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Unidade 1 - Aulas 1,2 e 3 (Resumo) - Gestão Empresarial

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As Organizações, a Administração e as funções do Administrador
Aula 1
O termo Organização pode ser entendido como um grupo de pessoas que se juntam de forma organizada com o intuito de atingir interesses comuns.
Todos os indivíduos vivem dentro de organizações e ao redor delas. As empresas, universidades, padarias, lojas, hospitais, parques de diversão, associações de classe, teatros, a até a própria família são exemplos de organizações. Portanto, nascemos, vivemos e morremos nas organizações.
Você já parou para pensar por que existem organizações e qual a sua origem?
Todos nós vivemos para consumir produtos e serviços, assim sendo, se faz necessária a existência das organizações. 
Você já se imaginou sem consumir nenhum tipo de produto ou serviço? O consumo de produtos e serviços é inerente à vida humana.
As organizações partem do pressuposto da formação de um grupo de indivíduos que buscam atingir objetivos comuns, transformando recursos em produtos e serviços. Partindo dessa definição, podemos chamar à atenção para dois elementos: grupo de indivíduos (pessoas) e objetivos. Para que exista a organização, serão necessárias pessoas para executar os seus processos e objetivos que nortearão suas ações.
É importante que você perceba que uma organização dificilmente se constituirá de um grupo pronto e acabado, visto que a sociedade está em constante mudança, com novos desejos e necessidades surgindo a todo instante.
Também não se pode afirmar que exista um modelo de organização ideal, em que uma estratégia de gestão que dá certo em uma determinada organização dará certo em outra. É possível perceber essa questão acompanhando a história das organizações.
· As Organizações simples, ou até mesmo complexas, sempre existiram no decorrer da história da humanidade desde os primeiros agrupamentos humanos, ou seja, quando o ser humano vivia em comunidades, em pequenos agrupamentos, necessitando adaptar-se e transformar o seu meio. 
O seu percurso perpassou a fase artesanal, que vai desde a Antiguidade até a Revolução Industrial; fase da Industrialização; fase da Segunda Revolução Industrial; fase moderna; até a fase da globalização, caracterizada como era da informação.
· Ao longo dos anos, a ênfase das organizações deixou de ser exclusivamente nos recursos, para ser também nas competências, intelectualidade e conectividade. Ao longo dos anos, a forma de administrar os negócios foi passando por mudanças, inclusive porque as organizações modernas apresentam uma estrutura, e boa parte possui porte e complexidade muito maior do que as organizações de tempos atrás. Essa complexidade se dá porque quanto maior a organização, maior o número de pessoas envolvidas e maior a subjetividade. Daí a necessidade de se planejar, organizar e controlar.
A organização, portanto, pode ser entendida como uma constituição de pessoas que desenvolvem atividades por meio da hierarquização de autoridade e responsabilidade, visando alcançar um objetivo comum.
 Nesse sentido, é muito importante que você compreenda que esse conceito, embora muito próximo do conceito de instituição, trata-se de coisa distinta, uma vez que apenas as organizações podem ser formais e informais.
As organizações formais requerem definição de objetivos, metas e regras, divisão de trabalho, além de uma estrutura que defina os papéis entre os seus pares. Nas organizações formais é que visualizamos o organograma, que nada mais é do que a representação ilustrativa da divisão do trabalho das pessoas dentro das organizações.
Já a organizações informal se baseiam na formação de grupos de interesses que se aproximam por um objetivo comum, geralmente não relacionado aos interesses da organização. Podem ser exemplificadas por pessoas que se aproximam por relações de amizade, confiança, gostos ou afinidades.
Podemos classificar as organizações formais, segundo o setor da economia, em Governo, Empresas e Organizações do Terceiro Setor.
1. O Governo representa as organizações do serviço público, que administram o Estado e serviços, ao povo. Certamente você utiliza os serviços prestados pelo Governo, como: ministérios, universidades públicas e hospitais do estado.
2. Já as Empresas são organizações que têm como objetivo principal vender produtos e serviços, administrando recursos humanos, financeiros e materiais, visando obtenção de lucro. Neste caso, representam a maior parte das empresas que fazem parte do nosso cotidiano. Exemplos: shoppings, padarias, supermercados, farmácias.
