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Proposta de Redação PCDF 01 a 20

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TEMAS DE REDAÇÃO PCDF 
Proposta de Redação 01 
 
O pilar de Segurança Pública é composto por oito indicadores, o primeiro deles 
é chamado de Atuação do Sistema de Justiça Criminal, e leva em conta a 
população prisional acusada de homicídios em relação ao número de 
homicídios. 
O segundo, Presos sem Condenação, considera a proporção de presos sem 
condenação em relação ao total de presos no estado. Já o terceiro, Déficit 
Carcerário, a relação vagas existentes X população prisional. E o quarto, 
chamado de Mortes a Esclarecer, o número de óbitos não esclarecidos por 100 
mil habitantes. 
Assim, dentro dessas condições, quanto maior o número de presos sem 
condenação ou o déficit de vagas, pior o desempenho do estado. 
Há também outros indicadores, como o Segurança no Trânsito, que mede o 
número de mortes em acidentes de transporte terrestre por 100 mil habitantes; 
o Segurança Pessoal, que considera o número de homicídios por 100 mil 
habitantes; e o Segurança Patrimonial, que leva em consideração o número de 
roubos e furtos de veículos por 100 mil veículos. 
Por fim, o último indicador é o de Qualidade da Informação de Criminalidade, 
que estima a melhoria da qualidade das estatísticas referentes às mortes 
violentas e intencionais em cada estado. Para este, é dada uma pontuação de 0 
a 100. 
Fonte: https://www.clp.org.br/cpt3-seguranca-publica-no-brasil/ 
 
Tendo o texto acima apenas como motivador, desenvolva uma dissertação sobre 
o tema: 
 
Desafios na Segurança Pública: população prisional e condições 
carcerárias 
 
Para o seu texto, aborde, obrigatoriamente, os seguintes aspectos: 
1. Discorra sobre a população carcerária no Brasil e a estimativa de aumento 
ou diminuição dessa população [9,00] 
2. Comente acerca das condições carcerárias dessa população e indique 
algumas causas [10,00] 
3. Apresente possibilidades para o desafogamento do sistema carcerário no 
Brasil [10,00] 
 
 
Textos de apoio para as respostas 
 
Resposta 1: Um drama que se traduz também em números. A população 
carcerária brasileira quase dobrou em dez anos, passando de 401,2 mil para 
726,7 mil, de 2006 a 2016. O número é do Levantamento Nacional de 
Informações Penitenciárias (Infopen) de junho de 2016, que apresenta os últimos 
dados oficiais divulgados. Tendo em vista o crescimento progressivo dos 
encarceramentos no Brasil de cerca de 4%, ano a ano, o número deve ser maior. 
Do total, 40% são presos provisórios, ou seja, ainda sem condenação judicial. 
Em todo o país, há 368 mil vagas, o que significa uma taxa de ocupação média 
de 197,4%. Mais da metade dessa população são jovens de 18 a 29 anos e 64% 
https://www.clp.org.br/cpt3-seguranca-publica-no-brasil/
TEMAS DE REDAÇÃO PCDF 
das pessoas encarceradas são negras. O maior percentual de negros é 
verificado no Acre (95%), Amapá (91%) e Bahia (89%). Os dados mostram que 
95% dos presos são homens. A participação das mulheres se destaca quando 
observados alguns tipos penais, como o de tráfico de drogas, crime cometido por 
62% das mulheres que estão presas. Do total de mulheres presas, 80% são 
mães e principais responsáveis, ou mesmo únicas, pelos cuidados de filhos. 
Quanto à escolaridade, menos de 1% dos presos tem graduação. “A gente está 
falando em 89% da população carcerária que não têm educação básica 
completa. É um grupo de pessoas que já ingressa no sistema prisional com 
alguma vulnerabilidade”, afirma a coordenadora-geral de Promoção da 
Cidadania do Depen, Mara Fregapani Barreto. 
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-06/populacao-carceraria-quase-dobrou-em-dez-
anos 
 
Resposta 2: A população carcerária do Brasil cresce cada vez mais, porém não 
são construídos presídios suficientes para atender a demanda das condenações, 
que vem crescendo gradativamente. Segundo dados do Ministério da Justiça 
referentes ao primeiro semestre de 2014 o Brasil possui quarta maior população 
carcerária do mundo, alcançando aproximadamente 607.700 mil detentos, atrás 
apenas da Rússia, China e Estados Unidos. Segunda a mesma pesquisa, se a 
taxa de prisões continuar crescendo nesse ritmo, no ano de 2075 um em cada 
10 brasileiros estará preso. 
 Quando o número de presos é dividido pela população, índice conhecido como 
"taxa de encarceramento", o crescimento do número de presos por grupo de 100 
mil habitantes entre 2004 e 2014 aumentou 61,8%. Em 2004, o Brasil tinha 185,2 
presos para cada grupo de 100 mil habitantes. Em 2014, segundo o Infopen, o 
país tinha 299,7 presos para cada grupo de 100 mil habitantes. A 
superpopulação prisional é de conhecimento do poder público, no entanto, 
infringe diretamente princípios básicos da nossa Carta Magna, como o Princípio 
da Dignidade Humana e o direito à integridade física e moral previsto no artigo 
5º, XLIX. 
 Essa superlotação atinge números exorbitantes, celas apropriadas para 6 
detentos são preenchidas, muitas vezes, por mais de 60 detentos, o que 
impossibilita os presos terem seus direitos básicos garantidos, como local para 
dormir, higiene, e até mesmo água para as necessidades básicas do ser 
humano, aumentando o risco de doenças e morte, o que se constata por uma 
gravíssima violação dos direitos humanos. 
 Ainda, como efeito imediato, a convivência no presídio trará aflição maior do que 
a própria sanção imposta, impedindo, que possa efetivar qualquer proposta e 
possibilidade de ressocialização, gerando forte tensão e violência. 
Fonte: https://mahellen.jusbrasil.com.br/artigos/337017844/as-condicoes-do-sistema-prisional-brasileiro 
 
 
Resposta 3: 
1) Diminuir o número de presos provisórios 
Cerca de 40% dos mais de 600 mil presos no Brasil ainda não foram julgados. 
Segundo a ONG Conectas, muitos desses presos têm acesso restrito à Justiça 
e cometeram crimes sem gravidade e poderiam aguardar o julgamento fora da 
prisão. Em milhares de casos, quando a pena finalmente saí, ela é inferior ao 
tempo em que o preso esperou pelo julgamento. Milhares de outros acabam 
sendo absolvidos. 
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-06/populacao-carceraria-quase-dobrou-em-dez-anos
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-06/populacao-carceraria-quase-dobrou-em-dez-anos
https://mahellen.jusbrasil.com.br/artigos/337017844/as-condicoes-do-sistema-prisional-brasileiro
TEMAS DE REDAÇÃO PCDF 
2) Aplicar mais penas alternativas 
Outro fator para diminuir a superlotação seria aumentar a aplicação de penas 
alternativas ao encarceramento. Hoje elas são apenas previstas para penas de 
até quatro anos e raramente são aplicadas para casos envolvendo tráfico de 
drogas. O aumento da aplicação teria o efeito de evitar que muitos criminosos 
de baixa periculosidade entrassem em contato com facções criminosas nos 
presídios. 
3) Promover ajustes na Lei de Drogas de 2006 
A Lei de Drogas de 2006 (11.343) é uma das principais responsáveis pelo 
inchaço dos presídios no país. Desde que começou a ser aplicada, o número de 
pessoas presas por tráfico de drogas cresceu 348%. Segundo dados divulgados 
pelo Ministério da Justiça em 2014, 64% das mulheres e 25% dos homens 
presos no Brasil respondem a crimes relacionados às drogas. Antes da lei, os 
índices eram, respectivamente, de 24,7% e 10,3%. 
4) Aumentar as opções de trabalho e estudo nos presídios 
Especialistas apontam que políticas eficientes de acesso ao trabalho e educação 
nos presídios são uma forma eficaz de combater a reincidência no crime. Mas 
faltam investimentos nessa área. No Brasil, a percentagem de presos que 
atendem atividades educacionais é de apenas 11%. E só 25% dos presos 
brasileiros realizam algum tipo de trabalho interno ou externo. 
5) Reformar os presídios 
Apesar de encararem a construção de novos presídios como uma solução 
enganosa, especialistas afirmam que as atuais unidades precisam passar por 
reformas e ter seu gigantismo reduzido para que um controle mais efetivo seja 
exercido. As Nações Unidas recomendam que um presídio deve ter no máximo 
500 vagas. Mas muitos presídios doBrasil extrapolam esse número. O Complexo 
do Curado, No Recife, por exemplo, abriga mais de 7 mil presos. 
6) Separação de presos 
A separação dos presos provisórios dos condenados, e, entre os condenados, a 
separação por periculosidade ou gravidade do crime cometido está prevista na 
lei de execuções penais. Na prática, não é o que acontece por causa do 
sucateamento dos presídios e a superlotação. Segundo especialistas, tais 
medidas evitariam que réus primários convivessem com criminosos veteranos, 
diminuindo a entrada de novos membros nas “escolas internas do crime“. 
Fonte: https://www.cartacapital.com.br/politica/seis-medidas-para-solucionar-o-caos-carcerario/ 
 
Proposta de Redação 02 
 
O transporte público no Brasil sempre foi alvo de muitas reclamações ao longo 
do tempo. Na maioria das vezes, as queixas referem-se ao fato de os veículos 
estarem sempre lotados, às condições ruins dos carros e à baixa qualidade dos 
serviços prestados. Tais problemas somaram-se à insatisfação popular com o 
aumento das passagens de ônibus em algumas capitais do Brasil nos últimos 
anos, o que culminou em uma série de protestos que vem sendo realizada na 
maior parte das capitais estaduais. 
A insatisfação da população com o transporte coletivo nas cidades brasileiras, 
no entanto, não é uma questão recente. Pesquisas realizadas pelo Instituto de 
Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), em 2011 e 2012, revelaram um quadro 
negativo, com avaliações classificadas como “péssimas ou ruins” ultrapassando 
os 60%. 
https://www.cartacapital.com.br/politica/seis-medidas-para-solucionar-o-caos-carcerario/
TEMAS DE REDAÇÃO PCDF 
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/problemas-no-transporte-publico.htm 
 
