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C A S O S C O N C R E T O S
1. (FGV /OAB) Um estudante de Direito, irresignado pelo fato de sua mãe haver perdido uma causa trabalhista, estuda com afinco todos os contornos da lide, a doutrina e a jurisprudência correlatas durante um ano, findo o qual prepara uma ação rescisória, colhe a assinatura de sua mãe na peça e distribui a ação no prazo legal. Considerando a situação retratada e o entendimento consolidado do TST, responda aos itens a seguir. 
A) Analise a viabilidade da demanda proposta, justificando em qualquer hipótese.
A demanda nos termos propostos na questão é inviável porque a ação rescisória não pode ser proposta com uso do jus postulandi, conforme prevê a Súmula 425 do TST.
B) Se a mãe do estudante contratasse um(a) advogado(a) para ajuizar a ação rescisória, como se daria a concessão dos honorários advocatícios sucumbenciais?
Seria devida a concessão de honorários advocatícios sucumbenciais, na forma da Súmula 219, inciso II ou IV do TST, Art. 5º da Instrução Normativa 27/05 do TST ou Art. 85 do CPC.
(INAZ-PARÁ 2018) Situação Hipotética: Maurício ajuizou reclamação trabalhista contra a empresa Panos e Pratos Ltda, pleiteando o pagamento de horas extras e dano moral. Foi expedida citação para a empresa reclamada, pelo correio, porém a entrega foi em endereço errado e distinto da sede da Panos e Pratos Ltda. Contudo, a reclamada, em audiência, apresentou defesa e juntou documentos. Após regular instrução do processo, o magistrado condenou a empresa a pagar todos os pedidos contidos na Petição Inicial. Acerca do caso, pode-se considerar: 
A) Pelo princípio da instrumentalidade das formas, a citação no processo acima é nula e, portanto, a sentença também. 
B) Pelo princípio da instrumentalidade das formas a citação no processo acima não é nula e, portanto, a sentença é válida. 
C) Pelo princípio do devido processo legal, a citação no processo acima contém uma nulidade de natureza absoluta e, portanto, deveria ser declarada ex- officio pelo Juiz. 
D) Pelo princípio do contraditório, a falha na citação da reclamada torna nula a sentença. 
E) Pelo princípio do contraditório, a falha na citação é sanada pelo comparecimento espontâneo da reclamada.
2. Iolanda é oficial de justiça no TRT de uma determinada região e, por conta do acúmulo de serviço, está com uma grande quantidade de mandados de citação para cumprir. Convicta de que não conseguiria realizar o serviço no tempo adequado, Iolanda resolveu pedir ajuda a um técnico judiciário amigo seu que atua em uma Vara do Trabalho. Para tanto, repassou para o técnico em questão metade dos mandados que estavam em seu poder, para que ele os cumprisse e informasse o resultado, de modo que Iolanda certificasse posteriormente. Analisando a legislação em vigor e as atribuições do Oficial de Justiça, responda se a atitude de Iolanda está correta. Fundamente. 
Não, segundo o art. 721 caput e § 5º nesse caso só o oficial poderá fazer.
Marque a alternativa CORRETA. O Tribunal Superior do Trabalho é composto por: 
a)27 (vinte e sete) ministros com mais de 35 (trinta e cinco) anos e menos de 65 (sessenta e cinco) anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação de 1/3 (um terço) do Senado Federal. 
b)27 (vinte e sete) ministros com idade entre 35 (trinta e cinco) e 65 (sessenta e cinco) anos de idade, nomeados pelo Presidente da República após aprovação da maioria absoluta do Congresso Nacional. 
c)27 (vinte e sete) ministro com mais de 35 (trinta e cinco) anos e menos de 65 (sessenta e cinco) anos de idade, nomeados pelo Presidente da República após aprovação da maioria absoluta do Senado Federal. 
d)27 (vinte e sete) ministros com idade entre 35 (trinta e cinco) e 65 (sessenta e cinco) anos de idade, todos indicados pelo Tribunal Superior do Trabalho e nomeados pelo Presidente da República. 
e) 27 (vinte e sete) ministros com idade entre 35 (trinta e cinco) e 65 (sessenta e cinco) anos de idade, indicados pelo Tribunal Superior do Trabalho, nomeados pelo Presidente da República após aprovação em sabatina no Congresso Nacional.
