor respeito, estabeleça laços de confiança, tentando se aproximar do aluno com empatia. O professor deve demonstrar ser acessível, alguém com quem o aluno pode contar, obviamente respeitando os limites na relação aluno x professor. Por isso é necessário estar preparado emocionalmente e psicologicamente para enfrentar situações com as quais não tenhamos convivido, realizando um exercício diário de autocontrole e paciência, para quando nos depararmos com situações imprevistas, reagir da melhor forma possível, sem “perder o aluno”. 6 1.6 A Lição dos Gansos Nenhum home é uma ilha, isolado em si mesmo, todos são parte do continente, uma parte de um todo...” John Donne Ninguém vive sozinho. Vivemos em comunidade e precisamos uns dos outros, na escola, no trabalho, em casa e em diversas outras situações. As empresas valorizam muito o trabalho em equipe e no ensino não pode ser diferente. Conforme mencionado, a equipe, composta pelos pais, professores e diretores, embora tenham objetivos ou opiniões diferentes devem trabalhar em conjunto em prol da formação de um aluno e cidadão. 1.7 Assembleia na Carpintaria Muitas vezes, mesmo que inconscientemente, passamos destacar somente os defeitos das pessoas, deixando de valorizar suas qualidades e esquecendo que também somos falhos e erramos. Ao realizar um trabalho em equipe precisamos sempre exaltar as qualidades e habilidades de cada um e, caso seja necessário fazer uma crítica, a fim de corrigir ou aprimorar um comportamento, é necessário fazê-la de forma construtiva e jamais depreciativa. Precisamos lembrar que soma de qualidades de cada um pode produzir um resultado melhor além de nos dar a oportunidade de crescimento pessoal e profissional. 1.8 Colheres de Cabo Comprido Trabalhar em equipe faz com que tarefas difíceis sejam realizadas com certa facilidade em grupo, pois um é capaz de suprir a deficiência do outro. Como observado no texto, ao deixar de olhar para si e olha o grupo como um todo, foi possível encontrar uma solução, onde todos, trabalhando de forma colaborativa ficaram satisfeitos. 1.9 Faça parte dos 5% Em todos os grupos com uma finalidade em comum sempre há aqueles que se destacam, seja por habilidade nata ou pelo esforço e dedicação que empenham na atividade. Mas o fato é: alguns vão se destacar. Como não é possível diferenciar quem terá destaque ou não, até porque isso depende do momento da vida de cada um, acredito que a função do professor é sempre estimular a 7 cada aluno a dar o seu melhor, ter força de vontade e se empenhar para ter a chance de estar entre os 5%. 1.10 O Homem e o Mundo Infelizmente o mundo está repleto de pessoas egocêntricas, que não estão abertas ao diálogo, não estão dispostas a ouvir outras opiniões e se acham os donos da razão. Nesses casos a mudança de atitude é essencial, pois é o primeiro passo para começar a enxergar as coisas de outra perspectiva. Respostas simples a problemas complexos, podem vir de onde menos esperamos, então precisamos estar receptivos a visão de outras pessoas, sejam elas quem for, filhos, empregados e alunos. 1.11 Professores Reflexivos Um aluno que entra numa turma nova ou em uma escola diferente normalmente está cheio de preocupações, ansiedades e expectativas. É necessário demonstrar empatia, pois embora o ambiente escolar sejafamiliar ao professor, para o novo aluno pode ser assustador e desafiador. Recepcionar um novo aluno, de forma que ele se sinta acolhido e amparado, é fundamental para que ele se sinta parte integrante desse ambiente. 1.12 Um Sonho Impossível? A desigualdade social é um fato que não podemos ignorar em sala de aula. Devemos estar atentos aos alunos de baixa renda, que devido a uma serio de fatores que prejudicam o desemprenho escolar, que vão desde a falta de alimentação adequada ao fato da falta de escolaridade dos pais, que desta forma não conseguem muitas vezes dar o auxílio necessário na escolarização de seus filhos. Muitos desses pais se sentem frustrados com tal situação e é necessário um trabalho de estímulo junto a família para poder quebrar esse círculo vicioso de evasão escolar. 1.13 Pipocas da Vida Enfrentamos inúmeras situações que podem ser transformadoras em nossa vida. Tudo depende da maneira como reagimos a elas. Não é fácil encarar o novo e sair da zona de conforto, por isso alguns, resignados, escolhem estagnar, 8 e não devemos julgar a tais, pois talvez isso seja o melhor para ela, naquele momento. Mas mudar é um fato, é inevitável, seja por nossa própria vontade ou por circunstancias alheias. Por isso é preciso estar preparado para mudança. Só assim crescemos, só assim nos modificamos, só assim melhoramos. 