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1. Uma tubulação de 400 mm de diâmetro e 2000 m de comprimento parte de um reservatório de água cujo N.A. está na cota 90. A velocidade média no tubo é de 1,0 m/s; a carga de pressão e a cota no final da tubulação são 30 m e 50 m, respectivamente. a) Calcule a perda de carga provocada pelo escoamento nessa tubulação. ∆ℎ𝐴𝐵 = 90 − 80 = 10,0 𝑚 b) Determinar a altura da linha piezométrica a 800 m da extremidade da tubulação 𝐽 = ∆ℎ𝐴𝐵 𝐿 = 10 2000 = 0,005 𝑚 𝑚 → ∆ℎ𝐵𝐶 = 800 ∙ 0,005 = 4 𝑚 → 𝑍𝐶 + 𝑝𝐶 𝛾 = 80,0 + 4 = 84,0 𝑚 2. Uma tubulação de PVC, de 1100 m de comprimento e 100 mm de diâmetro interliga os reservatórios R1 e R2. Os níveis de água dos reservatórios R1 e R2 estão nas cotas 620,0 e 600,0, respectivamente. Considerando desprezível as perdas de carga localizadas e a temperatura da água a 20° C, calcule a vazão escoada. Obs.: resolver o problema através da fórmula universal para perda de carga. 𝐽 = ∆ℎ𝐴𝐵 𝐿 = 620 − 600 1100 = 0,018 𝑚 𝑚 𝐹ó𝑟𝑚𝑢𝑙𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎: 𝐽 = 𝑓 ∙ 𝑈² 𝐷 ∙ 2𝑔 = 8𝑓𝑄² 𝜋²𝑔𝐷5 𝐶𝑜𝑙𝑒𝑏𝑟𝑜𝑜𝑘. 𝑊ℎ𝑖𝑡𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑈: 𝑈 = −2√2𝑔𝐷𝐽 ∙ log ( 𝑒 3,7𝐷 + 2,51𝜈 𝐷√2𝑔𝐷𝐽 ) = = −2√2(9,81)(0,1)(0,018) ∙ log ( 6 ∙ 10−4 3,7(0,1) + 2,51(1,01 ∙ 10−6) 𝐷√2(9,81)(0,1)(0,018) ) = 1,036 𝑚/𝑠 𝑁𝑢𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑅𝑒𝑦𝑛𝑜𝑙𝑑𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑓: 𝑅𝑒 = 1,036 ∙ (0,1) 1,01 ∙ 10−6 = 1,03 ∙ 105 𝐷𝑖𝑎𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝑀𝑜𝑜𝑑𝑦 𝑜𝑢 𝑒𝑞𝑢𝑎çõ𝑒𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑟𝑖𝑡𝑜 𝑓: 𝑓 = 𝑈 [ln ( 𝑒 3,7𝐷 + 5,74 𝑅𝑒0,9 ] 2 = 1,036 [ln ( 6 ∙ 10−4 3,7(0,1) + 5,74 (1,03 ∙ 105)0,9 )] 2 = 2,59 ∙ 10 −2 𝐶á𝑙𝑐𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑎 𝑣𝑎𝑧ã𝑜 ∶ 𝐽 = 8𝑓𝑄² 𝜋²𝑔𝐷5 ∴ 1,8 ∙ 10−2 = 8(2,59 ∙ 10−2)𝑄2 𝜋2(9,81)(0,1)5 ∴ 𝑄 = 0,00917 𝑚3/𝑠 ≅ 10 𝑙/𝑠 3. Uma tubulação horizontal com 200 mm de diâmetro, 100 m de extensão, está ligada de um lado ao reservatório R com 15,0 m de lâmina d’água, e do outro a um bocal de 50 mm de diâmetro na extremidade, conforme mostrado na figura a seguir. Este bocal foi testado em laboratório e apresentou um coeficiente de perda de carga de 0,1, quando referenciado à seção de maior velocidade. Calcular as velocidades na tubulação e na saída do bocal. 