3. Caio sofreu acidente do trabalho em julho de 2003, razão pela qual ajuizou ação de indenização por danos morais e patrimoniais contra sua empregadora, perante a Justiça comum, que possuía competência para processar e julgar a ação na época. Ocorre que, com a Emenda Constitucional (EC) 45, de 8/12/2004, a referida ação foi enviada para a Justiça do Trabalho, ainda na fase de instrução probatória, com laudo médico pericial que concluiu que Caio sofreu sequelas graves que o tornaram incapaz para a mesma função que exercia. O réu está inconformado, tendo em vista que acredita que a Justiça Comum é preventa e competente neste caso concreto. Analisando a legislação em vigor, responda, justificadamente, qual a Justiça competente em razão da matéria para julgar esta demanda? 
A ação deve permanecer na Justiça do Trabalho, que passou a ser competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho, mesmo não havendo sido proferida sentença de mérito em primeiro grau. Conforme Súmula Vinculante 22:” A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional 45/2004.” E, Artigo 114, VI da CF: Compete a Justiça do Trabalho, processar e julgar: “As ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho”.
João foi admitido nos quadros funcionais da empresa X Ltda. em 08.12.2017, para exercer a função de operador de produção, tendo sua CTPS assinada no prazo previsto pela legislação trabalhista, além de a empresa ter obedecido aos demais comandos legais para que João se tornasse beneficiário da Previdência Social. No dia 05.04.2019, João sofreu acidente de trabalho ao operar uma máquina por ausência de manutenção por parte de sua empregadora. João ficou com o seu braço direito sequelado. Imediatamente, ajuizou reclamação trabalhista junto a uma das varas do trabalho do local da prestação de serviços, postulando indenização por danos morais em desfavor da empresa X Ltda. Sobre esse caso, assinale a alternativa CORRETA. 
a) A Justiça do Trabalho é incompetente para processar e julgar a demanda, pois a teor do § 3º c/c o inciso I do Art. 109 da Constituição Federal, compete à Justiça Comum estadual apreciar e julgar as ações de natureza acidentária. 
b) A Justiça do Trabalho é incompetente para processar e julgar a demanda, pois a teor do § 3º c/c o inciso I do Art. 109 da Constituição Federal, compete à Justiça Comum Federal apreciar e julgar as ações de natureza acidentária. 
c)A Justiça do Trabalho é incompetente para processar e julgar a demanda, pois a Súmula Vinculante 22, oriunda do Supremo Tribunal Federal, confere competência à Justiça Comum Estadual para processar e julgar demandas dessa natureza. 
d)A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar a demanda, ainda que houvesse pedido cumulado de danos morais com o de benefício previdenciário, pois ambos eram decorrentes de relação jurídica de emprego. 
e) A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar a demanda somente em relação ao pedido de danos morais, por força do que dispõe a Súmula Vinculante 22, oriunda do Supremo Tribunal Federal.
4. "Maria, residente na cidade de Piracicaba, foi contratada na cidade de Indaiatuba para trabalhar como agente comercial de uma empresa de seguros cuja sede é na cidade de São Paulo. Maria estava subordinada à filial de cidade de Campinas. Maria prestava seu labor deslocando-se na venda de seguros entre as cidades de Hortolândia, Americana e Sumaré. Encerrado o contrato de trabalho por culpa da empresa, Maria poderá pleitear judicialmente suas verbas rescisórias. Considere que, em todas as cidades citadas neste hipotéticoenunciado, existe Vara Especializada da Justiça do Trabalho. Em regra, em qual cidade com sua respectiva Vara do Trabalho será competente para Maria ajuizar sua Reclamação Trabalhista? 