Tendo o texto acima apenas como motivador, desenvolva uma dissertação sobre 
o tema: 
 
Transporte público nas cidades e sua condição para os usuários 
 
Para o seu texto, aborde, obrigatoriamente, os seguintes aspectos: 
1. Discorra sobre a possível origem dos problemas no transporte público no 
Brasil [10,00] 
2. Comente acerca da situação do transporte público em grandes centros 
urbanos no país, cite exemplos. [10,00] 
3. Apresente propostas que podem melhorar a condição do transporte 
público nas cidades para os usuários [9,00] 
 
 
Textos de apoio para as respostas 
 
Resposta 1: é preciso compreender a lógica da urbanização brasileira, que se 
estruturou a partir da lógica dos países subdesenvolvidos, baseada em uma 
industrialização tardia e acelerada a partir da segunda metade do século XX, 
mediante a importação de tecnologias dos países desenvolvidos e com a 
instalação de empresas estrangeiras. 
Esse processo de industrialização acelerada das grandes cidades contribuiu 
para a ocorrência de um igualmente acelerado processo de urbanização. Além 
do mais, tal fenômeno ocorreu de forma concentrada na região Sudeste, atraindo 
uma considerável parcela da população de outras regiões, sobretudo da região 
Nordeste. Para agravar, o processo de mecanização intensificou aquilo que se 
chama por êxodo rural (migração em massa da população do campo para as 
cidades), favorecendo ainda mais o excesso populacional das metrópoles 
(metropolização). 
Esse verdadeiro exército de trabalhadores que passou a habitar as grandes 
metrópoles brasileiras a partir da segunda metade do século XX não encontrava 
boas condições de moradia. Como no capitalismo a terra é uma forma de 
mercadoria, os terrenos das grandes cidades sofriam com um alto grau de 
valorização, o que dificultava a permanência das classes menos abastadas nas 
regiões centrais das cidades. 
Essas pessoas não tinham outra opção a não ser procurar por moradia em zonas 
segregadas e afastadas das regiões centrais, periferias que nasciam em função 
do crescimento desordenado do espaço urbano. Somam-se a isso os processos 
de favelização e de condição de rua de boa parte dessa população. 
Apesar de a maior parte dos habitantes das grandes cidades residir em zonas 
periféricas e afastadas, era nas zonas nobres e centrais que as principais ofertas 
de emprego concentravam-se. Isso porque essas regiões historicamente 
concentraram os investimentos públicos e privados em infraestrutura e serviços, 
revelando uma contradição inerente ao capital. 
Fonte; https://brasilescola.uol.com.br/geografia/problemas-no-transporte-publico.htm 
 
Resposta 2: Lamentavelmente, o transporte público por ônibus vem perdendo 
passageiros a cada ano. Isso está ocorrendo em razão de um conjunto de 
fatores, dentre os quais, predominantemente o valor da tarifa, fazendo com que 
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/problemas-no-transporte-publico.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/problemas-no-transporte-publico.htm
TEMAS DE REDAÇÃO PCDF 
muitos brasileiros passem a andar a pé. Outro motivo é o barateamento por 
incentivo governamental do uso dos automóveis e motocicletas além da pouca 
assistência que recebe para poder ofertar uma melhor qualidade. Nos últimos 30 
anos, o volume transportado caiu cerca de 40%, diminuindo a produtividade do 
sistema (o IPK, índice que refere o volume de passageiros transportados por 
quilômetro rodado, caiu de 2,49 passageiros por quilômetro em 1991, para 1,42 
em 2017). O resultado prático desta política que deu as costas para o transporte 
público e se voltou para o transporte individual são os congestionamentos das 
vias públicas, o consumo excessivo de combustíveis fosseis, a produção de 
poluição ambiental e uma quantidade inadmissível de acidentes e mortes no 
trânsito. Esse aspecto por si só de grande impacto para o desequilíbrio 
econômico e financeiro do sistema é agravado pela política de oferecer 
gratuidades sem que recursos públicos reponham a receita perdida, o que joga 
na maioria dos casos todo o peso e ônus para o passageiro que paga a tarifa 
integral. 
Esse quadro coloca o transporte público rumo a uma crise cujas proporções são 
relevantes para toda a população. Por continuar a manter a universalidade e 
continuidade exigida por lei apesar da baixa produtividade, o sistema perde ainda 
mais sua eficiência resultando em perda progressiva de qualidade. Continuando 
o círculo vicioso, a baixa qualidade incentiva o abandono pelos passageiros 
reduzindo ainda mais a demanda. Essa precarização cada vez maior resulta em 
prejuízos inestimáveis para toda a população, mais ainda a de baixa renda, bem 
como à economia das cidades - diminuindo competitividade, aumentando custos, 
pressionando os gestores por soluções vendidas como verdadeiros milagres, 
mas de baixa eficácia para atender aos grandes desafios. 
Fonte: https://www.mobilize.org.br/noticias/11381/cinco-pontos-para-melhorar-o-transporte-publico-no-
brasil.html 
 
 
Resposta 3: 
A melhoria da qualidade da mobilidade urbana e, em especial, do transporte 
público, expressa em atributos que são caros aos usuários, é perfeitamente 
alcançável. Para tanto, é necessário que poderes concedentes e operadores 
privados voltem-se objetivamente a esse propósito, utilizando meios e 
tecnologias de gestão atuais e amplamente disponíveis no mercado. 
 
 
 
Atributos da qualidade como pontualidade, regularidade dos intervalos, 
confiabilidade de tempos de viagem, cumprimento das viagens programadas, 
qualidade dos veículos, segurança para os passageiros e informações 
adequadas disponíveis ao público são atributos que já se apresentam em muitos 
sistemas metroviários e em alguns poucos utilizando ônibus, mas que com as 
providências aqui indicadas podem ser obtidos na maioria dos sistemas de 
transporte público que transitam nas vias públicas. 
Fonte: https://www.mobilize.org.br/noticias/11381/cinco-pontos-para-melhorar-o-transporte-
publico-no-brasil.html 
 
Proposta de Redação 03 
 
https://www.mobilize.org.br/noticias/11381/cinco-pontos-para-melhorar-o-transporte-publico-no-brasil.html
https://www.mobilize.org.br/noticias/11381/cinco-pontos-para-melhorar-o-transporte-publico-no-brasil.html
https://www.mobilize.org.br/noticias/11381/cinco-pontos-para-melhorar-o-transporte-publico-no-brasil.htmlhttps://www.mobilize.org.br/noticias/11381/cinco-pontos-para-melhorar-o-transporte-publico-no-brasil.html
TEMAS DE REDAÇÃO PCDF 
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo que o 
ditador norte-coreano Kim Jong-un deve desnuclearizar o país e abandonar a 
postura hostil, ou corre o risco de perder "tudo". As declarações de Trump vêm 
como reação ao anúncio feito na manhã deste domingo pela televisão estatal 
norte-coreana, a KCNA, que noticiou um "teste muito importante" na base de 
lançamento de satélites em Sohae. 
Antes disso, no sábado (7), o embaixador norte-coreano na ONU declarou que 
o desarmamento nuclear do país não é uma possibilidade. Estes dois eventos 
sinalizam fracasso nas negociações entre Washington e Pyongyang, realizadas 
nos últimos dois anos e que tiveram o programa nuclear norte-coreano como 
pauta central. 
Trump utilizou as redes sociais para responder aos anúncios norte-coreanos e 
relembrou o acordo firmado entre as nações, em 2018, quando Kim Jong-un se 
comprometeu a desnuclearizar completamente a península. 
 
Fonte: https://valor.globo.com/mundo/noticia/2019/12/08/coreia-do-norte-realiza-teste-em-
base-de-lanamento-e-trump-reage.ghtml 
 
Tendo o texto acima apenas como motivador, desenvolva uma dissertação sobre 
o tema: 
 
Tensões internacionais e o reflexo nas relações comerciais 
 
Para o seu texto, aborde, obrigatoriamente, os seguintes aspectos: 
1. Comente acerca dos riscos de testes nucleares para a população e o meio 
ambiente [10,00] 
2. Disserte sobre os reflexos de testes nucleares para as relações 
comerciais entre os países envolvidos em acordos [10,00] 
3. Apresente propostas que possam melhorar as relações comerciais sem 
riscos às nações e ao meio ambiente [9,00] 
 
 
Textos de apoio para as respostas 
 
Resposta 1: A questão nuclear pode oferecer riscos que vão além das armas 
atômicas. Mesmo quando utilizada para fins pacíficos, como na geração de 
energia elétrica, a tecnologia nuclear exige especial atenção. De acordo com 
dados de 2018 da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), atualmente 
10,6% da energia produzida em todo o planeta tem origem nos 448 reatores 
nucleares existentes pelo mundo. 
Apesar de serem menos poluentes e mais baratas de produzir do que a energia 
derivada do petróleo ou gás, por exemplo, a energia nuclear pode gerar 
acidentes catastróficos. Geralmente, os acidentes mais graves acontecem 
quando o sistema de refrigeração de um reator nuclear falha. Isso faz com que 
a temperatura atinja mais de 1.000°C, fundindo as estruturas de concreto que 
fazem a contenção da energia e permite o vazamento de resíduos radioativos. A 
liberação desse material na atmosfera gera a contaminação do ar, solo e água, 
afetando toda a vida vegetal e animal da região e causa efeitos irreversíveis ao 
meio ambiente. 
https://valor.globo.com/mundo/noticia/2019/12/08/coreia-do-norte-realiza-teste-em-base-de-lanamento-e-trump-reage.ghtml
https://valor.globo.com/mundo/noticia/2019/12/08/coreia-do-norte-realiza-teste-em-base-de-lanamento-e-trump-reage.ghtml
TEMAS DE REDAÇÃO PCDF 
Um dos acidentes nucleares mais conhecidos foi o da usina de Chernobyl, na 
Ucrânia, em abril de 1986, quando um dos reatores explodiu após um teste 
malsucedido. A explosão liberou uma nuvem radioativa que cobriu boa parte da 
Europa e causou a morte imediata de 31 trabalhadores da usina. 
Aproximadamente outras 4 mil pessoas também faleceram nos anos seguintes 
devido aos efeitos da exposição à radiação. O acidente ainda causou um grande 
deslocamento de pessoas, uma vez que mais de 100 mil habitantes da região, 
entre ucranianos, russos e bielorussos, tiveram que abandonar suas casas. 
Outro caso emblemático e mais recente foi o da usina de Fukushima, no Japão. 
Apesar de resistir aos efeitos do terremoto de magnitude 9.0 que atingiu o país 
em março de 2011, o maremoto que veio em seguida danificou o sistema de 
refrigeração da usina e causou a explosão de três dos seus seis reatores. No 
entanto, diferente do caso de Chernobyl, o acidente de Fukushima não deixou 
vítimas fatais ou pessoas contaminadas. Ainda assim, estima-se que mais de 
300 mil pessoas tiveram que ser evacuadas da região, que ainda permanece 
isolada. 
Fonte; https://www.politize.com.br/questao-nuclear-entenda/ 
 
