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Fisiopatologia em 
Traumatologia, Ortopedia e 
Reumatologia
Gabriel Mesquita
ftgabrielmesquita@outlook.com
Bibliografia
Introdução
• São áreas da medicina;
• Ortopedia e Traumatologia - Especialidades relativamente 
novas no Brasil (1930);
• Ortopedia: se dedica ao estudo e tratamento de patologias 
que acometem o sistema musculoesquelético;
• Traumatologia: se dedica ao estudo e tratamento das lesões 
provocadas por agentes externos (trauma) em qualquer 
órgão ou tecido;
• Reumatologia: se dedica ao estudo e tratamento das 
patologias reumáticas e osteoarticulares;
Fraturas
Etiologia
• Lesão traumática que acomete o osso;
• Carga supera a resistência mecânica do osso:
• Tensão x deformação.
• Trauma x overuse;
• Trauma direto x indireto;
Classificação
• Fratura completa x incompleta;
• Fratura em galho verde
Classificação
• Completa x incompleta:
• Fratura espontânea – Trauma de pequena maguinitude;
• Osteoporose
• Fratura patológica
Classificação
• Completa x incompleta:
• Fraturas por estresse
Classificação
• Aberta (exposta): 
• Destruição da pele e partes moles adjacentes;
• Risco de infecção;
• Tratamento sempre cirúrgico;
• Fechada:
• Integridade de pele;
• Pode haver lesão em 
partes moles adjacentes.
Classificação
• Estável: 
• Normalmente não desviam;
• Consolidam mais facilmente;
• Tratamento conservador possível;
• Instáveis: 
• Desviam facilmente;
• Mais difícil de consolidar;
• Pode gerar deformidade;
• Tratamento conservador menos possível;
Classificação
• Quanto ao tipo de fratura – Linha de fratura:
• Transversal:
• Linha perpendicular a diáfise;
• Estáveis;
Classificação
• Oblíqua:
• Ângulo de fratura superior a 30º;
• Instáveis;
Classificação
• Flexão com formação de cunha:
• Força perpendicular -> Mecanismo de flexão;
• Fratura em forma de Y;
• 3º fragmento: cuneiforme no lado que incide a força;
Classificação
• Fratura em espiral
• Mecanismo de torção;
• Comum em esquiadores;
Classificação
• Fratura cominutiva:
• Mais de 3 fragmentos ósseos;
• Impossibilita tratamento conservador;
Classificação
• Avulsão:
• “Arrancamento”;
• Parte mole (ligamento ou tendão) leva a fratura na 
éntese;
Classificação
• Fratura intra-articular:
• Linha da fratura no interior da articulação;
• Tratamento conservador apenas se não houver degrau 
intra-articular;
• Normalmente cirúrgico;
• Osteoartrite.
Classificação
• Müller, 1995:
• Classificação AO;
• De acordo com a severidade:
A 1
B 2
C 3
Consolidação
• Cicatrização no tecido ósseo é mais rápida...
• Tratamento conservador:
• Consolidação secundária;
• Depende da imobilização completa;
Consolidação
• Tratamento cirúrgico:
• Osteossíntese;
• Consolidação primária;
• Ausência de calo ósseo;
Consolidação
Conservador:
 Não causa lesão em outros tecidos
 Evita risco da cirurgia:
 Anestesia;
 Infecção;
Cirúrgico:
 Melhor alinhamento
 Evita inconvenientes da imobilização
 Mobilização precoce
Conservador:
 Alinhamento imperfeito
(deformidades)
 Riscos da imobilização:
 Hipotrofia muscular;
 Morbidades;
 Osteoporose;
Cirúrgico:
 Lesão em outros tecidos;
 Riscos da cirurgia
Complicações
• Choque hemorrágico;
• Embolia gordurosa;
• Infecção:
• Osteomielite;
• Sepse.
• Lesão de partes moles;
• Pseudoartrose;
• Distrofia simpático reflexa.
