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Olá, seja bem vindo. Neste E-book, você aprenderá como interpretar um exame de imagem voltado à área.. EXAMES COMPLEMENTARES PARA FISIOTERAPEUTAS @wilmingtonsantos @tally.fisio Fisioterapeuta, pós graduado em Fisioterapia Intensiva (UTI), Formação em Fisioterapia Hospitalar, Formação Internacional em EPI (Invasiva), Professor Universitário, Professor do Curso Internacional de Fisioterapia Hospitalar (Equador) e Palestrante da Universidade do México. Acadêmica do último período de fisioterapia, estagiária há um ano e meio na área de fisioterapia traumato- ortopédica e produtora e designer de conteúdo digital. MEMBROS SUPERIORES FRATURA CLAVICULAR Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos O principal mecanismo de fratura da clavícula é a queda sobre o ombro, representado a principal causa em cerca de 87% das fraturas. O impacto direto é o responsável por somente 7% e as quedas sobre a mão espalmada por 6% dos casos. Atualmente, os acidentes automobilísticos estão entre as principais causas. Fratura distal da clavícula vista por radiografia. Fratura terço médio da clavícula vista por radiografia. MEMBROS SUPERIORES LUXAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos A luxação acromioclavicular ocorre por trauma direto na parte de trás do ombro (escápula), comumente por queda de altura. Os ligamentos entre a clavícula e o acrômio são os mais superficiais e são os primeiros a serem lesados. Dependendo da energia do trauma, os ligamentos entre a clavícula e o coracóide podem ser lesados, dando origem às luxações mais graves. Luxação acromioclavicular vista por radiografia. MEMBROS SUPERIORES LUXAÇÃO ANTERIOR DO OMBRO Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos As causas mais frequentes de luxações nos adultos, são as traumáticas e ocorrem especialmente no desportista, quer por traumatismo direto do ombro quer por mecanismo de tração e torção da mesma. Em especial, na luxação anterior, a impotência funcional ocorre nos movimentos de abdução e rotação externa do ombro. Luxação anterior do ombro vista por radiografia. MEMBROS SUPERIORES LUXAÇÃO POSTERIOR DO OMBRO Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos O traumatismo pode ser causado por quedas, crises convulsivas ou choques elétricos. O paciente apresenta dores intensas, o ombro está fixo em rotação interna (bloqueio mecânico) com grande bloqueio de todos os movimentos do ombro, principalmente da abdução e da rotação externa. Luxação posterior do ombro vista por radiografia. MEMBROS SUPERIORES FRATURA DO COLO UMERAL Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos As fraturas proximais do úmero são especialmente comuns entre os idosos. Alguns pacientes têm comprometimento dos nervos axilares (diminuindo a sensibilidade na região média do deltoide) ou lesão da artéria axilar. Contraturas podem se desenvolver após poucos dias de imobilização, especialmente em idosos. A maioria dessas fraturas resulta de queda sobre o braço em extensão e menos frequentemente, por golpe direto. Fratura de colo umeral vista por radiografia. MEMBROS SUPERIORES FRATURA DIÁFISE DO ÚMERO Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos O principal mecanismo de fratura do úmero proximal é o trauma direto no braço. Outro mecanismo é o trauma indireto, como ocorre na queda da própria altura sobre o braço estendido, mecanismo esse mais comum em pessoas idosas. Em pacientes mais jovens, geralmente, a fratura ocorre após traumas por mecanismo de alta energia, como nos acidentes automobilísticos. A fratura geralmente é do tipo espiralada, transversa ou obliqua e pode causar lesão no nervo radial. Fratura de diáfise do úmero vista por radiografia. MEMBROS SUPERIORES FRATURA SUPRACONDILIANA Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos A fratura ocorre em queda com o cotovelo em hiperextensão, impactando o olécrano contra a fossa olecraneana. Isso cria uma alavanca, cujo fulcro do movimento está localizado exatamente na região supracondiliana do úmero, determinando assim a fratura. Cabe lembrar que na infância, onde essa fratura é mais frequente, há maior lassidão ligamentar, que permite a hiperextensão do cotovelo, facilitando assim a ocorrência da