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RELATÓRIO DE ANÁLISE DE AUTOS FINDOS 
 
 
As Partes: 
 
A autora é a cliente Ivone Maria dos Santos Ribeiro; o réu é o Banco do Brasil S/A. 
 
O objeto da lide; 
 
Trata-se de uma ação de defesa do consumidor combinada com ação indenizatória 
por danos morais com pedido de tutela antecipada, proposta no 4º Juizado Especial 
Cível da Comarca de Nova Iguaçu, acerca do valor de R$ 138,10 pagos indevidamente 
em uma proposta de regularização de crédito aceita pela cliente autora, e que não foram 
devolvidos pelo banco réu; e um pedido de indenização de R$ 10.000,00 por danos 
morais. 
 
Alegações do autor (Petição Inicial) e do réu (Contestação); 
 
Autora: Na petição inicial, a cliente autora relata que no dia 08/03/20 recebeu 
uma ligação do Banco do Brasil com uma proposta de regularização de crédito para de 
seu cartão Ourocard prevendo o pagamento de 10 parcelas de R$ 114,48, mas a ligação 
caiu antes da conclusão. No dia 11/03/19, ela ligou para o banco e foi feita uma nova 
proposta, desta vez de R$ 138,10 a título de entrada (pagos no mesmo dia), mais 10 
parcelas de R$ 138,00. 
Ao solicitar o boleto para o pagamento da próxima parcela, foi informada de que 
havia uma pendência de R$ 114,48 relativo à negociação anterior, sendo orientada então 
a pagar o valor de R$ 114,48 + juros, em um total de R$ 121,00, e proceder a uma 
 
agência determinada para receber o estorno do pagamento feito indevidamente na 
segunda proposta. 
No dia 06/05/19, ela não conseguiu retirar o valor, devido a um problema no 
sistema de informática da agência bancária. Retornou no dia 09/05/19 para uma nova 
tentativa, mas foi informada que não havia dinheiro disponível para saque. Realizou 
contato com o SAC no mesmo dia e foi informada de que receberia um e-mail com 
instruções – nunca enviado –, e continuou pagando as parcelas, apesar de não ter tido 
êxito em receber pelas vias administrativas o valor pago indevidamente. 
A autora pediu R$ 138,10 de danos materiais, R$ 10.000,00 de indenização por 
danos morais pelo desvio produtivo e a inversão do ônus da prova. 
 
Réu: O banco réu alegou em sua contestação: (1) a falta de interesse de agir, que é 
quando se visa impedir que o autor “provoque a atividade jurisdicional do Estado por 
mero capricho ou comodismo, quiçá com o só propósito de molestar o réu, quando estava 
apto a obter o mesmo resultado por seus próprios meios e sem resistência”; (2) que os 
valores sempre estiveram disponíveis para o saque e que não há provas nos autos de que 
não foi possível retirar na primeira tentativa; (3) que a questão indenizatória constitui 
tentativa de enriquecimento ilícito; (4) que o Banco do Brasil é uma instituição financeira 
secular que zela pelo bom atendimento aos clientes; (5) que a autora se limita a alegar 
dano moral e não apresenta provas dos percalços sofridos; (6) que não há prova de que a 
autora esteve na agência para tentar efetuar o saque; (7) a inexistência de dano 
material, pela falta de fundamentos fáticos e jurídicos, pois não há qualquer 
comprovação da extensão do dano moral sofrido no valor pedido e que o intuito do 
pedido é o enriquecimento indevido. 
Pede que não seja concedida a inversão do ônus da prova por não haver 
verossimilhança da alegação, nem da hipossuficiência da autora e alega ainda que o CDC 
não poderia ser aplicado a um contrato bancário. 
 
 
Petições intercorrentes 
 
A autora solicitou a juntada de documentos no dia 31/05/19 e o réu também 
solicitou juntada de documentos, no dia 27/06/19. 
 
Audiência de conciliação 
 
Não houve acordo entre as partes na audiência de conciliação realizada a no dia 
26/07/19. 
 
Proposta de sentença e homologação do juiz 
 
Na Audiência de Instrução e Julgamento foi realizada pela juíza leiga uma nova 
proposta de conciliação, aceita pelas partes, em que o réu concordou em pagar à autora a 
quantia de R$ 1.000,00. 
O Juiz Titular do 4º Juizado Especial Cível da Comarca de Nova Iguaçu homologou 
o acordo e julgou extinto o feito com exame de mérito. 
 