Fraturas proximais do 
úmero
Introdução
• Diáfise proximal, colo anatômico, colo cirúrgico, 
tubérculo maior e menor, e, cabeça do úmero.
• Incidência (>40 anos):
• 3 a 5% de todas as fraturas;
• 70% das fraturas de úmero.
Introdução
• Conceito de quatro partes:
• Difícil tratamento;
• Complicações:
• Pseudoartrose;
• Consolidação viciosa;
• Perda funcional;
• Lesão vascular:
• Necrose avascular.
• Lesão nervosa:
• Axilar (deltoide e redondo menor)
• Plexo braquial
• Supraescapular (suprae infra espinhais)
• Musculocutâneo (bíceps e coracobraquial)
Mecanismo de trauma
• Trauma direto;
• Queda com apoio da mão ou cotovelo no solo;
• Trauma de altíssima energia em jovens;
• Osteoporose em idosos;
• Desvio de acordo com ações musculares:
Quadro clínico
• Dor;
• Edema;
• Impotência funcional;
• Equimose (24 a 36h);
• Braço em adução e rotação interna;
• Fratura apenas no colo cirúrgico:
• Rotação interna e externa podem estar livres;
• Ausência de pulso radial e alteração da 
sensibilidade!!!
Diagnóstico
• Radiografia:
• AP, escapular e axilar:
• Tomografia computadorizada:
• Melhores informações;
Tipos
• Fraturas com deslocamento mínimo:
• 80%das fraturas proximais do úmero;
• Desvio inferior a 1cm ou 45º;
• Independente do número de fragmentos;
• Tratamento conservador:
• Tipoia – 2 a 3 semanas;
• Fisioterapia;
• Controle radiográfico.
Tipos
• Fraturas e fraturas-luxações em duas partes:
• 10% dos casos;
• Um fragmento desviado > 1cm ou 45º;
• Tratamento conservador:
• Se estável e nos colos;
• Redução incruenta (tração, flexão e adução).
• Tratamento cirúrgico:
• Se instável;
• Redução cirúrgica “fechada” (fios de Kirschner);
• Redução via aberta (banda de tensão com fios metálicos, pino 
intrametular, cerclagem ou suturas);
Tipos
• Fraturas e fraturas-luxações em três partes:
• Colo cirúrgico + um dos tubérculos;
• Um ou mais fragmentos deslocados;
• Instáveis e de difícil tratamento conservador;
• Redução cirúrgica aberta + síntese (amarria + pinos 
intramedulares);
Tipos
• Fraturas e fraturas-luxações em quatro partes:
• Acomete principalmente idosos com osteoporose;
• Jovens em acidentes automobilísticos;
• Luxação da cabeça do úmero;
• Cabeça do úmero avascular;
• Tratamento:
• Redução aberta + osteossíntese;
• Artrodese;
• Ressecção da cabeça do úmero;
• Hemiartroplastia;
Fraturas da diáfise do 
úmero
Introdução
• Incidência:
• 3% de todas as fraturas;
• 20% das fraturas de úmero em adultos;
• 60% terço médio;
• 30% terço próximas;
• 10% terço distal;
Mecanismo lesional
• Trauma direto ou indireto;
• Quedas com a mão espalmada;
• Acidentes automobilísticos;
• Trauma direto em esportes;
• Projétil;
• Baixa energia:
• Músculos estabilizam o foco de fratura;
• Peso do braço mantem alinhamento e comprimento.
• Alta energia:
• Comprometimento de partes moles;
• Fraturas instáveis;
• Cominuição óssea.
Classificação
Diagnóstico
• Dor, edema, deformidade, crepitação, mobilidade 
anormal;
• Radiografias:
• AP e perfil.
• Testar nervos mediano, radial e ulnar;
• US doppler.
Tratamento
• Conservador:
• Não desviadas:
• Imobilização;
• Evolução satisfatória;
• Consolidação em 90 a 100%.
