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POSTAGEM 3 EXAME Atividade 1 Atividade 2 Artes Visuais PRÁTICA DE ENSINO INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA

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LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS
PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID) 
POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1 
REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS
SEU NOME E RA
UNIP QUAL SEU CAMPUS 
2019
SUMÁRIO 
1. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 
1.1 Educação? Educações: aprender com o índio; Reflexões sobre esse texto.
 1.2 O fax do Nirso; Reflexões sobre esse texto.
1.3 A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo); Reflexões sobre esse texto.
1.4 Uma pescaria inesquecível; Reflexões sobre esse texto.
1.5 A Folha Amassada; Reflexões sobre esse texto.
1.6 A Lição dos Gansos; Reflexões sobre esse texto.
1.7 Assembleias na Carpintaria; Reflexões sobre esse texto.
1.8 Colheres de Cabo Comprido; Reflexões sobre esse texto.
1.9 Faça parte dos 5%; Reflexões sobre esse texto.
1.10 O Homem e o Mundo; Reflexões sobre esse texto.
1.11 Professores Reflexivos; Reflexões sobre esse texto.
1.12 Um Sonho Impossível; Reflexões sobre esse texto.
1.13 Pipocas da Vida; Reflexões sobre esse texto.
Educação? Educações: aprender com o índio 
Reflexões sobre esse texto
No Brasil foi possível ver o impacto gerado pelo colonizador quando os jesuítas vieram com propósito de catequizar os índios e educá-los, explicar aos índios as bases do Cristianismo assim como escrita da língua portuguesa em nada os equipava para que prosperassem em seu mundo e os descaracterizava para tarefas, hábitos e crenças de seu dia-a-dia.
 Apesar de bem intencionados os jesuítas não possuíam o contexto social dos índios e não entendiam sua cultura, não respeitavam o fato de que entre aqueles povos, existiam aprendizados fortes e seguros para seu meio de vida, achavam que somente em salas de aula sentados e com uma na na mãos e fazia educação, quando nossos índios já o faziam entre seus jovens na educação de pescaria, cultivo, trabalhos artesanais com cerâmica e tecelagem de redes, colheita e rituais de crenças entre outros.
Na carta, incutida no texto lido, o povo indígena Norte americano ao agradecer não age de maneira ingênua, mas sim política, quase como se preservando de questionamentos e ofensivas das quais sabiam que poderiam vir a ter, estavam já a prender a lidar com as ofensivas dos colonizadores da terra que não se atentavam de forma alguma a respeitar sua cultura e educação.
Muito enriquecedor o texto nos mostra claramente que a educação difere de povo para povo e que pode ser diferenciada e influenciada por diversos fatores como, por exemplo, os contextos geográficos, como morar no frio ou no deserto, impõe aos povos técnicas de sobrevivência ensinadas de pais para filhos e que passam por gerações formando a cultura de um povo, mostra também que muito se perdeu através dos processos de colonizações tornando esses povos ou integrados a essa nova colonização, diluindo e muito suas tradições e culturas ou exterminando-os, por falta de boa convivência pacífica e doenças. Nesses acontecimentos se vê bem o porquê de termos que continuar sendo estudando as diversas formas de educação, para que eventos assim não se repitam e para que possamos resgatar muitas vezes essas culturas como forma de preservação e estudo. 
 O fax do Nirso; Reflexões sobre esse texto.
Reflexões sobre esse texto
O texto nos dá dois pontos de partida, o de que o Nirso não foi bem alfabetizado e de que o sistema de ensino muito provavelmente não tenha entendido a vida do Nirso nem seu dom para as vendas.
Ao colocarmos alunos em uma sala de aula, muitas vezes são empurrados conteúdos um em cima do outro sem entendermos as reais necessidades dos alunos, na exigência contínua de cumprirmos um cronograma. Alunos como o Nirso, poderiam ter sido estimulados em áreas de educação em que tivesse um maior talento e ser ainda melhor sucedido, podendo inclusive usar seu talento nato para vendas com um português correto.
O ensino precário é muitas vezes o culpado por alunos semialfabetizados como Nirso, que nesse caso conseguiu uma colocação de emprego, o que muito provavelmente não aconteceria nos dias de hoje após uma entrevista de emprego, sendo assim importante destacar que apesar do apoio do presidente da diretoria e os incentivos para o pessoal de vendas, vender mais e se preocupar mas com as vendas; no mundo real é sim muito necessário ter uma boa educação de base, assim o texto age contraditório com a realidade mas nos serve de alerta, para tentarmos identificar as facilidades de cada aluno e tentarmos orientá-los em suas dificuldades formando cidadãos mais completos.
