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A RELACAO ENTRE GESTOR E FAMILIAS

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4
A RELAÇÃO ENTRE GESTOR E FAMÍLIAS
Acadêmicos1
Antonia Maria da Silva Souza
Dyana Rayker Lobato Campelo 
Leide Daiana de Lima Parintins
Maria de Fátima da Silva Araújo
Tutor Externo2
Prof. Orientadora. Águida Maria Brandão Freitas
	
RESUMO
Este trabalho tem por objetivo compreender a gestão escolar e suas atribuições no cotidiano de seus alunos, bem como, refletir sobre o papel da família e como essa contribuição de ambos pode influenciar no ano letivo. Considerando que a realidade no âmbito educacional ainda é bastante complexa, cabe ao gestor buscar mecanismos que possam auxiliar a prática pedagógica, sabendo que se faz necessário que a escola como instituição social ultrapasse os muros da escola, pois não se pode ensinar sem compreender a bagagem de conhecimentos que estes alunos trazem consigo, bem como, sem considerar a sua realidade econômica e familiar. Esta pesquisa possui uma abordagem bibliográfica, com embasamento teórico obtido através de alguns autores reconhecidos na área específica, nos quais serão analisados no decorrer deste artigo. 
Palavras - chave: Gestão – Escola – Família. 
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho surge mediante a necessidade de se buscar uma maior compreensão sobre a gestão escolar e refletir a sua relação com as famílias, tendo em vista a extrema importância de se formar essa parceria na busca de estratégias, por meio da dialógica e do questionamento, pois a troca de informações e o envolvimento coletivo na tomada de decisões pode alcançar um maior aproveitamento em todos os processos que envolve o ensino.
No entanto, sabe – se que a educação ao longo dos anos tem sido complexa, bem como contraditória, é nítido, perceber que ainda há muitas críticas quanto ao papel da escola e se a mesma atende ou não as necessidades da sociedade vigente. Atualmente, cabe a premissa de que a escola deve ser capaz de formar cidadãos preparados em um contexto de avanços tecnológicos, oferecendo aos alunos melhor qualificação profissional, oportunizando aos indivíduos desenvolver suas capacidades e autonomia, cabe a escola formar cidadãos críticos, éticos e solidários. 
Mediante isso surge a seguinte problemática: Em um mundo totalmente globalizado, mais altamente diversificado culturalmente, o ambiente escolar é vinculado à permanência do aluno e uma boa formação se apresenta como um imenso desafio para a escola, uma vez que as grandes transformações ocorridas na sociedade estão refletindo diretamente na vida de cada individuo. 
Diante dessa realidade, é fundamental que o tema Gestor e Famílias seja estudado e discutido nas instituições de ensino, de forma a se aprofundar em sua compreensão, e conseqüentemente, ampliar sua implementação. Com o propósito de fomentar e contribuir com esse estudo e reflexão, partiu do pressuposto de que para se alcançar o sucesso escolar em uma gestão, não se pode fazer tudo sozinho, pois se houver muitas mentes unidas no mesmo propósito, pode se alcançar sonhos considerados impossíveis para um só se tornarem realidade quando almejados por muitos.
Para um maior esclarecimento sobre o tema “A Relação entre Gestor e Famílias”, se fazem necessários os seguintes questionamentos: qual o papel da gestão em uma escola e sua contribuição no contexto da sociedade? Qual a importância de se buscar uma parceria com as famílias destes alunos para se alcançar um melhor aproveitamento do ano letivo?
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A realidade da gestão escolar nos impulsiona a pensar de uma forma reflexiva a respeito do seu significado e aspirações pedagógicas, pois sabe – se que a mesma envolve relações de poder, ao mesmo tempo se espera que seja desenvolvido de forma transparente pelos envolvidos no processo, sendo que o termo gestão relaciona – se com administração, ou seja, administrar uma organização conduzindo – a para a concretização de objetivos. Sabendo que a administração uma das formas de gestão, no qual se define estratégias e quais recursos necessários, envolvendo e organizando as possíveis parcerias em atividades propostas e tomada de decisões. Entretanto, gestão pode ser definida como um ato de gerir e realizar ações objetivas.