• Desviadas:
• Redução incruenta + imobilização;
• Tração.
Tratamento
• Cirúrgico:
• Redução incruenta insatisfatória;
• Fixador externo:
• Politraumatizado;
• Fraturas expostas;
• Perda de massa óssea;
• Pseudoartrose.
Tratamento
• Cirúrgico:
• Placa + parafusos:
• Fixação interna rígida + compressão do foco de fratura;
• 84 a 100% consolidação;
• Transversas desviadas.
• Haste intramedular:
• 69 a 100% consolidação;
• Evitam trauma muscular;
• Não agridem o foco de fratura, preservando a circulação 
sanguínea no periósteo;
• Diminui risco de lesão do nervo radial;
Complicações
• Lesão do nervo radial
Complicações
• Lesões vasculares:
• Baixa incidência – 3%;
• Associadas a lesões penetrantes, fratura exposta, cominutivas
ou compressão por edema;
• Consolidação viciosa:
• Pouco preocupante;
• Desvios de até 15º ou encurtamentos de 2,5cm são 
compensados;
• Pouca perda funcional.
• Pseudoartrose:
• Mais de 6 meses sem consolidação;
• 10% em tratamento conservador;
• 30% em tratamento cirúrgico.
Fraturas do úmero distal
Introdução
• Pouco frequentes;
• 2% das fraturas;
• 30% das fraturas do úmero;
• Complexas:
• Anatomia peculiar;
• Osso esponjoso;
• Normalmente em idosos osteoporóticos;
• Baixa incidência -> pouca experiência!
Classificação
Tratamento
• Preocupação com fraturas articulares;
• Objetivos:• Redução anatômica;
• Fixação estável da superfície articular;
• Restauração do alinhamento do eixo articular;
• Mobilização ativa precoce.
• Tratamento cirúrgico!
Tratamento
• A1 sem desvio - Conservador
• A1 com desvio - fixação com parafuso
• A2 - Placas e parafusos;
• B1 e 2 – Parafusos;
• B3 – parafuso ou fio de kirschner;
• C – complexas... – placas e parafusos, enxerto, 
artroplastia total do cotovelo:
• Comprometimento funcional;
• 28% apresentam complicações;
Fraturas da cabeça do 
rádio
Introdução
• Relativamente frequentes;
• 33% das fraturas no cotovelo;
• Lesão ligamentar associada;
• Colunas gregas.
• 20 a 40 anos;
• Mecanismo de compressão, punho estendido e 
cotovelo pronado;
Classificação
• Mason (1954);
• Tipo I – Fratura marginal ou do colo sem desvio;
• Tipo II – Fratura marginal ou do colo com desvio;
• Tipo III – Fratura cominutiva;
• Tipo IV – Fratura + luxação.
Tratamento
• Tipo 1 e 2 (desvio mínimo <5mm):
• Tipoia ou tala axilopalmar - 7 a 10 dias;
• Mobilização precoce;
• Punção articular;
• Comum perder extensão terminal.
• Tipo 2 com desvio >5mm:
• Osteossíntese
• Tipo 3:
• Ressecção da cabeça do rádio;
• Osteossíntese ou artroplastia (instável);
Complicações
• Rigidez articular:
• Cotovelo em flexo;
• Limitações maiores em fraturas complexas;
• Posicionamento do material ou aderência.
• Ossificação heterotópica:
• Traumas de alta energia;
• Fraturas complexas;
• Retardo em cirurgias.
• Lesão do nervo interósseo posterior;
• Mão caída;
• Instabilidade.
Fraturas do olécrano
Introdução
• Estabilização:
• Estática e dinâmica:
• Mecanismo:
• Trauma direto x indireto:
• Lesão do nervo ulnar.