Mari a d e ve rá propor ação trabalhista p e ran te a vara de trabal ho de Campinas por 
se r a me sma vara do trabalho da local idade a que se en contrava vi ncul ada nos te rmo s do 
arti go 651 § 1° CL T.
Compete à Vara de Campinas, onde está localizada a filial à qual Maria está subordinada, de acordo com art. 651, parágrafo primeiro da CLT.
(CS-UFG 2017) R. S., nascido em Salvador BA e residente em Caldas Novas GO, celebrou na cidade de Itumbiara GO um contrato de trabalho com a empresa Lua Cheia, com sede no município de São Luiz dos Montes Belos GO, para trabalhar na cidade de Porangatu GO. A Consolidação das Leis do Trabalho estabelece regras claras quanto à competência territorial a ser observada em possíveis conflitos de interesses exsurgidos da relação de emprego. Nesses termos, considerando o caso relatado, 
A) O juízo da Vara do Trabalho da cidade de Porangatu, local da prestação de serviço, será competente para processar e julgar a lide decorrente da relação empregatícia. Art. 651, caput.
B) o empregado poderá optar entre a Vara do Trabalho do seu domicílio ou a Vara do Trabalho da sede da empresa, para protocolizar Reclamação Trabalhista decorrente da relação empregatícia. 
C) a Vara do Trabalho da cidade de Itumbiara, local da celebração do contrato de trabalho, terá a competência territorial para processar e julgar qualquer Reclamação Trabalhista decorrente da relação empregatícia. 
D) o juízo da Vara do Trabalho da cidade de Salvador, local onde o empregado hipossuficiente nasceu, será competente para processar e julgar a lide decorrente da relação empregatícia. 
E) NRA
5. João ingressou com reclamação trabalhista em face da empresa X e empresa Y. As empresas rés possuem advogados distintos. O pleito eram horas extraordinárias e reflexos legais e a empresa Y como responsável subsidiária. Após a instrução probatória a ação judicial foi julgada procedente. Inconformada, a empresa X ingressou com recurso ordinário no oitavo dia útil e a empresa Y ingressou com recurso ordinário no décimo sexto dia útil após a intimação. Ao analisar a admissibilidade, o Juiz do Trabalho, negou seguimento ao recurso ordinário interposto pela empresa Y, sob o argumento que o mesmo estava intempestivo. Inconformada, tendo em vista que compreende que se trata de litisconsórcio passivo com patronos distintos e o Código de Processo Civil prevê prazo em dobro. Analisando o entendimento legal, bem como do Tribunal Superior do Trabalho, esclareça se a empresa Y possui ou não razão em sua argumentação? 
A empresa Y não possui razão em sua argumentação, devido ao fato de que tal regra citada pelo mesmo está relacionada ao processo civil, dessa forma, a mesma não se aplica ao processo de trabalho, visto que o mesmo não é compatível com o princípio de celeridade. O princípio da celeridade está disposto na constituição federal, no artigo 5° LXXVIII, e apresenta a busca por uma atividade processual que não compromete os demais postulados do processo.
Mercedes ingressou com reclamação trabalhista contra sua ex-empregadora, a Empresa de Alimentos Tudo de Bom Ltda., pleiteando diferenças de verbas rescisórias e danos morais. O processo tramita de modo eletrônico e foi proferida sentença julgando procedente a ação e deferindo as diferenças pretendidas, mas omitindo-se no tocante ao pedido de danos morais. A disponibilização da informação da sentença para os advogados das partes ocorreu no Diário Oficial no dia 3/5, uma quinta-feira. Pretendendo o advogado de Mercedes ingressar com Embargos de Declaração para suprir a omissão do julgado, o último dia para sua interposição, considerando que não houve feriados naquele mês, será dia 
a) 8/5. 
b) 16/5. 
c) 10/5. 
d) 9/5. 