𝐹ó𝑟𝑚𝑢𝑙𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎: 𝐽 = 𝑓 ∙ 𝑈² 𝐷 ∙ 2𝑔 = 8𝑓𝑄² 𝜋²𝑔𝐷5 𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑖𝑛𝑢𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑒 𝑜 𝑏𝑜𝑐𝑎𝑙: 𝑄𝑇 = 𝑄𝐵 ∴ 𝑈𝑇𝐴𝑇 = 𝑈𝐵𝐴𝐵 ∴ 𝑈𝑇 = 𝑈𝐵𝐴𝐵 𝐴𝑇 ∴ 𝑈𝑇 = 𝑈𝐵𝜋𝐷𝐵 2/4 𝜋𝐷𝑇 2/4 ∴ 𝑈𝑇 = 𝑈𝐵𝐷𝐵 2 𝐷𝑇 2 ∴ 𝑈𝑇 = 𝑈𝐵 50² 200² = 0,0625 ∙ 𝑈𝐵 𝐵𝑒𝑟𝑛𝑜𝑢𝑙𝑙𝑖 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑛í𝑣𝑒𝑙 𝑑𝑎 á𝑔𝑢𝑎 𝑛𝑜 𝑟𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑜 𝑒 𝑠𝑎í𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑏𝑜𝑐𝑎𝑙: 𝑍1 + 𝑝1 𝛾 + 𝑈1 2 2𝑔 = 𝑍2 + 𝑝2 𝛾 + 𝑈𝐵 2 2𝑔 + ∆ℎ1−𝐵 15 + 0 + 0 = 0 + 0 + 𝑈𝐵 2 2𝑔 + ∆ℎ𝑡𝑢𝑏𝑜 + ∆ℎ′′𝑡𝑢𝑏𝑜 + ∆ℎ′′𝑏𝑜𝑐𝑎𝑙 15 = 𝑈𝐵 2 2𝑔 + 𝑓 ∙ 𝑈𝑇 2 𝐷𝑇 ∙ 2𝑔 𝐿 + ∑𝐾𝑡𝑢𝑏𝑜 𝑈𝑇 2 2𝑔 + 𝐾𝑏𝑜𝑐𝑎𝑙 𝑈𝐵 2 2𝑔 15 = 𝑈𝐵 2 2𝑔 + 𝐾𝑏𝑜𝑐𝑎𝑙 𝑈𝐵 2 2𝑔 + 𝑓 ∙ 𝑈𝑇 2 𝐷𝑇 ∙ 2𝑔 𝐿 + ∑𝐾𝑡𝑢𝑏𝑜 𝑈𝑇 2 2𝑔 15 = 𝑈𝐵 2 2𝑔 (1 + 𝐾𝑏𝑜𝑐𝑎𝑙) + 𝑈𝑇 2 2𝑔 ( 𝑓 𝐷𝑇 𝐿 + ∑𝐾𝑡𝑢𝑏𝑜) 15 = 𝑈𝐵 2 2𝑔 (1 + 0,1) + (0,0625 ∙ 𝑈𝐵)² 2𝑔 ( 0,02 0,2 100 + 11,2) 15 = 0,056𝑈𝐵 2 + 0,00422𝑈𝐵 2 15 = 0,06𝑈𝐵 2 𝑈𝐵 = 15,77 𝑚 𝑠 ≃ 15,8 𝑚/𝑠 𝑈𝑇 = 0,0625 ∙ 𝑈𝐵 = 0,0625 ∙ 15,8 = 0,99 𝑚/𝑠 ≅ 1,0 𝑚/𝑠 4. Determinar a altura h no reservatório, para que este abasteça simultaneamente aos três chuveiros mostrados na figura a seguir utilizando tubos de PVC nas seguintes condições: - vazão de cada chuveiro: 0,2 l/s - diâmetro dos trechos 6-5 e 5-4: 21,6 mm - diâmetro dos trechos 5-3, 4-2 e 4-1: 17 mm - pressão dinâmica mínima no chuveiro: 0,2 kgf/cm² Obs.: utilizar a equação de Fair-Whipple-Hsiao para cálculo de perda de carga; considerar o coeficiente de perda de carga do registro de pressão igual ao do registro globo. ℎ = 1,55 𝑚 5. Uma linha lateral de um sistema de irrigação possui 10 aspersores, separados de 12 m um do outro, sendo o primeiro localizado a 12 m da linha principal. Os aspersores deverão trabalhar, cada um, com uma vazão de 1,22 m³/h e pressões compreendidas entre os valores 2,0 kgf/cm² e 2,4 kgf/cm². Sabendo-se que a linha lateral é em PVC e tem declividade ascedente de 1%, determinar o diâmetro desta tubulação. 