Classificação
• Clínica Mayo:
Tratamento
• Tipo I:
• Imobilização (21 dias) + mobilização precoce;
• Tipo IIA:
• Tipo IIB e III:
Complicações
• Rigidez;
• Pseudoartrose;
• Infecção;
• Consolidação viciosa;
• Neuropatia do ulnar.
Fratura de Monteggia
• Fratura da ulna + luxação da cabeça do rário;
• Redução cruenta + osteossíntese;
• Lesão do interósseo posterior.
Fraturas do processo 
coronóide
Introdução
• 4 pilares da estabilização do cotovelo:
• Capsula anterior + processo coronóide + músc. braquial;
• Capsula posterior + olecrano + músc. tríceps braq.;
• Cabeça do rádio + capítulo + lig. colat. lateral;
• Côndilo med. + epicôndilo med. + lig. colat. medial + 
coronóide. 
• Comumente associada a luxação e/ou fratura da 
cabeça do rádio;
• Mecanismo:
• Compressão ou trauma direto.
Classificação
• Regan e Morrey (1989):
• Tipo I – associado a luxação posterior (28%):
• Tipo II – luxação posterior (37%):
• TipoIII – luxação posterior (80%):
Tratamento
• Tipo I e II estável – Imobilização (3 semanas);
• Tipo I e II instável – Fixação com fio metálico;
• Tipo III osteossíntese com parafuso e fios de aço.
Tríade terrível
• Luxação + fratura do coronóide + frat. Cabeça do 
rádio;
• Trauma de alta energia;
Fraturas do antebraço
Introdução
• Mecanismo de lesão
• Traumas de alta energia:
• Acidentes automobilísticos, atropelamentos, acidentes de 
moto e golpes de luta.
• Trauma indireto:
• Queda com apoio da mão espalmada + rotações.
Classificação
Fratura de Galeazzi
• Fratura diafisária do rádio (médio-distal) + 
Luxação/subluxação da radioulnar distal;
• 3-6% das fraturas do antebraço;
• Compressão + pronação exagerada;
Fratura-luxação de Essex-Lopresti
• Dissociação radioulnar longitudinal aguda (DRULA);
• Perda dos estabilizadores do antebraço;
• Muito grave;
• + fratura da cabeça do rádio;
• Risco de migração proximal do rádio.
Tratamento
• Sem desvio:
• Raras em adultos;
• Tto conservado com imobilização;
• 3-4 semanas de imobilização axilopalmar;
• 2-6 semanas de imobilização braqiopalmar.
• Desviadas:
• Tto cruento;
• Osteossíntese (placa e parafusos).
Fraturas do rádio distal
Introdução
• Mais comuns:
• 1/6 das fraturas do membro superior;
• Anatomia:
• Inclinação ulnar ~23º;
• Comprimento radial ~12mm;
• Variância ulnar = 1-2mm
• Inclinação volar ~11º;
• Variação neutra;
• Ulna plus;
• Ulna minus;
• Comparação com o lado contralateral!
Mecanismo de trauma
• Queda como braço em pronação +flexão/extensão 
do punho;
Classificação
• Diversas:
• Fratura de Pouteau-Colles:
• Extensão + compressão.
• Fratura de Goyrand-Smith:
• Flexão + compressão.
Tratamento
• Redução incruenta + gesso;
• Redução incruenta + fios percutâneos (Kirschner);
• Osteossíntese com placa e parafusos;
• Fixador externo;
• Dificuldade = Reduzir à posição anatômica do rádio 
(inclinação ulnar e volar)!
Complicações
• Déficit funcional;
• DSR;
• Consolidação viciosa.
Fraturas do fêmur 
proximal
Introdução
• Idosos;
• Sexo feminino;
• 12% das mulheres >85 anos terão;
• Osteoporose + quedas;
• Traumas de baixa energia;
• Alta taxa de mortalidade:
• 25-30% no primeiro ano;
• Morbidades associadas;
Fratura do colo do fêmur
• Classificação de Garden (AO-B):
• Grau 1:
• Incompleta ou impactada.
