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A LUDICIDADE E A DINÂMICA COMO FERRAMENTAS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM NA MATEMÁTICA Jonilton do Carmo Guerreiro Marinho Adriane de Almeida Afonso Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI Curso (Mad 0369) – Projeto de Ensino 13/09/2019 RESUMO O presente trabalho tem como objetivo principal apresentar a importância de se trabalhar com o lúdico e a dinâmica no processo de ensino e aprendizagem da matemática, focando principalmente as contribuições encontradas nesses métodos de ensino enfatizando que a metodologia lúdica pode e deve ser uma ferramenta positiva no processo de ensino e aprendizagem da matemática. Ressalta suas contribuições nas aulas de matemática, tanto para o professor quanto para o aluno, desde os primeiros anos do ensino até a etapa final da educação básica de ensino, ou seja, o ensino médio, sabendo que o lúdico beneficiará de maneira significativa para o desenvolvimento intelectual e potencial de cada criança no decorrer de cada etapa. Mostrar ainda que por meio da ludicidade inserida no ensino de matemática, obterá um resultado positivo não só com o aprendizado das crianças, mas também com o aprendizado de jovens e adolescentes por meio do brincar. Conceituar o termo Lúdico como sendo qualidade daquilo que estimula através da fantasia, do divertimento ou da brincadeira, na visão de alguns autores reforçar esses conceitos percebendo o quanto o ato de brincar é importante para o desenvolvimento intelectual e cognitivo dos estudantes ainda crianças, mas ainda citar alguns jogos que auxiliam no processo de alfabetização e conceptualização matemática, bem como suas contribuições nessa área do conhecimento matemático. Palavras-chave: Educação Matemática. Ensino Aprendizagem. Metodologia Lúdica. 1 INTRODUÇÃO Não é de hoje que a Matemática é vista como uma disciplina de difícil aprendizado, transmitida para os discentes de uma maneira a deixá-los amedrontados, com receio da mesma. Grande parte dos alunos muitas vezes não conseguem aprender os assuntos abordados, pela maneira como os tais são passados, muitas vezes o aluno não consegue assimilar o conteúdo pelo método de ensino utilizado em sala pelo professor. Desta forma, o referente trabalho traz o pensamento sobre o uso da ludicidade no ensino da matemática. A referente pesquisa surgiu em decorrência da importância da ludicidade e da dinâmica no processo de ensino aprendizagem dentro do ambiente escolar. Ela teve como finalidade fazer a reflexão sobre as questões: Como integrar os recursos lúdicos nas aulas de matemática? Como utilizar jogos na aprendizagem matemática? Qual o papel do professor neste processo? 2 Pois, de acordo com Zatz Halaban (2006), brincar é essencial para a criança, pois é deste modo que ela descobre o mundo à sua volta e aprende a interagir com ele. A ludicidade está inserida em tudo que a criança faz, bem como a matemática que antes mesmo de a criança entrar em uma vida escolar, a mesma já se faz presente no seu dia a dia por estar inserida no seu cotidiano, dessa forma o ensino de matemática tem grande importância na vida do educando. Dantas, Rais, Juy (2012, p. 08) reforça que: A criança já traz para a escola alguns “conceitos” numéricos que ela já estabelece singularidade, pois são usados em seu dia a dia, como por exemplo, o número da sua casa e que cabe a escola o papel de incentivar a criança para que ela se aproprie do sistema de numeração de forma prazerosa e satisfatória. A criança precisa ter noção de sequência numérica para poder utilizar. (Dantas, Rais, Juy 2012, p. 08). Ao passar a conhecer e explorar a matemática assim que adentram as instituições de ensino, os educandos passam a ter acesso a uma matemática diferente, que para eles não tem utilidade alguma, cobertas de fórmulas e regras. Desta forma, o educando começa a ver a matemática com outros olhos, passa a vê-la como uma disciplina de difícil aprendizado, o que os faz pensar que são incapazes de aprender qualquer que seja o conteúdo abordado na matéria. Assim sendo, o presente trabalho pretende mostrar que através do lúdico inserido no ensino de matemática, poderá ter um resultado positivo com relação ao aprendizado dos alunos, pelo uso de jogos e aulas mais dinâmicas. Jogos e brincadeiras que tem o intuito de melhorar o raciocínio lógico do aluno de forma divertida e criativa, e amadurecer esse pensamento na mente do educando que esse brincar não é para passar o tempo, como reforça Kishimoto (1998) quando diz que “o jogo não pode ser visto apenas como divertimento ou brincadeira para gastar energia, pois ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo, social e moral". Ou seja, implantar na mente do aluno que a matemática pode ir além dos cálculos e das fórmulas, que o ensino aprendizado pode ser repassado de maneira prazerosa e divertida. De acordo com