A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo)
Reflexões sobre esse texto.
Mais importante do que impor conceitos aos alunos e fazê-los decorar datas e nomes, seja o despertar do ensino, aquele ensino que leva o aluno a ser parte de sua educação, o agente questionador, aquele aluno que questiona, quando o faz pensa, ele articula seus pensamentos para defender suas ideias e ele busca conhecimentos para gerar esse pensamento, assim em fatos concretos, devemos sim explicar, mas abrir sempre que possível, rodas de conversas e expor temas com outras formas de abordagens na qual aquele conteúdo possa dar ao aluno a possibilidade de refutar e de treinar seus argumentos, gerando um ser humano mais crítico e capaz de compreensão de mundo.
Uma pescaria inesquecível
Reflexões sobre esse texto.
A ética é um conjunto de valores morais muitas vezes não escritos que nos permite viver em sociedade de forma mais pacífica e harmoniosa, a ética não deve ser permissível ao contrário deve ter suas bases bem fundamentadas e assim como o professor que apresentou este curso concordo que deveria ser uma matéria ensinada desde a fase de educação infantil.
Os alunos deveriam ser confrontados com textos como esses e mesmo dinâmicas em grupos para que entendessem melhor a proporção de atitudes éticas.
Frases como:
- “Gosto de levar vantagem em tudo, certo?”
-“O que é certo é certo, mesmo que ninguém o faça... e o que é errado é errado, mesmo que todo mundo o faça.
Deveriam ser exploradas com os alunos explicando que aonde acaba o espaço de um ser humano começa o do outro e que o fato de uma pessoa levar vantagem com certeza deixará outra em desvantagem, e o peso que nossas ações tem em nossa sociedade. Da importância de ser ético e muitas vezes ir contra a corrente tentando sempre que possível orientar outras pessoas e esclarecer situações de forma clara e embasadas, ensinar ao aluno a refletir se faz importante nessa questão, assim ele conseguirá ver o panorama de suas ações.
A Folha Amassada
Reflexões sobre esse texto.
A lei brasileira dita que profissionais psicólogos devem obrigatoriamente passar por sessões de psicologia, para dessa forma conseguir conversar sobre muitas das coisas nas quais possam estar passando tanto em seus consultórios com seus pacientes como em sua vida privada, é uma forma de fazer o profissional passar por uma auto avaliação e ao mesmo tempo ter auxilio especializado em seu caminhar, acredito que o mesmo deveria existir para o professor.
O professor fica exposto em uma classe a diversos conjuntos de educação moral, por parte dos pais, que ditam a seus filhos um conjunto de regras que pode entrar em conflito com outras educações e assim gerar transtornos em salas de aula. A convivência do professor com alunos de mundos individuais e diferentes deve ser tratada com ética e respeito, tentando ao máximo conviver sobre um conjunto de regras morais e éticas que pertença a um todo.
Explosões de alunos devem ser confrontadas de maneira calma e sempre que possível ser orientado a um profissional da unidade na qual trabalhe especializado em psicologia, que possa entender melhor e auxiliar ambos professor e aluno a coordenarem melhor sua convivência, o aluno explosivo muitas vezes não é um problema , pois isso pode acontecer desde incidentes de convivência ente alunos até por empolgação com um fato ao não conseguir ou não saber se expressar corretamente, devemos lembrar que são cidadãos aindaem formação de caráter e que podem sempre aprender.
A Lição dos Gansos
 Reflexões sobre esse texto.
É importante cuidar de nosso pensamentos a expressá-los em sala de aula é importante o cuidado com nossas palavras, filtrar as frases de forma que sejam o mais clara e menos ofensivas possíveis. Ao lidar com alunos mais vale a excelência de incentivos como: - Parabéns pelo seu esforço, por seu tempo bem aplicado, por sua perseverança, do que simplesmente um: - Que lidno, bonito.
A importância de trabalhos em grupos e de conseguir distinguir entre a colasse os alunos que tenham a competência de coordenação e liderança e conseguir orientá-los a escutar os outros, da mesma forma que possamos ajudar aqueles que não se sintam aptos ainda a liderar a não temer expor seus pensamentos e ideias, dar aula é muito mais que explicar uma matéria, é sobretudo ter inteligência emocional, para enxergar o próximo e coordenar atividades que tragam enriquecimento e aprendizado.