9 2. TEXTO SELECIONADO A CASA QUE EDUCA - As lições que se aprendem “construindo” Escrevo para vocês, crianças! O Amyr Klink é um navegador. Navega num barco a vela. Vela é uma armadilha para pegar o vento. O vento tem força. Os barcos a vela navegam movidos pela força do vento. O vento vem, bate nas velas e empurra o barco. Mas, o que fazer quando o navegador quer ir para o sul e o vento sopra para o norte? Peça a um professor para lhe explicar isto. Antes das velas era preciso remar para o barco navegar. Dava muita canseira. Mas aí um dos nossos antepassados descobriu que o vento faria o serviço dos remos e o homem poderia fazer outras coisas… Toda a nossa história passada, desde os tempos das cavernas, é a história dos homens aprendendo a fazer a natureza fazer o trabalho por eles. Os moinhos de vento, os moinhos de água, o arco e a flecha, as alavancas, os monjolos, o fogo… O Amyr Klink não é só navegador. Ele pensa sobre as escolas. Pergun- taram ao Amyr Klink: “Qual é a escola que você desejaria para os seus filhos?”. Ele respondeu: “Uma escola que há na Ilha Faroe, entre a Inglaterra e a Islândia. Lá as crianças aprendem tudo o que devem aprender construindo uma casa vi- king…”Quem eram os vikings? Eram navegantes ousados. Há uma aventura do Asterix e do Obelix, heróis gauleses, entre os vikings. Muito divertida! O Amyr Klink disse que as crianças aprendem “construindo” uma casa. Con- cordo. Para aprender uma coisa é preciso fazê-la. As crianças da ilha Faroe aprendiam o que precisavam saber para viver construindo uma casa! Mas não será muito difícil construir uma casa? É difícil. Mas há um truque: a gente pode “imaginar” a casa que a gente quer construir. Tudo o que a gente faz começa na imaginação: um quadro, um avião. Santos Dummont imaginou o 14-Bis antes de construí-lo. Uma viagem, uma técnica cirúrgica, um foguete, uma música, um livro… – tudo começa na imaginação. Quando vou fazer um papagaio, a primeira coisa é imaginá-lo na minha cabeça: o seu tipo (há papagaios do tamanho de uma casa!), as suas cores, as ferramentas de que vou precisar e os materiais que vou usar: tesoura, canivete, serra, linha, cola, papel… O mesmo vale para uma casa. A primeira coisa é imaginar a casa, como se estivesse pronta. O Os- car Niemeyer, que planejou os edifícios fantásticos de Brasília, a primeira coisa que faz é “desenhar” no papel o edifício que ele vê com os olhos da imaginação. 10 Imagine a casa que você gostaria de construir. Terá um ou dois andares? As telhas serão vermelhas? E a paredes? De que cor serão? Terá uma chaminé para um fogão de lenha ou uma lareira? Terá um jardim na frente? Para que lado estará virada? Na sua cidade, qual é a direção do Sul? E do Oeste? Onde nasce o sol? Onde se põe? Mas o sol se põe? Esses são os pontos cardeais. É impor- tante saber onde estão os pontos cardeais por causa da luz do sol. Aí é preciso desenhar essa casa no papel, para que os pedreiros e carpinteiros saibam como a imaginei. O desenho torna a imaginação visível. Quem faz esse desenho é o arquiteto. Aí será preciso fazer uma lista dos materiais que você terá de usar para construir sua casa. Começando com tijolo, cimento, areia, e sem se esque- cer dos pregos. Não se esqueça do dinheiro, sem o qual não se compra nada. Seu pai e sua mãe terão prazer em ajudá-lo. Autor: Rubem Alves Educador e Escritor 11 3. REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO SELECIONADO O ensino através da pratica é estimulante aos alunos. Dar a oportunidade de vivenciar o que aprendem em sala de aula estimula a imaginação, o raciocínio e cria experiências que facilitam o aprendizado da parte teórica. Assim como os educadores precisam de um estágio para poder vivenciar o que aprendem em seu curso de licenciatura, aulas práticas, fora da sala de aula são fundamentais para o processo de aprendizado e fixação do conteúdo pelos alunos. O ensino deve acompanhar a imaginação das crianças e ir além da sala de aula. 12 4. BIBLIOGRAFIA TEXTUAIS • ANTUNES, C. 10 Histórias Exemplares. In: Coleção Grandes Autores. São Paulo: Atta Mídia e Educação, 2004. 1 videodisco. • ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2003. p. 7-10. • ALVES, R. A pipoca. In: O amor que acende a lua. Campinas: Papirus, 1999. p. 54-57. • BRANDÃO, C. R. O que é educação. In: Coleção Primeiros Passos. 28ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1993. • CRUZ, C. H. C. Competências e Habilidades: da proposta à prática. Coleção Fazer e Transformar. 2ª ed. São Paulo: Loyola, 2002. • HAIDT, R. C. C. Curso de Didática Geral. 7ª ed. São Paulo: ática, 2002. • LENFESTEI, J. Histórias para aquecer o coração dos pais. Rio de Janeiro: Sextante, 2003. • RAMOS, M. N. Da Qualificação à Competência: deslocamento conceitual na relação trabalho-educação. Niterói: UFF, 2001. • ROSA, G. Grande Sertão: Veredas. 33ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. SITES <www.revistaeducacao.com.br/a-casa-que-educa> - Acesso em 30/05/2017 <https://pt.wikiquote.org/wiki/John_Donne> - Acesso em 03/06/2017
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