Resposta 2: As tensões entre os países aumentaram com a proximidade do 
prazo de um ano, dado pela Coreia do Norte, para que Washington mude sua 
proposta unilateral de desnuclearização e faça um levantamento parcial das 
sanções econômicas impostas ao país asiático. 
Kim Jong-un advertiu que poderia tomar um novo rumo, sem especificar qual, o 
que levantou temores de que volte a realizar testes de bombas nucleares e 
mísseis de alcance intercontinental, suspensos desde 2017. 
Sohae, instalação onde foi realizado o teste anunciado pela Coreia do Norte, é 
uma das bases militares que Pyongyang havia se comprometido a fechar. Não 
se sabe a natureza do teste noticiado. 
Em suas publicações, Trump afirmou que o líder norte-coreano não quer 
desgastar sua "relação especial" com o presidente dos Estados Unidos ou 
interferir nas eleições estadunidenses, previstas para novembro de 2020. 
A tensão estará em torno de acordos comerciais e políticos que podem dificultar 
as relações comerciais. 
Fonte: https://valor.globo.com/mundo/noticia/2019/12/08/coreia-do-norte-realiza-teste-em-
base-de-lanamento-e-trump-reage.ghtml 
 
 
Resposta 3: 
Durante a Guerra Fria, "um prolongamento da Segunda Guerra Mundial travado 
em diferentes níveis, de formas distintas, em múltiplos lugares por um tempo 
muito longo" (GADDIS, 2006, p. ix), os assuntos da agenda internacional 
encontravam-se dispostos em categorias definidas. As tradicionais questões 
ligadas à segurança internacional-soberania, poder bélico, estratégia militar-
eram denominadas como sendo de alta política (high politics). 
A agenda internacional gravitava em torno das políticas de segurança e defesa 
que eram formuladas considerando-se as tensões e conflitos originados do jogo 
de poder caracterizado pela disputa por áreas de influência entre duas ideologias 
distintas, assentadas sobre duas alianças estratégicas igualmente opostas: a 
Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e o Pacto de Varsóvia. Os 
demais assuntos, como economia e meio ambiente, bem como as iniciativas e 
instâncias que os representavam, integravam o grupo das questões de baixa 
https://www.politize.com.br/questao-nuclear-entenda/
https://valor.globo.com/mundo/noticia/2019/12/08/coreia-do-norte-realiza-teste-em-base-de-lanamento-e-trump-reage.ghtml
https://valor.globo.com/mundo/noticia/2019/12/08/coreia-do-norte-realiza-teste-em-base-de-lanamento-e-trump-reage.ghtml
TEMAS DE REDAÇÃO PCDF 
política (low politics), indicando que ocupavam papel secundário na agenda 
internacional. 
O término da Guerra Fria foi evento central no século passado e resultou em 
"importantes mudanças na maneira de se ver e conduzir a política internacional" 
(SATO, 2000, p. 139). Em razão da dinâmica dos acontecimentos posteriores ao 
seu fim e aos atores que hoje compõem as relações internacionais, esta agenda 
se modificou profundamente. 
Assuntos como livre-comércio, direitos humanos e meio ambiente, antes 
secundários, são considerados, no cenário global, tão importantes quanto as 
tradicionais questões de segurança (BUZAN et al., 1998). Assim, no contexto 
pós-Guerra Fria, os destinos dos atores que dão forma às relações internacionais 
se entrelaçam em um complexo cenário propício a conexões variadas. 
A globalização é, certamente, um dos pontos centrais no debate acerca das 
tendências que se apresentam para este cenário (FRIEDMAN, 1999, 2005). Dos 
assuntos que a caracterizam ou dela resultam, a questão ambiental é, 
indubitavelmente, um dos mais importantes. A variável ambiental emergiu como 
tema das relações internacionais, ainda de forma embrionária, na década de 
1970, intensificou-se ao longo dos anos 1980, alcançouseu ápice nos anos 1990 
e, atualmente, vem se destacando como um dos temas que melhor exemplificam 
esta complexa interdependência global (KEOHANE; NYE, 2000). 
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-85292009000200002 
 
Proposta de Redação 04 
 
O IBGE divulgou hoje que, entre julho e setembro, a economia brasileira cresceu 
1,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Já em relação ao segundo 
trimestre de 2019, o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de toda a riqueza 
produzida pelo país, aumentou 0,6%. No ano de 2019, o PIB registra um 
crescimento acumulado até setembro de 1%, percentual idêntico ao crescimento 
acumulado nos 12 meses imediatamente anteriores a setembro de 2019. 
Os números indicam que, depois de um primeiro semestre marcado por 
turbulências e notícias negativas para a economia — desastre de Brumadinho, 
guerra comercial entre EUA e China, crise na Argentina e turbulências políticas 
— a segunda metade do ano começou com um retrato mais positivo da 
economia, revelam dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia 
e Estatística (IBGE). Um "PIBão", no entanto, ainda está longe de tornar-se 
realidade para o Brasil. O desemprego alto, com 12,4 milhões de pessoas 
desocupadas, e a desaceleração da economia global e do comércio 
internacional, no entanto, permanecem como entraves para que a economia 
avance em ritmo acelerado. 
 
Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-50637850 
 
Tendo o texto acima apenas como motivador, desenvolva uma dissertação sobre 
o tema: 
 
Crescimento econômico e a balança do desemprego 
 
Para o seu texto, aborde, obrigatoriamente, os seguintes aspectos: 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-85292009000200002
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-50637850
TEMAS DE REDAÇÃO PCDF 
1. Discorra sobre alguns entraves para o crescimento do número de 
empregos no país [10,00] 
2. Disserte acerca da melhor qualificação profissional de quem busca uma 
vaga [10,00] 
3. Apresente sugestões que possam trazer uma melhor preparação dos 
indivíduos que buscam recolocação no mercado de trabalho [9,00] 
 
 
Textos de apoio para as respostas 
 
Resposta 1: Uma das principais consequências da crise econômica que atingiu 
o Brasil entre 2014 e 2016 foi o aumento do desemprego. A diminuição dos 
investimentos fez com que as empresas produzissem menos e demitissem 
funcionários que, por sua vez, reduziram o consumo em um ciclo de 
encolhimento da economia que está entre os mais graves da história do país. 
Junto com uma retração que chegou a ser de 8% do PIB (Produto Interno Bruto) 
comparando ao início da crise, veio o aumento da taxa de desocupação. Entre o 
primeiro trimestre de 2014 e o mesmo período de 2017, a taxa de desocupação 
passou de 7,2% para 13,7%. Isso significa que mais que dobrou o número de 
pessoas em busca de trabalho, que foi de 6,7 milhões para 14,1 milhões. 
Segundo o Codace (Comitê de Datação de Ciclos Econômicos) da Fundação 
Getúlio Vargas, a recessão terminou no final de 2016. Mas um ano e meio 
depois, a situação do mercado de trabalho segue bastante pior do que o patamar 
dos anos anteriores à crise. 
O dado oficial mais recente divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia 
e Estatística) aponta que o Brasil tinha 13,2 milhões de pessoas desempregadas 
no trimestre entre março e maio de 2018 - o que significa uma taxa de 
desocupação de 12,7%. 
Fonte; https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/07/14/Por-que-o-emprego-n%C3%A3o-
reage-no-Brasil 
 
Resposta 2: O Brasil vem fazendo um esforço enorme, e com resultados 
satisfatórios até agora, para modernizar seu aparelho produtivo. As empresas 
são guiadas pela necessidade de sobreviverem ao aumento da competitividade 
em uma economia globalizada, recorrendo à inovação tecnológica e a novas 
formas de organização da produção. 
Esses processos guardam em comum uma característica: são movidos pela 
produção de conhecimentos. A disponibilidade de trabalhadores com grau de 
conhecimento condizente com as necessidades desse modelo assegura a 
rapidez com que se dará a aprendizagem e a capacitação — peças fundamentais 
para o sucesso da modernização e a garantia de um emprego de qualidade. 
As novas bases produtivas, centradas na microeletrônica e nos conceitos de 
qualidade e produtividade estabeleceram novo paradigma de produção. Este 
novo modelo tem como características a flexibilidade, a diversificação de 
fornecedores e a descentralização das atividades, de modo a atender às 
necessidades e interesses do consumidor, que passa a ditar as novas regras do 
jogo. Com a produção descentralizada, passa a prevalecer, agora, o padrão de 
qualidade e diferenciação de produtos na conquista de mercados. 
As novas características do processo de produção e dos métodos de gestão a 
ele associados passam a exigir outras qualificações dos trabalhadores, tais 
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/07/14/Por-que-o-emprego-n%C3%A3o-reage-no-Brasil
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/07/14/Por-que-o-emprego-n%C3%A3o-reage-no-Brasil
TEMAS DE REDAÇÃO PCDF 
como o trabalho em grupo, a politecnia, a capacidade de interpretar instruções e 
a habilidade para utilizar equipamentos e materiais mais sofisticados. 
Um novo perfil de qualificação do trabalhador é fundamental ao novo contexto, 
no qual sobressai em primeiro plano — vale a pena insistir — a importância da 
educação básica. O núcleo de conhecimentos, habilidades e atitudes adquiridos 
ao longo do processo educacional constitui um requisito essencial para que a 
força de trabalho possa ampliar as oportunidades de incorporação e de 
desenvolvimento no futuro mercado de trabalho, objetivando sua valorização 
pessoal e profissional e o atendimento às novas exigências de qualificação. 
Da mão-de-obra será exigida maior capacidade de autoaprendizagem, 
compreensão dos processos, capacidade de observar, de interpretar, de tomar 
decisões e de avaliar resultados. São necessários, ainda, o domínio da 
linguagem técnica, a capacidade de comunicação oral e escrita, a disposição 
e habilidade para trabalhar em grupos, a polivalência cognitiva e a versatilidade 
funcional no trabalho. 
Fonte: http://www.ipea.gov.br/ppp/index.php/PPP/article/viewFile/143/145 
 
 
Resposta 3: 
Hoje o mercado de trabalho é muito amplo, a área de atendimento está 
crescendo cada vez mais, e juntamente com isso, vários cursos de capacitação 
estão sendo lançados, tanto em escolas de treinamento, quanto online e em 
alguns casos, cursos são fornecidos gratuitamente. 
 