Assembleias na Carpintaria
Reflexões sobre esse texto.
O sistema educacional brasileiro como um todo não esta preparado para lidar com as aptidões dos alunos e estímulos específicos em áreas que eles se destaquem, assim muitas vezes os alunos e até mesmo nós, professores classificamos, em bons em uma matéria e ruins em outras, e seguimos colocando isso como verdades que não podem ser mudadas.
A grande verdade é que todos temos, talentos e dificuldades e que essas devem ser trabalhadas para que consigamos atingir o nosso melhor em cada uma delas. Assim criticar o aluno não faz bem? Apontar criticamente seu desempenho é errado? Penso que não, mas nesse caso, deverá valer a regra dois acertos e um erro, ao falar com o aluno deve ser importante ressaltar dois de seus acertos e somente depois falar com tato sobre o ponto em que ele pode melhorar. 
A autoestima do aluno entra nesse processo e mais vale fazermos com que ele se sinta capaz de evolução e que entenda que os professores, colegas, coordenadoria, direção e ele, são como as ferramentais de carpintaria do texto e que trabalharão melhor em companhia um dos outros, destacando seus pontos positivos.
Colheres de Cabo Comprido
Reflexões sobre esse texto.
A convivência em trabalhos em grupo, deve se trabalhado sempre da vida infantil a vida adulta, assim sendo o professor como parte integrante deste grupo deve continuar a trabalhar em grupo, tais oportunidades surgirão e devem ser exploradas em reuniões de coordenadoria da escola, aonde os docentes tem que trabalhar em equipe, em cursos de capacitação e até mesmo junto aos alunos. É impossível ser perfeito e exaustivo tentar chegar a perfeição, mas devemos ser modelos e resgatarmos em nós o melhor do que possamos passar. 
Trabalhos em grupos podem ser estressantes para alunos e até seus familiares, devemos, portanto entender nossos alunos e começarmos a propor pequenos trabalhos em classe e só depois trabalhos em grupos para casa. Em classe devemos observar como a dinâmica entre os alunos flui e sempre que possível os ajudar a contornar situações e a expor e permitir que os colegas exponham, sua opinião, respeitando e trabalhando conceitos que vão muito além da aula como ética, compromisso, respeito e planejamento.
Faça parte dos 5%
Reflexões sobre esse texto.
Como otimista que sou não concordo coma teoria dos 5% no que se aplicam a alunos, acho essa porcentagem muito baixa, sim entendo das dificuldades e pluralidades de diversas salas de aula, mas me sinto oprimida com esse valor, acho completamente errado dar aula para 5 % e posso ser vista como iludida e me cansar muitas vezes, mas prefiro acreditar que conseguirei deixar algo gravado em cada um dos alunos, que ele possam usar os ensinamentos mesmo sem saber que os estão usando, senão em suas vidas profissionais, me bastará ter conhecimento de que contribui para que um dia, um de meus alunos por exemplo, já em posição de pai, mãe, tia estar com sua criança e se propuser a desenhar com ela e a colorir de alguma forma que despertei. 
Entendo, porém a bronca do professor e a adequação dela a uma sala de alunos, de um curso tão exigente já em nível profissional, acho valida mas não o faria jamais em uma classe de alunos de ensino básico, pelo fato de que eles ainda em formação muito tenra e podem não ter a compreensão de entender que podem ser mais que 5% e não se acomodarem como os 95% porquê uma professora o disse. O aluno pode mudar essa porcentagem se ela de fato for real, através das ações dos professores, pais e dos próprios alunos, se esforçando e entendendo seu papel em sua educação e deve ser estimulado a isso.
O Homem e o Mundo
Reflexões sobre esse texto.
Em tempos aonde o ser humano cada vez mais se especializa em suas respectivas áreas e acaba por se isolar do mundo pela facilidade e oferta tecnológica, se faz ainda mais importante o reforço por parte do profissional e educação para o coletivo, enxergar o próximo, enxergar a cultura da época, vivencia do próximo, para só assim conseguir traçar paralelos de vida que possam se complementar e levar a resolução de panoramas de conflito.
As diferenças étnicas, religiosas, politicas de gênero entre tantas outras devem ser assimiladas e respeitadas para que a frase: “Quando o homem resolver o problema entre homens e homens, aí estará pronto para resolver os problemas entre homens e mundo”, possa fazer sentido e possamos passar a temas maiores e resolver problemas mundiais e larga extensão na linha do tempo.
