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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIEURO 
 
 
 
 
RITA DE KASSIA PRADO JAIME, VITORIA CABRAL. 
 
 
 
 
O DIREITO DE PRATICAR A RELIGIÃO QUE ESCOLHER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASILIA 
2020 
INTRODUÇÃO 
Neste trabalho abordamos a importância da laicidade no Brasil, a garantia 
que traz artigo 5, inciso VI, o direito de praticar a religião que escolher, ademais 
demonstraremos a intolerância que ainda ocorre atualmente, mesmo com as 
garantias constitucionais e a lei 9.459, ainda é necessário dar ouvido a essas vitimas 
que resistem diariamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O HISTÓRICO DA LIBERDADE RELIGIOSA NO BRASIL 
Ao longo da história do Brasil, tivemos sete Constituições, sendo a primeira 
delas a Constituição de 1824 – também chamada de Constituição Imperial. Essa 
Constituição já garantia a liberdade religiosa e a proibição de perseguição por 
motivos religiosos, apesar de estabelecer algumas restrições para os cultos que não 
fossem da religião oficial do Estado, pois naquela época o Brasil não era um país 
laico. 
Isso significa que a Igreja exercia influência nos assuntos do Estado, pois 
essas duas instituições não eram separadas. A religião oficial do Brasil era o 
Catolicismo e, apesar de haver liberdade religiosa, as religiões não oficiais deveriam 
realizar seus cultos apenas em lugares especificamente destinados a isso. 
O Estado passa a ser laico no Brasil com a promulgação da Constituição de 
1891, mas o direito à liberdade religiosa continuou a ser assegurado em todas as 
Constituições seguintes. Um marco importante para o Brasil no que diz respeito à 
liberdade religiosa é a assinatura da Declaração Universal dos Direitos Humanos da 
Organização das Nações Unidas – ONU, em 1948, que prevê em seu artigo 18 a 
garantia desse direito fundamental. 
LIBERDADE RELIGIOSA: O QUE DIZ A CONSTITUIÇÃO? 
A liberdade religiosa é garantida pela Constituição de 1988 e está descrita no 
artigo 5º, que possui 77 incisos sobre os direitos fundamentais garantidos aos 
cidadãos. 
LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA E DE CRENÇA: O QUE DIZ O INCISO VI? 
O artigo 5º, em seu sexto inciso, afirma que: 
“Inciso VI – é inviolável a liberdade de consciência 
e de crença, sendo assegurado o livre exercício 
dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a 
proteção aos locais de culto e a suas liturgias.” 
http://www.politize.com.br/constituicao-de-1988/
Esse inciso garante que todos os brasileiros e estrangeiros que moram no 
Brasil são livres para escolher sua religião, praticar e professar sua crença e fé seja 
num ambiente doméstico ou em um lugar público. 
Isso significa que os governos não podem agir no sentido de obrigar as 
pessoas a adotarem uma ou outra religião ou de proibir os cidadãos de seguirem 
uma crença e participarem de cultos, por exemplo. Assim, os brasileiros e 
estrangeiros que se encontrem no território nacional, devem ter a liberdade de 
escolher se serão católicos, evangélicos, umbandistas, espíritas ou adeptos de 
qualquer outra religiosidade. 
QUANDO SURGIU O ESTADO LAICO NO BRASIL? 
Em 7 de janeiro de 1890, foi promulgado o Decreto 119-A, que tornava o 
Brasil (já republicano desde o golpe de 1889) um país laico. No ano seguinte, foi 
promulgada a Constituição Federal de 1891, a primeira da República. Esse 
documento também garantia a liberdade religiosa e retirava do governo e do Estado 
a adoção de uma posição religiosa oficial. 
O Decreto 119-A trouxe uma série de mudanças para a vida civil e para a 
organização governamental brasileira. Nessa ocasião, foi criado o casamento civil, 
tornando o casamento religioso opcional e a união civil a forma reconhecida pelo 
governo. Os cemitérios, antes administrados por igrejas, passaram a ser geridos 
pelo poder público. 
A opção pelo Estado laico faz parte do pensamento republicano e do 
positivismo, ideais que moveram as ações dos militares responsáveis pela 
Proclamação da República e pelo governo provisório do Marechal Deodoro da 
Fonseca. 
MARTINHO LUTERO E ESTADO LAICO 
A Reforma Protestante, iniciada por Lutero, ocasionou o início de uma revisão 
da relação entre Estado e Igreja. Muitas das críticas do reformador contidas em suas 
95 teses não eram apenas erros da Igreja Católica, mas erros da Igreja Católica 
cometidos sob a permissão estatal ou em conluio com governantes. 
Lutero entendia que os dois domínios, da religião cristã e do Estado (que ele 
chamou domínio da Espada), eram criações divinas, porém distintas. O domínio da 
religião cristã era o primeiro e mais natural. Lutero acreditava que, se todos fossem 
verdadeiramente cristãos, haveria ordem e respeito, não sendo necessário o 
domínio da espada. 
Como eram poucos os cristãos verdadeiros, isto é, que seguiam os 
ensinamentos de Cristo, foi necessário, segundo Lutero, que Deus criasse o domínio 
da espada para manter o funcionamento de tudo em sua perfeita ordem. 
O BRASIL É DE FATO UM PAÍS LAICO? 
As opiniões quanto a esse assunto divergem. A exposição de símbolos 
religiosos em edifícios públicos, por exemplo, já foi amplamente debatida. Muito 
disso em virtude da existência de crucifixos, por exemplo, em salas de aula de 
escolas públicas, em prédios de exercício do poder judiciário e até mesmo no 
próprio Supremo Tribunal Federal. 
Alguns defendem a retirada de tais símbolos desses ambientes, 
argumentando que contradizem a laicidade do Estado. Um dos exemplos mais 
famosos desse grupo de pessoas pode ser encontrado no Processo 0139-11 que 
pleiteava a retirada de crucifixos e quaisquer símbolos religiosos em espaços 
judiciários destinados ao público, no Rio Grande do Sul. 
Nele, o Desembargador Cláudio Baldino Maciel defende que “o Estado laico 
protege a liberdade religiosa de qualquer cidadão ou entidade, em igualdade de 
condições, e não permite a influência religiosa na coisa pública”, influência esta que 
ele entende que existe com os símbolos religiosos. Ao longo da construção de seu 
argumento, entre vários outros, o desembargador cita uma decisão da Suprema 
Corte dos Estados Unidos, no caso Engel x Vitale, de 1962: 
“Quando o poder, prestígio ou apoio financeiro do 
Estado é posto a serviço de uma particular crença 
religiosa, é clara a pressão coercitiva indireta sobre 
as minorias religiosas para que se conformem a 
religião prevalecente oficialmente aprovada.” 
 