Cunha, “O Brincar desenvolve as habilidades da criança de forma natural, pois brincando aprende a socializar-se com outras crianças, desenvolve a motricidade, a mente, a criatividade, sem cobrança ou medo, mas sim com prazer” (Cunha 2001, p.14). Os jogos e as dinâmicas nada mais são que eventuais brincadeiras, o entretenimento das pessoas envolvidas, o jogo, a diversão. É pelo ato de brincar e através dele que o educando desenvolve seu raciocínio lógico, perde a timidez, passa a socializar de maneira clara e expor sua opinião e é sob essas atitudes e pensamentos que será desenvolvido o referente trabalho, para que o aprendizado de matemática se torne ainda mais atrativo, divertido e que desperte o interesse das pessoas envolvidas, professores/alunos. 3 Desta forma irá ser apresentado no decorrer do trabalho a importância do lúdico no ensino de matemática, destacando as contribuições no auxílio das aulas de matemática, bem como distanciar dos estudantes o bloqueio que sentem pela disciplina e que se consideram incapazes de aprendê-la. Será também enfatizada as contribuições dos jogos no processo de alfabetização matemática, buscando estratégias que facilitem nesse processo e que consigam com que seus alunos permaneçam concentrados em suas aulas, sem que fiquem estressados, cansados e reconheçam as aulas como atrativas e o professor demonstre ainda mais motivação naquilo cujo qual está exercendo. De acordo com CORBALÁN, apud ALSINA, Ensinar e aprender matemática pode e deve ser uma experiência com bom êxito do sentido de algo que traz felicidade aos alunos. Curiosamente quase nunca se cita a felicidade dentro dos objetivos a serem alcançados no processo ensino-aprendizagem, é evidente que só poderemos falar de um trabalho docente bem feito quando todos alcançarmos um grau de felicidade satisfatório. (CORBALÁN, apud ALSINA, 1994, p. 14). Ou seja, a satisfação deve vim de todos os lados, pois não haverá resultado nem terão aprendizado se somente o professor demonstrar interesse, o mesmo deverá buscar estratégias que chame a atenção do estudante para que ele se sinta atraído pelo que está sendo apresentado, e que encontre significado naquilo que está sendo repassado pelo educador, claro que para que haja um bom desenvolvimento é necessário haver planejamento e traçar objetivos. Sempre interligando os métodos com os conteúdos que irão ser abordados nas aulas. A escolha desse tema se deu ainda, com a intenção de mostrar quanto às aulas diferenciadas, com atividades lúdicas podem contribuir para o processo de construção do aprender a partir da aprendizagem de grande significância e para demonstrar que se pode trabalhar de forma lúdica e dinâmica em sala de aula, utilizando-se de ferramentas didáticas, para tornar o ensino da matemática mais prazeroso, ampliando a motivação e o interesse dos estudantes. Por meio de pesquisas em sites e estudos em trabalhos relacionados ao tema, o presente trabalho abordará ao termo Lúdico e a dinâmica,se referindo a brincadeiras, a momentos de diversão, onde estão incluídos os jogos, brinquedos, brincadeiras e materiais manipuláveis estarem auxiliando nas aulas de matemática, tornando-as mais agradáveis e prazerosas, tanto para o aluno, como para o professor. 2 CORPO DO TRABALHO 4 O lúdico nada mais é que a qualidade daquilo que estimula através da fantasia, do divertimento ou da brincadeira. Segundo Vygotsky, por exemplo, o lúdico influencia muito o desenvolvimento da criança, pois é através do jogo que a criança aprende a agir, tem a curiosidade estimulada, adquire iniciativa e autoconfiança, além de proporcionar o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração. O lúdico também se origina na capacidade simbólica, na qual as imagens são consideradas fundamentais para instrumentalizar o aluno, visando a construção do raciocínio logico, do conhecimento e da sua socialização. Hoje, grande parte dos docentes afirmam que a ludicidade é fundamental para o processo de ensino aprendizado dos alunos. O ensino repassado através do método lúdico e dinâmico cria ambiente gratificantes e atraentes, serve de estímulo para o desenvolvimento integral do aluno. Por isso, no âmbito do universo lúdico, foram criadas as brinquedotecas, os jogos educativos, os brinquedos pedagógicos, materiais manipuláveis principalmente voltados para o ensino da matemática. De acordo com o pensamento de Santos (2001:37): “O comportamento lúdico não é um comportamento herdado, ele á adquirido pelas influências que recebemos no decorrer da evolução dos processos de desenvolvimento e aprendizagem”. Essa construção pode e deve ser feita por intermédio do professor em suas aulas, tendo as atividades lúdicas como um componente importante para a vida dos seres humanos, em especial os próprios alunos, proporcionando momentos de prazer, diversão e aprendizado. Santos (2001:35) afirma ainda que: “Assim sendo, o lúdico