• Grau 2:
• Completa não desviada.
• Grau 3:
• Parcialmente desviada.
• Grau 4:
• Totalmente desviada.P
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Tratamento
• Grau 1 e 2: Parafusos canulados.
• Grau 3 e 4:
• > 65 anos - /artroplastia;
• < 65 anos - osteossíntese
Fraturas transtrocantéricas
• Extracapsulares;
• Área bastante vascularizada;
• Osso esponjoso;
• Bom prognóstico de consolidação;
• Baixo risco de necrose;
Fraturas transtrocantéricas
• Classificação AO:
• A1: Simples e estáveis;
• A2: Desviadas, fragmentadas e instáveis;
• A3: Traço invertido.
Fraturas transtrocantéricas
• Tratamento:
• Cirúrgico;
• Osteossíntese:
• Placa com parafuso deslizante acoplado - DHS;
• Haste intramedular bloqueada - PFN.
Fratura da cabeça do fêmur
• Pouco frequentes;
• Trauma de alta energia:
• Jovens;
• Automobilísticos e motociclísticos;
• Associada a luxação do quadril e fratura de acetábulo.
Fratura da cabeça do fêmur
• Classificação AO – C;
• Classificação de Pipkin:
• Tipo 1: Caudal à fossa;
• Tipo 2: Acima da fossa;
• Tipo 3: 1 ou 2 + colo femoral;
• Tipo 4: 1 ou 2 + acetábulo.
Fratura da cabeça do fêmur
• Pipkin 1:
• Redução incrutena;
• + imobilização;
• + ressecção ou osteossíntese (parafusos).
• Pipkin 2:
• Redução aberta + osteosíntese (parafusos).
• Pipkin 3:
• Jovens: redução cruenta + parafusos canulados;
• Idosos: artroplastia.
• Pipkin 4:
• Tratamento da fratura acetabular + pipikin 1, 2 ou 3.
Fraturas diafisárias do 
fêmur
Introdução
• Pouco frequentes;
• Jovens < 30 anos;
• Traumas de alta energia:
• Automobilísticos;
• Motociclísticos;
• Projétil de arma de fogo.
• Politraumatismo;
Classificação
Tratamento
• Conservador:
• Infecção;
• Úlcera;
• Alto risco operatório;
• Queimaduras extensas;
Tratamento 
• Cirúrgico:
• De escolha!
• Fixador externo:
• Temporário;
• Fraturas expostas;
• Complicações pulmonares.
• Placa e parafusos:
• Haste intramedular:
• Tratamento padrão;
Fraturas do fêmur distal
Introdução
• 5% das fraturas de fêmur;
• Idosos: trauma de baixa energia;
• Incomum em jovens: traumas de alta energia;
• Intra-articular ou extra-articular;
Anatomia
• Ângulo Q;
• Côndilo medial:
• Caudal, posterior e volumoso;
• Flexão + RI;
• Porção posterior dos côndilos é adjacente a diáfise;
• Porção anterior dos côndilos é mais estreita que a 
porção posterior.
Mecanismo de lesão
• Supracondilar:
• Trauma indireto em hiperextensão;
• Mecanismo de flexão do fêmur;
• Patela pode atua como fulcro;
• Extra-articular.
• Unicondilar:
• Trauma indireto em valgo ou varo;
• Compressão entre côndilo e platô tibial;
• Supra e intercondilar:
• Trauma direto com joelho em flexão;
• Patela atua como fulcro entre os côndilos;
Classificação
Tratamento
• Conservador:
• Fraturas extra-articulares;
• Tração: 2 a 12 semanas;
• Tala ortopédica ou gesso articulado;
• Complicações:
• Rigidez articular;
• Imobilismo em idosos;• Desvio posterior:
• Pseudo-artrose;
• Consolidação viciosa.
