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Prática Simulada IV - Caso 14

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CASOS CONCRETOS PARA AV2 DE PRATICA SIMULADA CIVIL
DANIEL R. C. TORRES - 201607077884 
ILHA
CASO 11
AO JUÍZO DA ... VARA CÍVEL DA COMARCA DE ... ESTADO/UF
Processo nº ...
ANTÔNIO AUGUSTO, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da célula de identidade nº..., expedida pelo ..., inscrito no CPF nº ..., endereço eletrônico ..., residente e domiciliado na Rua ..., número ..., bairro, cidade, estado, CEP, nos autos da AÇÃO ..., movida em por MAXTV S.A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita sob o CNPJ nº ..., com sede na Rua ...,  número ..., bairro, cidade, estado, CEP e LOJAS DE ELETRODOMÉSTICOS LTDA., , pessoa jurídica de direito privado, inscrita sob o CNPJ nº ..., com sede na Rua ...,  número ..., bairro, cidade, estado, CEP, inconformado com a sentença de fls. ..., vem, por seu advogado, com endereço profissional na Rua ..., número ..., bairro, cidade, estado, CEP, para fins do artigo 77, V, do CPC, vem perante este juízo, com fundamento nos artigos 1.009 e seguintes do CPC, propor:
RECURSO DE APELAÇÃO
Para o Tribunal de Justiça do Estado ..., apresentando as razões que seguem em anexo, juntamente com o comprovante do recolhimento do preparo.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e Data
Assinatura
Advogado
OAB/UF
RAZÕES DE APELAÇÃO
APELANTE: ANTÔNIO AUGUSTO
APELADOS: MAXTV S.A E LOJAS DE ELETRODOMÉSTICOS LTDA.
AÇÃO: ...
PROCESSO Nº: ...
Egrégio Tribunal,
	
Não pode prosperar a sentença proferida pelo juízo a quo pelas razões de fato e pode direito que serão a seguir expostas.
DA ADMISSIBILIDADE
É tempestivo o presente recurso, uma vez que a sentença foi publicada no dia ..., o prazo para interposição do presente recurso é de 15 dias, terminando, portanto, no dia ..., data que coincide com o presente protocolo.
O presente recurso segue acompanhado do respectivo comprovante de recolhimento de preparo.
DOS EFEITOS
Requer que seja o presente recurso admitido, concedendo os efeitos devolutivo e suspensivo, tal como previsto em lei.
DA EXPOSIÇÃO DO FATO E DO DIREITO
O apelante, ao se mudar para seu novo apartamento, recém-comprado, adquiriu, em 20/10/2015, diversos eletrodomésticos de última geração, dentre os quais uma TV de LED com sessenta polegadas, acesso à internet e outras facilidades, pelo preço de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Depois de funcionar perfeitamente por trinta dias, a TV apresentou superaquecimento que levou à explosão da fonte de energia do equipamento, provocando danos irreparáveis a todos os aparelhos eletrônicos que estavam conectados ao televisor. 
Nesse sentido, em 25/11/2015, o apelante apresentou reclamação perante os apelados, contudo, ambos permaneceram inertes, deixando de oferecer qualquer solução. Diante disso, em 10/03/2016, o apelante propôs ação perante Vara Cível em face tanto do 1º apelado quanto em face do 2º apelado, requerendo: (i) a substituição do televisor por outro do mesmo modelo ou superior, em perfeito estado; (ii) indenização de aproximadamente trinta e cinco mil reais, correspondente ao valor dos demais aparelhos danificados; e (iii) indenização por danos morais, em virtude de a situação não ter sido solucionada em tempo razoável, motivo pelo qual a família ficou, durante algum tempo, sem usar a TV. 
O magistrado, porém, acolheu preliminar de ilegitimidade passiva arguida, em contestação, pelo 2º apelado, excluindo-o do polo passivo, com fundamento nos artigos 12 e 13 do Código de Defesa do Consumidor. Além disso, reconheceu a decadência do direito do autor, alegada em contestação pelo 1º apelado, com fundamento no Art. 26, inciso II, do CDC, considerando que decorreram mais de noventa dias entre a data do surgimento do defeito e a do ajuizamento da ação. Nota-se que a sentença não transitou em julgado.
