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Profª Ma. Maria de Fátima Lino Coelho CICLO CELULAR Unidade 4 seção 2 Ciclo Celular Síntese de DNA tem sido estudada com precursores radiativos (timidina – H3) e métodos bioquímicos e radioautográficos Duplicação do DNA ocorre na intérfase Intérfase e mitose – duas fases do ciclo celular (conjunto de modificações por que passa uma célula, desde seu aparecimento até sua própria duplicação) Intérfase: - G1: seguir da mitose. Síntese de RNA e proteínas , com recuperação do volume, que foi reduzido. Tecidos de renovação rápida a fase curta - S: síntese do DNA, duplicação dos centrossomos e centríolos - G2: células acumulam energia para ser usada na mitose e sintetizam tubulina (microtúbulos do fuso mitótico) Células dos tecidos que não se renovam saem do ciclo celular e entram na chamada fase G-Zero Ciclo celular - Divisão celular Mitose – MO. Uma célula- mãe se divide em duas, recebendo cada nova célula (célula-filha) um jogo cromossômico igual ao da célula-mãe Duplicação dos cromossomos e na sua distribuição para as células- filhas, Quando a célula não está em mitose ela está na interfase PROFASE Condensação gradual da cromatina - constituir os cromossomos mitóticos Núcleo com contorno nítido pela presença da membrana nuclear. Cromossomos estão invisíveis devido ao índice de refração ser igual a da cariolinfa (suco nuclear) e a problemas tinturiais. Cromossomos começam a se diferenciar engrossando-se e tornando-se mais visível. O engrossamento se dá em parte pela espiralização e em parte pelo acúmulo de uma substância protéica denominada matriz Divisão longitudinal do cromossomo e replicação semi- conservativa da informação genética (DNA). METÁFASE Cromossomos migram graças á participação dos microtubulos e se dispõe no plano equatorial da célula Cromossomos individualizados e condensados. Fase adequada para se fazer contagem de cromossomos e verificação de alterações estruturais grosseiras. As linhas do fuso surgem em forma de linhas centrais (ou contínuas) ou de linhas cromossomais. ANÁFASE Separação das cromátides que se dá inicialmente pelo centrômero e posteriormente ao longo de todo cromossomo. Cada unidade tem seu próprio centrômero. Centrômero: região mais estreita (constrição) do cromossomo, que mantém as cromátides juntas até o inicio da anáfase TELÓFASE Reconstrução dos envoltórios nucleares das células-filhas, em consequência da desfosforilação (remoção dos radicais PO4 dos filamentos da lâmina nuclear e da fusão das vesículas originadas do envoltório nuclear no final da prófase. A separação dos dois conjuntos de cromossomas é finalizada pela formação da membrana nuclear, a partir de retículo endoplasmático rugoso. Fuso acromático desaparece e os cromossomas relaxam novamente, tornando-se indistintos. Nucléolo é reconstituído e cada núcleo entra na interfase. Mitose ➢ Processo de divisão celular comum, resultando na formação de duas células geneticamente idênticas à célula – mãe (1 a 2 horas) ➢ A mitose é o processo pelo qual duas células filhas diplóides idênticas são firmadas a partir de uma Única célula diplóide MEIOSE Produz células com a metade do número de cromossomos da célula-mãe. Durante a intérfase ocorre a duplicação do material genético. Logo, se o DNA foi duplicado, para reduzir o número de cromossomos a metade nas células-filhas é preciso que haja duas divisões celulares. Produz quatro células filhas, todas haplóides. 1. Ocorrem duas divisões meióticas: meiose l (divisão reducional): ao final são produzidas duas células com a metade do número de cromossomos da célula-mãe. Ou seja, já no final da meiose I as células serão haplóides. 