Por outro lado, existem aqueles que defendem que a exibição de símbolos 
religiosos não fere a laicidade ou liberdade religiosa do Brasil. Em 2016, o Conselho 
Nacional de Justiça (CNJ) entendeu justamente isso. Na voz do relator, o 
Conselheiro Emmanoel Campelo, “A presença de Crucifixo ou símbolos religiosos 
em um tribunal não exclui ou diminui a garantia dos que praticam outras crenças, 
também não afeta o Estado laico, porque não induz nenhum indivíduo a adotar 
qualquer tipo de religião, como também não fere o direito de quem quer seja”. 
Outro argumento utilizado pelas pessoas que não acreditam que o Brasil seja 
realmente laico é que a Constituição de 1988 cita Deus logo em seu preâmbulo, 
como você pode ver abaixo: 
“Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos 
em Assembleia Nacional Constituinte para instituir 
um Estado Democrático, destinado a assegurar o 
exercício dos direitos sociais e individuais, a 
liberdade, a segurança, o bem-estar, o 
desenvolvimento, a igualdade e a justiça como 
valores supremos de uma sociedade fraterna, 
pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia 
social e comprometida, na ordem interna e 
internacional, com a solução pacífica das 
controvérsias, promulgamos, sob a proteção de 
Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA 
FEDERATIVA DO BRASIL.” 
Porém, segundo o então ministro Carlos Velloso, em comentário sobre seu 
voto na Ação Direta de Inconstitucionalidade 2076 de 2002, por ele relatada, o 
preâmbulo da Constituição não cria direitos e deveres e, portanto, não tem forçanormativa. Esse relato foi dado depois de o Partido Social Liberal – PSL entrar com 
a ADI em 2002, alegando que a constituição estadual do Acre contrariava a 
constituição do país por omitir de seu preâmbulo justamente a expressão “sob a 
proteção de Deus”. De acordo com Velloso, a expressão reflete simplesmente um 
sentimento religioso. 
 