e) 11/5 art. 224 do CPC
6. Fulano de Tal, advogado regularmente inscrito nos quadros da Ordem dos Advogados da Brasil, teve poderes outorgados pela empresa ABC Ltda., mediante o devido instrumento de mandato, datado de 02/07/2016, para defendê-la em reclamação trabalhista. A procuração foi anexada ao Processo Judicial Eletrônico quando da habilitação nos autos. Contudo, por um lapso do advogado, não foi anexado aos autos o contrato social da empresa. A defesa da reclamada foi protocolada com documentos, tendo o advogado Fulano participado diligente e pessoalmente de todas as audiências realizadas. Encerrada a instrução, a ação foi julgada parcialmente procedente. Diante da sentença e do interesse na interposição de recurso pela empresa, Dr. Fulano de Tal solicitou que o recurso ordinário fosse elaborado e protocolado no Processo Judicial Eletrônico pelo seu advogado assistente, Dr. Ciclano de Tal. Para tanto, substabeleceu os poderes recebidos do cliente a este advogado. O recurso ordinário foi devidamente elaborado, assinado eletronicamente e protocolado por Dr. Ciclano de Tal, juntamente com o substabelecimento outorgado pelo Dr. Fulano de Tal. Ocorre que, ao realizar o juízo de admissibilidade, o Juiz da Vara do Trabalho percebeu que a outorga do substabelecimento passado ao Dr. Ciclano de Tal era datada de 08/04/2015. Assim, alegando que o substabelecimento do advogado signatário do recurso era anterior à outorga de poderes pela recorrente ao Dr. Fulano de Tal, o Juiz da Vara do Trabalho não recebeu o recurso ordinário, sob o fundamento de irregularidade de representação processual da parte. 
Nessa situação hipotética, de acordo com o entendimento dominante e as Súmulas e Orientações Jurisprudenciais do Tribunal Superior do Trabalho sobre a regularidade de representação da parte, esclareça se é lícito que o advogado que possui mandato tácito outorgue substabelecimento a outro colega? 
Caso o recurso ordinário tivesse sido firmado e protocolado no Processo Judicial Eletrônico diretamente pelo Dr. Fulano de Tal, ainda que não exibido aos autos o contrato social da empresa, tal situação, em não havendo impugnação da parte contrária, não caracterizaria invalidade do mandato outorgado ao advogado.
Segundo Carlos Henrique Bezerra Leite (2012, p. 451) Se o processo é instrumento ético de composição de conflitos e se o juiz tem o dever de zelar pela boa administração da justiça, observando os princípios que sustentam o Estado Democrático de Direito (CF, art. 1º), como a dignidade da pessoa humana e a cidadania, e norteiam os atos da Administração Pública (CF, art. 37), como a moralidade e eficiência, cremos ser factível o reconhecimento do assédio processual na Justiça do Trabalho, máxime se considerarmos a possibilidade de danos por assédio moral (CF, art. 5º, V e X), bem como as previstas no plano infraconstitucional (CC, arts. 186, 187 e 927). Sobre o assédio processual, assinale a alternativa INCORRETA. 
A) O assédio processual aproxima-se da litigância de má-fé e do ato atentatório à dignidade da justiça. 
B) Segundo a doutrina trabalhista, uma conduta repetida de forma sistemática em um único dia pode configurar o assédio processual. 
C) No assédio processual, faz-se necessário que o ato praticado seja ilícito. 
D) No assédio processual, o ato praticado tem por objetivo minar a dignidade e a autoestima de uma das partes litigantes. 
E) A recusa do reclamado, de forma reiterada e maliciosamente, em receber notificação da inicial é um exemplo caracterizador de assédio processual.
7. Cibele ajuizou reclamação trabalhista escrita requerendo a condenação da Empresa X em horas extras, equiparação salarial e adicional de insalubridade. Na petição inicial constou a designação do juízo, a qualificação das partes, mas sem indicação do CNPJ da Reclamada, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido a ser liquidado em fase de execução, uma vez que o valor depende da produção de provas, a data e a assinatura do advogado de Cibele. Deu o valor da causa de R$ 60.000,00. Nesse caso, e de acordo com as alterações trazidaspela Lei 13467/2017, a petição inicial atende aos requisitos legais? 