deve ser constante na vida dos seres humanos, desde o início de suas vidas até a velhice”. O lúdico ao ser inserido no ambiente escolar como um dos métodos do processo de ensino aprendizagem, deixa de ser relacionado apenas só ao brincar por diversão e passatempo, e passa a ser um contribuinte nesse processo, ou seja, um recurso e apoio para o professor, dando assim mais ânimo aos estudantes, principalmente nas séries iniciais, visando a disciplina de matemática, que ainda é vista como uma disciplina difícil, com cálculos e fórmulas, mas que pode ser mudado esse entendimento com relação ao ensino de matemática. Assim, é papel do educador mudar, na verdade transformar essa ideia da mente de seus educandos, de que a matemática é “um bicho de sete cabeças”. O mesmo tem que buscar novas formas de ensinar a matemática, mudando sua prática, buscando outros caminhos que possam favorecer nesse aprendizado. Mostrar que o brincar, ou seja, a ludicidade, as aulas mais dinâmicas podem ser um meio importante e que por ele também há aprendizado, quando se trata de um brincar com responsabilidade e com um único objetivo, o de educar. 5 Volpato reforça que: “O brincar na escola não pode - nem deve – ser o mesmo que brincar em casa, não se tratando do recreio, pois, o brincar na escola se define numa formação responsável pela socialização e aprendizagem da criança. No entanto maioria dos professores sente dificuldade em conciliar o jogo e a brincadeira em sala de aula, sendo às vezes negados pelo fato de pensarem que vai provocar indisciplina. Várias vezes, o lúdico é confundido com material concreto para ensinar matemática, como jogo da memória, dados, bingos de diversos tipos, entre outros. Nessa modalidade a atividade corre risco de não ser utilizada como mediadora de aprendizagens significativas para a criança, pois deve ser uma forma prazerosa de desenvolvimento visando a aprendizagem”. (Volpato, 2002,p.97) O termo lúdico é usado por muitos educadores, por ser um dos melhores recursos utilizados em suas aulas, tornando assim mais agradáveis e prazerosas, tanto para o aluno, como para o professor, pois com esse pensamento lúdico, pretende-se melhorar a autoestima, o aprendizado, o interesse pela as aulas, o raciocínio e uma vontade de aprender matemática de uma forma diferente, porém divertida. A matemática como se sabe é uma disciplina considerada por muitos estudantes como difícil, complexa, simplesmente por estarem relacionando somente as fórmulas e cálculos e acabam sentindo dificuldades para assimilarem os conteúdos quando não demonstram interesses, por não compreenderem, por não fazerem relação com seu cotidiano, e não percebem que bem antes de sua entrada nas instituições a matemática já faz de alguma forma, parte de sua vida, desde os pequenos atos até coisas mais complexas e grandes. Desde muito cedo a criança inicia sua vida estudantil, e a parti de então inicia-se o processo de alfabetização, e todas as disciplinas que fazem parte desse processo, isso inclui a matemática que deve ser transmitida de forma bem elaborada para que futuramente os estudantes não venham a ter maiores dificuldades principalmente em assuntos que irão levar para toda a vida, como por exemplo as quatro operações básicas. Através disso surge a ideia de inserir um método de ensino diferente, que desperte o interesse do aluno na disciplina, nesse caso o método lúdico, para poder trabalhar dando ênfase nas atividades através do aprender brincando. Em Vygotsky, percebemos que o ato de brincar é importante, pois possibilita ao indivíduo atuar em um nível cognitivo superior ao seu e isso impulsiona o desenvolvimento, além disso, o observador precisa estar preparado para distinguir nas atitudes das crianças, ações ou procedimentos que demonstrem os sinais dos critérios necessários para uma boa formação cognitiva, e até afetivo- social do aluno. A criança brinca pela necessidade de agir em relação ao mundo mais amplo dos adultos e não apenas ao universo dos objetos a que ela tem acesso (REGO, 2000, p. 82). 6 Os alunos demonstram vontade e interesse em aprender, agir, e enfrentar os desafios seguros e confiantes, quando adquirir conhecimento através de atividades lúdicas, elas os produzem, nas experiências que são capazes de proporcionar o envolvimento do indivíduo que brinca. Deste modo, é de suma importância que o professor utilize os jogos, brincadeiras e dinâmicas na sala de aula, para estimular os alunos no desenvolvimento dos conteúdos propostos. Uma vez que o “objetivo dos professores de matemática deverá ser o de ajudar as pessoas a entender a matemática e encorajá-las a acreditar que é natural e agradável continuar a usar e aprender matemática como uma parte sensível, natural e agradável”, diz (BRITO 2001, P. 43). De acordo com BORIN (1996), “Outro motivo para a introdução de jogos nas aulas de matemática é a possibilidade de diminuir