 RAZÕES DO PEDIDO DE REFORMA E/OU DECRETAÇÃO DA NULIDADE
	Inicialmente, nota-se que, com base no artigo 18 do CDC, que há uma responsabilidade solidária entre os fornecedores de produtos de consumo duráveis e não duráveis em razão dos vícios de qualidade e quantidade, podendo o consumidor exigir sua substituição. Além disso, com base no disposto no artigo 3º também do CDC, nota-se que o referido código adota uma concepção ampla de fornecedor e, assim, é possível notar a existência de uma solidariedade geral entre todos os fornecedores da cadeia de produção e distribuição.
	Dessa forma, o juízo ao acolher a preliminar de ilegitimidade passiva arguida em contestação pelo 2º apelado, com base nos artigos 12 e 13 do CDC, proferiu decisão contrária ao que estabelece o artigo 18 C/C o artigo 3º, ambos do CDC, uma vez que, por meio dos referidos artigos nota-se que há uma responsabilidade solidária entre comerciante e fabricante e, assim, há a responsabilidade do comerciante pela troca do produto.
	Vislumbra-se também que, o juízo, ao reconhecer a decadência do direito do apelante em relação ao vício do produto, alegada em contestação pelo 1º apelado, com fundamento no artigo 26, inciso II, do CDC, considerando que decorreram mais de noventa dias entre a data do surgimento do defeito e a do ajuizamento da ação, adotou um posicionamento equivocado, uma vez que, com base no §2º, inciso I, do referido artigo, impede a decadência a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida de forma inequívoca.
Nesse contexto, o apelante, em 25/11/2015, apresentou reclamação perante os apelados, contudo, ambos permaneceram inertes, deixando de oferecer qualquer solução. 
Por fim, diante da visão da ocorrência de fato do produto, o qual vislumbra-se que o defeito no produto que causa o dano, não há que se falar em decadência, mas sim em prescrição e, nesse sentido, com base no art. 27 do CDC, a pretensão à reparação de danos causados por fato do produto prescreve em 5 (cinco) anos, sendo a contagem do prazo iniciada a partir do conhecimento do dano e de sua autoria. Assim, nota-se que o apelante ainda está dentro do prazo para pleitear seus direitos à reparação do dano. 
DO PEDIDO
	Diante de todo o exposto, requer a Vossa Excelência que o presente recurso seja admitido e provido para reformar a sentença de primeiro grau, sendo aplicada a Teoria da “Causa Madura” para que o Tribunal julgue imediatamente o mérito, conforme dispõe o art. 1013, §§ 3º, I e 4º do CPC.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e Data
Assinatura
Advogado
OAB/UF
CASO 12
AO JUÍZO DA 40ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CURITIBA/PR
Processo nº ...
LEONARDO, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da célula de identidade nº..., expedida pelo ..., inscrito no CPF nº ..., endereço eletrônico ..., residente e domiciliado na Rua ..., número ..., bairro, Curitiba, Paraná, CEP, nos autos da AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MATERIAL, que lhe é movida por GUSTAVO, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da célula de identidade nº..., expedida pelo ..., inscrito no CPF nº ..., endereço eletrônico ..., residente e domiciliado na Rua ..., número ..., bairro, Curitiba, Paraná, CEP inconformado com a sentença de fls. ..., vem, por seu advogado, com endereço profissional na Rua ..., número ..., bairro, cidade, estado, CEP, para fins do artigo 77, V, do CPC, vem perante este juízo, com fundamento nos artigos 1.009 e seguintes do CPC, propor:
RECURSO DE APELAÇÃO
Para o Tribunal de Justiça do Estado de Curitiba/PR, apresentando as razões que seguem em anexo, juntamente com o comprovante do recolhimento do preparo.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e Data
Assinatura
Advogado
OAB/UF
RAZÕES DE APELAÇÃO
APELANTE: LEONARDO
APELADO: GUSTAVO
AÇÃO: INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS
PROCESSO Nº: ...