A petição inicial não atende aos requisitos legais, uma vez que é obrigatória a indicação da qualificação das partes, inclusive com o número de seu Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, por força do disposto no art. 840, caput e § 1º da CLT, c/c com o art. 319, II, do CPC.
Empregado de empresa de serviços gerais e conservação que prestava serviços para uma autarquia ajuizou reclamação trabalhista em desfavor desta e de sua empregadora, pleiteando o pagamento de horas extras e dando à causa o valor equivalente a trinta e oito salários mínimos. Considerando-se a legislação pertinente e o rito processual trabalhista, é correto afirmar que, nessa situação hipotética, 
a) a demanda deverá, necessariamente, atender ao procedimento ordinário. 
b) cada uma das partes poderá requerer a oitiva de até seis testemunhas. 
c) em razão da obrigatoriedade de recurso no caso de a autarquia ser vencida na demanda, o magistrado não poderá tentar a conciliação. 
d) a demanda deverá, necessariamente, atender ao procedimento sumaríssimo. 
e) caso a petição inicial não apresente os pedidos liquidados, o processo será arquivado, com condenação ao pagamento de custas
8. Um auxiliar administrativo pretende ajuizar uma reclamatória trabalhista em face da empresa Zartech Tecnologias S/A, sua empregadora, pleiteando o pagamento de horas extras, adicional de insalubridade e outras indenizações, totalizando o valor de trinta salários mínimos vigente na data do ajuizamento da reclamação. Diante disso, a qual procedimento processual ficará submetida a ação, bem como qual é o momento da produção de provas e quantas testemunhas esse auxiliar poderá arrolar? Fundamente. 
Procedimento sumaríssimo, com todas as provas produzidas em audiência e até duas testemunhas.
Nas demandas trabalhistas sujeitas ao rito sumaríssimo, 
a) o juiz poderá limitar ou excluir as provas, apenas na hipótese de considerá-las excessivas. 
b) a citação poderá ser feita por edital se o reclamante desconhecer o endereço do reclamado. 
c) sobre os documentos apresentados pela reclamada, o reclamante poderá se manifestar no prazo improrrogável de quarenta e oito horas. 
d) as partes serão intimadas para manifestação ao laudo pericial no prazo sucessivo de cinco dias. 
e) somente será admitido o recurso de revista por contrariedade à súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho ou à súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação direta da Constituição Federal.
9. Joaquina ingressou com ação trabalhista em face de sua ex empregadora, postulando o pagamento de adicional noturno e seus reflexos legais. Distribuída a ação, as partes foram notificadas, e, designada audiência para o dia 10 de março do corrente ano na 1ª Vara do Trabalho de São Paulo. Na data aprazada, compareceram, o autor com seu advogado, o advogado do réu e um preposto para representar o réu, conforme disposto em lei. O Juiz do Trabalho perguntou se o preposto era empregado da empresa e este respondeu que não. Na verdade, ele trabalhava como contador. O Juiz do Trabalho informou que a ré não estava representada, tendo em vista que somente nas hipóteses de pequeno ou microempresário e empregador doméstico não é necessário ser empregado, e, consequentemente aplicou à revelia na empresa. Inconformado o advogado tentou argumentar, mas o Juiz foi irredutível em sua decisão. 
Analise a postura do Magistrado, e, esclareça, de acordo com as alterações da Lei 13467/2017, se a atitude está correta ou não? Fundamente. 
A atitude do juiz foi incorreta. Pois com a reforma trabalhista não precisa mais ser empregado da empresa, basta ter conhecimento dos fatos.
Na hipótese de conciliação trabalhista, o termo que for lavrado valerá como decisão irrecorrível, 
A) exceto se for parte a Fazenda Pública, a qual deverá ratificar o acordo no prazo alusivo ao recurso. 
B) inclusive para a Previdência Social, desde que esteja presente o representante do Ministério Público do Trabalho. 
C) exceto para a Previdência Social, que poderá interpor agravo de instrumento quanto às contribuições que lhe forem devidas. 