bloqueios apresentados por muitos de nossos alunos que temem a matemática e sentem-se incapacitados para aprendê-la. Dentro da situação de jogo, onde é impossível uma atitude passiva, e a motivação é grande, notamos que, ao mesmo tempo em que esses alunos falam matemática, apresentam também um melhor desempenho e atitudes mais positivas frente a seus processos de aprendizagem”. (BORIN,1996,9) Os jogos e brincadeiras só serão um recurso pedagógico eficaz se forem bem articulados, planejados e com objetivos traçados pelo professor, contribuindo assim para a construção do conhecimento matemático dos alunos. As frustrações e os pensamentos negativos com relação ao ensino de matemática deixarão de existir quando for colocado em prática o pensamento de que é de grande importância unir aos conceitos matemáticos, o lúdico, o brincar através dos jogos, deixando claro aos estudantes que estudar matemática também pode ser divertido, pode ser prazeroso. Pois por meio da ludicidade, são possibilitadasaulas mais dinâmicas e interessantes, que chamam a atenção dos alunos, desse modo, as aulas acabam tornando-se mais agradáveis, bem como o processo de construção do conhecimento a partir da aprendizagem significativa. E ainda, em virtude do anseio de mostrar para os professores que é possível trabalhar de uma forma diferenciada em sala de aula, assim, é proposto aqui o lúdico com o objetivo de tornar o ensino da matemática mais prazeroso, aumentando desse modo a motivação e o interesse dos alunos. É por conta disso que a inclusão do lúdico nas aulas de matemática é uma possibilidade favorável no trabalho a ser desenvolvido, desde cedo, com os alunos que estão começando a desenvolver suas capacidades matemáticas, a partir da maturação espacial e do pensamento lógico-matemático. Inserir a ludicidade como ferramenta de ensino na disciplina de matemática é primordial para o processo de ensino aprendizagem dos alunos, pois este método tem grande influência na 7 aprendizagem, sendo o expositivo, o menos produtivo. O docente expõe seus conhecimentos através de ilustrações, demonstrações e exemplos. Conforme já mencionado, os jogos são uma maneira de ensinar de forma interativa e motivacional. Propiciam uma ação voluntária, possibilitam aos alunos a cooperação, os desafios e as superações de limites. Através deles as aulas se tornam mais interessantes e os alunos se sentem mais atraídos para uma aprendizagem mais significativa, estimulando a socialização e aumentando as interações do indivíduo com outras pessoas através de atividades que possam os aproximar. (VANDRESEN, 2013) A ludicidade não é importante apenas para o aprendizado do aluno, o brincar e o jogar são atos indispensáveis à saúde física, emocional e intelectual e sempre estiveram presentes em qualquer povo desde os mais remotos tempos. Através deles, as crianças desenvolvem a linguagem, o pensamento, a socialização, a iniciativa e a autoestima, preparando-se para ser um cidadão capaz de enfrentar desafios e participar na construção de um mundo melhor. A ludicidade é muito importante para a saúde mental do ser humano, é um espaço que merece atenção dos pais e educadores, pois é o espaço para expressão mais genuína do ser, é o espaço e o direito de toda a criança para o exercício da relação afetiva com o mundo, com as pessoas e com os objetos. Neste sentido, o lúdico possibilita o estudo da relação da criança com o mundo externo, integrando estudos específicos sobre a importância do lúdico na formação da personalidade. Através da atividade lúdica e do jogo, a criança forma conceitos, seleciona ideias, estabelece relações lógicas, integra percepções, faz estimativas compatíveis com o crescimento físico e desenvolvimento e, o que é mais importante, vai se socializando. A convivência de forma lúdica e prazerosa com a aprendizagem proporcionará à criança estabelecer relações cognitivas com as experiências vivenciadas, bem como relacioná-la às demais produções culturais e simbólicas conforme procedimentos metodológicos compatíveis com essa prática. Ou seja, o lúdico é considerado prazeroso, devido à sua capacidade de absorver o indivíduo de forma intensa e total, criando um clima de entusiasmo. É este aspecto de envolvimento emocional que o torna uma atividade com forte teor motivacional, capaz de gerar um estado de vibração e euforia. Em virtude desta atmosfera de prazer dentro da qual se desenrola, a ludicidade é portadora de um interesse intrínseco, canalizando as energias no sentido de um esforço total para consecução de seu objetivo. O lúdico não está apenas no ato de brincar, está também no ato de ler, no apropriar-se da literatura como forma natural de descobrimento e compreensão do mundo. Atividades de expressões lúdico-criativas atraem a atenção das crianças e podem se constituir em um mecanismo de 8 aprendizagem. Atividades lúdicas favorecem o desenvolvimento motor e