Segundo pesquisadores o estudante brasileiro fica de 6 à 8hs diárias na internet 
e não tira duas horas para fazer um curso gratuito. "Isso é preocupante", diz o 
especialista. "O jovem sai do ensino médio querendo entrar no mercado de 
trabalho, mas ele esquece que, sem preparo ele não vai conseguir", completa 
ele. 
Em São Miguel do Oeste, empresas estão com muitas vagas na área técnica, 
administrativa e operacional. Em determinadas empresas foram oferecidos 
cursos em ótimas escolas, mas não houve muito interesse dos candidatos. "O 
jovem quer tudo muito fácil", sintetiza o especialista. A educação sempre será a 
melhor forma de se manter no mercado, seja por meio de cursos de curta ou 
ampla duração, será necessário investir em preparação. 
Fonte: https://www.portalsmo.com.br/1/noticias/33/variedades/63049/falta-de-capacitacao-e-
o-grande-vilao-do-desemprego 
 
Proposta de Redação 05 
 
O Brasil não conseguiu registrar avanços significativos no desempenho dos estudantes 
em leitura, em matemática e em ciências no mais importante ranking mundial de 
educação. O resultado do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na 
sigla em inglês) divulgado nesta terça-feira (3) aponta ligeiro aumento da nota média, 
mas os estudantes brasileiros seguem entre os últimos 10 colocados na prova de 
matemática. 
O exame, cujas provas foram aplicadas no ano passado, é realizado pela Organizaçãopara Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Os resultados negativos para 
a educação brasileira foram verificados mesmo com a expansão da lista dos países 
participantes, que passaram de 70 para 80. 
Em leitura, os dados do Brasil apresentam estagnação nos últimos dez anos. 
http://www.ipea.gov.br/ppp/index.php/PPP/article/viewFile/143/145
https://www.portalsmo.com.br/1/noticias/33/variedades/63049/falta-de-capacitacao-e-o-grande-vilao-do-desemprego
https://www.portalsmo.com.br/1/noticias/33/variedades/63049/falta-de-capacitacao-e-o-grande-vilao-do-desemprego
TEMAS DE REDAÇÃO PCDF 
Fonte: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2019/12/03/brasil-cai-em-ranking-
mundial-de-educacao-em-matematica-e-ciencias-e-fica-estagnado-em-leitura.ghtml 
 
Tendo o texto acima apenas como motivador, desenvolva uma dissertação sobre o 
tema: 
 
Leitura: chave para compreender e interpretar o mundo 
 
Para a escrita do texto, aborde, obrigatoriamente, os seguintes aspectos: 
1. Desafios relacionados à escolarização no Brasil para o desenvolvimento da 
competência leitora [10,00] 
2. Consequências da baixa capacitação em leitura para crianças e jovens em fase 
escolar [10,00] 
3. Disserte sobre a importância da leitura para a construção de cidadão crítico 
[9,00] 
 
Textos de apoio para as respostas 
 
Resposta 1: Podemos classificar os desafios da educação brasileira, no geral, em 
internos e externos. Os externos são desafios socioeconômicos, ligados principalmente, 
à desigualdade de oportunidades de aprendizagem e de acesso ao ambiente escolar. 
Os desafios internos já dizem respeito à estrutura do sistema educacional em si, as 
esferas, programas, agentes e os repasses que ocorrem entre eles. Em abril de 2017, 
um estudo anual do movimento Todos Pela Educação afirmou que 2,46 milhões de 
crianças e jovens de 4 a 17 anos estão fora da escola. Entre esses estão mais de 1,7 
milhões de jovens entre 15 e 17 anos. Além desse problema, a pesquisa apontou que, 
no geral, os estudantes matriculados em instituições públicas ou privadas apresentam 
desempenho inferior às metas estabelecidas pelas avaliações nacionais realizadas – 
como Prova Brasil e Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB). 
Os motivos apontados pelo estudo do Todos Pela Educação para o baixo desempenho 
e evasão escolar são: 
baixa renda familiar; 
pouca ou nenhuma escolarização dos responsáveis; 
domicílio localizado em áreas longínquas ou rurais; 
trabalho informal; 
discriminação por cor ou gênero; e 
distorção idade-série. 
Além desses desafios, o país dispara no ranking de violência em sala de aula. Estima-
se que 12,5% dos professores sofrem pelo menos um tipo de agressão verbal ou 
intimidação a cada semana de aula. 
Fonte: https://www.politize.com.br/educacao-brasileira-realidade-e-desafios/ 
 
Resposta 2: Estudiosos, escritores e leitores de diferentes estratos sociais atribuem à 
literatura uma função formadora, visto que ela contribui para o desenvolvimento de 
indivíduos emocional e psiquicamente equilibrados, conscientes de sua 
responsabilidade social e aptos a posicionar-se criticamente em face de seu meio. 
Paralelamente, professores dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio 
atestam o desinteresse de seus alunos pela leitura de textos literários, posicionamento 
que somente é contrariado por raras exceções. 
No ensino superior, é generalizada a queixa entre professores dos cursos de letras 
sobre o nível de competência leitora de seus alunos, cujas referências a respeito de 
obras da literatura brasileira e ocidental são tão escassas que, para os docentes, torna-
se difícil promover diálogos que possam elucidar aspectos peculiares à arte verbal e ao 
seu papel de testemunho dos dilemas humanos da contemporaneidade e de outras 
épocas. 
https://g1.globo.com/educacao/noticia/2019/12/03/brasil-cai-em-ranking-mundial-de-educacao-em-matematica-e-ciencias-e-fica-estagnado-em-leitura.ghtml
https://g1.globo.com/educacao/noticia/2019/12/03/brasil-cai-em-ranking-mundial-de-educacao-em-matematica-e-ciencias-e-fica-estagnado-em-leitura.ghtml
https://www.politize.com.br/educacao-brasileira-realidade-e-desafios/
TEMAS DE REDAÇÃO PCDF 
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Indicador de 
Alfabetismo Funcional (Inaf), do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes 
(Pisa) e do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) — que visam traçar um panorama 
das práticas de leitura dos jovens brasileiros e de sua competência leitora — confirmam 
as carências das novas turmas que ingressam no ensino superior e situam-nas na 
precariedade do ensino fundamental e médio. 
Um estudo realizado pelo Instituto Paulo Montenegro, em parceria com a ONG Ação 
Educativa e o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope Inteligência), 
estima que 27% dos brasileiros não sabem ler ou leem apenas títulos e frases, 
reconhecem uma informação explícita e têm dificuldades de se expressar por meio da 
escrita, sendo, portanto, analfabetos funcionais; 42% têm uma habilidade básica de 
leitura, sendo capazes de ler textos curtos e de localizar informações explícitas; 23% 
apresentam um nível intermediário de leitura, sendo capazes de fazer pequenas 
inferências e de interpretar e de realizar a síntese de textos diversos; e apenas 8% dos 
brasileiros efetivamente compreendem o que leem, são capazes de relacionar e de 
comparar informações e de situar-se criticamente diante do texto lido (Inaf, 2016). 
Os recortes realizados pelo Inaf, conforme os níveis de ensino, também sublinham a 
ineficiência do atual sistema de ensino no desenvolvimento da capacidade leitora dos 
indivíduos. Segundo a pesquisa (Inaf, 2016), 11% dos alunos que cursam ou que 
finalizaram o ensino médio são analfabetos funcionais, bem como 4% dos inscritos em 
curso superior ou graduados. 
Fonte: https://desafiosdaeducacao.grupoa.com.br/desprestigio-na-leitura/ 
 