Egrégio Tribunal,
	
Não pode prosperar a sentença proferida pelo juízo a quo pelas razões de fato e pode direito que serão a seguir expostas.
DA ADMISSIBILIDADE
É tempestivo o presente recurso, uma vez que a sentença foi publicada no dia ..., o prazo para interposição do presente recurso é de 15 dias, terminando, portanto, no dia ..., data que coincidecom o presente protocolo.
O presente recurso segue acompanhado do respectivo comprovante de recolhimento de preparo.
DOS EFEITOS
Requer que seja o presente recurso admitido, concedendo os efeitos devolutivo e suspensivo, tal como previsto em lei.
DA EXPOSIÇÃO DO FATO E DO DIREITO
O apelado ajuizou, em face do apelante, ação com pedido de indenização por dano material suportado em razão de ter sido atacado pelo cão pastor alemão de propriedade do apelante. Segundo relato do apelado, o animal, que estava desamarrado dentro do quintal do apelante, o atacara, provocando-lhe corte profundo na face. Em consequência do ocorrido, alegou ter gasto R$ 3 mil em atendimento hospitalar e R$ 2 mil em medicamentos. 
Nesse contexto, os gastos hospitalares foram comprovados por meio de notas fiscais emitidas pelo hospital em que o apelado fora atendido, entretanto este não apresentou os comprovantes fiscais relativos aos gastos com medicamentos, alegando ter-se esquecido de pegá-los na farmácia. Diante disso, o apelante devidamente citado, apresentou contestação, alegando que o ataque ocorrera por provocação do apelado, que jogava pedras no cachorro. Alegou, ainda, que, ante a falta de comprovantes, não poderia ser computado na indenização o valor gasto com medicamentos. 
Com o decorrer da ação, houve audiência de instrução e julgamento, na qual as testemunhas ouvidas declararam que a mureta da casa do apelante media cerca de um metro e vinte centímetros e que, de fato, o apelado atirava pedras no animal antes do evento lesivo. 
O juiz da 40.ª Vara Cível de Curitiba proferiu sentença condenando o apelante a indenizar o apeado pelos danos materiais, no valor de R$ 5 mil (cinco mil reais), sob o argumento de que o proprietário do animal falhara em seu dever de guarda e por considerar razoável a quantia que o apelado alegara ter gasto com medicamentos. Pelos danos morais decorrentes dos incômodos evidentes em razão do fato, o apelante foi condenado a pagar indenização no valor de R$ 6 mil (seis mil reais).
 RAZÕES DO PEDIDO DE REFORMA E/OU DECRETAÇÃO DA NULIDADE
	Inicialmente, nota-se que o caso expõe a ideia de responsabilidade civil objetiva pelo fato da coisa, isto é, é a responsabilidade do indivíduo que detém o poder de comando das coisas e animais causadores de danos à outrem. Nesse sentido, destaca-se a responsabilidade objetiva é formada pelo nexo de causalidade entre a conduta e o dano. 
Entretanto, é possível observar no caso a presença da excludente da responsabilidade, sendo ela a culpa exclusiva da vítima, uma vez que, restou-se notório que o apelado, por meio da conduta de atacar pedras no animal, acabou por “enfurecer” o mesmo. Dessa maneira, o magistrado não deveria ter condenado o apelante ao pagamento da indenização, tendo em vista que, o nexo causal e, por conseguinte, o fato principal, objeto da ação, foi excluído em razão da supracitada excludente.
Além disso, nota-se que ação proposta pelo apelado em face do apelante foi para pedir indenização em virtude dos danos materiais sofridos e não por danos morais. Nesse sentido, observa-se que o magistrado não agiu de forma correta ao condenar o apelante ao pagamento de indenização por danos morais, uma vez que se quer foi o pedido do apelado, proferindo assim, uma decisão “extra petita”, situação que está em desconformidade com o artigo 141 C/C o artigo 492, ambos do CPC.
Por fim, vislumbra-se também que não deveria ter o magistrado condenado o apelante a indenizar o apelado em relação aos gastos relativos aos medicamentos, uma vez que, não houve comprovação devidamente formulada e fundamentada nos autos. Dessa forma, nota-se que o ônus da prova, como regra, é estático, conforme expõe o artigo 373 do CPC e, assim, o autor, ora apelado, não comprovou o fato constitutivo do seu direito.