3. Quanto ao Terceiro Setor, você pode entendê-lo como as organizações de utilidade pública, que contam com a sociedade para prestar os seus serviços. A característica principal é não ter finalidade lucrativa. Como exemplos, temos as ONGs e Associações.
Para que as organizações sejam formadas além das pessoas e objetivos, precisamos definir a sua estrutura, que pode ser simples ou complexa. 
O que vai determinar a sua complexidade é o tipo de cultura organizacional definida pelo gestor. 
E, por fim, é necessário definir qual o tipo de tecnologia que será adotada. 
A tecnologia está relacionada às máquinas e aos processos. A junção desses quatro componentes, implementada de forma única em cada empresa, é que refletirá a diversidade das organizações. Isso porque cada uma delas irá utilizar esses componentes da forma que melhor se adequar ao seu propósito.
Administrar: gerir, ministrar, conferir.
· Para Kwasnicha (1995), administrar é um processo integrativo de atividade organizacional que envolve a vida do indivíduo, quer seja na organização, nas fábricas, nas escolas, ou até mesmo nas famílias. 
· Complementa ressaltando que é um processo pelo qual o administrador cria, mantém e opera uma organização, que deve ser entendida como um grupo de duas ou mais pessoas que interagem em prol de um objetivo.
Administração: busca da eficácia, através da concretização dos objetivos e utilização racional de recursos
· Para Maximiano (2004), é a busca da eficácia, através da concretização dos objetivos e utilização racional de recursos. Nesse sentido, o termo administração vem sendo formado por conceitos que se aprimoram constantemente, visto que, no contexto organizacional, seu principal foco é atender as demandas do atual mercado globalizado.
A administração é, portanto, uma atividade integrada e considerada interdependente que se utiliza de recursos financeiros, humanos e materiais, produzindo bens ou serviços com fins lucrativos. É um processo que requer tomada de decisão.
O que tem se observado é que a concepção acerca do termo administração vem sendo aprimorada, até porque a realidade das organizações vem sofrendo transformação, quer seja pelo número excessivo de empresas apresentadas pelo mercado, quer seja pela exigência dos membros que utilizam os bens ou serviços produzidos por essas empresas.
Antes as organizações eram poucas e com estruturas pequenas, onde sobressaíam os profissionais autônomos e artesãos independentes. Os chefes ou proprietários eram os donos das decisões e geralmente primavam pelo lucro. Hoje, já se observa um volume de empresas muito maior, o que requer um trabalho mais flexível e profissionalizante.
Hoje as empresas vivem a chamada administração contemporânea, ou seja, organizações com ênfase nas pessoas, vistas como sistemas, onde tudo está interligado. Mesmo com o processo de evolução e mudança, o PODC (planejar, organizar, dirigir e controlar) ainda se faz presente até o contexto dos dias atuais.
Destaca-se, portanto, que uma vez se mudando as situações, os princípios da administração também tendem a mudar, no sentido de acompanhar as novas condições. Como já citado, não há forma de administrar que seja melhor que a outra. Essa concepção é baseada na teoria situacional que enfatiza que o ambiente organizacional, a tecnologia e a situação vivenciada pelas organizações é que determinará qual teoria da administração será adequada à gestão.
As indústrias passaram a crescer e seus processos eram administrados com base no improviso e despreparo da mão-de-obra. Asorganizações hoje se apresentam como reflexo do que ocorria desde a Revolução Industrial, até porque foi um período marcado pelo avanço da tecnologia que fez surgir as fábricas e as empresas industriais.
Administrar era, essencialmente, tomar decisões que traziam, em seu bojo, riscos tais como contratar pessoal, aquisição de maquinaria, alocação de recursos, controlar, inovar. Essa era a ideia inicial sobre a administração, no entanto, administrar hoje não é apenas um ato de manipular coisas e gerenciar pessoas, é a capacidade de aprender e empreender, contribuindo para o desenvolvimento individual e coletivo.
A partir da Revolução Industrial nos séculos XVIII e XIX, a organização do trabalho passou a ter uma nova conduta proveniente do aumento da complexidade do contexto e das operações (lutas, sindicatos, concorrência), exigindo uma nova postura ao se administrar. O que antes se supervisionava com armas e chicote passou a ser feito com mais racionalidade, especialização de tarefas e divisão de trabalho. A substituição do operário pela máquina nas tarefas foi o destaque que marcou essa época, onde, evidenciava-se a partir de então a mecanização e divisão do trabalho.
