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TG Josi e Mariane

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Centro Universitário Leonardo Da Vinci
Educacional Leonardo Da Vinci
TRABALHO DE GRADUAÇÃO
FLORIANOPOLIS
ANO 2020
ATIVIDADES PEDAGÓGICAS PARA CRIANÇAS AUTISTAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Autor: Josimari da Silveira e Mariane Claudino dos Santos
Prof. Orientador Marcia Fogaça
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Pedagogia (PED1770) – Trabalho de Graduação
23/09/2020
RESUMO
O presente trabalho, terá como objetivo, expor algumas vivencias no que se diz respeito as atividades pedagógicas para crianças autistas na educação infantil; falaremos sobre o transtorno do aspectro autista, como as atividades ajudam na aprendizagem desse aluno. Esse Transtorno por apresentar diversas dificuldades do desenvolvimento humano, necessita do trabalho comprometido de todos os profissionais envolvidos com a educação e principalmente da dedicação e empenho dos seus familiares. A escola inclusiva é um importante fator para o relacionamento social e desenvolvimento das habilidades de todos os educandos que contemplam a mesma. Logo, das necessidades educativas especiais apresentadas pelo autismo também, pois o mesmo é considerado deficiência por lei, onde tem direito de fazer uso de todos os benefícios que a inclusão oferece na rede regular de ensino. Identifiquemos as principais dificuldades apresentadas para a inclusão dos autistas na escola pública de ensino regular no contexto da escola pesquisada, considerando os pontos e contrapontos da escola inclusiva e a importância da relação família x escola como fator necessário para a inclusão de tais alunos.
Palavras-chave: Autismo. Inclusão. Atividades Pedagógicas.
1 INTRODUÇÃO
 
 A história da humanidade foi construída sob teorias e práticas sociais excludentes, que afetaram a educação de forma direta. As pessoas com necessidades especiais por exemplo, foram mantidas longe das escolas e por muitos anos, sofreram e sofrem ainda, por não serem incluídas onde nunca deveriam ter sido excluídas. Por muito tempo foram vistos sob aspectos clínicos, alvos de caridade ou assistencialismo e não como sujeitos sociais inclusive com direito à educação (MAZZOTTA, 1996). Entre movimentos de integração (o aluno precisa se adaptar às exigências da escola) e de inclusão (a escola é que precisa estar preparada para receber todos os alunos) a história da pessoa com deficiência se escreve entre tropeços, acertos e muita luta, seja dele mesmo, de sua família, de pesquisadores ou organizações que abracem a causa. 
 O fato é que o movimento mundial da educação inclusiva para todos proporcionou a abertura para alunos com diagnóstico de autismo ou demais transtornos serem vistos e discutidos dentro do sistema de ensino também. Mesmo apresentando dificuldades no desenvolvimento (comunicação, comportamental, motor...) o aluno deve ser atendido e recebido pelas escolas, que precisam oferecer a ele condições de desenvolvimento e permanência. A Educação Infantil, como primeira etapa escolar da criança, precisa estar preparada para alunos independentemente de sua diferença, pois o processo de inclusão escolar (ou exclusão) começa ali. Mas, como a escola pode se organizar para receber esse aluno? E o professor, o que pode e deve fazer? Qual o papel dos pais nesse momento? Buscando atender a tais questionamentos o trabalho a seguir apresenta um breve histórico contextualizando o autismo e demais transtornos do desenvolvimento seguidos da abordagem da Educação Infantil no processo de inclusão desses alunos. Este trabalho proposto tem como objetivo principal disponibilizar reflexões sobre a importância das atividades pedagógicas para crianças com autismo e as suas contribuições na educação infantil, como um todo. Através dos jogos e brincadeiras, onde a criança explora a imaginação, cria e recria a realidade e ao mesmo tempo a sua identidade. Sendo assim dar a criança tempo para brincar e brinquedos diversos, como jogos, livros de desenhos, blocos para montar, fantoches entre outros, é muito importante para que a criança desenvolva a responsabilidade, a auto expressão, onde se sente estimulada e sem perceber acaba desenvolvendo e construindo seu conhecimento sobre o mundo a sua volta. Diante de tudo isso é importante frisar a importância da escola em ter um projeto pedagógico que contemple e incorpore essas praticas como ferramenta em suas atividades, proporcionando o apoio, suporte e condições para o desenvolvimento desse aluno e dando condições ao educador para a elaboração e realização de seu trabalho em sala de aula. 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
2.1 TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
 O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é classificado em três graus: autismo leve, moderado e severo. Etimologicamente falando, autismo vem da palavra de origem grega "autos" cujo significado é "próprio ou de si mesmo", sendo caracterizado como um distúrbio neurológico que surge ainda na infância causando atrasos no desenvolvimento (na aprendizagem e na interação social) da criança. Segundo Cruz (2014) os primeiros sinais tornam-se perceptíveis antes dos três anos de idade, mas em alguns casos, já pode ser detectado logo nos primeiros meses de vida, por isso torna-se de extrema importância a observação do comportamento e desenvolvimento da criança, seja por familiares ou profissionais envolvidos com ela (cuidadores, professores...)