Professores Reflexivos
 Reflexões sobre esse texto.
Entendo perfeitamente o que a senhora do texto sentiu, ao programar voagens como mãe me preocupo em adequar passeios as idades da minha filha ao decorrer desses anos todos, as experiências vividas em épocas de férias, devem ao ver da minha família nos dar oportunidades genuínas de vivenciarmos o lugar em que estamos, sendo o nordeste brasileiro ou no exterior, tentamos ao máximo observar, se alimentar e comprar artesanatos desses lugares, isso sempre tornou nossos passeios mais enriquecedores e fez momentos inesquecíveis, com a globalização isso vem se perdendo e muitos desses grandes resorts não atendem a nossa perspectiva de viagem. 
Levanto o que se fará dessas culturas de pescadores ribeirinhos, de artesãs de rendas, de escultores em madeiras, que ao receber esses grandes resorts ficam ofuscados por seus brilhos. Surge a meu ver novamente a ideia de colonizador e colonizado, para sobreviver muitas dessas famílias se adequam e se integram a essa nova realidade, em serviços nesses hotéis, sejam como serviços de limpeza, cozinha, atendentes e assim nasce uma nova geração de assalariados o que pode sim beneficiar cessa comunidade e se perde muito das culturas locais.	Lindo são os hotéis que conseguem valorizar a regionalidade local e a exploram de forma integrativa e abrem suas portas e acolhem o lugar fundindo e tornando esses hotéis únicos. Esses que seguem os grandes padrões continentais simbolizam a morte do que é regional pela estatização do que é comercial.
Um Sonho Impossível
 Reflexões sobre esse texto.
Não tem como ignorar que não é o mesmo se dar aula em uma escola particular de alto padrão no Estado de São Paulo dar aula em uma escola pública desse mesmo estado, na periferia, assim como não se iguala dar aula na região Sul do país e na região Norte. Com um pais geograficamente tão grande, donos de diferentes relevos, panoramas, culturas e suas regionalidades, o ensino ainda quer que suas metodologias e aplicações e conteúdos curriculares sejam únicos de norte a sul. As pluralidades do pais são esquecidas pelo Ministério da Educação e muitas vezes não se adequam a contextos diferentes do que estipulado como ideal. Quem define esse ideal? O ideal é estudar em uma escola em uma cidade globalizada com acessos tecnológicos mil, salas de aula climatizadas e finamente integradas e decoradas para suas matérias em São Paulo ou uma sala de aula e uma comunidade ribeirinha do Rio Amazonas? Como educar essas duas crianças de realidadestão diferentes? O que mais vemos nesses casos tão extremos quando algo de positivo surge são os profissionais que se destacam por sua capacidade de alta adaptabilidade e esforço de integração dessas comunidades.
A Evasão melhora quando os pais são integrados da vida dos filhos, quando a escola arruma motivação para motivar, quando nas festas os pais são acolhidos com receptividade, quando nas reuniões os professores e coordenadores se destacam tentando entender e explicar como esses pais ainda podem estudar e como podem auxiliar seus filhos. A educação muda quando conseguimos nos ver no próximo.
Pipocas da Vida
Reflexões sobre esse texto.
O texto nos leva a pensar que os tempos difíceis nos levam ao amadurecimento e que essas mudanças que a vida impõe nos fazem pessoas melhores. Acho triste o fato de que o conhecimento e a maturidade vêm sempre inseridos e associados em nossa sociedade como fruto de algum sofrimento, me parece indigno resumir o ser humano a isso. As pessoas não podem então evoluir nascendo em lares felizes e com boas escolas e simplesmente sendo felizes e estudando e se esforçando dentro das suas medidas? E sendo assim, então sempre teremos que ter a pobreza, a miséria, a dor para que possamos evoluir? E se um dia, chegarmos a um ponto em nossa sociedade, aonde a fome a dor e a miséria alcançaram um nível quase que zero de existência, as pessoas então não conseguiriam mais evoluir, se modificar, se adaptar, seríamos já perfeitos ou imperfeitos?
Sim entendo que provações nos façam ter que reagir e temos que muitas vezes nos adaptar e isso traz uma série de descobertas, algumas pessoas evoluem para melhor e outras simplesmente se abatem e além de não se modificarem ainda sucumbem, tendo visto a grande quantidade de casos de depressão em nossa sociedade. Ser sempre a mesma pessoa também não nos faz ruins necessariamente, se nossas bases e conceitos de vida forem sólidos e bons. Não acredito que o ser humano tão complexo possa ser tão simplesmente comparado a um milho de pipoca, minha crença em nossas evoluções são bem mais profundas do que isso.