Não há como negar que, no contexto contemporâneo, as organizações têm se deparado com uma geração de gestores conectada com cada vez mais a tecnologia e interatividade. Uma geração que tem fechado negócios através das redes de relacionamentos, a exemplo do Face book, apresentando respostas mais rápidas ao mercado.
Para que exista uma organização formal, é necessária a definição de objetivos, divisão de trabalho e relações de poder. Caberá ao administrador fazer com que essa definição seja clara e funcione de forma eficiente e eficaz dentro da organização.
Como as organizações são muito dinâmicas, uma vez que é gerida por pessoas, a administração deve então ser uma ação contínua. Cabe, portanto, à administração, analisar como serão geridos os recursos limitados e como será o sistema de produção da organização. 
Daí você já pode perceber que a produtividade é a relação entre os produtos obtidos e os fatores de produção empregados na sua obtenção.
Para que essa produtividade seja de fato efetiva dentro da organização, é necessário que o gestor seja eficiente e eficaz, conforme evidenciado.
· EFICIÊNCIA significa fazer a coisa bem-feita, ou seja, fazer aquilo que está sendo feito da melhor forma possível. Quando as organizações, de um modo geral, resolvem problemas e mediam as adversidades, sendo eficientes no uso dos recursos e utilizando-os de forma correta, todos os envolvidos tendem a ficar satisfeitos. Desta forma, quanto maior for o grau de produtividade e economia no uso dos recursos, mais a organização estará sendo eficiente.
· EFICÁCIA é fazer aquilo que de fato precisa ser feito, gerando resultados. Ou seja, é fazer a coisa certa no momento certo. Quanto mais uma organização realiza os seus objetivos, mais ela está sendo eficaz. Logo, o papel da administração é assegurar a eficiência e eficácia das organizações.
Desta forma, você já percebeu que administração implica em ação pautada no processo de se tomar decisões que compreendem algumas etapas, como planejar, organizar, dirigir, coordenar e controlar.
Administrar uma empresa é aproveitar da melhor forma as circunstâncias externas, de modo a utilizar o mais eficientemente possível os recursos de que dispõe (pessoas, máquinas, materiais e capital) para fazê-la sobreviver e progredir.
Administração nas organizações brasileiras Aula 2
A administração no Brasil apresenta uma significativa influência americana que partiu do campo tecnológico, do modo de gestão e a forma como tomavam liderança., onde estimulava e apoiava o aperfeiçoamento social e econômico adotado por americanos.
“ Lima (2002) afirma que a influência norte-americana é um fato notório, porém, considera lamentável não ter sido atualizada de modo que mostrasse compatibilidade com a realidade. ”
Para Storck (1983), o desenvolvimento e profissionalização da administração nas organizações brasileiras foram marcados por quatro momentos:
Seu primeiro momento foi marcado por uma base cultural, cientifica e tecnológica deficiente, que levou o Brasil a optar pela diversificação econômica e ingressar na era industrial. Os estabelecimentos artesanais e familiares tomaram maior proporção onde se sobressaíram.
Haviam poucos administradores profissionais o que dificultava o trabalho desenvolvido e a estrutura não comportava a administração na mão de uma pessoa só, centralizada, onde não havia profissionalização e adaptabilidade a complexidade das organizações.
O que gerou no futuro a necessidade de profissionais capacitados e aptos a tomarem decisões, formavam-se várias filiais de grandes empresas, o que requeria de mão de obra qualificada para o mercado
Nicolini (2003) também ressalta a influência norte-americana no contexto da estruturação das organizações brasileiras. Conforme enfatizado anteriormente, o acordo firmado entre Brasil e Estados Unidos foi a solução estratégica para os problemas da atuação gerencial no país. A partir de então, a administração passou a crescer cada vez mais no Brasil.
Para Leal e Freitas (2005), a administração no Brasil surge no contexto após a segunda grande guerra, em resposta às demandas da sociedade (chamada de “nova ordem mundial”), a partir da necessidade de mão de obra qualificada que atendesse ao processo de industrialização, um século após o seu desenvolvimento nos EUA. A partir de então, a administração torna-se uma ferramenta imprescindível à sociedade e com o passar do tempo, sua tendência foi crescer em resposta à demanda.
