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Semiologia sistema cardiorrespiratório

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Semiologia sistema cardiorrespiratório
Introdução ao sistema respiratório: 
Finalidade do exame clinico – determinar se os sinais/sintomas tem origem no sistema respiratório; determinar a localização do processo no sistema respiratório, se envolve vias aéreas superiores ou inferiores. 
Iniciamos o exame com a anamnse – identificação – exame físico – exame complementares; 
Anotar dados – raça, espécie, raça, sexo e procedência. 
Fazer um exame físico geral, depois fazer um especifico da área afetada. 
Anmanese perguntas qual a queixa principal? O que está acontecendo? Desde quando? Como esta evoluindo? 
Indicies de envolvimento respiratório: intolerância a exercícios, dispneia, descarga nasal, ruídos nasal, ruídos respiratórios e febre; 
Ver o histórico do animal, uso de medicamentos, vacinas, contactantes e o ambiente – busca de informações. 
Sinais clínicos e sintomas: 
· Secreção nasal 
· Espirro – remover substancias irritativas do trato respiratório;
· Deformidade 
· Ronco 
· Estridor 
· Tosse 
· Hemoptise
· Dispenéia 
· Ortopinéia 
· Cianose 
Exame físico 
- Observar o animal em repouso
- Ver se há secreção nasal uni ou bilateral; podendo ser serosa, mucosa, purulenta ou hemorrágica. 
- Avaliar frequência respiratória por 1 min
- Cães – 18-26 Felinos – 20-40; 
- Aumento da frequência respiratória taquipnéia 
- Diminuição da frequência respiratória bradipneia 
- Ausência de respiração apneia 
· Ronco som alto e grosseiro, resultante de quantidade excessiva de palato mole ou massa na região faringiana; raças braquicefálicas, animais obesos e raro em gatos. O alongamento do palato mole faz parte da síndrome das vias aeras dos braquicefálicas.
· Estridor som inspiratório agudo, indicador distúrbios na laringe, associado a paralisia de faringe em cães e pode estar acompanhado de angustia respiratória e disfonia (mudança de latido – assovio).
· Espirro reflexo protetivo que remove as substancias irritativas. Ele pode ser ocasional, é normal. Espirro reverso é mais comum em raças pequenas, consiste na respiração forçada do ar, o som ocorre quando ocorre a entrada do ar, em função de desobstruir as vias aéreas. 
· Tosse sinal clinico encontrado, pode ser produtiva (tosse com muco) ou improdutiva (tosse seca). Saber a frequência da tosse, a força da tosse, sem ou não dor, se tem produção de muco e depois ver a localização. Muitas vezes pode ser indicativo do local da irritação:
- Laringe ela ocorre sob a forma de ataque, bem violenta, algumas vezes pode estar relacionada do muco ou saliva. 
- Traqueia tipo de som ruidoso, explosivo, semelhante a latido, a ocorrência desse tipo de tosse é visto em traqueite, colapso de traqueia e tosse dos canis. 
- Brônquios – na fase aguda não é fácil de diferencia da traqueite, sons parecidos. 
Ritmo respiratório normal 
- Inspiração – pequena pausa – expiração – pausa maior – inspiração; 
- Tipo respiratório normal – costoabdominal patológico respiração abdominal e respiração costal – caso se tiver dor na região abdominal tendem a respiração mais costal; 
Alterações do ritmo: 
- Dispnéia – inspiratório ou expiratória – dificuldade respiratória; 
- Ortopinéia 
- Hiperpnéia– é aumento da amplitude respiratória. 
Durante o movimento respiratório, a expansibilidade ela vai ser simétrica igual no dois lados. Se há diferença, há alguma patologia. 
Palpação 
Palpar todas as partes externas, seios nasais, pescoço (testar reflexo da tosse) e o tórax. Podemos buscar deformidades, sensibilidade de dor, alteração de consistência, percussão. Na percussão dos seios nasais se tiver liquido ou tecido o som vai ser maciço, usa-se o dedo indicar pra fazer a percussão. 
Avaliar o estridor nasal 
	Fechar a boca do animal e tentar escutar o som respiratório perto do nariz. Modificar a abertura das narinas e verificar distintos sons entre elas. Buscando no caso de animais que possuem estenose nas narinas, posso abrir a narina e vou verificar que com a abertura da aba da narina vou conseguir diminuir o som do estridor (passagem do ar expirado). O ar expirado posso verificar a simetria das colunas expiradas, utilizando técnica da lâmina fria ou do algodão. Como faço isso? Tapo um das narinas e pego um algodão e aproximo da narina aberta, e vejo a movimentação do algodão e vejo se é igual em ambos os lados. Lamina fria é feita aproximando uma lamina ao nariz do animal, fria, para avaliar o alo que se forma com o ar quente inspirado pelo animal, e assim consigo avaliar a simetria que irá se formar, se há diferença entre o ar inpirado entre as narinas. 