O termo gestão deriva do latim gestione e significa gerir, gerência, administração. Administrar é planejar, organizar, dirigir e controlar recursos, visando atingir determinado objetivo. Gerir é fazer as coisas acontecerem e conduzir a organização para seus objetivos. Portanto, gestão é o ato de conduzir para a obtenção dos resultados desejados. (OLIVEIRA; PEREZ JR; SILVA, 2002, p.136) 
Administração e gestão são processos que se complementam e estão intimamente ligados, dada que uma abrange os processos burocráticos enquanto que a outra se relaciona com a forma de aproximar lideres de liderados, causando uma maior cooperação nas decisões e nos resultados a serem alcançados, por isso a necessidade de se caminharem juntas e se aperfeiçoarem mutuamente. Isso por que, conforme Luck (2007, p. 109 - 110), bons processos de gestão dependem e se baseiam em processos cuidadosos e pertinentes de uma administração bem resolvida. [...] daí ser incorporada pela gestão em seu escopo, como gestão administrativa. Ainda para Luck, entre as incumbências da gestão escolar estão: elaborar e executar a proposta pedagógica, administrar o pessoal e os recursos materiais e financeiros. Referente há isso:
A gestão escolar constitui uma das áreas de atuação profissional na educação destinada a realizar o planejamento, a organização, a liderança, a orientação, a mediação, a coordenação, o monitoramento e a avaliação dos processos necessários à efetividade das ações educacionais orientadas para a promoção da aprendizagem e formação dos alunos. (2009, p. 23)
No entanto para que haja uma qualidade na educação deve haver o interesse não apenas da gestão e sua equipe escolar como também dos pais, por isso se faz necessário um uma relação bem próxima entre o gestor e as famílias. Sabendo que o objetivo principal da escola deve ser o de formar cidadãos não apenas oferecendo conteúdos prontos, mais lhes dar a oportunidade de se tornarem críticos e principalmente conscientes das necessidades da coletividade. Dada a relevância de que a escola e as famílias são as principais instancias sociais nas quais o aluno constrói os processos de socialização, sendo que primeiro acontece no âmbito familiar e depois na escola.
Diante disso, a Constituição Federal (1988), em alguns de seus artigos, destaca o papel e a responsabilidade da família na criação e educação de seus membros:
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
[...] Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, alem de colocá-los a salvo de toda forma de negligencia, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 
 Nessa perspectiva, pode – se dizer que a formação integral do aluno e sua transformação social requerem como um dos fatores principais o dialogar entre famílias – gestor – escola, para se alcançar mudanças significativas no meio educacional. O gestor deve incentivar os pais há visitarem regularmente as dependências da escola, permitindo o seu livre acesso as informações sobre as atividades a serem realizadas, o desempenho escolar de seus filhos, bem como incentivar a participação dos pais no processo da criação de idéias para projetos que serão desenvolvidos na escola. Segundo Alpestre:
Sonhamos com uma família: bem estruturada, responsável, onde pais e filhos convivam em harmonia, participando das atividades diárias; que a dialogicidade esteja presente e haja o resgate e a preservação dosvalores morais, sociais, religiosos,culturais e éticos em todas as dimensões; que busque a realização do bem estar de seus membros, que seja parceira e fique mais próxima do processo educativo da escola; que se envolva nos projetos desenvolvidos pela escola. (2007, p. 10) 
 3. MATERIAIS E MÉTODOS
Fonte: https://www.soescola.com
A fim de compreender a relação entre gestor e família, a presente pesquisa bibliográfica desenvolveu-se por meio de uma abordagem qualitativa, a principal técnica de coleta de dados foi a leitura analítica da literatura consultada, principalmente de artigos, livros e de fontes secundárias, tanto física, quanto virtual, visando a coleta de uma base ampla de informações bem como a intenção de analisar a veracidade das idéias por meio das citações de autores e do reconhecimento de suas obras e os seus fundamentos. Sendo que “as citações ou transcrições de documentos bibliográficos servem para fortalecer e apoiar a tese do pesquisador ou para documentar sua interpretação. O que citar? Componentes relevantes para descrição, explicação ou exposições temáticas. Para que citar? Para o investigador refutar ou aceitar o raciocínio e exposição de um autor suporte” (BARROS; LEHFELD, 2000, P.107). Como fonte documental foi utilizada a Constituição Federal de 1988. A pesquisa bibliográfica buscou embasamento teórico em autores reconhecidos e de suas obras, em que discutem temas ligados a gestão e as famílias, dentre os quais se encontram: Luck (2007 e 2009), Oliveira; Perez Jr; Silva (2002), entre outros.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
É indiscutível e notória a extrema importância de que haja uma gestão compartilhada entre escola e famílias, levando em consideração que os alunos do passado na escola, são os pais de hoje e os discentes dessa atualidade serão os pais de amanhã. Diante disso, cabe ao gestor um consenso e uma maior flexibilidade na busca dessa parceria que pode e deve ser um dos caminhos para o sucesso escolar, pois é evidente que o comprometimento de todos os envolvidos, em que haja uma cooperação mútua e responsável é de suma eficácia na busca de soluções para os problemas que podem surgir e dificultar o andamento das atividades no âmbito escolar.