 Dificuldades na comunicação social, comportamentos repetitivos e restritos, recusa para realizar atividades, dificuldades para olhar em um ponto indicado, além da falta de resposta a estímulos, são sinais principais observados em crianças com o transtorno, além da capacidade de memorização considerada excelente e da repetição de palavras. A causa do autismo ainda é desconhecida, é provável que seja uma combinação de fatores, mas esse desconhecimento contribui para polêmicas como em 1950-1960 quando o psicólogo Bruno Bettelheim dizia que a causa do autismo seria a indiferença da mãe, denominada "mãe-geladeira". Mas, os estudos da época mostraram que não havia relação entre laços afetivos entre pais de crianças com autismo ou sem, evidenciando a presença de distúrbios neurobiológicos (BELISARIO JUNIOR, 2010).
2.2 O ALUNO COM AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 O autismo e seus transtornos, são vistos como deficiências e representam uma disfunção global do desenvolvimento, de acordo com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008). Se não há cura descoberta, há uma melhora significativa no tratamento e a educação pode ser o mais efetivo deles. Para a criança com diagnóstico comprovado de autismo, ingressar na escola tradicional não é tarefa fácil, devido as especificidades que apresenta (dificuldades na comunicação, na interação social e problemas no desenvolvimento de forma geral). Para a escola também não é, além de buscar as regularizações necessárias ao cumprimento do direito da criança diante das necessidades jurídicas e das necessidades em termos de formação profissional, há a questão da convivência com os colegas que precisa ser trabalhada de forma esclarecedora, para que episódios de exclusão possam ser evitados.
 Para que a escola possa ser considerada inclusiva de fato, é preciso que receba e acolha os alunos independente de suas condições de qualquer ordem que sejam, tendo como objetivo básico desenvolver uma pedagogia que seja capaz de educar e incluir todos aqueles que apresentem dificuldades, sejam elas educacionais, temporárias ou permanentes, conforme afirma Mantoan (2008). Os professores das escolas que recebem alunos com tais dificuldades precisam ter suas práticas profissionais adequadas e preparadas para atuar de forma significativa, algumas escolas até preferem professores que já tenham experiência no assunto. A atualização e as competências profissionais são fatores de muita importância nesse contexto, além das competências sócio-afetivas-psicológicas, afinal nas palavras de Mantoan "Na inclusão, não é a criança que seadapta à escola, mas a escola que para recebê-la deve se transformar" (BASILIO; MOREIRA, 2014).
 Na Educação Infantil, o autismo exige do profissional uma atuação baseada na compreensão do que precisa e pode ser trabalhado em sala, a observação do comportamento (tanto da criança com autismo, quanto das outras crianças ao se relacionarem com ele) e a criatividade para propor atividades que integrem as crianças, reforce atitudes positivas e possibilitem o desenvolvimento. Por meio do incentivo ao brincar em suas variadas formas, a Educação Infantil possibilita não só o desenvolvimento social, como também o físico, motor e o cognitivo de maneira global, ou seja, cria condições mesmo sem ter (ou ser) o objetivo, para que as crianças alcancem com maiores habilidades o que for estabelecido no trabalho, auxiliando no processo de escolarização dela.