Por outro lado, em situação semelhante, conforme resgatado em estudo 
realizado pelo advogado Wesley Pereira dos Santos, o Jornal “Diário do Pará” 
(edição 10.352 de 13/11/2012, caderno B), em 2012, registrou como o Ministério 
Público Federal de São Paulo – Procuradoria Geral dos Direitos do cidadão pediu a 
remoção da frase “Deus seja louvado” das notas do real. 
No caso, segundo o Procurador da República Jefferson Dias não existe uma 
lei autorizando e impondo a frase nas cédulas, e sua existência fere o Estado laico 
ao desrespeitar as demais crenças brasileiras. Ele propõe a seguinte reflexão: 
“Imaginemos a cédula de real com as seguintes expressões: ‘Alá seja louvado’, 
‘Buda seja louvado’, Salve Oxossi’, ‘Salve Lord Ganesha’, ‘Deus não existe’. Com 
certeza haveria agitação na sociedade brasileira em razão do constrangimento 
sofrido pelos cidadãos crentes em Deus”. 
Apesar dessas polêmicas, a legislação é clara em afirmar que o Brasil não 
pode manifestar preferência religiosa ou privilegiar uma religião específica (artigo 19 
da Constituição de 1988). Ou seja, poder público e religião não se confundem : o 
Estado, portanto, conforme a legislação brasileira, é laico. 
INTOLRRÂNCIA RELIGIOSA NO BRASIL 
A intolerância religiosa manifesta-se no Brasil diariamente. Vivenciamos 
constantes ataques contra templos, profanação de imagens religiosas, ofensas 
contra pessoas e discriminação no tratamento em locais públicos e 
estabelecimentos privados. 
Em geral, as vítimas da intolerância religiosa no Brasil são adeptas de 
religiões de matriz africana, como o candomblé e a umbanda. Nosso país é 
composto por uma maioria católica (cerca de 64,4% da população), que registra 
apenas 1,8% das denúncias de intolerância religiosa. 
Os protestantes (cerca de 22,2% da população) registram apenas 3,8% das 
denúncias. Já os praticantes de religiões de matriz africana (aproximadamente 1,6% 
da população, número que inclui todas as denominações originárias dos povos 
africanos que vieram para o Brasil, à força, para servirem de mão de obra escrava) 
registram 25% das denúncias de intolerância religiosa. 
A agência de notícias Brasil de Fato promoveu uma matéria (sobre a 
intolerância religiosa cometida contra adeptos de religiões de matriz africana no 
Brasil) intitulada “Terreiros: entre a intolerância religiosa e a resistência diária”. O 
depoimento marcante da mãe de santo Iyá Imim Efun Lade expõe a vivência do 
racismo com base na discriminação e nos atos de ofensa motivados pela religião: 
'A partir do momento em que o negro começa a fazer o exercício da sua 
religiosidade, aquilo é demonizado, e essa demonização cresce ao longo da 
História, simplesmente por ser uma religião preta. Simplesmente por representar a 
ancestralidade do povo preto.' O relato de Iyá Imim Efun Lade, mulher, negra e 
sacerdotisa do Candomblé, representa uma realidade vivenciada por diferentes 
pessoas que seguem religiões de matriz africana no Brasil. O depoimento deixa 
claro que a intolerância e o racismo caminham juntos no país. 
DADOS SOBRE A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA 
No Brasil, existe um serviço gratuito que recebe denúncias de intolerância 
religiosa e encaminha-as para os órgãos competentes, o Disque 100. Nesse canal, 
as vítimas de crimes motivados por fatores religiosos, inclusive quando praticados 
por funcionários públicos, podem denunciar abusos, ofensas, discriminação e 
violência cometidos em decorrência da religião. 
No biênio ocorrido entre 2015 e 2017, uma denúncia de intolerância religiosa 
foi feita a cada 15 horas, apontou o extinto Ministério dos Direitos Humanos. A maior 
parte dos casos ocorreu em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Outros 
dados: 
• 33,9% das ocorrências deram-se dentro de casa; 
• 25% dos agressores são identificados como homens brancos; 
• 25% das denúncias foram feitas por praticantes de religiões, como o 
candomblé e a umbanda, de matriz africana (1,6% da população brasileira). 
 