psicomotor das crianças em suas atividades. A aplicação dos jogos em sala de aula surge como uma oportunidade de socializar os alunos, busca a cooperação mútua, participação da equipe na busca incessante de elucidar o problema proposto pelo professor. Mas para que isso aconteça, o educador precisa de um planejamento organizado e um jogo que incite o aluno a buscar o resultado, ele precisa ser interessante, desafiador. De acordo com Moura (1992) muitas pesquisas indicam que o jogo atrai a atenção da criança, auxilia no desenvolvimento infantil, na construção e releitura dos conhecimentos, proporcionando uma aprendizagem mais significativa. A participação ativa da criança e a natureza lúdica e prazerosa inerentes a diferentes tipos de jogos têm servido de argumento para fortalecer a concepção de que a criança aprende matemática brincando. O jogo é um brinquedo sério, pois está envolvido numa ação das mais importantes do homem: a ação de educar. É por isso que o jogo não pode ser um elemento visto apenas como um intervalo entre um conteúdo e outro. Não, ele é um ato de educar. E se educa é com conteúdo (MOURA, 1992, p. 66). No jogo, de forma lúdica, a criança busca satisfazer suas necessidades e desencadeia as ações no sentido de atingir os objetivos propostos na atividade. Da mesma forma acontece a interação com outras crianças e com os adultos, utilizando-se desta linguagem como mediadora. O jogo, muitas vezes, se constitui em atividade distinta da pedagógica, tornando-se uma estratégia didática quando as situações são planejadas e orientadas pelo professor/a visando a uma afinidade na aprendizagem, isto é, proporcionar à criança algum tipo de conhecimento, alguma relação ou atitude. Tal objetivo não exclui a sua dimensão lúdica à medida que sejam preservadas a disposição e intencionalidade da criança para brincar. O jogo cumprirá uma dupla função: a lúdica e a educativa, aliando-se à finalidade do divertimento e do prazer, e outras como o desenvolvimento afetivo, cognitivo, físico, social e moral, manifestadas em um grande número de competências, tais como: tomada de decisões; representações mentais e simbólicas; interações; observação; respeito às regras; entre outras. Todas as competências não são especificamente vinculadas à matemática, mas, seguramente, se manifestam e se realizam na aprendizagem dos conteúdos dessa área. Para a criança, o jogo é algo sério, pois é notória a dedicação e a concentração que a mesma tem no ato de jogar. É pelo jogo que a criança emerge como sujeito lúdico, sendo importantíssimo na formação do ser humano, na apreensão do mundo, em compreender-se como sujeito social e na constituição dos processos psicológicos superiores. 9 Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimentos; é esta dupla natureza que nos levou a considerar o brincar como parte integrante da atividade educativa (...) o brincar (...) deve ser parte do planejamento, e não todo o planejamento, visto que outras atividades precisam estar presentes também (LIMA, 1991, p. 24). O professor deve utilizar os jogos para despertar e desenvolver todas as linguagens que a criança possui, recuperando a alegria e o prazer da diversão. Além disso, ele também deve analisar e a avaliar a potencialidade educativa dos diferentes jogos e o aspecto curricular que se deseja desenvolver. O educador pode desempenhar um importante papel no transcorrer dos jogos, mais só é possível se consegue discernir momentos em que deve só observar, em que deve interagir na coordenação os jogos e brincadeiras, ou que deve integrar-se como participante das mesmas (OLIVEIRA, 1992, p.102). É importante que o professor interaja nos jogos e brincadeiras com as crianças e não somente as observe o tempo todo. É a participação do professor nas brincadeiras que garante à discussão, o aprimoramento das ideias, a sugestão de pesquisas, a busca de respostas decorridas emuma situação lúdica. Ou seja, planejar o trabalho na educação infantil é tão importante quanto observar participar e registrar o que ocorre. Podemos perceber que o jogo é algo sério, cabe então ao professor trabalhar de forma dinâmica, através dos diversos jogos todo o conhecimento matemático para as crianças que estão sob sua responsabilidade. Diversas são as possibilidades de trabalho com as crianças para que se possa refletir a prática. Em um jogo de pega-varas, por exemplo, existem regras que podem ser modificadas. Por exemplo, as varetas tanto podem valer pontos iguais, quanto podem ter valores diferentes, conforme a sua cor. Neste jogo, há várias possibilidades de se trabalhar com questões referentes à matemática, como o controle de quantidade, a contagem, a numeração, etc. O objetivo da matemática na Educação Infantil e em todos os níveis de ensino é de questionar, perguntar, descobrir, ver alternativas, compreender que existem opiniões diferentes e respeitar o direito de cada indivíduo