Este contexto de transformações exige do gestor a necessidade de aprender novas formas de executar o trabalho, adquirir novos conhecimentos e habilidades, além de operar máquinas cada vez mais modernas. As empresas se apresentam mais enxutas e requerem profissionais mais qualificados e competentes a partir de uma visão de trabalho mais versátil e generalista, um profissional criativo que consiga integrar conceitos de forma lógica e crítica. 
A supercompetitividade imposta pela globalização da economia não deixa espaço para o amadorismo.
É válido considerar que o administrador deve atuar como agente transformador, adaptando-se aos avanços tecnológicos e científicos com o propósito de responder às demandas do mercado de trabalho, a partir da construção de uma concepção que vise promover novas relações produtivas e sociais. É a chamada visão de administrador, que é preparado para as empresas do futuro. Portanto, visão de profissionais que desconsiderem a concepção de racionalidade imutável e homogênea, para ressaltar a concepção de flexibilidade e adaptação aos fatos e meios.
Mas quais seriam esses fatos e meios? De fato, como se apresenta o cenário organizacional brasileiro?
Mesmo com a influência americana, é válido chamar à atenção para o fato de que é necessário se conhecer o contexto cultural de uma organização e adaptar as estratégias empresariais de acordo com a cultura local de cada país.
O contexto econômico e político do país vem influenciando a atividade empresarial brasileira, e quanto a isso, não nos restam dúvidas. O que ocorre é que para o gestor sustentar o seu negócio, ele deverá estar preparado para lidar com uma elevada carga tributária, já que o Brasil é o país com maior percentual de PIB do mundo, e com custos de financiamento ainda muito altos, com taxas de juros que muitas vezes chegam a ser abusivas. Esse fato, inclusive, acaba reduzindo significativamente a abertura de novos negócios. O processo burocrático na gestão dos negócios muitas vezes leva os gestores a gastarem tempo com formalidades do que empreendendo esforços na administração do negócio em si. Esses três aspectos são os principais motivos do crescimento do negócio informal.
Desta forma, o administrador brasileiro moderno deve seguir a lógica da tríade objetivos, recursos e decisões. Isso porque a administração vem se apresentandocomo um processo que, para se colocar em prática decisões, visando alcançar objetivos, faz-se imprescindível a utilização de recursos. Nessa lógica, começa-se a perceber que, para a concretização dessa tríade, somente a experiência técnica não será suficiente.
Para que as organizações brasileiras ganhem destaque no mercado, os seus dirigentes deverão estar aptos para atuar como gestores empreendedores, com visão estratégica de futuro, na consolidação de seu próprio negócio, administrando, inclusive, variáveis políticas e econômicas. Desta forma, cabe não só se pensar em introduzir novos processos, mas preparar a força de trabalho para desempenhar com eficácia esses novos papéis.
Funções do Administrador
Aula 3
Com o passar dos anos, o administrador passou a ser um condutor dos negócios e gestor de oportunidades e ameaças que constituem o entorno das organizações. Seu papel passou a ser multivariado e contingencial.
Quais seriam as funções do Administrador?
1. Planejar: Por em prática habilidades conceituais do gestor. Definir metas, os meios e recursos para alcançar os objetivos organizacionais. Seria a ação norteadora das próximas ações. É importante traçar planos e cronogramas para o acompanhamento de sua execução. É através do planejamento que a organização pode evitar o desperdício e apresentar maiores chances de se atingir os objetivos traçados. Se não utilizarmos o planejamento no presente, dificilmente conseguiremos implantar o que desejamos no futuro.
 
· No planejamento estratégico, que é o mais utilizado pelas organizações, devem ser envolvidos os objetivos e estratégias de longo prazo, a análise da situação das forças e fraquezas, ameaças e oportunidades do negócio, ficando sob a responsabilidade dos altos executivos.
· No planejamento tático, são envolvidos os planos mais específicos e as principais ações que uma unidade deve empreender. 
· No plano operacional, estão envolvidos os procedimentos que requerem um tempo mais curto, envolvendo os níveis inferiores da organização.
Durante décadas, o planejamento foi utilizado de forma desestruturada e fragmentada, sendo adotado apenas por poucas grandes empresas. Nos últimos trinta anos, o uso do planejamento passou a ser formal, sendo utilizado por todos os níveis da organização: estratégico, tático e operacional.