Resposta 3: 
A imprescindibilidade da literatura 
O apelo à valorização da literatura ganha diferentes matizes, e esses provêm da 
constatação de que, nos diferentes níveis de ensino, as áreas voltadas para as ciências 
experimentais se sobrepõem às das ciências humanas; decorre, também, do 
reconhecimento de que o mundo contemporâneo experimenta profundas contradições, 
assinaladas pelo fato de que os avanços científicos e tecnológicos não contribuíram 
para eliminar profundas desigualdades entre povos e nações. 
Nas palavras de Antonio Candido, a contemporaneidade, comparada com épocas 
pregressas, alcançou um elevado nível “de racionalidade técnica e de domínio sobre a 
natureza” (Candido, 2004, p. 170), que permitiria, até mesmo, eliminar a fome no mundo, 
caso não subsistisse a irracionalidade do comportamento do ser humano. Reúnem-se, 
pois, no momento presente, impensáveis conquistas, resultantes do desenvolvimento 
da ciência e da técnica, a experiências desumanizadoras. 
O avanço e a barbárie ficam visíveis quando se comparam os ataques por aviões 
controlados a distância por meios eletrônicos e computacionais, no Afeganistão, no 
Iraque, na Síria, com os campos de refugiados e com a fuga de imigrantes, provenientes 
desses países, em sua luta desesperada para abandonar o horror da guerra. 
Outra prova da barbárie são os homicídios no Brasil, cujos índices, entre 2005 e 2015, 
apontam para 28,9 assassinatos para cada grupo de 100 mil habitantes. Durante esse 
período, 318 mil jovens, a maioria estudantes das séries finais do ensino fundamental e 
do ensino médio, entre os quais 71% eram negros, tiveram suas vidas ceifadas por uma 
violência indescritível, que se revela, mas também se dilui em dados estatísticos 
(Cerqueira et al., 2017). 
Entretanto, Antonio Candido visualiza, em meio a um mundo marcado por conflitos 
bélicos, assassinatos e opressão, movimentos de denúncia, implementados por 
comunidades que clamam por justiça e pelo respeito aos direitos humanos. Entre esses, 
o teórico inclui o acesso à literatura, justificando seu posicionamentopor aspectos 
essenciais do homem, que necessita tanto da ficção e da fantasia quanto da 
alimentação e do sono. 
Portanto, a leitura de textos literários constitui, segundo esse autor, uma questão de 
direitos humanos, que, uma vez atendidos, acrescentam ao indivíduo a garantia do 
https://desafiosdaeducacao.grupoa.com.br/desprestigio-na-leitura/
TEMAS DE REDAÇÃO PCDF 
acesso ao conhecimento, à capacidade reflexiva, ao aprimoramento da sensibilidade e 
à compreensão da complexidade da natureza humana. 
Leyla Perrone-Moisés (2000) ratifica o posicionamento de Antonio Candido e sublinha 
o valor permanente da literatura, ao mesmo tempo que assume sua defesa, ao 
denunciar o menosprezo pela instituição literária e, particularmente, pelas obras do 
passado, responsáveis pela definição do cânone, nas sociedades “dominadas pela 
tecnologia e pela economia de mercado” (2000, p. 12). 
Entretanto, segundo Perrone-Moisés, as características da contemporaneidade não 
põem em risco a arte literária, que se transforma e se renova, dialogando com a tradição 
e instituindo novos paradigmas. O que precisa de defesa é a literatura, “como disciplina 
escolar e universitária” (2005, p. 346). 
Em uma conferência pronunciada em janeiro de 1977, Roland Barthes, integrando-se à 
mobilização a favor do ensino da literatura, declara: “Se, por não sei que excesso de 
socialismo ou de barbárie, todas as nossas disciplinas devessem ser expulsas do 
ensino, exceto uma, é a disciplina literária que deveria ser salva, pois todas as ciências 
estão presentes no monumento literário” (Barthes, 1979, p. 18). 
Para o pensador, a literatura mobiliza saberes históricos, geográficos, sociais, 
antropológicos, mas sem se fixar em qualquer um deles, tampouco sem enaltecer um 
em detrimento de outros. 
Seja concebida como recurso para o pleno desenvolvimento psíquico, como vital 
necessidade de imersão no simbólico ou como fundamento de humanização, a literatura 
atua sobre os indivíduos, formando-os pela convergência do conhecimento, da 
sensibilidade e da ética. 
Os autores mencionados reafirmam a importância da literatura e sublinham razões pelas 
quais ela deve ser preservada e ensinada: ela envolve o sujeito em um processo de 
autoconhecimento e de revelação da malha social, induzindo-o a posicionar-se 
criticamente em relação à sociedade e aos procedimentos expressivos da linguagem. 
O desempenho da competência leitora dos brasileiros, a crucial necessidade de que 
seja alterado e a importância da literatura no que se refere à formação de leitores e de 
sujeitos comprometidos com a sociedade de que fazem parte confirmam que a leitura 
de textos literários é imprescindível desde os anos iniciais do ensino fundamental até o 
ensino superior. 
Fonte: https://desafiosdaeducacao.grupoa.com.br/desprestigio-na-leitura/ 
 
Proposta de Redação 06 
 
Para marcar o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, o Ministério da 
Saúde reforça que, na execução da política de saúde, esse público tem seus 
direitos como cidadãos reafirmados na atenção integral prestada através da 
Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência. Isso retrata que a luta por uma 
sociedade mais igualitária tem sido um esforço do Estado e de toda a sociedade. 
De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), 80% das 
pessoas que vivem com alguma deficiência moram nos países em 
desenvolvimento ou emergentes, como o Brasil. O Fundo das Nações Unidas 
para a Infância (UNICEF) estima que, em todo o mundo, 150 milhões de crianças 
menores de 18 anos têm alguma deficiência. 
Fonte: https://www.clp.org.br/cpt3-seguranca-publica-no-brasil/ 
 
Tendo o texto acima apenas como motivador, desenvolva uma dissertação sobre 
o tema: 
 
Pessoas com deficiência e o atendimento público no país 
 
https://desafiosdaeducacao.grupoa.com.br/desprestigio-na-leitura/
https://www.clp.org.br/cpt3-seguranca-publica-no-brasil/
TEMAS DE REDAÇÃO PCDF 
Para o seu texto, aborde, obrigatoriamente, os seguintes aspectos: 
 
1. Principais desafios enfrentados no dia a dia por pessoas com deficiência 
[10,00] 
2. Comente acerca da falta de conscientização da população em geral sobre 
esse assunto [9,00] 
3. Apresente medidas que podem ajudar a melhorar a condição da pessoa 
com deficiência e a forma como ela é vista pela sociedade [10,00] 
 
 
Textos de apoio para as respostas 
 
Resposta 1: Mais de 12,7 milhões de brasileiros têm o que o IBGE classifica 
como deficiência severa, ou seja, se enquadram nas opções "tem grande 
dificuldade" e "não consegue de modo algum" das deficiências visual, auditiva, 
motora e mental. 
Essa multidão de pessoas – que corresponde mais ou menos à população do 
Rio Grande do Sul e que, para muitos especialistas, pode ser ainda maior – 
enfrenta uma batalha diária. Seja por motivos práticos, como a falta de calçadas 
adequadas para cadeirantes, seja por razões mais sutis – mas não menos sérias 
– como a falta de respeito. 
A educadora social Juliana Duarte, portadora de ataxia de Friedreich, uma 
doença neurodegenerativa, necessita de uma cadeira de rodas para se 
locomover. Para ela, que mora no Recife, a maior dificuldade enfrentada pelas 
pessoas com deficiência é a falta de acessibilidade, não só das vias públicas, 
como também nos estabelecimentos comerciais. 
"É importante não somente a promoção da acessibilidade física, mas também a 
melhoria dos transportes públicos e conscientização da população no sentido de 
garantir o respeito a alguns benefícios concedidos a nós. Ao contrário do que 
muitos fazem, não estacionamos em vagas reservadas porque queremos, nem 
utilizamos o banheiro acessível por luxo. É porque precisamos, mesmo”, disse 
Juliana em entrevista à Deutsche Welle. 
Fonte: https://www.dw.com/pt-br/pessoas-com-defici%C3%AAncia-enfrentam-batalha-
di%C3%A1ria-no-brasil/a-15542607 
 
Resposta 2: Nos primórdios da civilização, de acordo com a cultura de cada 
povo, as pessoas com qualquer tipo de deficiência eram exterminadas, por 
apresentarem anomalias. 
Com o passar do tempo, mudanças ocorreram no tratamento às pessoas com 
deficiência, iniciando-se pelos próprios familiares, que antes não permitiam que 
seus entes “queridos” ficassem expostos a olhares curiosos e, até mesmo, 
piedosos pela deficiência apresentada. 
Em algumas regiões do Brasil, a pessoa com deficiência ainda é vista com 
discriminação, sendo constantemente alvo de chacotas e comentários 
pejorativos, às vezes causando repúdio por parte da sociedade. 
Isto acontece, sobretudo, em grandes capitais, porém nas regiões onde a cultura 
popular não evoluiu, ainda é comum encontrar pessoas com deficiência 
segregadas, mantidas em cárcere privado ou abandonadas, inclusive pelos 
órgãos públicos. 
https://www.dw.com/pt-br/pessoas-com-defici%C3%AAncia-enfrentam-batalha-di%C3%A1ria-no-brasil/a-15542607
https://www.dw.com/pt-br/pessoas-com-defici%C3%AAncia-enfrentam-batalha-di%C3%A1ria-no-brasil/a-15542607
TEMAS DE REDAÇÃO PCDF 
Já nos centros urbanos, a pessoa com deficiência não sofre tal repressão, 
porém, em contrapartida, a segregação deve-se à falta de acessibilidade, 
mercado de trabalho, transporte, saúde, lazer, cultura, educação, dentre outros, 
nos quais se encontram totalmente alijados pela sociedade que, sequer, 
preocupa-se com a inclusão segundo o Censo 2010, de aproximadamente 38,5 
milhões de pessoas com qualquer tipo de deficiência, ou seja, de 23,9% da 
população; pessoas estas com capacidade plena de trabalho, de ideais, 
formadores de opinião pública, passíveis de amar e de serem amados, ou seja, 
seres humanos normais como qualquer um. 
Muitas pessoas com deficiência, detentoras de formação profissional, têm plena 
capacidade de serem inseridas no mercado de trabalho; entretanto, não o são 
por terem seus direitos tolhidos e pelo descaso da sociedade. 
O Brasil, nos dias de hoje, segundo a Organização Mundial da Saúde é um dos 
países que mais se preocupa com a pessoa com deficiência, no que tange à 
existência da vasta legislação para resguardarseus direitos. Por outro lado, o 
descaso e o descumprimento destas leis pela sociedade equivalem à retroação 
de centenas de anos, sacrificando o exercício dos direitos deste contingente 
social. 
E sabemos que nenhum país é tão autossuficiente, nenhum povo é tão 
soberano, que possa desprezar e discriminar este contingente da camada da 
população que, sobremaneira, somados os esforços fariam, certamente, a 
diferença desta Nação. 
Fonte: 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/conteudo/conscientizacao/19190 
 
 
Resposta 3: 
Cabe considerar que a nossa Carta Magna de 1988, como marco jurídico da 
transição ao regime democrático, ampliou significativamente o campo dos 
direitos e garantias fundamentais, assegurando o exercício dos direitos sociais 
e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a 
igualdade e ajustes, como valores supremos de uma sociedade fraterna, 
pluralista e sem preconceitos... 
 