de escolher seu próprio ponto de vista e analisá-lo posteriormente. Assim, o conteúdo matemático deve permear o jogo infantil, colocando o pensamento da criança em ação, construindo soluções, gerando motivações que a façam ir à busca das ações que são necessárias, incorporando assim novos conhecimentos. Além disso, a matemática também deve 10 buscar no jogo a ludicidade das soluções construídas para as situações-problema seriamente vividas pelo homem. Se o jogo é um meio que auxilia na construção dos conhecimentos, é preciso ter claro quais os jogos que podem ser utilizados na construção do conhecimento. Quaisquer que sejam, se planejados com objetivos claros, metas e bem aplicados, tendem a favorecer a construção dos conhecimentos. Estes podem ser explorados tanto na resolução de exercícios, quanto para imprimir compreensão e significação de símbolos, regras, construção de fórmulas, entre outros. Podemos notar que existem inúmeros tipos de jogos, sendo eles, de estratégia, computacionais, fixação, quebra- cabeça e jogos pedagógicos, segundo Vandresen (2013). Todos podem ser utilizados no processo ensino-aprendizagem, facilitando a compreensão dos conhecimentos, porém os mesmos precisam estar conciliados com o nível de ensino e conteúdo a ser explorado. Vandresen (2013) também salienta que bingo e dominó são jogos de repetição, os mesmos desenvolvem o hábito e a percepção. Sendo esses jogos para a fixação de informações. Além de ser uma atividade lúdica, o jogo “é um instrumento eficaz na 7 aprendizagem, favorecendo também a parte social e as áreas cognitivas e afetivas”. (MACHADO, 2011). 3 MATERIAL E MÉTODOS Como método para a realização do referente trabalho, foram realizadas pesquisas: bibliográficas, pois foi necessário ter um embasamento acerca do pensamento de alguns autores, para que pudesse explicar melhor o assunto levantado, Lima (2004) afirma que a pesquisa bibliográfica é a “atividade de localização e consulta de fontes diversas de informação escrita orientada pelo objetivo explícito de coletar materiais mais genéricos ou mais específicos a respeito de um determinado tema”, e também qualitativa, pois um assunto de grande relevância precisa ser aprofundado para que se tenha um entendimento das pessoas envolvidas, professor/aluno, pois segundo Lima (2004), a abordagem qualitativa, tem por objetivo explicar os aspectos da realidade para, se possível, agir sobre ela, identificando problemas, formulando, avaliando, aperfeiçoando alternativas de solução com intenção de contribuir para o aperfeiçoamento dessa realidade como objeto de investigação; e identificar a importância do lúdico no processo ensino aprendizagem, dando enfoque ao valor psicopedagógico atribuído por educadores em suas práticas educativas. Foram feitos estudos em trabalhos como: artigos, tccs, teses, monografias entre outros, dos quais tratavam de assuntos que tinham relação com o lúdico e a dinâmica como ferramenta no ensino de matemática. E a partir desses trabalhos foi feito uma pesquisa bibliográfica para obtenção de dados importantes que pudessem enriquecer este artigo, por meio de pensamentos de alguns autores que defendiam e consideravam o assunto importante. 11 Para facilitar a pesquisa, foram usadas palavras chaves como: educação matemática, ensino aprendizagem, lúdico como instrumento no ensino, a importância dos jogos na educação matemática. Desta maneira, se deu a iniciação e finalização do referente trabalho, por meio de pesquisas bibliográficas teóricas e qualitativas. Diante do resultado obtido na pesquisa, constatou-se que através do lúdico, a criança tem facilidade em aprender. Os alunos acabarão se mostrando interessados em realizar os jogos e durante a realização respeitarem a vez de seus colegas. O brincar por ser de grande importância na vida da criança oferece um desenvolvimento cognitivo, proporcionando novas habilidades. Portanto, desse modo, a criança adquire novas experiências como criatividade, domínio da realidade, prazer e curiosidade do novo. Assim sugere-se aos professores de matemática ao atuarem nas series iniciais trabalhem mais a proposta do lúdico em sala de aula, pois os alunos sentem prazer e são instigados à curiosidade podendo estar mais dispostos a realizarem atividades do dia a dia. Propõe-se ainda que o professor formado em matemática valorize e seja valorizado em seu trabalho, mostrando sua importância para o desenvolvimento dos alunos independente da série. Por fim, o objetivo principal deste trabalho teve a intenção de diagnosticas e posteriormente analisar, descrevendo a realidade encontrada no que diz respeito à incorporação do lúdico na prática concreta dos professores que lecionam a matemática tendo o mesmo como ferramenta de ensino em suas aulas. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Através de leituras, pesquisas bibliográficas em revistas cientificas e outros recursos, constata- se que o lúdico é de grande importância no processo ensino aprendizagem da matemática, sendo que sem ele as aulas podem se tornar monótonas. Pois sabe-se que a prática docente requer muito mais que apenas aulas expositivas, por ser tratar da formação de cidadãos críticos, requer uma prática voltada a utilização de metodologias diversificadas e significativas para o ensino de qualidade. É importante ressaltar a relevância do planejamento de toda e qualquer aula aplicada, pois, por mais que se tenha recursos maravilhosos em mãos, se não houver planejamento e objetivos traçados pelo professor, não ocorrerá um retorno positivo, ou seja, o aluno não compreenderá a importância do uso do lúdico na aula, ficando com o pensamento de que o professor fez apenas uma mera brincadeira em sala. Ou seja, através da introdução de jogos é possível perceber a importância do lúdico no ensino da matemática, pois através da metodologia aplicada os alunos agregarão conhecimentos significativos de forma atrativa. 12 Assim, nota-se que durante a prática dos jogos, os alunos deixarão as conversas paralelas de lado e se concentrarão nos objetivos dos jogos. Muitos alunos poderão apresentar dúvidas referentes ao jogo ou ao conteúdo do jogo e é nesse momento que o professor deverá atender as necessidades dos alunos de acordo com as dificuldades dos mesmos. Pois a utilização do lúdico é considerada uma das tendências mais atuais da educação matemática, onde o rendimento dos alunos nesta disciplina ainda é muito baixo. A ludicidade chega até os planos de ensino dos professores como uma forma de melhorar o rendimento do aluno em sala de aula, chamar sua atenção para o concreto e demonstrar o quanto a matemática é simples, útil e fácil de ser compreendida. Acredita-se que esse tipo de atividade envolve os alunos e pode, inclusive, fazer com que eles venham a gostar e, consequentemente, interessar-se por questões matemáticas, poisalém de tornar as aulas mais interessantes, a ludicidade contribui para fazer o aluno pensar produtivamente, colocando- os diante de situações novas, e fazendo-os enxergar aplicações da matemática. Ao longo da história da humanidade, sabe-se que o homem buscou a criação de uma infinidade de métodos matemáticos que pudessem resolver seus problemas. Hoje, diante das mais variadas mudanças proporcionadas pelo avanço tecnológico, faz-se necessário cada vez mais a existência de indivíduos criativos que possam criar novos métodos a fim de socializar novos conhecimentos. Portanto, o indivíduo deve estar preparado para se adaptar as mais variadas situações para poder exercer suas atividades com sucesso. Cabe ao professor de matemática proporcionar, por meio de situações de ensino-aprendizagem, essas habilidades aos estudantes. Desta maneira vê-se que haverá uma maior compreensão dos conteúdos, maior concentração dos alunos na aula, como também maior prazer na realização das atividades, sendo elas individuais ou em grupo. Os alunos, poderão obter o reconhecimento dos conteúdos estudados com sua aplicação ao cotidiano, como também, poderá ser ampliado o gosto pela matemática através de atividades que exijam criatividade, tal que, as mesmas promovam a motivação dos alunos em busca da construção de conhecimentos matemáticos em função dos conteúdos mediados. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O referente trabalho teve como objetivo reforçar ainda mais a grande importância de se trabalhar com atividades lúdicas no ensino de matemática, enfatizando suas contribuições tanto para o professor quanto para os alunos. Tendo em vista que a Matemática é uma ciência que nos acompanha desde cedo. Desde crianças aprendemos a contar nossa idade, familiares, memorizar regras de jogos, entre outras coisas, ou seja, desde sempre a matemática está inserida em nossa vida, por isso deve ser dado uma atenção 13 especial neste sentido, de forma a não contribuir com o bloqueio dos estudantes para com a disciplina, mas sim proporcionando aulas agradáveis inserindo os jogos lúdicos como ferramenta facilitadora na aprendizagem, beneficiando de maneira positiva para o desenvolvimento intelectual e potencial de cada aluno, onde cabe ao professor intervir de forma adequada para cada público e sempre frisar que o lúdico é um fator determinante na aprendizagem de qualquer aluno. O ensino aprendizado utilizando os meios lúdicos torna todo e qualquer ambiente gratificante servindo como estímulo para o desenvolvimento integral da criança que começarão a sentir as aulas mais agradáveis e prazerosas, pois com esse pensamento lúdico, pretende-se melhorar a autoestima, o aprendizado, o interesse pela as aulas, o raciocínio e uma vontade de aprender matemática de uma forma diferenciada, divertida. Mas com objetivos pedagógicos voltados para o aprendizado matemática na vida estudantil das crianças. E que ao participarem dessas aulas