Conclusão
Todos os textos foram extremamente enriquecedores e muito dignos de estarem inseridos no contexto educacional, alguns me fizeram refletir bastante e me fizeram argumentar em palavras o que muitas vezes sabemos e sentimos, mas quase nunca temos a chance de expressar e por vezes acaba-se perdido ou esquecido em nossa rotina.
 O trabalho foi significativo para nos lembrar que nossa evolução como profissionais e pessoas deve ser constante, que haverá obstáculos que deveremos aprender a lidar e a prever e que temos a capacidade de incutir em outras pessoas bons conceitos e isso não deve ser tratado de forma leviana. Que nossas explicações não devem ser leis máximas, que possamos ter a permeabilidade de abrirmos os assuntos aos alunos.
Destacou muito a importância da pluralidade dos alunos e que isso deve ser tentado ao máximo ser absorvido pelos professores para que resultados melhores sejam obtidos.
REFERÊNCIAS 
Textuais 
ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2003. p. 7-10. 
ALVES, R. A pipoca. In: O amor que acende a lua. Campinas: Papirus, 1999. p. 54-57.
 BRANDÃO, C. R. O que é educação. In: Coleção Primeiros Passos. 28ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1993. 
CRUZ, C. H. C. Competências e Habilidades: da proposta à prática. Coleção Fazer e Transformar. 2ª ed. São Paulo: Loyola, 2002. 
HAIDT, R. C. C. Curso de Didática Geral. 7ª ed. São Paulo: Ática, 2002. 
LENFESTEI, J. Histórias para aquecer o coração dos pais. Rio de Janeiro: Sextante, 2003. 
RAMOS, M. N. Da Qualificação à Competência: deslocamento conceitual na relação trabalho-educação. Niterói: UFF, 2001.
 ROSA, G. Grande Sertão: Veredas. 33ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS
PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID) 
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 
REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO SELECIONADO
SEU NOME E RA
UNIP QUAL SEU CAMPUS 
2019
TEXTO SELECIONADO 
A casa que educa
Escrevo para vocês, crianças! O Amyr Klink é um navegador. Navega num barco a vela. Vela é uma armadilha para pegar o vento. O vento tem força. Os barcos a vela navegam movidos pela força do vento. O vento vem, bate nas velas e empurra o barco. Mas, o que fazer quando o navegador quer ir para o sul e o vento sopra para o norte? Peça a um professor para lhe explicar isto. Antes das velas era preciso remar para o barco navegar. Dava muita canseira. Mas aí um dos nossos antepassados descobriu que o vento faria o serviço dos remos e o homem poderia fazer outras coisas…
Toda a nossa história passada, desde os tempos das cavernas, é a história dos homens aprendendo a fazer a natureza fazer o trabalho por eles. Os moinhos de vento, os moinhos de água, o arco e a flecha, as alavancas, os monjolos, o fogo… O Amyr Klink não é só navegador. Ele pensa sobre as escolas. Perguntaram ao Amyr Klink: “Qual é a escola que você desejaria para os seus filhos?”. Ele respondeu: “Uma escola que há na Ilha Faroe, entre a Inglaterra e a Islândia. Lá as crianças aprendem tudo o que devem aprender construindo uma casa viking…” Quem eram os vikings? Eram navegantes ousados. Há uma aventura do Asterix e do Obelix, heróis gauleses, entre os vikings. Muito divertida!