𝐷 = 50 𝑚𝑚 6. O reservatório R1 alimenta dois pontos distintos B e C. Determinar a vazão do trecho AB, sendo o coeficiente de perda de carga da fórmula Universal igual a 0,016 e a vazão na derivação B igual a 50 l/s. Obs.: desprezar as perdas de carga localizadas. 𝑄𝐴𝐵 = 183 𝑙/𝑠 7. Para um conduto de ferro fundido novo (C=120) de comprimento igual a 1000 m, diâmetro de 250 mm, com distribuição uniforme ao longo do percurso, pede-se calcular a perda de carga contínua. a) Caso a vazão afluente seja 50 l/s e a efluente nula. ∆ℎ′ = 1,78 𝑚 b) Caso a vazão afluente seja 50 l/s e a efluente 10 l/s. ∆ℎ′ = 2,2 𝑚 8. A tubulação AD, de 300 mm de diâmetro e coeficiente de perda de carga de Hazen Williams igual a 110, é destinada a conduzir água do reservatório R1 para o reservatório R2, bem como atender aos moradores localizados ao longo do trecho BC que consomem 0,05 l/s.m. Sabendo-se que no ponto B a cota do terreno é 108,0 m, e a pressão 1,3 kgf/cm², pede-se calcular a vazão nos trechos AB e CD e a cota piezométrica em D, considerando as perdas de carga localizadas desprezíveis. 𝑄𝐴𝐵 = 114 𝑙/𝑠; 𝑄𝐴𝐵 = 84 𝑙/𝑠; 𝐷 = 110,52 𝑚 9. Uma linha de PVC, destina à distribuição em marcha de água ao longo do percurso de 1500 m de extensão, possui 200 mm de diâmetro e está ligada aos reservatórios R1 e R2, cujos níveis de água estão nas cotas 90,0 e 86,0, respectivamente. O ponto mais baixo dessa linha está na cota 70,0 a) Determinar a vazão de distribuição em marcha quando o reservatório R2 não recebe e nem cede água. 𝑞 = 0,0295 𝑙/𝑠. 𝑚; b) Quando o consumo no percurso é de 80 l/s, pede-se determinar o valor e a posição da cota piezométrica mínima. 𝐶 = 85,61 𝑚 𝑎 1063 𝑚 𝑑𝑒 𝑅1; 10. Uma tubulação de comprimento L e diâmetro D é alimentada nas suas extremidades por dois reservatórios R1 e R2 de N.A. situados nas cotas Z1 e Z2, respectivamente. Há uma derivação no ponto C, distante L1 de R1 e L2 de R2. Calcular a vazão máxima que pode sair no ponto C, de tal maneira que a pressão na tubulação seja igual ou superior a zero. 𝑞𝑚𝑎𝑥 = ( 𝐷5 𝛽 ) 1/2 [( 𝑍1 − 𝑍𝐶 𝐿1 ) 1/2 + ( 𝑍2 − 𝑍𝐶 𝐿2 ) 1/2 ]
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