 
1) A distribuição da petição inicial, a juntada de contestação, recursos e petições em 
geral, podem ser realizadas diretamente por advogados públicos e privados, efetivada 
automaticamente a autenticação, mediante o fornecimento pelo sistema de recibo 
eletrônico de protocolo. Resposta: (C) 
“A comprovação do sucesso no carregamento da petição decorre da emissão pelo sistema 
de cada tribunal de um recibo eletrônico de protocolo.” 
https://www.conjur.com.br/2013-jun-14/direito-papel-recibo-peticionamento-
eletronico-gera-inseguranca 
2) No processo eletrônico é possível ocorrer a intimação tácita do advogado no portal. 
Resposta: (C) 
 
Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006: 
Art. 5º As intimações serão feitas por meio eletrônico em portal próprio aos que se 
cadastrarem na forma do art. 2º desta Lei, dispensando-se a publicação no órgão oficial, 
inclusive eletrônico. (...) 
§ 2º Na hipótese do § 1º deste artigo, nos casos em que a consulta se dê em dia não útil, 
a intimação será considerada como realizada no primeiro dia útil seguinte. (...) 
3) Considerando que o processo é eletrônico as partes não precisam recolher custas 
processuais. Resposta: (E) 
Tem que se pagar a Guia de Recolhimento de Receita Judiciária (GRERJ) Eletrônica; 
4) O Ato Ordinatório: independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo 
servidor e revistos pelo juiz quando necessários. Ex. Do Ato: Ao autor para retirar os 
documentos para registro e averbação. Resposta: (C) 
Código de Processo Civil, art. 162, § 4º: Os atos meramente ordinatórios, como a juntada 
e a vista obrigatória, independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo 
servidor e revistos pelo juiz quando necessários. 
5) Na Turma Recursal não é cabível o processo na forma eletrônica. Resposta: (E) 
É cabível, desde que o processo não seja físico. 
Ato Normativo conjunto nº 07/2013: 
Art. 11 Os processos físicos em andamento na Segunda Instância Cível serão 
virtualizados, conforme a conveniência e oportunidade da Administração, de modo que, 
paulatinamente o processamento dos feitos seja realizado, exclusivamente, por meio 
eletrônico. 
Parágrafo único. Não haverá virtualização dos processos físicos em curso na Terceira 
Vice presidência 
6) Os usuários previamente cadastrados no sistema disponibilizado pelo Poder Judiciário 
recebem a intimação por meio eletrônico, dispensando-se a publicação no órgão oficial - 
inclusive eletrônico - considerado esta como pessoal para todos os efeitos legais. 
Resposta: (C) 
Lei 11.419/2006: 
 
Art. 5º As intimações serão feitas por meio eletrônico em portal próprio aos que se 
cadastrarem na forma do art. 2º desta Lei, dispensando-se a publicação no órgão oficial, 
inclusive eletrônico. (...) 
7) Cabe ao intimando promover a consulta do teor da intimação no prazo de 10 dias 
corridos da data de seu envio, sujeitando-se que esta se considere como 
automaticamente realizada no término do prazo. Resposta: (C) 
Lei 11.419/2006: 
Art. 5º As intimações serão feitas por meio eletrônico em portal próprio aos que se 
cadastrarem na forma do art. 2º desta Lei, dispensando-se a publicação no órgão oficial, 
inclusive eletrônico.(...) 
§ 3º A consulta referida nos §§ 1º e 2º deste artigo deverá ser feita em até 10 (dez) 
dias corridos contados da data do envio da intimação, sob pena de considerar-se a 
intimação automaticamente realizada na data do término desse prazo. (...) 
8) As petições intercorrentes são aquelas juntadas no curso do processo. E podem ser 
eletronicamente juntadas. Ex.: Juntada de documento. Resposta: (C) 
Lei 11.419/2006: 
Art. 10. A distribuição da petição inicial e a juntada da contestação, dos recursos e das 
petições em geral, todos em formato digital, nos autos de processo eletrônico, podem 
ser feitas diretamente pelos advogados públicos e privados, sem necessidade da 
intervençãodo cartório ou secretaria judicial, situação em que a autuação deverá se dar 
de forma automática, fornecendo-se recibo eletrônico de protocolo.

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