Tratamento
• Cirúrgico:
• Fraturas articulares desviadas (B e C);
• Fraturas expostas;
• Fraturas associadas:
• Joelho flutuante;
• Fratura bilateral.
• Politraumatizado;
• Lesão vascular.
Tratamento
• Cirúrgico:
• Placa angulada 95º;
• Parafuso condilar dinâmico + placa;
• Placa condilar;
• Fixação intramedular;
• Fixador externo.
Tratamento
• Cirúrgico:
• Complicações:
• Infecção;
• Pseudo-artrose;
• Consolidação viciosa;
• Rigidez articular;
Fraturas da patela
Introdução e classificação
• Anatomia:
• Base, ápice, inserções e vantagem mecânica.
• Mecanismo de lesão:
• Trauma direto;
• Tração violenta do quadríceps;
• Classificação:
• Tranversa;
• Longitudinal;
• Cominutiva;
Tratamento
• Conservador (2 a 4mm de desvio):
• 4 a 6 semanas de órtese com joelho em extensão;
• Punção no caso de hemartrose ou hematoma.
• Cirúrgico:
• Cerclagem + parafuso ou fios;
• Patelectomia parcial;
• Patelectomia total;
Fraturas do platô tibial
Introdução
• Acometem a superfície articular;
• Lesão ligamentar associada é comum (~20%);
• Anatomia:
• 10-15º de inclinação póstero-inferior;
• Côndilo medial côncavo e lateral convexo;
• 1 a 8% das fraturas;
• Platô lateral 2x mais acometido;
• Risco de rigidez e artrose;
Mecanismo de trauma e 
classificação
• Acidentes de trânsito;
• Compressão axial + valgo ou varo;
• Classificação de Hohl (1984) revisada:
• Com e sem desvio (<4mm);
Tratamento
• Conservador:
• Fraturas sem desvio (<4mm);
• Ausência de instabilidade;
• Aparelho gessado ou órteses por 6 semanas;
• 2 a 3 meses sem carga;
• Cirúrgico:
• Com desvio ou instáveis;
• Fixação percutânea – compressão;
• Redução aberta + parafusos;
• Placa + parafusos: maior gravidade;
• Depressões > 10mm: enxerto ósseo.
Fraturas da tíbia e fíbula
Introdução e mecanismo de lesão
• Tíbia é o osso longo que mais sofre fraturas;
• Tíbia e fíbula + membrana interóssea;
• Mecanismos:
• Trauma direto – acidentes de trânsito e projétil:
• Transversa ou cominutiva.
• Torção com pé fixo no solo:
• Oblíqua ou espiral;
• Menor desvio;
• Partes moles mais preservadas.
Quadro clínico
• Dor intensa;
• Incapacidade de deambular;
• Aumento de volume no foco da fratura;
• Mal alinhamento do membro;
• Crepitação;
• Hipermobilidade;
Tratamento
• Imobilização com gesso cruropodálico:
• Sem desvio e encurtamento;
• 6 semanas até formação do calo;
• Bota gessada;
• Marcha com descarga de peso;
• Encurtamento médio de 0,7cm em 60%;
• Fixadores externos;
• Placa e parafusos:
• Fraturas metafisárias.
• Haste intramedular:
• Fraturas desviadas.
Fraturas maleolares
Anatomia
Biomecânica
• Eixos:
• Talocrural:
• Subtalar:
• Deslizamento do talus:
• Força de reação do solo:
• 5/6 tíbia;
• 1/6 fíbula;
• Membrana interóssea.
Mecanismo de lesão e 
classificação
• Entorses;
• Classificação AO:
Tratamento
• Conservador:
• A1;
• 8 a 10 semanas de gesso;
• Descarga de peso após 4 a 6 semanas;
• Osteossíntese com parafusos:
• A2 e A3;
• Redução da sindesmose + parafusos:
• B;
• Fixação supra-sindesmal com parafusos
• C .

Outros materiais