Os pais e os professores possuem papel fundamental no desenvolvimento de uma criança com autismo. Considerá-la com criança que está em processo de descoberta, entender que suas percepções podem parecer desorganizadas, além de sua audição que pode ser hipersensível e seu olfato aguçado, é preciso também entender e distinguir o "não quero" de "não consigo". É importante também lembrar que a criança com tal diagnóstico pensa "concretamente", interpretando literalmente o que for dito e por isso, é necessário evitar trocadilhos, gírias, palavras ou expressões de duplo sentido, metáforas, alusões ou sarcasmo. A linguagem corporal da criança também pode ser uma fonte de informação, uma vez que seu vocabulário pode parecer limitado e por isso sua agitação, ou isolamento podem demonstrar que algo está errado ou o incomodando. As orientações visuais também podem funcionar, sempre respeitando os limites, considerando que "o que eu posso fazer é mais do que aquilo que não posso" (NOTBOHM, 2005; 2016).
3 ATIVIDADES PEDAGÓGICAS NA CONSTRUCÃO DA APRENDIZAGEM 
 As atividades com jogos, brinquedos e brincadeiras lúdicas no cotidiano da criança com Transtorno do Espectro Autista é muito importante devido à influência que os mesmos exercem frente às motivações das crianças TEA/TGD, quando eles estão envolvidos emocionalmente na ação, torna-se mais fácil e dinâmico o processo de desenvolvimento de habilidades, voltadas para o ensino e aprendizagem. O lúdico na construção do processo de aprendizagem dessa criança é o exercício do aprender, através do desenvolvimento de atividades com brincadeiras, jogos e brinquedos, a partir dos aspectos experimentais contidos no DCNEI. O desenvolvimento de habilidades da criança com TEA/TGD e seu conseqüente aprendizado por meio do lúdico: jogos, brinquedos e brincadeiras na construção do processo de aprendizagem, ocorrem quando ela participa ativamente de sua aprendizagem. É de extrema importância que os pais, educadores e terapeutas proponham desafios e incentivem a participação da criança nas atividades.
 Na escola a intervenção dos educadores é um fator primordial no processo do ensino e aprendizagem, além da interação social das mesmas. O lúdico: jogos, brinquedos e brincadeiras na construção do processo de aprendizagem são aspectos indispensáveis para o desenvolvimento do conhecimento da criança com TEA/TGD e os educadores são mediadores fundamentais nesse processo. De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 23): Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagem orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. Como podemos perceber os jogos, os brinquedos e as brincadeiras são fontes inesgotáveis de interação lúdica e afetiva. Os significados dos jogos e das brincadeiras para a formação humana permitem o desenvolvimento e a aprendizagem da criança. 
“A introdução de jogos e atividades lúdicas no cotidiano da criança com TEA/TGD é muito importante devido à influência que os mesmos exercem frente às mesmas, pois quando elas estão envolvidas emocionalmente na ação, torna-se mais fácil e dinâmico o processo de ensino-aprendizagem. O lúdico enquanto recurso pedagógico na aprendizagem deve ser encarado de forma séria, competente e responsável. Os jogos, as brincadeiras e os brinquedos, quando usado de maneira correta, poderão oportunizar ao educador e ao educando, importantes momentos de aprendizagem em múltiplos aspectos. ISCHKANIAN, (2013, p.05)”.
 A formação humana, o desenvolvimento e a aprendizagem desta criança, se tornam relevantes, a partir do momento em que os jogos e as brincadeiras vão surgindo gradativamente na vida da criança. Desde os mais funcionais até os de regra, os jogos e as brincadeiras proporcionam experiências, possibilitando a conquista e a formação da identidade infantil. Em casa, na escola, nas clínicas e nos espaços educacionais, educar uma criança com autismo não se limita em repassar informações ou mostrar apenas um caminho, mas mediar os saberes necessários, para que a criança possa obter consciência de si e do seu entorno. Educar também é oferecer diversas possibilidades para que as mesmas possam escolher caminhos compatíveis com seus valores, sua visão de mundo e com as circunstâncias adversas que cada um irá encontrar. Nessa perspectiva, segundo o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL)
 As atividades pedagógicas para crianças com autismo são muito importantes para trabalhar habilidades que facilitam a aprendizagem escolar. As atividades pedagógicas para autismo contribuem para a aprendizagem e auxiliam no processo de inclusão. Para que isso ocorra, elas precisam estar muito bem estruturadas. Portanto, é preciso considerar algumas peculiaridades como: o nível cognitivo da criança; seus interesses restritos; se é verbal ou não verbal, dentre outras.