No entanto, é importante que o gestor tenha a consciência, juntamente com os professores, que essa parceria não pode ser utilizada apenas para denunciar problemas que seus filhos tenham causado na escola, mais que pode haver uma troca de experiências, os pais podem ajudar com algumas informações sobre seus filhos, facilitando assim a prática pedagógica escolar. Freire (1991, p. 16), diz que, não se deve chamar o povo pra vir até a escola apenas para lhes dar instruções, postulados, receitas, repreensões ou avisar sobre punições, mais, para participarem ativamente coletivamente da construção do saber, tornando – o um instrumento de luta, possibilitando – lhe transformar – se em sujeito de sua própria história. Por outro lado, cabe aos pais perceber a importância que tem a sua contribuição na educação dos seus filhos e que tenham consciência para não atribuir toda a responsabilidade somente para a escola. 
5. CONCLUSÃO
Pelo trabalho realizado pode-se perceber a importância de se buscar a prática da indagação sobre temas como A Relação entre Gestor e Famílias, e como se faz extremamente indispensável que esta parceria esteja presente no cotidiano escolar. Para que isso aconteça, cabe ao gestor buscar mecanismos para que esta interação venha ocorrer de forma gradativa e natural.
Desse modo, a participação e a integração da família com a escola em todos os momentos do processo educacional proporcionarão uma troca de experiências extremamente valiosas para o rendimento escolar e maior enriquecimento na prática pedagógica e educativa. Para isso, se faz necessário que a escola esteja de portas abertas e de forma acolhedora, predisposta ao dialogo e a participação da família nas tomadas de decisões referentes ao ano letivo, por outro lado, famílias conscientes de sua importância na educação e no aprendizado de seus filhos, que estes aproveitem as oportunidades dadas pela escola, para manter o contato e receber informações a respeito de tudo o que concerne o bom andamento educativo no âmbito escolar.
Concluímos através dessa pesquisa, que a relação entre gestor e famílias na escola requer principalmente força de vontade, responsabilidade e compromisso de todos os envolvidos, pois é evidente a realidade de que é preciso um bom relacionamento com os alunos atuais, pois estes mesmos alunos poderão ou serão os pais dos alunos no futuro da escola, por isso a necessidade destes alunos também conhecerem as necessidades da escola e que possam ser conscientizados do seu papel como futuros pais de família e de como podem contribuir significamente com o seu desenvolvimento. Assim se atenuarão gradativamente os problemas no âmbito educacional, não por força, mais sim, por terem se tornado cidadãos mais preocupados com a coletividade e preparados para a vida em sociedade. Para que prevaleça o entendimento de que a educação é responsabilidade de todos, ou seja, da família, da sociedade, do estado, não somente do gestor e da sua equipe pedagógica. 
6. REFERÊNCIAS
A Família Educa e a Escola Ensina: É sempre bom lembrar que. Disponível em: https://www.soescola.com 
ALPESTRE. Projeto Político – Pedagógico das Escolas Municipais. SMECDT – Secretaria Municipal da Educação, 2007 – 2010.
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil: Ministério da Educação, Brasília, Ed. Senado Federal, 1988.
CARVALHO, Maria Martha de. Análises Bibliométricas da Literatura de Química no Brasil. Ciência da Informação. Brasília, DF. v. 4. n. 2, p. 119 – 145, 1975.
Citações. Traços característicos das citações- Brasil Escola. Disponível em: https://monografias.Brasilescola.uol.com Acesso em: 03 de maio. 2019.
 
DEMO, Pedro. Pesquisa: principio científico e educativo. 8a ed. São Paulo: Cortez, 2001.
FREIRE, P, (1987). Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro:Paz e Terra.
FREIRE, P. A educação na cidade. São Paulo, Cortez, 1991.
GIORDAN, Marcelo. O papel da experimentação no ensino de Ciências. Química Nova na Escola. V.10, p.43-49, 1999. Disponível em https://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc10/pesquisa.pdf Acesso em: 23 de maio. 2019.
LUCK, H. Gestão educacional: uma questão paradigmática. Petrópolis: Vozes, 2007.
LUCK, H. Dimensões da gestão escolar e suas competências. Curitiba: Positivo, 2009.
OLIVEIRA, L. M; PEREZ JR; J. H; SILVA, C. A. S. Controladoria estratégica. São Paulo: Atlas, 2002.
1 Antonia Maria da S. Souza, Dyana Rayker L. Campelo, Leide Daiana de L. Parintins, Maria de Fátima da S. Araújo 
2 Prof. Orientadora Águida Maria Brandão Freitas
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Pedagogia (PED1620) – Prática do Módulo VIII - 09/07/2020

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