2. Meiose ll (divisão equacional). Meiose I A. Prófase I: - Leptóteno: os cromossomos começam a se condensar - Zigóteno: cromossomos homólogos se juntam formando pares, processo conhecido como sinapse cromossômica. O que mantém juntos os cromossomos homólogos é uma substância protéica que funciona como se fosse uma cola. O nome dessa estrutura é complexo sinaptonêmico - Paquíteno: o complexo sinaptonêmico já está formado. Com isso os pares de homólogos tornam-se nitidamente unidos. Estes pares formam o que chamamos de bivalente. Como cada bivalente possui quatro cromátides, podemos também chamar estas estruturas de tétrades. É no paquíteno que ocorre a permutação ou crossing-over. Este processo consiste na troca de pedaços entre cromátides homólogas. - Diplóteno: Torna-se visível o cruzamento em X das cromátides homólogas que realizaram o crossing-over. O nome dessa estrutura em X é quiasma. Por isso dizemos que no diplóteno ocorre a visualização dos quiasmas. Além disso o complexo sinaptonêmico é desfeito. - Diacinese : cromossomos homólogos se afastam um pouco, ocorrendo a terminalização dos quiasmas. Além disso o envoltório nuclear é desfeito. A. Metáfase l membrana nuclear desaparece – formação do fuso - alinhamento dos cromossomos pareados no plano equatorial da célula – os dois centrômeros de cada bivalente ficam em lados opostos da placa equatorial B. Anáfase l os quiasmas desaparecem – cromossomos homólogos são puxados pelas fibras do fuso para os pólos opostos da célula – os centrômeros se separam de modo que apenas metade do número original de cromossomos migram para cada pólo. OBS: os cromossomos (n) que migram para cada pólo consistem em um membro de cada par de autossomos e em um membro de cromossomos sexuais C. Telófase l os dois conjunto haplóides de cromossomos se agrupam nos pólos opostos da célula. Após a telófase l, a célula divide-se em duas células-filhas haplóides cada uma com duas cromátides irmãs. Meiose II ou Equacional As duas células–filhas formadas pela meiose I culminarão com a formação de quatro células. Essas terão o mesmo número de cromossomos que as duas células que lhes deram origem (por isso o termo equacional). Só que ao invés dos cromossomos serem duplicados eles serão simples. 1. Prófase II Os cromossomos voltam a se condensar, os centríolos dirigem-se para os pólos da célula, formando o fuso acromático e o envoltório nuclear se desfaz. 2. Metáfase II Os cromossomos ligados ao fuso são transportados ao equador (centro) da célula formando a placa equatorial. Como não há mais homólogos nas células eles se dispõem um sobre o outro, como na mitose. Dessa forma, o fuso consegue ligar-se aos dois lados de cada cromossomo. 3. Anáfase II Devido a tração do fuso em sentidos diferentes ocorre a quebra do centrômero e as cromátides irmãs são separadas. 3. Telófase II O envoltório nuclear se refaz e o citoplasma se divide formando 4 células-filhas. BALANÇO DA MEIOSE I ➢ Ao final da meiose I formam-se duas células com metade do número de cromossomos. ➢ Cada cromossomo das duas células-filhas são duplos, porque não houve a separação das cromátides na anáfase I. ➢ Essas duas células são haplóides porque elas não possuem pares de cromossomos homólogos. Os cromossomos foram segregados desde a anáfase I. ➢ Entre a meiose I e a meiose II ocorre um pequeno intervalo chamado de intercinese. Nesse intervalo não ocorre duplicação de DNA. Balanço da Meiose II ➢ Formam-se 4 células haplóides.Seus cromossomos são simples devido a separação das cromátides na anáfase II. A síndrome de Down é uma alteração genética que causa características físicas semelhantes nos portadores, que são propensos a algumas doenças, possuem deficiência intelectual, mas boa comunicação, são sensíveis e se interessam em aprender. Com as questões envolvendo inclusão social, muitas empresas se abrem a contratação de jovens com síndrome de Down. Matheus está entre esses muitos corajosos, que apesar das dificuldades buscam a transição do mundo infantil para o adulto. SITUAÇÃO- PROBLEMA Caso clínico “Sandra éenfermeira em uma clínica que possui várias e entre elas a oftalmologia, e foi justamente em uma consulta oftalmológica que conheceu Marina, uma menina de 16 anos, portadora da síndrome de Turner. Essa síndrome se caracteriza pela ausência de um cromossomo X. Marina sofre com vários efeitos decorrentes da falta deste cromossomo”. Pesquisar sobre a condição fenotípica da síndrome que e como ocorre a alteração genotípica.
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