D) exceto para a Previdência Social, que poderá interpor o recurso ordinário, por meio da União, quanto às contribuições que lhe forem devidas, se a demanda estiver na fase de conhecimento. 
E) inclusive para a Previdência Social, independentemente da presença do representante do Ministério Público do Trabalho.
10. Em 2017, João foi contratado, em Campo Grande MS, como auxiliar administrativo da empresa X, sediada no mesmo município. Em 2018, depois de um ano de serviços prestados a essa empresa, João foi dispensado sem justa causa. Em 2019, ele mudou seu domicílio para Corumbá MS e lá ajuizou reclamação trabalhista contra a empresa X em determinada vara do trabalho de Corumbá. Na petição inicial, João afirmou ter trabalhado apenas em Campo Grande, mas sustentou a competência da vara do trabalho de Corumbá, por ser o foro de seu atual domicílio. Três dias depois de ter sido notificada e antes da data marcada para a audiência, a empresa X apresentou peça sinalizada como exceção de incompetência territorial, alegando a competência de vara do trabalho de Campo Grande. A partir dessa situação hipotética e com base nas alterações da Lei 13467/2017, esclareça qual o procedimento a ser adotado pelo Magistrado? Fundamente. 
O juiz deverá suspender o processo desmarcando a audiência, bem como intimar o reclamante que se manifeste no prazo de 5 dias, o que dispõe o art. 800 / CLT e Súm. 214 TST.
Consoante disposição legal constante da Consolidação da Leis do Trabalho (CLT), é correto afirmar que 
A)o não comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato quando o litígio versar sobre direitos indisponíveis. 
B)ausente o reclamado, mesmo que presente o advogado na audiência, não serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados. 
C)a parte deverá apresentar defesa escrita pelo sistema de processo judicial eletrônico até a audiência. 
D)terminada a instrução, terão as partes, para aduzir razões finais, o prazo comum de 10 (dez) minutos.
 E)não havendo acordo, o reclamado terá 20 (vinte) minutos para aduzir sua defesa, após a leitura da reclamação, quando esta não for dispensada por ambas as partes.
11. Evandro ajuizou reclamação trabalhista em face da sua empregadora, empresa Hora Certa Entregas Ltda., e da tomadora dos serviços, empresa Crepom Distribuidora de Produtos de Papelaria Ltda. Na audiência una designada comparecem o reclamante e a empresa Crepom, segunda reclamada, que, representada por preposto que não é seu empregado, apresenta defesa. Nesse caso, é possível o autor deseja arguir a revelia da primeira reclamada. Analisando as alterações da Lei 13467/2017, esclareça se é possível ou não? Fundamente. 
A primeira reclamada, embora revel, não será considerada confessa quanto à matéria de fato tendo em vista que a segunda reclamada contestou a ação e, em relação à segunda reclamada, o fato de o preposto não ser empregado não gerará revelia nem confissão.
Sobre a temática Respostas no Processo do Trabalho, assinale a alternativa CORRETA. 
a)Ação e reconvenção devem ser julgadas na mesma sentença. 
b)É irrelevante a compatibilidade dos ritos procedimentais para admissibilidade da reconvenção. 
c)É inadmissível a reconvenção em ação declaratória. 
d)Se o autor for substituto processual, o reconvinte deverá afirmar ser titular de direito em face do substituído, e a reconvenção deverá ser proposta em face do autor, também na qualidade de substituto processual. 
e) É possível o uso da reconvenção em processo cautelar.
12. Na reclamação trabalhista X, Ronaldo alega que prestou serviços na qualidade de empregado para a empresa L requerendo, dentre diversos pedidos, o reconhecimento do vínculo de emprego. Já na reclamação Y, Frederica alega que teve o seu contrato de trabalho celebrado com a empresa B rescindidosem justa causa, não tendo recebido as verbas rescisórias a que tinha direito. Em sede de contestação, a empresa L negou a prestação de serviços e a empresa B negou o despedimento. Analise os casos acima quanto ao ônus de provar o término do contrato de trabalho nas reclamações trabalhistas X e Y, de acordo com o entendimento Sumulado do Tribunal Superior do Trabalho e responda fundamentadamente a quem incumbe o ônus da prova? 