Auscultação 
Local silencioso, menor quantidade de ruídos externos, manter o animal em estação sobre a mesa. Delimitar o campo pulmonar a ser auscultado, auscultar o tórax de frente pra trás, de cima para baixo. Tentar auscultar no mínimo dois movimentos respiratórios. Além disso, fazer auscultação comparativa em ambos dos lados do tórax.
Como delimitar o campo pulmonar? Usar como parâmetro a articulação escapulo umeral com ílio. A partir da linha ilíaca até 11 espaço intercostal. Da tuberosidade isquiático 13 é outro ponto. Da articulação até o 8 espaço intercostal. Situamo-nos do lado contrário ao lado que vamos auscultar e em oblíquo, de modo que nosso braço esteja em contato com o animal. Fazer no mínimo em cinco pontos a auscultação. 
Sons normais: 
- Ruído laringotraqueal – é o ruído provado pela vibração das paredes da laringe e da traqueia, sendo ouvido sobre a região da traqueia cervical no momento da passagem do ar. 
- Ruído traqueobrônquico – ouvido na área torácica, produzido pela passagem do ar pelos grandes brônquios e porção final da traqueia, com vibração de suas paredes. 
- Ruído bronco-bronquiolar (murmúrio vesicular) – ruído respiratório suave produzido pela vibração das paredes dos brônquios. 
No momento da auscultação eu posso ter alguns fatores que podem aumentar a auscultação como: Animal magro, exercício físico, ansiedade, febre, temperatura ambiental elevada, anemia grave, acidose metabólica, afecções respiratórias. Diminuição da audibilidade pode ter como animais obesos, efusão pleural, hérnia diafragmática, estado de repouso.
Ruídos patológicos 
- Crepitação 
- Sibilos
- Estridor
- Roncos 
- Ruído pleural (roce pleural) 
Percussão 
Pode ser feita com o digito-digital – som normal. Quando ocorre o desequilíbrio entre o ar-tecido eu posso ter um som: Hipersonoro, timpânico ou maciço. Quando tiver mais ar eu vou produzir um som ressonante maior que o normal, quanto mais exageradamente é chamado de som timpânico, mais tecido em relação a quantidade de ar o som produzido é curto e seco, exemplo – bronquiopneumonia. 
Exames complementares 
- raio-x – importante para avaliar o trato respiratório, pode destacar as alterações no pulmão. 
- hemograma – pode indicar a origem da pneumonia 
- toracocentese – drenagem de fluido de pleura
- lavado traqueal
- hemogasometria
- broncoscopia 
- biópsia
Sistema circulatório 
- Débito cardíaco volume de sangue ejetado pelo coração em 1 minuto
- Frequência cardíaca número de batimentos por minuto 
	Assim como sistema respiratório é de suma importância uma anamnese completa, pegando sempre identificação como idade, espécie, raça, sexo, procedência e doença prévias. 
Sinais clínicos de insuficiência cardíaca congestiva:
- Dispneia e taquipnéia 
- Tosse
- Ascite 
- Síncope – desmaiar 
- Perda de peso
- Fadiga
- Edema periféricos
- Mucosa pálida ou cianótica 
- Tromboembolismo ilíaco (felinos) 
Inspeção: 
Fazer a avaliação física e comportamental desse animal, postura e atitude. Posição ortopneica (animal apresenta os membros torácicos mais abertos), presença de edemas, ascite, respiração ta como, ingurgitamento de veias (julgar), coloração das mucosas (pálidas, cianóticas). Avaliar o TPC, ver sinal de desidratação, pulso arterial. 
Palpação 
Avaliar se há integridade da área cárdica, tanto do lado esquerdo como o direito e também avaliar o choque cardíaco, o choque é a vibração da parede torácica decorrente da movimentação do coração durante a sístole, é uma manifestaçãofuncional do coração, animal obesos é difícil em pequenos é mais fácil. 
O choque cardíaco pode apresentar alterações aumentado ou diminuído pode ser fisiológico ou patológico, pode aumentar durante o exercício do animal. Pode estar ausente quando o animal tiver piotorax ou hidrotorax, liquido na cavidade. Ele pode estar desviado que pode estar relacionado com deslocamento de vísceras. 
Percussão
Definido as áreas cardíacas e pulmonar – não muito eficiente em pequenos animais. 
Ausculta cardíaca 
Primeira coisa a se fazer – concentração, ambiente silencioso, animal calmo. 
Forma indireta – estetoscópio. Preciso auscultar as projeções valvulares do lado esquerdo e do lado direito. 
- Lado esquerdo eu avalio as válvulas pulmonar, aórtica e mitral no terceiro espaço intercostal – pulmonar, no quarto espaço intercostal – aórtica – no quinto espaço intercostal – mitral. 