São, portanto, objetivos fundamentais do Estado Brasileiro construir uma 
sociedade justa, livre e solidária, garantir o desenvolvimento nacional, erradicar 
a pobreza e a marginalização, reduzir as desigualdades sociais e regionais e 
promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e 
quaisquer outras formas de discriminação, assegurando os valores da dignidade 
e do bem-estar da pessoa humana como um imperativo de justiça social. 
Desta forma, o valor da dignidade da pessoa humana impõe-se como núcleo 
básico e informador de todo ordenamento jurídico, como critério e parâmetro de 
valoração a orientar a interpretação e compreensão do sistema constitucional. 
Infere-se, pois, que o valor da dignidade humana e o valor dos direitos e 
garantias fundamentais vêm a constituir os princípios constitucionais, conferindo 
suporte axiológico a todo o sistema jurídico brasileiro. 
A inovação trazida pela Carta de 1988 inclui, além do alargamento da dimensão 
dos direitos e garantias, não apenas os direitos civis e políticos, mas também os 
sociais. 
Nesta ótica, a mesma Carta acolhe o princípio da indivisibilidade e 
interdependência dos direitos humanos. Foram acrescidos aos direitos 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/conteudo/conscientizacao/19190
TEMAS DE REDAÇÃO PCDF 
individuais, os direitos coletivos e difusos – aqueles pertinentes a certa classe ou 
categoria social. Ela prevê em seus artigos 1º e 3º, dentre outros fundamentos, 
o respeito à dignidade da pessoa humana e a promoção do bem comum, sem 
preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade ou qualquer outra forma de 
discriminação. 
O Poder Público, em especial a Administração Federal, tem o dever de assegurar 
às pessoas com deficiência o pleno exercício e a viabilização de seus direitos 
individuais e sociais, sua completa integração social; promover ações 
governamentais visando ao cumprimento dessa e das demais leis; conferir 
tratamento prioritário e adequado aos assuntos relativos às pessoas com 
deficiência; programar a Política Nacional para a integração da Pessoa com 
Deficiência, com a criação e o desenvolvimento de planos, programas e projetos 
específicos, além do dever de executar essa Política. 
Acessibilidade é a condição para utilização, com segurança e autonomia, total 
ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, 
dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação 
e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida 
(art. 8°do Decreto 5.296/04). 
Hoje neste mundo moderno em que vivemos o conceito de acessibilidade 
envolve tanto o ambiente físico, como as edificações e os transportes. 
Bem como também ao acesso aos meios de comunicação (rádio, televisão...) e 
serviços. (Neste presente trabalho, não atentaremos a estes acessos). 
Fonte:https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/conteudo/conscientizacao/1919
0 
 
Proposta de Redação 07 
 
Brasília/DF – Buscar estratégias para alavancar a indústria musical foi tema de 
encontro entre o secretário especial da Cultura, Roberto Alvim, o presidente da 
Associação Nacional da Indústria da Música (Anafima), Daniel Neves, o vice-
presidente da associação, Rodrigo Kniest, e o coordenador da Frente 
Parlamentar Suprapartidária em Defesa da Indústria da Música, o deputado 
federal Roberto Pessoa. 
“Entendemos que governo e parlamento devem caminhar juntos”, afirmou o 
deputado federal durante a reunião, realizada nesta quarta-feira (11). Alvim 
propôs novos encontros, ainda sem data firmada, para seguir com 
desdobramentos do encontro e alinhar planejamentos sobre o tema com a 
participação, também, de outros especialistas e técnicos da área musical. 
“Nós também queremos o desenvolvimento da indústria da música. É importante 
criarmos um ambiente ideal para que isso aconteça”, afirmou o secretário 
especial da Cultura 
Fonte: http://cultura.gov.br/secretario-especial-da-cultura-debate-avancos-para-a-industria-
musical/ 
 
Tendo o texto acima apenas como motivador, desenvolva uma dissertação sobre 
o tema: 
 
Traços da cultura de um país em sua música 
 
Para o seu texto, aborde, obrigatoriamente, os seguintes aspectos: 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/conteudo/conscientizacao/19190
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/conteudo/conscientizacao/19190
http://cultura.gov.br/secretario-especial-da-cultura-debate-avancos-para-a-industria-musical/
http://cultura.gov.br/secretario-especial-da-cultura-debate-avancos-para-a-industria-musical/
TEMAS DE REDAÇÃO PCDF 
 
1. Discorra acerca da importância da música para a formação do cidadão 
[10,00] 
2. Comente sobre o papel da música na construção histórica da identidade 
nacional brasileira [10,00] 
3. Apresente algumas reflexões no que tange ao incentivo à cultura no 
país[9,00] 
 
 
Textos de apoio para as respostas 
 
Resposta 1: Estudos recentes mostram que crianças que estudaram música por 
pelo menos 2 anos aprimoram suas funções cognitivas para sempre além de 
melhorar sua atividade cerebral nas áreas associadas às suas funções 
executivas, ou seja, estes processos cognitivos permitem que as crianças 
processem e retenham mais informações, resolvam melhor seus problemas e 
ajudem a regular com mais tranquilidade seus comportamentos. 
 
Não é fantástico isto? O estudo vai além e afirma que a participação de uma 
criança em um conjunto musical aumenta a capacidade dela em trabalhar em 
grupo, além de aumentar a disciplina e a concentração, ambos fatores 
importantes no aprendizado que a criança enfrentará em seus estudos e 
futuramente, no mercado de trabalho. 
Mas não é somente nas crianças que os estudos comprovam que aprender a 
tocar algum instrumento, ou até mesmo cantar, é extremamente importante para 
o cérebro. Nos adultos as respostas cerebrais de quem toca algum instrumento 
é mais ágil do que quem não toca. 
Por todas estas informações, especialistas acreditam que a música pode ser 
usada de forma terapêutica pois “a música penetra tão profundamente em nosso 
sistema nervoso que, mesmo em pessoas que sofrem de doenças neurológicas 
devastadoras, a música é uma das últimas lembranças que se perde” afirma o 
neurocientista Oliver Sacks. 
Fonte: https://www.correiodolitoral.com/7462/a-importancia-da-musica-na-formacao-das-
pessoas/ 
 
Resposta 2: Começamos com a premissa de que o Brasil é um país com uma 
enorme miscigenação no qual, praticamente, não existe uma nacionalidade 
singular, mas sim um misto com diversas influências. Tais influências 
impactaram na música, revelando uma mistura de elementos europeus, 
africanos e indígenas, trazidos por colonizadores portugueses, escravos e pelos 
próprios nativos. A influência se opera no vocabulário, na perspectiva de análise, 
na visão de mundo. 
Tudo começou quando os portugueses chegaram junto com os jesuítas. A 
ambição colonizadora revelou o propósito de tentar destruir a cultura indígena 
peculiar com a catequese, ensinado-os a cantar oraçõese a praticar uma 
agricultura, concebida nos moldes da cultura branca ocidental. 
Mas, evidentemente, esta imposição cultural não foi plena e absoluta. Alguns 
indígenas conseguiram se esquivar desta influência cristã e lograram preservar 
sua cultura. 
https://www.correiodolitoral.com/7462/a-importancia-da-musica-na-formacao-das-pessoas/
https://www.correiodolitoral.com/7462/a-importancia-da-musica-na-formacao-das-pessoas/
TEMAS DE REDAÇÃO PCDF 
Isto permitiu que um legado imenso de referências, palavreados e expressões 
fosse incorporado à tradição cultural portuguesa. Mas este legado não é tão 
evidente na constituição musical brasileira. Ao menos, não é tão evidente quanto 
o legado da música africana. 
Enquanto isso, os portugueses conseguiram o que queriam, uma boa influência 
na música popular, com principalmente o instrumental, harmônica, a literatura 
musical. A chegada da corte portuguesa ao Rio de Janeiro em 1808, foi um fator 
crucial da transformação da vida musical brasileira, concentrando toda a atenção 
artística a ela, surgindo assim o Classicismo no Brasil. 
Nesse momento, a convite da corte portuguesa, vieram ao Brasil músicos 
renomados de Lisboa e da Itália, começando a fama das modinhas e claro, da 
orquestra. 
Com o retorno da corte portuguesa a Portugal, o entusiasmo pela vida cultural 
no Rio de Janeiro desapareceu subitamente. A crise artística foi amenizada com 
a presença de Francisco Manuel da Silva, compositor do Hino Nacional 
Brasileiro, sua obra fez a transição do período anterior para o Romantismo, 
quando os interesses dos compositores nacionais se destinaram à opera, 
trazendo destaque ao compositor Antônio Carlos Gomes por criação de peças 
com temas nacionalistas, mas com estética europeia. 
A partir desse momento, Antônio Carlos Gomes inspirou a criação de músicas 
autenticamente brasileiras, surgindo assim o Nacionalismo, quando o brasileiro 
tomou as rédeas de suas reais raízes novamente, aderindo as melodias 
folclóricas em uma forma inovadora e efetiva, com uma base europeia, mas sem 
perder a força verde e amarela, transitando entre diversos estilos como poemas 
sinfônicos, concertos, sinfonias, bailados e óperas. 
Nesse período é importante destacar a apresentação de Heitor Villas Lobos na 
Semana de Arte Moderna, que viria a ser o maior artista do nacionalismo musical 
brasileiro. 
A cultura negra também teve grande influência para a formação da música 
brasileira atual, e começou com a vinda de escravos da África para o Brasil. 
Os negros formaram irmandades de músicos, algumas integradas somente por 
negros e mulatos. Essas irmandades passaram a monopolizar a escrita e 
execução da música em boa parte do Brasil. Eles conseguiram atrair um 
público diversificado para escutarem suas belas músicas, dando origem ao 
movimento de Música Popular Urbana. 
Em meados da década de 1930, o Samba se popularizou a ponto de chegar em 
países estrangeiros, como através figura marcante de Carmen Miranda, que 
chegou a atuar em filmes de Hollywood. No final da década iniciou-se a Era do 
Rádio, na qual surgiram inúmeros artista que caíram no gosto popular, criando 
assim um mercado potencial para a música brasileira. Destacou-se nesse 
período artistas como Cauby Peixoto, Angela Maria, entre outros. 
Em seguida, o som da Bossa Nova emplacou, que de início nada mais era que 
um jeito diferente de se fazer Samba, depois foram introduzidos elementos de 
Jazz e do Impressionismo Musical. Destacou-se nesse período artistas como 
João Gilberto, Toquinho, Vinicius de Moraes e Tom Jobim. 
Após um show de 1962, em Nova Iorque, considerada como o centro de todo 
tipo de arte do mundo, a música brasileira se alastrou por todos os continentes, 
se tornando uma referência da música nacional, chamada de “New Brazilian Jazz 
Music”. 
TEMAS DE REDAÇÃO PCDF 
Na sequência surge uma época importante, a Ditatura Militar que durou de 1964 
até 1985, apesar de trágica, para a história do Brasil, está completamente 
refletida na música. A Bossa Nova continuava a evoluir, no entanto abriu-se 
espaço para uma mudança do tema estético, tornando mais político, surgindo o 
gênero de Canção de Protesto. A música de grande destaque desse gênero é 
“Caminhando” de Geraldo Vandré. 
As músicas se tornaram gritos de liberdade dos cidadãos oprimidos e sem 
possibilidade de se expressar como desejavam. Todavia, qualquer mídia 
passava com uma rígida avalição dos militares, com risco até mesmo dos artistas 
serem presos ou acusados de movimentos terroristas. Assim toda música era 
extremamente carregada de metáforas agressivas que passavam por 
despercebidas. Chico Buarque, Edu Lobo, Gilberto Gil, Caetano Veloso e até 
mesmo Raul Seixas, todos compuseram músicas de revolta à essa árdua 
realidade. 
Por ter sido um período muito longo, durante a Ditatura Militar surgiram variados 
tipos de movimentos e estilos musicais, tais como: Tropicalismo, Jovem Guarda 
e a denominação da MPB, sigla para Música Popular Brasileira. Sem excluir o 
surgimento do gênero de Música Popular Romântica que, posteriormente, foi 
classificado como Brega, com a presença de artistas como Waldick Soriano, 
Odair José, Sidney Magal e Reginaldo Rossi. 
Passa a época de repressão, com um grande sentimento de liberdade e prazer, 
por influência de músicas estrangeiras o rock brasileiro vem com grande força 
através de bandas emblemáticas como Blitz, Paralamas do Sucesso, Titãs, 
Ultraje a Rigor e Legião Urbana. 
No final da década de 1980, gêneros regionais, tais como sertanejo, pagode e o 
axé ganharam grande espaço no mercado da música popular, seguidos 
posteriormente, na década de 1990, pelo funk carioca e o hip hop. 
Atualmente a música brasileira acabou por ser extremamente ofuscada pelas 
músicas estrangeiras. Mesmo assim continua a se manter forte e presente, 
refletindo a realidade multifacetada que vivemos hoje em dia. 
As músicas agora são rotuladas com uma variedade assustadora de estilos, 
indie, rock, pop, techno, e muitas outras, além de todas as classificações que 
existem dentre do cada gênero musical. 
Fonte: https://www.tocadavilla.com/2017/05/16/o-papel-da-musica-na-historia-brasileira/ 
 