É, respectivamente, da empresa “L” e da empresa “B”. Súmula Nº 212 do TST 
“O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado.”
A inversão do ônus da prova 
a) pode tornar excessivamente difícil o encargo probatório do reclamado ou do reclamante. 
b) deve ser feita pelo juiz do trabalho em decisão fundamentada, antes da abertura da instrução processual. 
c) não pode acarretar o adiamento da audiência 
d)não se aplica ao fato impeditivo, cuja prova é ônus do reclamado. 
e) pode favorecer o reclamante, mas não o reclamado, pois este último assume os riscos da atividade.
13. Na audiência de instrução e julgamento de uma reclamação trabalhista, após a qualificação da única testemunha arrolada pelo reclamante, a qual havia trabalhado com ele na empresa demandada, esta apresentou contradita sob a alegação de que a testemunha também havia ajuizado contra ela reclamatória trabalhista, fato que, segundo a companhia, geraria sua suspeição. Nessa situação hipotética, o réu deseja arguir a contradita. Responda justificadamente. É cabível a contradita? Fundamente. 
Indeferida, haja vista que o simples fato de litigar contra a mesma reclamada não é razão suficiente para gerar suspeição.
Rita ingressou com reclamação em face da empresa Padaria Pão Quentinho Ltda., pleiteando o pagamento de horas extraordinárias e diferenças salariais para o piso da categoria estabelecido em instrumento normativo. Apresentou pedido certo e quantitativamente determinado, indicando como valor da causa o importe de R$ 11.500,00. Diante de tais considerações, é correto afirmar que 
a)a sentença nesse processo, da qual deverá constar relatório, fundamentação e dispositivo, mencionará os elementos de convicção do juízo, com resumo dos fatos relevantes ocorridos em audiência. 
b)a audiência será, obrigatoriamente, una, sendo permitida a oitiva de até duas testemunhas para cada parte, mas a reclamante terá o prazo de 05 dias para se manifestar acerca da contestação e documentos 
c)todos os incidentes e exceções que possam interferir no prosseguimento da audiência e do processo serão decididos por ocasião da sentença, em razão da natureza célere dessa modalidade de rito processual, ao fito de se evitar intercorrências na realização da audiência, que deve ser una. 
d)todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, desde que requeridas previamente. 
e)vigora, no caso em análise, o Princípio Dispositivo, posto que o magistrado possui liberdade para ordenar a produção das provas que julgar pertinentes, para excluir ou limitar as que julgar impertinentes, excessivas ou protelatórias, bem como para apreciá-las e dar especial valor às regras de experiência comum ou técnica.
14. Pedro ajuizou uma reclamação trabalhista em desfavor da empresa Alfa Ltda. Citada, a empresa reclamada fez-se representar por um ex-empregado que tinha conhecimento do fato, devidamente acompanhado por um advogado, que apresentou defesa e documentos; no entanto, por entender que a empresa reclamada não poderia ser representada por um ex-empregado, o juízo declarou a sua revelia e, assim, não recebeu a contestação e os documentos, tendo havido o registro de protesto pela reclamada. Sobreveio aos autos sentença que julgou procedentes os pedidos iniciais e, irresignada, a empresa reclamada interpôs recurso ordinário quinze dias úteis após a publicação da referida decisão. Considerando essa situação hipotética, julgue o item que se segue à luz da legislação aplicável. O juízo agiu corretamente ao decretar a revelia da parte reclamada, uma vez que o preposto deveria ser um empregado atual da empresa? 
O juízo não agiu corretamente. Pois segundo o art. 843, parágrafo 3 da CLT qualquer pessoa que tenha conhecimento do fato pode testemunhar sobre o fato. 