Embora as empresas tenham o planejamento como exercício anual, revisando a missão, as principais metas e expectativas dos acionistas, é importante considerar que elas também devem desenvolver os planos de contingência para as situações inesperadas, como crises econômicas, catástrofes ambientais e desastres.
2. Organizar: “ Uma organização é a coordenação racional das atividades de um certo número de pessoas, que desejam alcançar um objetivo comum e explícito, mediante a divisão das funções e do trabalho e por meio da hierarquização da autoridade e da responsabilidade. “
Envolve atribuição de tarefas e os recursos que serão alocados para os departamentos atingirem os objetivos. Através dela, é definida a estrutura e configuração da ação empresarial num todo. 
O seu grande desafio é alcançar a coerência entre todas as áreas de decisão.
A empresa pode definir a função de organizar, abrangendo quatro elementos:
· Tarefas: divisão de trabalho
· Pessoas: designação das pessoas para a ocupação do cargo
· Órgãos: departamentos ou unidades da organização
· Relações: relações entre os órgãos da organização e parceiros externos a ela.
A partir desses quatro elementos a empresa compõe seu organograma, que é uma representação visual da estrutura da organização. 
É através do desenho representado da estrutura organizacional que se decide o nível de centralização e descentralização. 
3. Direção: Representa a estratégia do gestor de acionar a empresa, dinamiza-la e a fazer funcionar. É através da direção que os objetivos devem ser alcançados, por meio das atividades dos colaboradores da organização.
É a função administrativa relacionada à interação entre os administradores e subordinados, a função que coloca em prática a motivação e liderar pessoas. 
A função de direção envolve o contato direto com as pessoas, ajudando a guiar elas aos seus objetivos:
Através da liderança, o gestor desenvolverá técnicas para conduzir as pessoas, fazendo uso adequado de incentivos para obter motivação. A capacidade de motivar as pessoas a fazerem aquilo que precisa ser feito. A conduta do diretor deverá ser exemplo para todos os seus seguidores. Na função de direção, a liderança exerce um papel mais relevante., ele deve ser visto como um agente transformador, adaptando-se aos avanços tecnológicos e científicos, com o propósito de responder às demandas do mercado.
O relacionamento interpessoal passa a refletir no desenvolvimento de uma organização, a partir da valorização cada vez maior dos recursos e talentos humanos, criando sinergia no ambiente organizacional. Essa sinergia se refere a tentar obter da equipe um resultado que seja maior do que o somatório das capacidades e habilidades individuais de seus membros. Para que exista sinergia, são necessárias a comunicação e troca de informações, o que só pode acontecer quando existe um relacionamento interpessoal — formal ou informal — de qualidade entre aqueles que fazem parte de uma organização.
Existem dois estilos de direção
· Teoria X: É desenvolvido um estilo de direção voltado apenas aos objetivos empresariais, sem levar em consideração as aspirações individuais dos membros que 
Compõem a organização. É considerada uma teoria ultrapassada, uma vez que tem uma forte tendência a levar as pessoas a fazerem exatamente o que a organização deseja, sem considerar as opiniões e objetivos individuais. Segundo Chiavenato (2007), o salário é a única motivação para essa teoria.
· Teoria Y: A direção desenvolve um estilo de gestão aberto, democrático, participativo e dinâmico. Nesse estilo de direção, percebe-se uma administração por objetivos que realçam a iniciativa individual, ou seja, existe uma preocupação com autodesenvolvimento das pessoas. O trabalho é encarado como uma atividade natural, as pessoas são criativas e competentes.
4. Controle: Através dele será possível mensurar e avaliar os resultados da ação empresarial e suas consequências. Seu principal papel é acompanhar a execução das atividades, tendo em vista os objetivos organizacionais.
As organizações devem pensar no controle como uma forma de monitorar o seu progresso e aplicar mudanças afim de cumprir sua missão.
É importante que os gestores procurem buscar respostas para essas perguntas:
Nossos resultados estão compatíveis com nossos objetivos? Nossas metas estão sendo atingidas? Nossa equipe está motivada e engajada na consecução das estratégias organizacionais?
As corporações de sucesso empreendem esforços significativos no acompanhamento da qualidade de sua atuação. Desta forma, torna-se uma prática monitorar o desempenho das pessoas, fornece feedback, identifica problemas e os corrige.