Dessa forma, o trabalho com a criança com autismo deve ser multidisciplinar, com fonoaudióloga, psicólogo e psicopedagogo. Esses profissionais precisam estar conectados para garantir que as intervenções sejam feitas de forma organizada, lúdica e integral. O trabalho multidisciplinar é mais efetivo quando todos os profissionais envolvidos sabem dos potenciais da criança e como está o seu desenvolvimento. Assim, poderão trabalhar para que haja uma melhora efetiva do quadro clínico e a criança com autismo possa desenvolver suas habilidades escolares. 
 Selecionamos algumas atividades pedagógicas para ajudar as crianças com autismo a se sentirem bem na escola e a manter os alunos envolvidos e prontos para aprender.
-Habilidade social : Uma característica comum no autismo é a dificuldade de se comunicar e se conectar com os colegas. As atividades pedagógicas que trabalham as habilidades sociais ensinam as crianças a reconhecer pistas sociais, praticar empatia, dentre outras habilidades. Uma atividade divertida, de comunicação em grupo, ensina os alunos com autismo uma habilidade essencial: como se apresentar e aprender o nome de outra pessoa. Reúna os alunos em círculo e comece dizendo seu nome, se apresentando. Depois, peça a cada criança que diga o seu nome e depois aponte para outra criança da classe e repita o nome dela. Essa é uma atividade divertida que ajuda as crianças com autismo a aprender o nome dos colegas e a fazer novos amigos.
-Atividade sensorial com lanches : Como as crianças com autismo costumam ter uma hipersensibilidade, é importante oferecer estratégias para que possam se concentrar nas aulas. As atividades que envolvem estímulos sensoriais mantêm as crianças mais presentes e confortáveis em sala de aula.Uma maneira divertida de envolver os alunos nas aulas de matemática: dê a cada criança uma bolacha ou algum outro lanche, de preferência com diferentes formas, texturas e tamanhos. Peça para as crianças separarem os alimentos por cor, formaou outra característica. Em seguida, use os lanches para ensinar habilidades matemáticas básicas, como contar, adicionar ou subtrair. Ao final, recompense seus alunos, deixando-os lanchar!
- Atividades que acalmam: Quando as crianças com autismo se sentem sobrecarregadas, podem perder o controle de suas emoções. Embora a melhor estratégia para esses momentos seja procurar a ajuda de um especialista da escola, algumas atividades ajudam a diminuir as situações estressantes, tais como:
· Contar até dez ou recitar o alfabeto lentamente.
· Ouvir músicas calmas e prestar atenção nos diferentes instrumentos.
· Listar cinco coisas diferentes que se pode ver na sala de aula.
· Fazer alongamentos simples e se concentrar em como seu corpo se sente.
-Aprendizado multissensorial: Muitas crianças com autismo são multissensoriais e não se concentram quando as tarefas envolvem apenas um de seus sentidos. Por isso, as lições que envolvem vários sentidos, como visão, audição e toque, podem atrair mais os alunos. Por exemplo, ensinar as crianças com autismo a ler, usando letras magnéticas ou cantar uma canção infantil para aprender sobre algum tema. 
- Atividade que trabalha a diversidade: Reúna todos os alunos no chão, em círculo, e peça a cada criança que diga algo sobre si mesma, como:
“Tenho um cachorro de estimação.”
“Sei tocar piano.”
“Meu aniversário é em setembro.”
“Amo jogar futebol.”
“Minha cor favorita é amarelo.”
