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HUMANISMO
Origem e definição
Considerada como a terceira força, ao lado da psicanálise e da psicologia comportamental. A psicologia humanista surgiu como uma reação ao determinismo dominante nas outras práticas psicoterapêuticas, ensinando que o ser humano possui em si uma força de autorrealização, que conduz o indivíduo ao desenvolvimento de uma personalidade criativa e saudável.
O primeiro teórico a desenvolver uma teoria humanista na psicologia foi Abraham Maslow, com sua pirâmide das necessidades, 1950.
Em 1962, foi fundada a AHP (American Association for Humanistic Psychology), Associação Americana de Psicologia Humanista, que se tornou a força impulsionadora do movimento.
Suas ideias foram recebidas, mais tarde, por Carl Rogers na sua terapia centrada no cliente, assumindo assim um significado prático.
Principais teóricos e fundadores
Abraham Maslow (1908 – 1970)
Foi um psicólogo norte-americano, conhecido pela Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas ou a Pirâmide de Maslow. 
Nasceu no Brooklyn, nos Estados Unidos, no dia 01 de abril de 1908. Estudou Direito no City College of New York (CCNY), Recebeu os títulos de Bacharel em 1930, Mestre em 1931 e Doutor em Psicologia pela Universidade de Wisconsin em 1934.
Trabalhou em pesquisas sobre sexualidade humana com o psicólogo com E. L. Thorndike na Universidade de Columbia. Em 1961, foi responsável pela publicação da Revista de Psicologia Humanista juntamente com Anthony Sutich, pioneiro nos estudos da psicologia transpessoal. 
Carls Rogers (1902 – 1987)
Desenvolveu a Psicologia Humanista Transferindo-se para o Teachers College da Columbia University, foi introduzido na psicologia. Obteve seus títulos de Mestre em 1928 e Doutor em 1931.
Em 1949, Rogers passou a ocupar a cátedra de Psicologia da Universidade de Ohio, resultando uma série de livros, principalmente Aconselhamento e Psicoterapia (1942). Em 1957, Rogers passa a ensinar na Universidade em que se graduou, Winconsin, até 1963. Desde 1964, Rogers associou-se ao Centro de Estudos da Pessoa, em La Jolla, Califórina, Foi, por duas vezes, eleito presidente da Associação Americana de Psicologia e recebeu desta mesma associação os prêmios de Melhor Contribuição Científica e o de Melhor Profissional.
Como o humanismo é desenvolvido atualmente
A psicologia humanista é um ramo da psicologia em geral, e da psicoterapia, considerada como a terceira força, ao lado da psicanálise e da psicologia comportamental. A psicologia humanista surgiu como uma reação ao determinismo dominante nas outras práticas psicoterapêuticas, ensinando que o ser humano possui em si uma força de autorrealização, que conduz o indivíduo ao desenvolvimento de uma personalidade criativa e saudável.
Atualmente, com suas semelhanças e diferenças, há várias correntes da psicologia identificadas como a Terceira Força em Psicologia Humanista, algumas delas são a Gestalt-terapia, a Psicoterapia centrada na pessoa, o Psicodrama, a Psicologia fenomenológico-existencial. 
Diferença do humanismo para as outras abordagens
A Psicologia humanista foi denominada como terceira força da Psicologia, pois ela fazia uma oposição à Psicanálise e à abordagem comportamental. A Psicologia humanista rejeita a ideia de que todo ser humano tem uma neurose básica e considera que toda pessoa tem capacidade de crescimento e desenvolvimento normais.
O humanismo surge então como renascentista dando ao homem liberdade para compreender-se e tornar-se quem desejar ser, através das variadas abordagens humanistas.
Como é a experiência do humanismo no Brasil
O humanismo foi um movimento intelectual que emergiu na Europa entre os séculos XIV E XVI, e que tinha como precípua o saber crítico aspirando um maior saber do homem, a fim de desenvolver e construir um ambiente que potencialize as condições humanas.
O Humanismo foi introduzido no Brasil na década de 1950, e claramente está associado ao termo Psicologia Humanista. Há também de se mencionar as cinco grandes teorias humanistas no Brasil. Existencialismo, Fenomenologia, Abordagem Centrada na Pessoa, Gestalt-terapia e Logoterapia. Registre-se que essas atividades foram introduzidas no Brasil, na segunda metade dos anos 1960, por Pierre Weil, que chegou estudar psicodrama com J. L. Moreno, na Itália (Weil, 1967). 
Porém, ao que tudo indica, o mérito pioneiro deste processo é da ACP, com o filósofo Farias de Brito. Trabalhou em Fortaleza e Belém, terminando sua carreira como catedrático de Lógica no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Em alguns trabalhos pioneiros sobre a história da filosofia no Brasil (Franca, 1929; Machado, 1976; Rabello, 1941), Farias Brito foi considerado o principal filósofo brasileiro do início do século XX.