fratura. Fratura supracondiliana vista por radiografia. MEMBROS SUPERIORES FRATURA CABEÇA DO RÁDIO Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos Em geral, as fraturas da cabeça do rádio resultam de queda sobre o braço em extensão, e podem ser difíceis de ver nas radiografias. A cabeça do rádio é palpável na porção lateral do cotovelo como uma estrutura que se rotaciona durante pronação e supinação e que se articula com o epicôndilo lateral. O epicôndilo lateral e a cabeça do rádio normalmente formam um triângulo isóscele em relação ao olécrano. Os derrames articulares (comuns nas fraturas da cabeça do rádio) podem ser palpáveis sobre esse triângulo. Fraturas da cabeça do rádio são mais comuns em adultos do que em crianças. 1. Fratura de cabeça do rádio vista por tomografia computadorizada 3D; 2. Fratura de cabeça do rádio vista por ressonância magnética; 3. Fratura de cabeça do rádio vista por radiografia. 1. 2. 3. MEMBROS SUPERIORES FRATURA DE MONTEGGIA Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos A fratura de Monteggia trata-se da fratura da ulna associada com luxação da cabeça do rádio, é uma situação rara, compreendendo 0,8 - 1,5% de todas as fraturas do antebraço. Seu mecanismo de ação está associado a queda com pronação forçada de antebraço ou trauma direto na região posterior da região superior do antebraço. Fratura de Monteggia vista por radiografia. MEMBROS SUPERIORES FRATURA DE GALEAZZI Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos A lesão de Galeazzi é definida como fratura diafisária do terço distal do rádio associada a luxação da articulação radioulnal distal. O mecanismo de produção da lesão geralmente é a queda com a mão espalmada e o antebraço em pronação. Com a mão fixa ao solo, a rotação do corpo durante a queda causa hiperpronação e as forças resultantes cruzam a articulação radiocarpal, que se encontra fixa, produzindo fratura da diáfise do rádio. Fratura de Galleazi vista por radiografia. MEMBROS SUPERIORES FRATURA DO OLÉCRANO Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos As fraturas do olécrano representam aproximadamente 10% de todas as fraturas dos membros superiores. Esta fratura é mais comum nos pacientes acima de 50 anos de idade. A causa mais comum destas fraturas são as queda da própria altura, representando 70% de todas as fraturas do olécrano. Menos comumente, traumatismos de alta energia, como aqueles resultantes de eventos esportivos ou acidentes com automóveis ou motos, podem ocasionar estas fraturas. Fratura de olécrano vista por radiografia. MEMBROS SUPERIORES FRATURA DE COLLES Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos A fratura de colles é a fratura da extremidade distal do rádio, onde o fragmento se desloca para trás e para o exterior. Ocorre com frequência em crianças, geralmente de 6 a 10 anos, e em pessoas idosas, principalmente em mulheres acima dos 50 anos, em decorrência da osteoporose. A causa mais comum é uma queda leve sobre a mão espalmada, onde a extremidade distal do rádio sofre o impacto, e o fragmento ósseo se desloca posteriormente e lateralmente. Fratura de colles vista por radiografia. https://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A1dio_(osso) MEMBROS SUPERIORES BURSITE ACROMIAL Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos A bursite subacromial resulta de uma inflamação da bolsa sinovial (ou bursa) que existem em volta da articulação do ombro. É uma das causas mais frequentes de dor nesta articulação. Pode ser bilateral, atingindo quer o ombro esquerdo quer o ombro direito. Pode cursar de uma forma aguda ou evoluir para uma bursite crónica no ombro. A ressonância magnética (RM) do ombro é, no entanto, aquele que apresenta uma melhor acuidade diagnóstica, obtendo imagens de alta resolução das estruturas musculo-tendinosas envolventes e despistando qualquer patologia intra-articular.Bursite acromial vista por ressonância magnética. MEMBROS SUPERIORES TENDINITE NO MANGUITO ROTADOR Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos A tendinite do manguito rotador, do músculo supra-espinhoso e do tendão bicipital é causa comum de dor e incapacidade na região do ombro. A tendinite do supra-espinhoso é causada por relações anatômicas desfavoráveis que geram isquemia tecidual, degene- ração e fibrose da estrutura ligamentar. A isquemia prolongada pode desencadear ou perpetuar tendinites e síndromes dolorosas miofasciais. 