Diga às crianças para levantar as mãos cada vez que um colega disser algo que também se aplica a ela. Essa atividade ajuda a mostrar aos alunos que eles têm mais semelhanças do que diferenças.
3.1 BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS COM AUTISTAS
 Uma das melhores maneiras de estimular a criança autista é usando brinquedos e brincadeiras, e com elas você pode ensinar muitas coisas também. Lembrando que elas devem ser simples e sempre que possível, devem estimular também a criatividade, o que ajudará a desenvolver sua capacidade de interação social. Os pais e os profissionais envolvidos com a criança vão poder dizer os brinquedos mais adequados, já que o nível cognitivo não será o mesmo de uma criança de mesma idade. É bem provável que um brinquedo que indique na caixa que é ideal para uma criança de 5 anos, não seja adequado à uma criança autista de mesma idade. Nas brincadeiras, sempre que houver possibilidade, é importante que sejam brincadeiras de grupo, buscando maior interação social. Como não existe uma regra pronta para todas as crianças autistas, você vai ter que gradativamente testar novas brincadeiras com a criança e ver sua resposta e interação. Como existem diversos níveis de autismo e ele muda de criança para criança, seria ingênuo e irresponsável de nossa parte selecionar e propor atividades que você possa aplicar. Muitas das atividades presentes em nosso site podem ser aplicadas com autistas, com maior ou menor nível de sucesso, dependendo de cada criança. Sobre os materiais e atividades, você deve prestar atenção em pontos importantes:
· É importante que os materiais inicialmente sejam concretos, objetos. Também é bem possível que o aluno autista tenha dificuldade de se adotar com o papel, lápis, cola e outros materiais escolares padrão.
· Com o tempo, boa parte dos autistas vão se adaptar ao papel e lápis, principalmente se houver um bom apoio e acompanhamento dos profissionais médicos, educadores e familiares.
· Na elaboração da atividade, leve em consideração possíveis dificuldades motoras, assim o tamanho dos objetos manuseados são importantes.
· Sempre que possível separe os materiais próprios daquela atividade previamente e os mantenha separados em caixas plásticas ou papelão, como caixa de sapato.
· As crianças com autismo necessitam que sejam ensinadas coisas básicas, que talvez sejam intuitivas para crianças normais, então você precisa de paciência, e como falamos anteriormente, um plano de aula e planejamento mais estruturado.
· O aprendizado do autista pode ser irregular, aprendendo alguns tópicos rapidamente e demorando muito mais para outros.
4. METODOLOGIA
 A pesquisa caracterizou-se quantos aos meios, inicialmente, com um estudo bibliográfico, a partir do levantamento e análise de referenciais teóricos que possibilitaram maior abrangência e respaldo sobre o assunto. O estudo sobre o autismo possibilitou um melhor entendimento desde sua história até as características do comportamento do indivíduo autista, visto que, é um transtorno que abrange complexidade em todos os âmbitos sociais, principalmente no âmbito escolar. A inclusão de alunos autistas na escola regular da rede pública é um grande desafio, pois para que a inclusão seja uma realidade é necessário à preparação dos docentes e de todo corpo escolar. A inclusão de crianças que apresentam “Transtorno do Espectro Autista” nas escolas de ensino regular é uma conquista assegurada por lei, posto que, de acordo com a literatura o convívio social contribuiu para o desenvolvimento do autista. E ainda se essa inclusão possa ser realizada de forma gratuita por meio da escola pública, melhor para as famílias que não possuem situação financeira elevada.