diferentes, prazerosas, distanciem de seus pensamentos a ideia de que matemática é difícil, complicada, cheias de regras e cálculos. No decorrer do trabalho fica claro que os jogos são recursos pedagógicos eficazes se forem bem articulados e planejados pelo professor, contribuindo assim para a construção do conhecimento matemático do aluno, agindo como um contribuinte não só no processo de alfabetização matemática, mas em toda a vida estudantil do aluno. Durante o trabalho foi colocado uma definição do termo Lúdico, quando se refere a brincadeiras, a momentos de diversão, onde estão incluídos os jogos, brinquedos, brincadeira, e materiais manuseáveis como sendo aliados e pôr estarem auxiliando nas aulas de matemática, teve destaque também a importância do lúdico no ensino de matemática, desde as series iniciais até a conclusão da educação básica de ensino, ou seja, o ensino médio e suas contribuições no auxílio das aulas de matemática bem como distanciar dos estudantes o bloqueio que sentem pela disciplina. Diante do que foi exposto deixa claro a importância de se trabalhar a disciplina de matemática em toda a educação básica de ensino com o auxílio do lúdico que serve de ferramenta facilitadora na compreensão dos estudantes na disciplina em questão, colocando em prática durante as aulas e reconhecer o quanto o lúdico, os jogos podem enriquecer ainda mais as suas aulas, e em especial as aulas de matemática, distanciando os bloqueios adquiridos a muito tempo atrás, com relação a matemática, deixando claro ao professor, que ele sempre deverá buscar inovar e renovar sua metodologia em sala de aula, usando a criatividade, buscando as melhores formas para facilitar no processo de ensino-aprendizagem da matemática pelas crianças. Por meio desta pesquisa, foi possível concluir que a ludicidade, colocando seus pontos principais desde os primórdios da humanidade, tem sua importância definida de acordo com o contexto cultural no qual os indivíduos estão inseridos. Hoje a ludicidade tem o seu lugar reconhecido na educação. Para os que estudam sua importância, sabem que é essencial na vida do ser humano, 14 principalmente para as crianças que são portadoras de uma especificidade que se expressa pelo lúdico. A infância carrega consigo as brincadeiras que se perpetuam e se renovam a cada geração. Pois o lúdico contribui positivamente para que a criança independentemente da idade obtenha sucesso na busca por novos conhecimentos e compreenda que possa acertar ou errar. Com a realização do jogo poderá ter a percepção de que os alunos utilizarão habilidades como, por exemplo, a contagem, coordenação motora, atenção, saber esperar a vez, noção espacial e conferência dos resultados apresentados. O ensino da matemática deve oferecer oportunidades de situações significativas de aprendizagem, e que o lúdico deve estar sempre presente, auxiliando no ensino do conteúdo, proporcionando a aquisição de habilidades e desenvolvendo capacidades motoras. Na pesquisa procurou-se discutir a importância de atividades lúdicas para a construção do conhecimento matemático dos alunos; pois ao aplicar um jogo, pode-se verificar o conhecimento que os mesmos apresentarão em relação a matemática antes da aplicação do jogo e poderá ser observado que apresentavam dificuldades para resolver a qualquer atividade proposta referente ao conteúdo abordado antes do jogo. A aplicação dos jogos como ferramenta de ensino aprendizagem nas aulas de matemática tem como finalidade verificar se ocorre a construção do conhecimento matemático e o desenvolvimento do raciocínio lógico. Assim, poderá ser analisado a evolução do conhecimento matemático da criança após a aplicação da atividade. E poderá ser constatado que é possível aprender utilizando o lúdico como recurso metodológico e poderá então se confirmar as hipóteses levantadas no início do trabalho. O professor durante as observações realizadas e aplicação das atividades, poderá perceber que as aulas lúdicas ajudarão muito mais no desenvolvimento dos alunos. Os jogos contribuirão para a educação à medida que os alunos se sentirem motivados a jogar e mesmo sem perceber acabam aprendendo. Para que os jogos sejam eficazes é necessário que os professores planejem suas aulas, buscando ter claros os objetivos que pretende alcançar com o aluno durante a aplicação de determinado jogo. Assim, espera-se que a aplicação de atividades lúdicas se torne mais frequente no ambiente escolar, estimulando e motivando os alunos a um aprendizado prazeroso. REFERÊNCIAS BRITO, M. R. F. (org.). Psicologia da educação matemática: teoria e pesquisa. Florianópolis: Insular, 2001. CORBALÁN, F. Juegos matemáticos para secundaria y bachillerato. Madrid: Sintesis, 1994. CUNHA, Nylse Helena da Silva. Brinquedo, desafio e descoberta para utilização e confecção de brinquedos. Rio de Janeiro: Fae, 1988. 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