1. 2. 3. 1. Tendinite do manguito rotador vista por radiografia; 2. Tendinite do manguito rotador vista por ultrasonografia; 3. Tendinite do manguito rotador vista por tomografia computadorizada. COLUNA VERTEBRAL HÉRNIA DISCAL Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos A hérnia de disco também é chamada de deslocamento de disco ou ruptura do disco intervertebral. Esta afecção ocorre com mais frequência na parte baixa ou lombar das costas, ou na região da nuca (cervical). É uma das causas mais comuns de dor lombar e dor na perna (dor ciática ou ciatalgia). Hérnia discal vista por ressonância magnética. COLUNA VERTEBRAL ESPONDILOLISTESE Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos A espondilolistese ocorre com frequência em adolescentes ou adultos jovens que são atletas ou nas pessoas que apresentam somente trauma mínimo; a causa é o enfraquecimento da vértebra lombar, devido ao defeito congênito dos pares interarticulares (espondilólise). Esse defeito é facilmente fraturado; a separação dos fragmentos da fratura produz subluxação. A espondilolistese pode também ocorrer com trauma mínimo em pacientes com > 60 anos que apresentam osteoartrite sobrejacente. Espondilolistese vista por ressonância magnética. COLUNA VERTEBRAL ESCOLIOSE Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos A coluna vertebral pode assumir patologicamente uma posição de desalinhamento, contorcendo-se em seu próprio eixo, inclinando-se para frente ou para trás e para os lados; ou seja, em um plano tridimensional. Essa deformidade é conhecida como escoliose e pode se manifestar desde a infância com maior incidência em mulheres. Classifica-se em dois tipos: funcional e estrutural. No tipo funcional, a deformidade ainda não está instalada definitivamente, pois não atinge as estruturas ósseas, somente os músculos; e no tipo estrutural, a curvatura já atinge as vértebras e se fixa. 1. Escoliose vista por radiografia; 2. Escoliose vista por ressonância magnética. 1. 2. COLUNA VERTEBRAL OSTEOPOROSE Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos A osteoporose é uma doença sistêmica progressiva caracterizada por diminuição da massa óssea e deterioração da microarquitetura, levando à fragilidade do osso e aumentando o risco de fraturas. Fisiologicamente o osso é continuamente depositado por osteoblastos e absorvido nos locais onde os osteoclastos estão ativos. Na osteoporose existe desproporção entre atividade osteoblástica e osteoclástica, com predomínio da última. O esqueleto acumula osso até a faixa dos 30 anos, sendo a massa óssea maior no homem do que na mulher. Daí por diante perde 0,3 % ao ano. Na mulher a perda é maior nos 10 primeiros anos pós- menopausa, podendo chegar a 3% ao ano, e é maior na mulher sedentária. Osteoporose vista por ressonância magnética. MEMBROS INFERIORES FRATURA DA PELVE Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos Fraturas de pelve geralmente resultam de traumas de alta energia e, em cerca de 90% dos casos, há lesões associadas. Em cerca de 72% dos casos, as fraturas ocorrem em veículos compactos, cada vez mais comuns nos centros urbanos. Considerando todas as fraturas em traumatizados, os ossos da pelve são acometidos em apenas 3% das vezes. Cerca de 10% das fraturas pélvicas podem ser classificadas como "complexas", caracterizando-se por instabilidade mecânica, hemodinâmica e presença de lesões em outros segmentos corporais Fratura pélvica vista por radiografia. MEMBROS INFERIORES LUXAÇÃO COXOFEMURAL Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos As luxações do quadril ocorrem quando a cabeça em forma de esfera do osso da coxa (fêmur) salta para fora do encaixe arredondado do osso do quadril (pélvis). Geralmente, os quadris sofrem luxação quando uma força intensa atinge um joelho flexionado e empurra a cabeça do fêmur para trás. Luxação coxofemoral vista por radiografia. MEMBROS INFERIORES FRATURA DO COLO FEMORAL Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos A fratura do colo do fêmur é encontrada frequentemente em mulheres acima de 60 anos e sua incidência vem aumentando em várias partes do mundo devido ao aumento da expectativa de vida nessa faixa etária. Os mecanismos de trauma são: queda do mesmo nível, estresse mecânico de repetição associado à osteoporose nos idosos e traumas de alta energia em pessoas jovens vítimas de acidentes. 