Resposta 3: 
Principal ferramenta de fomento à Cultura do Brasil, a Lei de Incentivo à Cultura 
contribui para que milhares de projetos culturais aconteçam, todos os anos, em 
todas as regiões do país. Por meio dela, empresas e pessoas físicas podem 
patrocinar espetáculos – exposições, shows, livros, museus, galerias e várias 
outras formas de expressão cultural – e abater o valor total ou parcial do apoio 
do Imposto de Renda. A Lei também contribui para ampliar o acesso dos 
cidadãos à Cultura, já que os projetos patrocinados são obrigados a oferecer 
uma contrapartida social, ou seja, eles têm que distribuir parte dos ingressos 
gratuitamente e promover ações de formação e capacitação junto às 
comunidades. Criado em 1991 pela Lei 8.313, o mecanismo do incentivo à 
cultura é um dos pilares do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), que 
também conta com o Fundo Nacional de Cultura (FNC) e os Fundos de 
Investimento Cultural e Artístico (Ficarts). Saiba mais sobre o Programa. 
 
Fonte http://leideincentivoacultura.cultura.gov.br/ 
https://www.tocadavilla.com/2017/05/16/o-papel-da-musica-na-historia-brasileira/
http://leideincentivoacultura.cultura.gov.br/
TEMAS DE REDAÇÃO PCDF 
Proposta de Redação 08 
 
A tecnologia está associada a vida humana desde os tempos remotos, porém 
cada época teve um desenvolvimento tecnológico diferente. Atualmente estamos 
vivendo a era tecnológica mais desenvolvida da história, no último século o 
mundo passou por um boom tecnológico com o constante desenvolvimento de 
tecnologias na área de produtos e informações que estão transformando o 
mundo. Atualmente, vemos o desenvolvimento de maquinas e equipamentos 
que vem facilitando a vida dos homens e mulheres nas mais diversas áreas na 
educação no trabalho, no meio ambiente, na nossa própria casa, etc. 
Fonte: https://www.21mobile.com.br/blog/post/2886/brasil-e-no-mundoTendo o texto acima apenas como motivador, desenvolva uma dissertação sobre 
o tema: 
 
Os avanços tecnológicos e seus benefícios nas diversas áreas de 
socialização 
 
Para o seu texto, aborde, obrigatoriamente, os seguintes aspectos: 
1. Discorra sobre avanços tecnológicos ao longo da história em áreas como 
transporte e meios de comunicação [9,00] 
2. Comente acerca da importância da tecnologia para o mercado de trabalho 
[10,00] 
3. Apresente informações sobre tecnologia e a segurança pública no país 
[10,00] 
 
 
Textos de apoio para as respostas 
 
Resposta 1: A Tecnologia e os Meios de Transporte 
Os meios de transporte sofreram inúmeras transformações no decorrer dos 
tempos. Em pouco mais de 100 (cem) anos, os meios de transporte terrestres 
evoluíram de carroças, charretes, trens para carros modernos, ônibus e metro, 
muito mais rápidos e confortáveis. Afora que nesse período foram criados o 
Avião, um dos meios de transporte mais rápidos que existem, e que deu 
autonomia para que o homem cruzasse todo o planeta, realizando o sonho de 
ícaro, voando. 
A Tecnologia e os Meios de Comunicação 
Os meios de comunicação foram uma das áreas que mais sofreram modificações 
tecnológicas com o passar do tempo. Antigamente, as pessoas se comunicavam 
apenas por cartas, que demoravam dias para chegarem ao destinatário. Depois 
foi criado o telefone, porém nem todos tinham condições financeiras de possuir 
uma linha. Porém nos últimos 20 (vinte) anos, houve uma revolução tecnológica 
principalmente aqui no Brasil. O preço da linha telefônica caiu de forma absurda, 
e ficou muito mais fácil para o cidadão possuir um telefone residencial. Nesse 
período, houve o ingresso do telefone celular no mercado. Atualmente o Brasil 
possui mais linhas telefônicas para celular do que cidadãos. O que facilitou 
consideravelmente a comunicação entre as pessoas. Outro fator que modificou 
completamente as comunicações foi o advento do computador em âmbito 
residencial. Muitas residencias, hoje em dia possuem computadores e seus 
https://www.21mobile.com.br/blog/post/2886/brasil-e-no-mundo
TEMAS DE REDAÇÃO PCDF 
derivados (notebooks, netbooks, tablets, etc), e com o desenvolvimento da 
internet e o surgimento das redes sociais (Msn, Facebook, Twitter, Orkut, etc), 
dos e-mails e outros programas próprios, surgiram outras formas de 
comunicação que estão sendo muito utilizadas pelas pessoas hoje em dia. A 
tecnologia avançou de uma maneira tal, que com o implemento e 
desenvolvimento da Internet, que hoje permite que a pessoa se comunique com 
qualquer outro lugar do mundo de forma rápida e segura. 
Fonte: https://www.21mobile.com.br/blog/post/2886/brasil-e-no-mundo 
 
Resposta 2: A Tecnologia e o Mercado de Trabalho 
O mercado de trabalho passou a exigir das pessoas que tivessem 
conhecimentos de informática, pois os processos de trabalho, sejam eles 
administrativos ou industriais ou de prestação de serviços. O mercado de 
trabalho exige dos trabalhadores além do conhecimento técnico e especifico, 
passou a exigir os conhecimentos e o manuseio de ferramentas tecnológicas 
que foram implantadas nas empresas nesses últimos anos. No mundo atual, a 
tecnologia é um dos fatores que definem o nível de competitividade das 
empresas no mercado. As empresas têm como premissa reduzir custos, e a 
implantação desses meios tecnológicos além de atingirem esse objetivo, tem o 
intuito de manter as empresas em níveis competitivos. 
Fonte: https://www.21mobile.com.br/blog/post/2886/brasil-e-no-mundo 
 
 
Resposta 3: 
A tecnologia é uma importante aliada que permite a integração de dados e 
melhor análise proporcionando o cruzamento de diferentes fontes de dados. 
Com melhores informações é possível tornar o trabalho das polícias (tanto 
patrulhamento como investigação) mais efetivos bem como potencializar o papel 
preventivo dos municípios. 
A implementação do SUSP (Sistema Única de Segurança Pública) que entrou 
em vigor em julho de 2018, requer uma regulamentação que considere e reflita 
o papel das cidades no contexto e governança de dados, de forma que possam 
ser criadas políticas de desenvolvimento social e econômico nos locais mais 
afetados pela violência e com foco nos públicos mais vulneráveis. 
Fonte: https://wiki.redejuntos.org.br/busca/tecnologia-servico-da-seguranca-publica-
entrevista-com-robert-muggah 
 
O Estado necessita de ferramentas tecnológicas adequadas ao combate ao 
crime. Hoje muitas delas poderiam estar ajudando a polícia a resolver e até 
mesmo evitar a prática de crimes. O leque de tecnologia é grande, merecendo 
destaque softwares de big data, que relacionam a atividade de redes sociais a 
fatos e indícios de atividades criminosas, câmeras de vídeo (fixas, móveis e 
portáteis) uso de drones (cuja homologação na Anatel e Anac, estão pendentes 
no Brasil). 
Fonte: https://canaltech.com.br/seguranca/Como-a-tecnologia-pode-ajudar-no-combate-ao-
crime/ 
 
Proposta de Redação 09 
 
https://www.21mobile.com.br/blog/post/2886/brasil-e-no-mundo
https://www.21mobile.com.br/blog/post/2886/brasil-e-no-mundo
https://wiki.redejuntos.org.br/busca/tecnologia-servico-da-seguranca-publica-entrevista-com-robert-muggah
https://wiki.redejuntos.org.br/busca/tecnologia-servico-da-seguranca-publica-entrevista-com-robert-muggah
https://canaltech.com.br/seguranca/Como-a-tecnologia-pode-ajudar-no-combate-ao-crime/
https://canaltech.com.br/seguranca/Como-a-tecnologia-pode-ajudar-no-combate-ao-crime/
TEMAS DE REDAÇÃO PCDF 
As fontes de energia são extremamente importantes para o desenvolvimento de 
um país. Além disso, a qualidade e nível de capacidade das fontes de energia 
de um determinado local são indicativos para apontar o grau de desenvolvimento 
da região. Países com maiores rendas geralmente dispõem de maior poder de 
consumo energético. 
No Brasil não é diferente: à medida que o país foi se modernizando, o setor 
energético brasileiro foi se desenvolvendo. As principais fontes de energia do 
Brasil, atualmente, são: energia hidroelétrica, petróleo, carvão mineral e os 
biocombustíveis, além de algumas outras utilizadas em menor escala, como gás 
natural e a energia nuclear. 
Fonte: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/fontes-energia-brasil.htm 
 