- Lado direito – a válvula tricúspide – no quarto espaço intercostal. 
Determinar as bulhas cardíacas – primeira e segunda bulhas – S1 e S2. 
São os sons que são emitidos durante o funcionamento do coração, avalio o ciclo cardíaco. 
Primeira bulha – ocorre durante a sístole, som grave, mais forte, mais prolongado, é o fechamento das válvulas atrioventricular e a tricúspide. 
Segunda bulha – ocorre durante a diástole, é um som mais curto, mais fraco é o fechamento das válvulas semilunares aórtica e pulmonar. 
Ocorre um pequeno e um grande silencio, precisa ser sem ruídos para não ser considerado patológico. Precisamos separar o pequeno e grande silencio. 
Avaliar nas bulhas: 
Frequência – taquicardia, bradicardia, ambas podem ser fisiológicas ou patológicas. 
Primeira bulha – mais nítida no foco da mitral e tricúspide
Segunda – mais nítida no foco pulmonar e aórtico 
Hiperfonese – aumento da intensidade das bulhas 
Hipofonese – diminuição da intensidade das bulhas 
O que é hiperfonese? 
É uma hiperatividade cardíaca pode ser em função de esforço físico, excitação nervosa, agitação, estado febril, hipertireoidismo, anemia. Som mais perceptível. 
Aumento da transmissão dos ruídos pode estar relacionado com pneumotórax, devido a maior ressonância do som. Adelgaçamento de parede torácica, isto é, uma parede mais fina. Aumento da macicez pulmonar, deslocamento cardíaco próximo da parede torácica. 
O que é Hipofonese? 
	Hipoatividade cardiáca, decorrente de pericarditetes com derrame pericárdico, miocardites. Presença de exsudato reduz na audibilidade do som. 
	A diminuição da transmissão dos ruídos obesidade, espessamento de parede torácica (em caso de edema, por exemplo) e enfisema pulmonar. 
Sopro cardíaco 
É um som causada por turbulência durante o ciclo cardíaco. 
Tipos: 
- Sistólicos – de ejeção – melhor auscultação é na base do coração é comum em estenose de válvula (estreitamento da válvula. De regurgitação - melhor auscultação no foco mitral ou tricúspide e comum em insuficiência valvular. 
- Diastólicos – som decrescente
- Contínuos – tipo maquinaria, o som crescendo e decrescendo e sem silencio com melhor auscultação na base (persistência do ducto arterioso).
Sons extra cardíacos 
- Atrito pericárdico – atrito entre as laminas (parece ruído de atrito de tecidos); é indicativo de pericardite em fase aguda. 
- Ruído de roda d’água – exsudato no saco pericárdico; causado por pericardite (som de chacoalhar liquido dentro de um saco). 
Exame de circulação periférica 
Artéria femoral e digital comum - realizar de forma simultânea auscultação e a determinação do pulso femoral. 
Cada batimento cardíaco deve acompanhar um pulso palpável, a frequência é o número de pulsações por minuto. 
Gato – 100-130 ppm 
Cães – 60-130 ppm 
A plenitude do pulso vai depender da dimensão do calibre arterial. Pode ser classificado como: cheio (normal); vazio (que pode ser um quadro anêmico, hemorragia, insuficiência cardíaca – dificuldade de sentir na ponta dos dedos).
A amplitude também deve ser avaliada, que é a altura do pulso percebida pelo dedo, relacionar com a diferença entre a pressão sistólica e pressão diastólica. Pode ser classificada entre amplo ou pequena em caso de estenose aórtica. 
Durante a palpação da artéria femoral devemos avaliar a dureza da artéria que pode estar relacionada ao grau de pressão que é necessário fazer para desaparecer a pulsação. Pode ser classificada como pulso duro, hipertensão, animal com tétano, artéria não sede com a pressão dos dedos. Pulso mole – palpação e logo desaparecer quase completamente. 
Como fazer - Mãos na altura da virilha do animal, para palpar os membros posterior, na região crânio ventral, parte interna da coxa, devo colocar os dedos sobre o artéria para avaliar o pulso femoral e fazer a contagem durante um minuto. 
Exame da circulação periférica 
Examinar as veias – jugular, braquicefálicas e safenas. No caso da veia julgar, avaliar se há pulso jugular, negativo é fisiológico e positivo é patológico (ICC) na entrada do tórax, e se propaga em direção da mandíbula, observado durante a fase sistólica ventricular do coração. Esse pulso positivo ele sempre vai ser decorrente de regurgitação sanguínea por meio da válvula tricúspide e também dificuldade de retorno venoso.
Exames complementares 
Método doppler – determinação da pressão arterial;
Eletrocardiograma 
Raio X – projeções cardíacas