	 
DO PEDIDO
	Diante de todo o exposto, requer a Vossa Excelência que o presente recurso seja admitido e provido para reformar a sentença de primeiro grau, para julgar improcedente o pedido, invertendo-se os ônus sucumbenciais. Caso não seja esse o entendimento de Vossas Excelências, requer então o provimento parcial do recurso para julgar improcedente o pedido de dano moral, por tratar-se de pedido “extra petita”, bem como o pedido de dano material, referente aos gastos com medicamentos, uma vez que não há prova nos autos da referida despesa.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e Data
Assinatura
Advogado
OAB/UF
CASO 13
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS
JOÃO, brasileiro, solteiro, professor, portador da célula de identidade nº..., expedida pelo ..., inscrito no CPF nº ..., endereço eletrônico ..., residente e domiciliado na Rua ..., número ..., bairro, Juiz de Fora, Minas Gerais, CEP, nos autos da AÇÃO DE DESPEJO CUMULADA COM COBRANÇA, que lhe é movida por PEDRO, brasileiro, solteiro, jogador de futebol, portador da célula de identidade nº..., expedida pelo ..., inscrito no CPF nº ..., endereço eletrônico ..., residente e domiciliado na Rua ..., número ..., bairro, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, CEP, inconformado com a decisão de fls. ..., vem, por seu advogado, com endereço profissional na Rua ..., número ..., bairro, cidade, estado, CEP, para fins do artigo 77, V, do CPC, com fundamento nos artigos 1.015 e seguintes do CPC, interpor:
AGRAVO DE INSTRUMENTO
	Requerendo a Vossa Excelência que receba o presente recurso e determine o seu processamento, distribuindo-o para umas das Colendas Câmaras deste Egrégio Tribunal, com as razões e o comprovante do recolhimento do preparo em anexo.
	Para o cumprimento no disposto no art. 1017, inciso I do CPC, o recurso segue com cópia dos seguintes documentos:
· Petição Inicial;
· Contestação;
· Petição que ensejou a decisão agravada;
· Certidão de intimação da decisão agravada;
· Indicações dos advogados, por meio da juntada de procuração;
· Outras peças facultativas;
DA LIMINAR COM EFEITO SUSPENSIVO
Requer liminar para suspender os efeitos da decisão até o julgamento do referido agravo de instrumento, com base no art. 1019, inciso I do CPC.
Assim, requer que o presente recurso seja também recebido no seu efeito devolutivo.
Informa em atenção ao disposto no art.1016, IV do CPC, nome e endereço do advogado agravado.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e Data
Assinatura
Advogado
OAB/UF
RAZÕES DE RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO
AGRAVANTE: JOÃO
AGRAVADO: PEDRO
AÇÃO: DESPEJO CUMULADA COM COBRANÇA
PROCESSO Nº: ...
Egrégio Tribunal,
	
Não pode prosperar a decisão proferida pelo juízo a quo pelas razões de fato e pode direito que serão a seguir expostas.
DA ADMISSIBILIDADE
É tempestivo o presente recurso, uma vez que a decisão foi publicada no dia ..., o prazo para interposição do presente recurso é de 15 dias, terminando, portanto, no dia ..., data que coincide com o presente protocolo.
O presente recurso segue acompanhado do respectivo comprovante de recolhimento de preparo.
DA EXPOSIÇÃO DO FATO E DO DIREITO
O agravado, legítimo proprietário de um imóvel situado em Juiz de Fora/MG, celebrou, em 1º de outubro de 2012, contrato por escrito de locação com o agravante pelo prazo de 48 (quarenta e oito) meses, ficando acordado que o valor do aluguel seria de R$ 3.000,00 (três mil reais) e que, dentre outras obrigações, o agravante não poderia lhe dar destinação diversa da residencial, ofertando fiador idôneo. 