 
LEI SOBRE INTOLERÂNCIA RELIGIOSA 
O artigo 5º da Constituição Federal de 1988 garante que o Estado brasileiro é 
laico, o que coaduna com o que está expresso na Declaração Universal dos Direitos 
Humanos. Já a lei nº 9.459, de 13 de maio de 1997, prevê punição para crimes de 
discriminação, ofensa e injúria praticados em virtude de raça, cor, etnia, procedência 
nacional ou religião. 
A referida lei prevê punição de um a três anos de reclusão e aplicação de 
multa para quem praticar ou incitar qualquer ato discriminatório por motivo de, entre 
outros fatores, prática religiosa. Não há uma lei específica que criminalize apenas a 
intolerância religiosa, e, apesar das garantias constitucionais e da lei 9459/97, esse 
tipo de intolerância continua sendo praticado em nosso país. 
DEPUTADO PROPÕE CRIAÇÃO DA DELEGACIA ESPECILIZADA DE COMBATE 
A INTOLERANCIA RELIGIOSA 
O deputado estadual Renato Roseno (PSOL) é autor do Projeto de Indicação 
nº 96/20, que tramita na Assembleia Legislativa do Ceará e propõe a criação, na 
estrutura organizacional da Superintendência da Polícia Civil, de uma Delegacia 
Especializada de Combate à Intolerância Religiosa. 
Segundo a redação do PI, a delegacia tem a finalidade de combater todos os 
crimes praticados contra pessoas, entidades ou patrimônios públicos ou privados 
cuja motivação seja o preconceito ou a intolerância de natureza religiosa, com 
jurisdição em todo o estado do Ceará. 
Renato lista as competências da Delegacia Especializada de Combate à Intolerância 
Religiosa: 
I – registrar, investigar, abrir inquérito e adotar todos os demais procedimentos 
policiais necessários à elucidação dos fatos delituosos, nos casos que envolvam 
violência, discriminação de natureza religiosa e/ou racismo religioso, inclusive 
praticados em meio digital, objetivando a efetiva aplicação da legislação; 
II – atuar em estreita colaboração e parceria com as demais Delegacias de Polícia 
do Estado e congêneres de outras unidades da Federação, bem como com órgãos 
afins; 
III – exercer outras atividades próprias de Polícia Judiciária definidas em 
regulamento. 
Justificativa 
Segundo Roseno, a intolerância religiosa, bem como bem como os crimes 
praticados associados a ela, ‘é uma forte expressão do racismo existente na 
sociedade’. 
“Desde o século XIX, jornais, boletins policiais e a 
produção literária da época registravam atos de 
violência e de perseguição a expressões religiosas 
majoritariamente praticadas por pessoas negras. 
Os terreiros de candomblé e de umbanda são alvos 
constantes de violências e perseguições cujas 
motivações consistem em preconceito e 
intolerância de naturezas racista e religiosa”, 
explica. 
Por se tratar de um projeto de indicação, a mensagem funciona como 
sugestão ao Poder Executivo. Caso o Governo do Estado queira aderir à ideia, 
deverá reenviar a matéria à Assembleia, em forma de projeto de lei. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
Esse trabalho foi de suma importância para trazer ao conhecimento dos colegas a 
importância deste tema, que resiste na realidade com muita luta, pois atualmente 
ocorre uma movimentação nas repartições públicas para ir contra o direito de 
praticar a religião que escolher e o estado laico , afetando principalmente os adeptos 
de religião de matriz africana, que são menosprezados pelos representantes do 
povo. 
É notório que necessitamos de politicas publicas para assegurar e diminuir a 
violência contra a religião, para que adeptos de religião de matriz africana possam 
viver e ter acesso aos mesmos espaços cedidos a outras religiões, sem seremdiscriminados, ou terem seus templos atacados. 
O progresso nesse tema caminha a passo de tartaruga, o numero de representantes 
que lutam por essa causa é mínimo e mesmo com levantes e resistência desse 
povo, ainda vivenciam uma realidade precária.

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