O Amyr Klink disse que as crianças aprendem “construindo” uma casa. Concordo. Para aprender uma coisa é preciso fazê-la. As crianças da ilha Faroe aprendiam o que precisavam saber para viver construindo uma casa! Mas não será muito difícil construir uma casa? É difícil. Mas há um truque: a gente pode “imaginar” a casa que a gente quer construir. Tudo o que a gente faz começa na imaginação: um quadro, um avião. Santos Dummont imaginou o 14-Bis antes de construí-lo. Uma viagem, uma técnica cirúrgica, um foguete, uma música, um livro… – tudo começa na imaginação. Quando vou fazer um papagaio, a primeira coisa é imaginá-lo na minha cabeça: o seu tipo (há papagaios do tamanho de uma casa!), as suas cores, as ferramentas de que vou precisar e os materiais que vou usar: tesoura, canivete, serra, linha, cola, papel… O mesmo vale para uma casa. A primeira coisa é imaginar a casa, como se estivesse pronta. O Oscar Niemeyer, que planejou os edifícios fantásticos de Brasília, a primeira coisa que faz é “desenhar” no papel o edifício que ele vê com os olhos da imaginação. Imagine a casa que você gostaria de construir. Terá um ou dois andares? As telhas serão vermelhas? E a paredes? De que cor serão? Terá uma chaminé para um fogão de lenha ou uma lareira? Terá um jardim na frente? Para que lado estará virada? Na sua cidade, qual é a direção do sul? E do oeste? Onde nasce o sol? Onde se põe? Mas o sol se põe? Esses são os pontos cardeais. É importante saber onde estão os pontos cardeais por causa da luz do sol. Aí é preciso desenhar essa casa no papel, para que os pedreiros e carpinteiros saibam como a imaginei. O desenho torna a imaginação visível. Quem faz esse desenho é o arquiteto. Aí será preciso fazer uma lista dos materiais que você terá de usar para construir sua casa. Começando com tijolo, cimento, areia, e sem se esquecer dos pregos. Não se esqueça do dinheiro, sem o qual não se compra nada. Seu pai e sua mãe terão prazer em ajudá-lo.
 Rubem Alves
REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO - A casa que educa de Rubem Alves
Até que ponto nossos alunos entendem aonde poderiam aplicar na vida real o conhecimento que passamos? Eles têm a plena capacidade de conseguir usar esses ensinamentos em seu dia a dia? Qual a importância da educação que preenche o aluno com teoremas e datas e nomes em seu futuro? Qual a importância das aulas práticas? As aulas práticas realmente refletem a praticidade de um dia futuro?
O texto nos leva a essas e outras reflexões, julgo importante sempre tentar explicar ao aluno aonde ele poderá usar ou identificar a matéria ou parte daquele conteúdo no mundo ao s u redor ou em seu futuro, oumesmo em lugares distantes da realidade dele, exemplo ao falar de grafite para uma criança de uma escola em zona rural, mostrar fotos de grandes edifícios de São Paulo com obras de grafite e explicar o que as obras podem conter, não só a beleza, mas as mensagens que muitas vezes trazem. Achar uma mesma parede dessa escola para aplicar essa técnica com a crianças em um desenho colaborativo é o ideal a meu ver como professora, a criança aprenderá muitos conceitos dessa forma:
- a planejar a compra das tintas e suas quantidades podemos chamar a professora de Matemática para auxiliar,
- ao passarmos os riscos dos desenhos para parede pedir que a professora de Geografia conte sobre como foram feitos os primeiros mapas e que traga imagens para demonstrar os erros desses mapas para os mapas atuais modernos, assim a crianças aprenderão um fato novo sobre geografia e entenderão que sempre podemos evoluir, 
- solicitar ao professor de História que explique sobrea arte rupestre e como o homem desenha em “paredes” há muitos milhares de anos
- o professor de Ciências poderá tentar fazer uma tinta natural usando elementos do meio ambiente como barro ou argila. 
- solicitar a professora de Língua Portuguesa que elabore com os alunos um possível texto para ser lido em uma única voz ou em algumas sobre como foi feito aquele muro na inauguração dele.
Outros assuntos e posturas ainda poderiam ser trabalhados:
- a mistura de cores,
- quais são os artistas dessa técnica mais conhecidos,
- direito autoral e assinatura da obra, o que são
Os pais podem ser convidados no final de uma aula na hora de buscar a dar uma pinceladas ou ainda em um final de semana, a integração entre professores, alunos pais e escola beneficia diretamente o aluno inserindo a vida escolar dele na vida familiar.
 O texto descreve a opinião do navegador Amyr Klink que na realidade reflete o desejo de muitos educadores, pais e alunos o de ver o aprendizado ser aplicado e por isso julgo esse texto muito importante. Trabalhar as interdisciplinaridades em projetos desse tipo levam a construção de valores educacionais e agregam valores éticos, comportamentais, coordenativos e psicológicos, que muitas vezes são difíceis de serem ensinados.
 É a educação gerando educação, envolvendo familiares e dando ao aluno a impressão de autonomia sobre seus estudos ainda que estes sejam extremamente orientado.
REFERÊNCIAS
ALVES, Rubens. A casa que educa. Disponível em: https://www.revistaeducacao.com.br/amyr-klink-casa-educa-coluna-rubem-alves// Acesso em: 10 de junho de 2019