Ocorre que, após um ano de regular cumprimento da avença, o locatário, ora agravante, passou a enfrentar dificuldades financeiras. Nesse sentido, o agravado depois de quatro meses sem receber o que lhe era devido, ajuizou ação de despejo cumulada com cobrança de aluguéis perante a 2ª Vara Cível da Comarca de Juiz de Fora/MG, requerendo, ainda, antecipação de tutela para que o réu/locatário, ora agravante, fosse despejado liminarmente, uma vez que desejava alugar o mesmo imóvel para terceiro, chamado de Francisco.
Nesse contexto, o magistrado recebeu a petição inicial, regularmente instruída e distribuída, e deferiu a medidaliminar pleiteada, concedendo o prazo de 72 (setenta e duas) horas para que o agravante desocupasse o imóvel, sob pena de multa diária de R$ 2.000,00 (dois mil reais).
RAZÕES DO PEDIDO DE REFORMA E/OU DECRETAÇÃO DA NULIDADE
	Inicialmente, nota-se que, com base no artigo 59, §1º da Lei 8245/91, a liminar de desocupação será concedida em 15 (quinze) dias e dentro das hipóteses legais previstas nos incisos I ao IX do referido artigo. Dessa maneira, observa-se que o magistrado concedeu a liminar de maneira equivocada, uma vez que não atentou para as hipóteses legais, bem como não levou em consideração o prazo legal estipulado na lei ao conceder o prazo de apenas 72 (setenta e duas) horas para o despejo.
	Vislumbra-se também que, com base no art. 62, II, da Lei 8245/91, nas ações de despejo fundadas na falta de pagamento de aluguel é defeso ao locatário e ao fiador a purga da mora no prazo de 15 (quinze) dias a partir da citação, isto é, ambos podem evitar a rescisão da locação efetuando, no prazo legal, o pagamento do débito atualizado. Mister se faz ressaltar que, o agravante sequer foi citado e, assim, nota-se que houve uma inobservância do princípio do devido processo legal.
Por fim, pode-se notar que o magistrado fixou multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), sendo que o valor do aluguel firmado era correspondente a R$ 3.000,00 (três mil reais). Dessa maneira, observasse que a multa fixada é desproporcional e exacerbada levando em consideração o valor do aluguel, bem como a problemática financeira a qual enfrenta o agravante.
DO PEDIDO
	Diante de todo o exposto, requer as Vossas Excelências que o presente recurso seja admitido e provido para que seja concedida liminar a fim de suspender os efeitos da decisão interlocutória a quo até o julgamento do referido Agravo de Instrumento, com base no art. 1019, I do CPC, bem como para anulá-la em razão de erro in procedendo, uma vez que não houve a garantia da purga da mora, violando, assim, o princípio do processo legal, devendo haver a cassação da decisão de primeiro grau e, subsidiariamente, reformá-la em razão de erro in judicando, uma vez que o magistrado não levou em consideração o prazo legal para o despejo, além de fixar uma multa desproporcional em relação ao valor do aluguel.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e Data
Assinatura
Advogado
OAB/UF
CASO 14
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO Y
RAFAELA, brasileira, nascida em xxx, menor impúbere, representada por sua responsavel legal MELINA, xxx estado civil, xxx profissão, portadora da célula de identidade nºxxx, expedida pelo xxx, inscrita no CPF nº xxx, endereço eletrônico xxx, residente e domiciliado na Rua xxx, número xxx, bairro xxx, Estado xxx, CEP xxx, nos autos da AÇÃO DE ALIMENTOS, que lhe é movida por EMERSON, brasileiro, estado civil xxx, profissão xxx, portador da célula de identidade nº xxx, expedida pelo xxx, inscrito no CPF nº xxx, endereço eletrônico xxx, residente e domiciliado na Rua xxx, número xxx, bairro xxx, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, CEP, inconformado com a decisão de fls. xxx, vem, por seu advogado, com endereço profissional na Rua xxx, número xxx, bairro, cidade, estado, CEP, para fins do artigo 77, V, do CPC, com fundamento nos artigos 1.015 e seguintes do CPC, interpor:
AGRAVO DE INSTRUMENTO
	Requerendo a Vossa Excelência que receba o presente recurso e determine o seu processamento, distribuindo-o para umas das Colendas Câmaras deste Egrégio Tribunal, com as razões e o comprovante do recolhimento do preparo em anexo.