Tendo o texto acima apenas como motivador, desenvolva uma dissertação sobre 
o tema: 
 
Fontes de energia no Brasil: a energia renovável e a geração de empregos 
 
Para o seu texto, aborde, obrigatoriamente, os seguintes aspectos: 
1. Discorra sobre algumas fontes de energia que são utilizadas no Brasil 
[9,00] 
2. Comente acerca de fontes de energia renovável [10,00] 
3. Estabeleça um paralelo entre fontes de energia renovável e a geração de 
empregos [10,00] 
 
 
Textos de apoio para as respostas 
 
Resposta 1: 
A energia hidroelétrica é a principal fonte de energia utilizada para produzir 
eletricidade no país. Atualmente, 90% da energia elétrica consumida no país 
advém de usinas hidrelétricas. Apesar disso, o país só utiliza 25% do seu 
potencial hidráulico. Além do mais, o Brasil ainda importa parte da energia 
hidroelétrica, uma porção dessas importações é referente à propriedade 
paraguaia da Usina Binacional de Itaipu, outra parte se refere à compra de 
eletricidade produzida pelas usinas de Garabi e Yaciretá, na Argentina. 
O petróleo é utilizado para a geração de energia para veículos motores, através 
da produção de gasolina, óleo diesel, querosene. Além disso, também é 
responsável pelo abastecimento de usinas termoelétricas. É a principal fonte de 
energia brasileira. 
As principais bacias petrolíferas são: Bacia de Campos, a maior do Brasil; bacia 
de Santos, Bacia do Espírito Santo e Bacia do Recôncavo Baiano. 
Há alguns anos o país importava cerca de 60% do petróleo consumido 
internamente. Entretanto, atualmente, o país é quase completamente abastecido 
pela produção interna. Além disso, recentemente, foram descobertas grandes 
reservas de petróleo na camada do pré-sal no fundo oceânico do litoral de 
Santos(SP) e do Espírito Santo. 
Fonte: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/fontes-energia-brasil.htm 
 
Resposta 2: As fontes renováveis de energia são aquelas formas de produção 
de energia em que suas fontes são capazes de manter-se disponíveis durante 
um longo prazo, contando com recursos que se regeneram ou que se mantêm 
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/fontes-energia-brasil.htm
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/fontes-energia-brasil.htm
TEMAS DE REDAÇÃO PCDF 
ativos permanentemente. Em outras palavras, fontes de energia renováveis são 
aquelas que contam com recursos não esgotáveis. 
Existem vários tipos de fontes renováveis de energia, das quais podemos citar a 
solar, a eólica, a hídrica, a biomassa, a geotérmica, a das ondas e a das marés. 
Energia solar 
Consiste no aproveitamento da radiação solar emitida sobre a Terra. Trata-se, 
portanto, de uma fonte de energia que, além de inesgotável, é altamente potente, 
pois uma grande quantidade de radiação é emitida sobre o planeta todos os dias. 
A sua principal questão, todavia, não é a sua disponibilidade na natureza, e sim 
as formas de aproveitá-la para a geração de eletricidade. 
Existem duas formas de utilização da energia solar, a fotovoltaica, em que placas 
fotovoltaicas convertem a radiação solar em energia elétrica, e a térmica, que 
aquece a água e o ambiente, sendo utilizada em casas ou também em 
termoelétricas através da conversão da água em vapor, este responsável por 
movimentar as turbinas que acionam os geradores. 
Energia eólica 
Utiliza-se da força promovida pelos ventos para a produção de energia. Sua 
importância vem crescendo na atualidade, pois, assim como a energia solar, ela 
não emite poluentes na atmosfera. As usinas eólicas utilizam-se de grandes 
cataventos instalados em áreas onde a movimentação das massas de ar é 
intensa e constante na maior parte do ano. Os ventos giram as hélices, que, por 
sua vez, movem as turbinas, acionando os geradores. 
Embora essa fonte de energia seja bastante eficiente e elogiada, ela apresenta 
algumas limitações, como o caráter não totalmente constante dos ventos durante 
o ano, havendo interrupções, e a dificuldade de armazenamento da energia 
produzida. 
Energia hídrica ou hidroelétrica 
Por sua vez, a energia hidroelétrica utiliza-se do movimento das águas dos rios 
para a produção de eletricidade. Em países como Brasil, Rússia, China e 
Estados Unidos, ela é bastante aproveitada pelas usinas que transformam a 
energia hidráulica e cinética em eletricidade. 
Como é necessário o estabelecimento de uma área de inundação no ambiente 
em que se instala uma usina hidrelétrica, a sua construção é recomendada em 
áreas de planalto, onde o terreno é mais íngreme e acidentado, pois rios de 
planície necessitam de mais espaço para represamento da água, o que gera 
mais impactos ambientais. 
Por um lado, as hidroelétricas trazem vários prejuízos ambientais, não só pela 
inundação de áreas naturais e desvio de leitos de rios, como também pelo 
dióxido de carbono emitido pela decomposição da matéria orgânica que se forma 
nas áreas alagadas. Por outro lado, essa é considerada uma eficiente forma de 
geração de eletricidade, além de ser menos poluente, por exemplo, que as 
termoelétricas movidas a combustíveis fósseis. 
Energia da biomassa 
A biomassa corresponde a toda e qualquer matéria orgânica não fóssil. Assim, 
pode-se utilizar esse material para a queima e produção de energia, por isso ela 
é considerada uma fonte renovável. Sua importância está no aproveitamento de 
materiais que, em tese, seriam descartáveis, como restos agrícolas 
(principalmente o bagaço da cana-de-açúcar), e também na possibilidade de 
cultivo. 
TEMAS DE REDAÇÃO PCDF 
A biomassa é utilizada como fonte de eletricidade e também como 
biocombustível 
Existem três tipos de biomassa utilizados como fonte de energia: os sólidos, os 
líquidos e os gasosos. 
Combustíveis sólidos: podemos citar a madeira, o carvão vegetal e os restos 
orgânicos vegetais e animais. 
Combustíveis líquidos: o etanol, o biodiesel e qualquer outro líquido obtido pela 
transformação do material orgânico por processos químicos ou biológicos. 
Combustíveis gasosos: aqueles que são obtidos pela transformação industrial 
ou até natural de restos orgânicos, como o biogás e o gás metano coletado em 
áreas de aterros sanitários. 
Energia geotérmica 
A energia geotérmica corresponde ao calor interno da Terra. Em casos em que 
esse calor se manifesta em áreas próximas à superfície, as elevadas 
temperaturas do subsolo são utilizadas para a produção de eletricidade. 
Basicamente, as usinas geotérmicas injetam água no subsolo por meio de dutos 
especificamente elaborados para esse fim. Essa água evapora e é conduzida 
pelos mesmos tubos até as turbinas, que se movimentam e acionam o gerador 
de eletricidade. Para o reaproveitamento da água, o vapor é novamente 
transportado para áreas em que retorna à sua forma líquida, reiniciando o 
processo. 
O principal problema da energia geotérmica é o seu impacto ambiental através 
de eventuais emissões de poluentes, além da poluição química dos solos em 
alguns casos. Somam-se a isso os elevados custos de implantação e 
manutenção. 
Energia das ondas e das marés 
É possível utilizar a água do mar para a produção de eletricidade tanto pelo 
aproveitamento das ondas quanto pela utilização da energia das marés. No 
primeiro caso, utiliza-se a movimentação das ondas em ambientes onde elas são 
mais intensas para a geração de energia. Já no segundo caso, o funcionamento 
lembra o de uma hidrelétrica, pois cria-se uma barragem que capta a água das 
marés durante as suas cheias, e essa água é liberada quando as marés 
diminuem. Durante essa liberação, a água gira as turbinas que ativam os 
geradores. 
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/fontes-renovaveis-energia.htm 
 
Resposta 3: 
A energia renovável, gerada a partir de recursos naturais, empregou 10,3 
milhões de pessoas no mundo em 2017, direta ou indiretamente – um aumento 
de 5,3% em relação ao ano anterior. Entram na conta fontes como hidroelétrica, 
energia solar fotovoltaica, energia solar por aquecimento, bioenergia e energia 
eólica. O levantamento foi elaborado pela Agência Internacional de Energia 
Renovável (Irena, na sigla em inglês). 
Os empregos são nos setores de planejamento, de produção e de instalação dos 
equipamentos – e podem ser ocupados por profissionais formados, entre outros 
cursos, em gestão ambiental. É possível também atuar na parte de controle de 
eficiência das novas fontes energéticas, como em uma rede hoteleira ou em um 
condomínio, por exemplo. 
Diversos fatores influenciam no crescimento da geração de energia renovável. 
Políticas governamentais, questões geográficas (como a incidência solar, o 
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/fontes-renovaveis-energia.htm
TEMAS DE REDAÇÃO PCDF 
relevo e a hidrografia) e estratégias de grandes empresas determinam como um 
país lidará com fontes energéticas alternativas. 
No Brasil, em 2017, havia 893 mil vagas para profissionais envolvidos com 
produção, geração e distribuição de energia renovável – excluindo as grandes 
hidroelétricas. Segundo o relatório da Irena, foram 795 mil oportunidades nos 
biocombustíveis líquidos, 42 mil em aquecimento solar, 34 mil em energia eólica, 
12 mil em pequenas hidroelétricas e 10 mil em energia solar fotovoltaica. 
 
Rodrigo Sauaia, presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar 
Fotovoltaica (Absolar), reforça que a energia solar começou a crescer no Brasil 
em 2012, mas ainda pode ser mais explorada. “Antes, ela era usada em 
comunidades remotas, com bateria. Depois, passou a ser conectada à rede e a 
ficar muito mais barata e competitiva”, explica. “Dá para ser gerada a partir da 
instalação dos painéis solares em telhados, fachadas de edifícios, cobertura de 
estacionamentos”, completa. 
Sauaia diz que o Brasil precisa focar em ampliar o uso da energia solar 
fotovoltaica.

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