 De acordo com as pesquisas bibliográficas levantadas para que o processo inclusivo ocorra da melhor maneira, é necessário o trabalho tanto dos profissionais do atendimento educacional especializado, quanto do trabalho do professor regente. O trabalho escolar inclusivo não deve focar-se nas dificuldades apresentadas pelo indivíduo autista, mas em suas potencialidades, visto que estas proporcionam maior impacto para o trabalho de seu desenvolvimento. A relação família-escola é de grande importância para o trabalho inclusivo, pois através de tal relacionamento é possível promover qualidade na inclusão, pois a comunicação da família junto à escola vem só a contribuir, contribuindo assim para o processo social dentro desses dois ambientes conjuntamente. Embora os docentes sejam especializados na área, é de fundamental importância que a escola proporcione a capacitação dos mesmos, com formações continuadas adequadas às necessidades, pois o papel do professor é primordial para o processo de inclusão escolar. Logo, é necessário que os docentes proponham-se a assumir tal desafio, pois todos são beneficiados com a inclusão. Então, é preciso que escola proporcione aos pais e a toda comunidade escolar sobre o que é o autismo, para que além dos professores os mesmos possam ter conhecimento acerca do assunto, a escola está inserida em um contexto social e que nem todos possuem entendimento da importância da inclusão de crianças autistas no ambiente escolar. É importante o olhar atento do professor ao comportamento do aluno autista para que saiba quando algum estímulo está sendo positivo ou negativo, visto que é a partir de tal observação que o profissional poderá intervir da melhor maneira possível.
 A inclusão é um processo que envolve família, escola e comunidade escolar. Desse modo, para que a mesma não seja apenas uma teoria, é preciso estar atento às condições necessárias para a efetivação que a mesma propõe caso contrário, uma escola que prega ser inclusiva estará contribuindo a prejudicar o aluno autista, por não oferecer atos e recursos importantes para a realização da mesma. Vale ressaltar que, a inclusão é um processo contínuo, pois o mesmo tem sempre o que melhorar a partir de olhares atentos sobre os pontos positivos e os negativos. Os pontos positivos devem ser compartilhados com os demais profissionais envolvidos com a inclusão na escola regular, pois os mesmos são exemplos de superação, porém os pontos negativos também devem ter o mesmo grau de importância, sendo a partir dos mesmos, os profissionais atuantes na escola podem refletir sobre tais atitudes, antes de ser um erro é um acontecimento a ser refletido, sabendo que é através da tentativa que pode-se pensar em outras estratégias para o desenvolvimento do processo inclusivo.
 Os pontos negativos não devem ser vistos apenas como um erro e muito menos como uma questão a sercriticada, pois não é essa a intenção. O levantamento dessas questões dá-se por conta de contribuir para que o processo inclusivo na rede regular de ensino torne-se cada vez melhor no atendimento aos educandos autistas e às demais necessidades educacionais especiais. Desta forma, abordar o tema autismo na escola: pontos e contrapontos da escola inclusiva possibilitou o olhar mais amplo sobre os pontos positivos e os negativos do processo de inclusão dos autistas na escola regular pública, os pontos que já fazem parte da realidade escolar e os pontos que podem melhorar com o empenho dos educadores, visto que a formação e busca por novos conhecimentos para a prática pedagógica nunca findam-se, sabendo que, ambos os pontos contribuem para o processo inclusivo. Tal tema não é abordado para a discriminação da realidade da escola referida, mas uma forma de contribuir para o processo inclusivo dos interessados pelo estudo do mesmo e principalmente para a escola pesquisada, visto que é uma escola competente, empenhada e comprometida com a educação e de papel importantíssimo para a inclusão dos autistas.
5 . RESULTADOS E DISCUSSÃO
 Segundo a pesquisa realizada, verificou-se que é fundamental que os professores tenham conhecimento de Psicologia do Desenvolvimento e aprendizagem e que sejam orientados para uma atuação adequada nos graves distúrbios de comportamento que apresentam essas crianças. Em primeiro lugar, pelo fato de o problema ter deixado de ser considerado apenas do ponto de vista médico e terapêutico o pedagógico também faz parte da Equipe Multidisciplinar qualquer que seja o nível de funcionamento das crianças tem se valorizado por uma educação escolar mais estruturada. Com isso as crianças menos comprometidas têm se tornado mais sociável, usando construtivamente as habilidades aprendidas, apesar da persistência de alguns sintomas. Fazem-se necessárias classes especiais de verdade, com metodologia própria para as necessidades de cada aluno especial.
O Diagnóstico é apenas o primeiro desafio que o Brasil está começando a utilizar e está dando um novo olhar para educação dessa década. E sabemos que o progresso do autista depende muito também da participação da família. Um dos principais objetivos é esse, a família e o trabalho na escola é a interação de ambos para estimular a criança, onde alcança total progresso e é dessa forma que as escolas estão realizando o seu trabalho.