O Banco Fortuna S/A preferiu que o preposto Carlos, empregado em Belo Horizonte, fosse representá-lo em audiência da reclamação trabalhista movida na cidade de Natal. Carlos se encantou com as praias do local e chegou atrasado para a audiência UNA designada, tendo comparecido o advogado da empresa, munido de procuração e juntado contestação oportunamente. Tendo em vista a legislação vigente, alterada pela Lei n° 13.467/2017, 
a)somente será decretada a revelia ao reclamado, sendo vedado o recebimento da contestação e documentos eventualmente apresentados, que serão desentranhados. 
b)não será decretada a revelia, nem a confissão quanto à matéria de fato ao reclamado, mas, ainda que ausente o preposto, presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados. 
c)somente será aplicada a confissão quanto à matéria de fato ao reclamado, mas, ainda que ausente o preposto, presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados. 
d)será decretada a revelia e a confissão quanto à matéria de fato ao reclamado, sendo vedado o recebimento da contestação e documentos eventualmente apresentados, que serão desentranhados. 
e) será decretada a revelia, além da confissão quanto à matéria de fato ao reclamado, mas, ainda que ausente o preposto, presente o advogado na audiência, deverão ser aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados.
15. Brenda aufere um salário mínimo e meio e ajuizou reclamação trabalhista em face do empregador, postulando diversas verbas que entende fazer jus. Na petição inicial, não houve requerimento de gratuidade de justiça nem declaração de miserabilidade jurídica. O pedido foi julgado improcedente, mas na sentença, o juiz concedeu, de ofício, a gratuidade de justiça. Inconformada, a Sociedade Empresária deseja ingressar com recurso contra a decisão, uma vez que entende que houve uma nulidade na concessão da gratuidade de justiça. Analise o caso concreto e responda o que poderá ser arguido pela reclamada? Fundamente. 
Na justiça do trabalho incube a parte autora requerer a justiça gratuita com base no art. 790 p 3 combinado com a lei 1060/50. O autor devera juntar declaração de hipossuficiência, não podendo o juiz deferir de oficio, proferindo uma sentença extrapetita. 
Analise a opção correta no que diz respeito a decisões no processo do trabalho: 
a) A União não será intimada das decisões homologatórias de acordos que contenha parcela indenizatória, cabendo sempre execução de ofício. 
b) A sentença deverá conter o nome das partes, o resumo do pedido e da defesa, a apreciação das provas, os fundamentos da decisão e a respectiva conclusão 
c) Não há necessidade de menção das custas que devam ser pagas pela parte vencida na sentença, pois o valor será apurado na fase de liquidação. 
d) Erros evidentes de datilografia ou de cálculo existentes na sentença somente poderão ser corrigidos a requerimento da parte e antes de iniciada a execução. 
e) NRA
16. Um supermercado contratou, por escrito, uma empresa de reformas e construções para ampliar o refeitório no qual os seus funcionários se alimentam, para, assim, dar-lhes maior conforto e segurança. A obra demorou dois meses. Tempos depois, em agosto de 2017, o supermercado recebeu a citação para uma demanda, pois um dos pedreiros que trabalhou na obra em questão postulou o pagamento de horas extras da empresa de reformas, com responsabilidade subsidiária do supermercado. Diante dessa situação e considerando que você foi contratado(a) para zelar pelos interesses do supermercado em juízo, responda à indagaçãoa seguir. Se, na ação, houvesse também pedido de recolhimento do INSS do período trabalhado na obra, que preliminar você, por cautela, suscitaria? 
A preliminar de incompetência absoluta da justiça do trabalho em razão da matéria, conforme sumula 53 do STF, sumula 368, inciso I do TST e art. 114 VIII da CF.
Marque a opção INCORRETA sobre os prazos: 
a)Os prazos processuais serão contados em dias úteis, com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento. 
b)Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive. Durante a suspensão do prazo, poderão ser realizadas excepcionalmente audiências e sessões de julgamento. 
c)Os prazos podem ser prorrogados, pelo tempo estritamente necessário, em virtude de força maior, devidamente comprovada. 
d)Ao juízo incumbe dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito. e) NRA

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