· O controle, antes do processo, pode ser chamado de controle por adiantamento das informações. Esse tipo de controle busca identificar e definir os problemas antes de ocorrerem.
· O controle quando é realizado durante o processo, ele é chamado de controle simultâneo. Nesse tipo de controle, o foco está nos processos contínuos. Em contrapartida, quando o controle está focado nas saídas da organização, ou seja, após o processo, a organização está adotando o controle pelo feedback. Nesse controle, os problemas são resolvidos depois que eles acontecem. 
Exemplos: a análise de uma venda depois que ela acontece e as ligações pós-venda.
Através do Balance Scorecard, o gestor tem condições de fazer um monitoramento financeiro dos processos internos, dos clientes e do aprendizado e crescimento organizacional.
· O ciclo PCDA 
é um método interativo de gestão baseado nas funções da administração: Planejar, Executar, Verificar e Agir. “Plan”, planejar; “Do”, fazer ou agir; “Check”, checar ou verificar; e “Action”, no sentido de corrigir ou agirde forma corretiva. O PDCA se configura em um método utilizado para o controle eficaz das atividades de uma organização, sobretudo àquelas relacionadas às melhorias. Através dele, a empresa implementa ações de melhorias constantes nas áreas, auxiliando no processo de tomada de decisões administrativas.
· É importante destacar que todas as quatro funções administrativas (Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar) são interdependentes, mas interagem entre si de modo dinâmico.
Em síntese, as funções do administrador são:
× No planejamento estratégico, que é o mais utilizado pelas organizações, devem ser envolvidos os objetivos e estratégias de longo prazo, a análise da situação das forças e fraquezas, ameaças e oportunidades do negócio, ficando sob a responsabilidade dos altos executivos. 
× Já no planejamento tático, são envolvidos os planos mais específicos e as principais ações que uma unidade deve empreender. 
× No plano operacional, estão envolvidos os procedimentos que requerem um tempo mais curto, envolvendo os níveis inferiores da organização.
Como visto, observe que, para pôr em prática o ciclo PDCA, o administrador deve ter habilidades técnicas para utilizar os conhecimentos, métodos e técnicas na realização de tarefas específicas.
1. O conhecimento técnico possibilita ao gestor reconhecer problemas, equacionar soluções e, ainda, introduzir modificações no processo produtivo.
2. Habilidades humanas para trabalhar com pessoas
3. Saber se comunicar, compreender as motivações das pessoas envolvidas no negócio 
4. Desenvolver uma liderança eficaz. Através da habilidade humana, o administrador tende a envolver o grupo, de modo que ele caminhe na direção dos objetivos organizacionais. 
5. Desta forma, um bom administrador deve buscar desenvolver a habilidade de lidar com pessoas.
6. Habilidades conceituais para gerenciar ideias, definir a missão do negócio, estabelecer a visão de futuro e a estratégia organizacional. De certa forma, as habilidades conceituais abrangem todas as formas de raciocinar, de modo a saber agir diante de situações complexas e adversas.
Todas essas habilidades vão variar de acordo com os níveis da administração. 
· No nível estratégico (alta direção), em que são estabelecidos os objetivos e estratégias organizacionais, se percebe maior evidência das habilidades conceituais. 
· No nível tático (gerência), se observa maior evidência das habilidades humanas;
· No nível operacional (supervisão), se percebe basicamente as habilidades técnicas. 
Na medida em que os níveis hierárquicos são mais altos, a proporção da necessidade de cada uma dessas habilidades varia.
É importante que você perceba que um bom gestor é aquele que tiver conhecimento, habilidade e atitude. Para o conhecimento atribui-se visão ampla e articulada com as áreas de cognição; quanto às habilidades atribuem-se relacionamentos interpessoais, criatividade e inovação; quanto à atitude, fica o comportamento ético e o empreendedorismo.
Desta forma, além de competências técnicas sólidas, o administrador deve ter competências conceituais e integradoras. Até porque o processo de gerenciar uma empresa está alinhado ao processo de gerenciar a mudança. Oque, de certa forma, exige do administrador um perfil que seja capaz de enfrentar alterações rápidas e complexas, além de compreender a necessidade de se criar novos produtos e oferecer novos serviços.

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