	Para o cumprimento no disposto no art. 1017, inciso I do CPC, o recurso segue com cópia dos seguintes documentos:
· Petição Inicial;
· Contestação;
· Petição que ensejou a decisão agravada;
· Certidão de intimação da decisão agravada;
· Indicações dos advogados, por meio da juntada de procuração;
· Outras peças facultativas;
DA LIMINAR COM EFEITO SUSPENSIVO
Requer liminar para suspender os efeitos da decisão até o julgamento do referido agravo de instrumento, com base no art. 1019, inciso I do CPC.
Assim, requer que o presente recurso seja também recebido no seu efeito devolutivo.
Informa em atenção ao disposto no art.1016, IV do CPC, nome e endereço do advogado agravado.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e Data
Assinatura
Advogado
OAB/UF
RAZÕES DE RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO
AGRAVANTE: RAFAELA/ RL. MELINA
AGRAVADO: EMERSON
AÇÃO: AÇÃO DE ALIMENTOS
PROCESSO Nº: XXX
Egrégio Tribunal,
	
Não pode prosperar a decisão proferida pelo juízo a quo pelas razões de fato e pode direito que serão a seguir expostas.
DA ADMISSIBILIDADE
É tempestivo o presente recurso, uma vez que a decisão foi publicada no dia xxx, o prazo para interposição do presente recurso é de 15 dias, terminando, portanto, no dia xxx, data que coincide com o presente protocolo.
O presente recurso segue acompanhado do respectivo comprovante de recolhimento de preparo.
					DO PREPARO
Inicialmente, a agravante esclarece que deixa de recolher o preparo recursal, pois requer a concessão do benefício da gratuidade da justiça, por ser pobre na forma da lei, não dispondo de recursos financeiros para custear os atos processuais sem prejuízo do sustento próprio, na forma da Lei nº. 1.060/1950.
DO FUNDAMENTO
	
	Inicialmente, nota-se que o exame de DNA não será uma prova inservível, pois tal prova foi realizada de forma espontânea pela parte do agravado, não violando assim o devido processo legal. Desse modo, o exame de DNA como prova sera substanciosa, capaz de mostrar a verossimilhança das alegações apresentadas pela parte agravante.
	Quanto ao agravante alegar que não se encontra laborando com vínculo empregatício, logo não podendo contribuir com os alimentos está equivocado, pois é garantido a filha o direito aos alimentos, inclusive de forma provisória conforme o Art. 4º da Lei nº 5478/68. 
	Nessa sentido, existindo prova inequívoca da verossimilhança do pedido de alimentos, fundado no receio de dano irreparável à agravante, presentes, portanto, os requisitos legais do art. 273 do CPC, tem-se plenamente viável a concessão da tutela antecipada dos alimentos provisórios, a serem pagos pelo agravado em favor da agravante, merecendo ser reformada, pois, a decisão de indeferimento prolatada pelo juiz a quo.
AGRAVO DE INSTUMENTO C/C PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA RECURSAL
contra decisão interlocutória proferida na Ação de Alimentos n xxx, em trâmite na xxx da Comarca de Estado Y, publicada no DJ do dia 01/12/2015, ação que move contra o agravado Emerson xxx, nacionalidade xxx, estado civil xxx, desempregado, nascido no dia data de nascimento xxxx, em naturalidade xxxx filho de nome dos pais xxx, residente na endereço xxx, pelas razões que seguem.
DO PEDIDO
	Diante do exposto, requer:
1. A concessão do benefício da gratuidade da justiça;
2. O deferimento da tutela antecipada recursal, com efeito suspensivo ativo da decisão agravada, a fim de que sejam fixados, imediatamente, em favor da agravante, alimentos provisórios no importe de 30% sobre o salário mínimo, a serem suportados pelo agravado;
3. O provimento final do agravo para que sejam fixados os alimentos provisórios pleiteados;
4. A intimação do advogado da parte contrária para contrarrazões;
5. A intimação do Ministério Público.
Nesses termos, pede deferimento.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e Data
Assinatura
Advogado
OAB/UF

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