 
6. CONCLUSÃO
 A inclusão é um processo que envolve família, escola e comunidade escolar. Desse modo, para que a mesma não seja apenas uma teoria, é preciso estar atento às condições necessárias para a efetivação que a mesma propõe caso contrário, uma escola que prega ser inclusiva estará contribuindo a prejudicar o aluno autista, por não oferecer atos e recursos importantes para a realização da mesma. Vale ressaltar que, a inclusão é um processo contínuo, pois o mesmo tem sempre o que melhorar a partir de olhares atentos sobre os pontos positivos e os negativos. Os pontos positivos devem ser compartilhados com os demais profissionais envolvidos com a inclusão na escola regular, pois os mesmos são exemplos de superação, porém os pontos negativos também devem ter o mesmo grau de importância, sendo a partir dos mesmos, os profissionais atuantes na escola podem refletir sobre tais atitudes, antes de ser um erro é um acontecimento a ser refletido, sabendo que é através da tentativa que pode-se pensar em outras estratégias para o desenvolvimento do processo inclusivo.
 Os pontos negativos não devem ser vistos apenas como um erro e muito menos como uma questão a ser criticada, pois não é essa a intenção. O levantamento dessas questões dá-se por conta de contribuir para que o processo inclusivo na rede regular de ensino torne-se cada vez melhor no atendimento aos educandos autistas e às demais necessidades educacionais especiais. Desta forma, abordar o tema autismo na escola: pontos e contrapontos da escola inclusiva possibilitou o olhar mais amplo sobre os pontos positivos e os negativos do processo de inclusão dos autistas na escola regular pública, os pontos que já fazem parte da realidade escolar e os pontos que podem melhorar com o empenho dos educadores, visto que a formação e busca por novos conhecimentos para a prática pedagógica nunca findam-se, sabendo que, ambos os pontos contribuem para o processo inclusivo. Concluindo, o trabalho com a criança autista impõe, ao profissional, desafios contundentes, dentre os quais, o de lidar com a questão do tempo e a sua articulação com a emergência do sujeito. O trabalho clínico demanda do profissional, em primeiro lugar, uma tolerância com respeito à temporalidade singular que caracteriza o mundo destas crianças. Quando existe informação a reação é oposta, a família ajuda e a Escola ajuda ao autista, todos trabalhando juntos chegam a um trabalho singular, pois todo autista é único. Sabemos que o tratamento não esgota o problema porque não é doença, então não tem cura, é a partir dele que se começa um trabalho que irá ser para vida toda. Nas fases da vida do autista vai passar vários profissionais, vários educadores e de cada um, uma experiência. Esperamos que esta pesquisa contribua para que os professores desenvolvam seu trabalho na sala de aula com a criança autista.
REFERÊNCIAS
ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Rio de janeiro 2002.
BASILIO, A.; MOREIRA, J. Autismo e escola: os desafios e a necessidade da inclusão. 2014. Disponível em:< http://educacaointegral.org.br/noticias/autismo-escola-os-desafios-necessidade-da-inclusao/
BARBERINI, Karize Younes. A escolarização do autista no ensino regular e as práticas pedagógicas. Cad. Pós-Grad. Distúrb. Desenvolv. [online]. 2016, vol.16, n.1 [citado  2020-06-02], pp. 46-55 .
BELISARIO JUNIOR, J.F. A educação especial na perspectiva da inclusão escolar: transtornos globais do desenvolvimento. Brasília: MEC; Secretaria da Educação Especial; Fortaleza: UFC, 2010.
O Autismo na Educação Infantil" em Só Pedagogia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2020. Consultado em 27/08/2020 às 20:06. Disponível na Internet em http://www.pedagogia.com.br/artigos/autismoinfantil/
MAZZOTTA, M.J.S. Educação Especial no Brasil: histórias e politicas públicas. São Paulo: Cortez,1996.
NOTBOHM, E. Dez coisas que toda criança com autismo gostaria que você soubesse. 2005. 
_1156253328.bin
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