1. Fratura do colo femoral vista por radiografia; 2. Fratura do colo femoral vista por tomografia computadorizada 3D 1. 2. MEMBROS INFERIORES FRATURA DIÁFISE DO FÊMUR Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos As fraturas na diáfise do fêmur geralmente resultam de força importante e são clinicamente evidentes. O tratamento é a colocação imediata de talas com tração seguida de redução aberta com fixação interna. O mecanismo comum da lesão consiste em força direta grave ou em carga axial sobre o joelho flexionado (tipicamente em um acidente de trânsito ou atropelamento). Assim, outras lesões graves costumam estar presentes. Fratura de diáfise do fêmur vista por radiografia. MEMBROS INFERIORES FRATURA PATELAR Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos As fraturas na patela são decorrentes de trauma direto quando uma força ou impacto é efetuado diretamente na patela como exemplo em acidentes automobilísticos, e trauma indireto quando não há impacto direto, apenas ocorre uma sobrecarga do mecanismo extensor como exemplo impulso vertical durante um salto ou ato de tropeçar. Fratura da patela vista por radiografia. MEMBROS INFERIORES LUXAÇÃO PATELAR Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos A instabilidade patelar é uma das patologias que envolvem a articulação patelo-femoral. A luxação da patela (osso móvel na frente do joelho) pode acontecer em joelhos anatomicamente normais, em decorrência de um traumatismo mais importante, ou de forma banal, mais comum nos joelhos que apresentam alterações anatômicas que predispõem a patela a sair do lugar. Dentre essas alterações morfológicas, as que mais observamos são: arquitetura óssea do fêmur (displasia), patela muito alta ou inclinada lateralmente, frouxidão cápsulo-ligamentar, joelho valgo e desequilíbrio muscular. 1. Luxação da patela vista por radiografia; 2. Luxação da patela vista por ressonância magnética. 1. 2. MEMBROS INFERIORES FRATURA DIÁFISE DA TÍBIA E FÍBULA Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos O tratamento da fratura do terço distal da tíbia continua sendo um grande desafio. Considerando sua anatomia, é comum haver dificuldade em se conseguir a redução e manutenção destas fraturas. A redução é ainda mais difícil quando existe fratura da fíbula no mesmo nível da tíbia. Este padrão de fratura reflete um mecanismo de trauma de alta energia e causa aumento da instabilidade angular, rotacional, encurtamento do membro e lesões das partes moles. Fratura da tíbia e fíbula vista por radiografia. MEMBROS INFERIORES FRATURA DE TORNOZELO Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos As fraturas do tornozelo ocorrem no maléolo medial ou posterior da tíbia e/ou no maléolo lateral da fíbula. Essas fraturas podem ser estáveis ou instáveis. O tratamento geralmente é a colocação de gesso ou bota ortopédica para as fraturas estáveis e muitas vezes redução aberta e fixação interna para asfraturas instáveis. Fratura do tornozelo vista por radiografia. MEMBROS INFERIORES FRATURA DE TALÚS E CALCÂNEO Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos Uma fratura de talús e calcâneo, pode ser uma lesão dolorosa e incapacitante. Este tipo de fratura ocorre geralmente durante um acidente com uma pancada muito forte, como um acidente de carro ou queda de uma escada, quando o calcanhar é esmagado sob o peso do corpo. Quando isso ocorre, o calcanhar pode alargar, encurtar e ficar deformado. 1. 2. 1. Fratura do calcâneo vista por ressonância magnética; 2. Fratura de calcâneo por avulsão vista por radiografia. MEMBROS INFERIORES ESPORÃO DE CALCÂNEO Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos O esporão de calcâneo é caracterizado por uma protuberância óssea na base do osso calcâneo (na sola do pé) ou ainda na região posterior do calcâneo, bem próximo à inserção do tendão de Aquiles. Essa inflamação crônica da parte inferior do calcanhar afeta, não apenas, o osso calcâneo, mas também os tendões. E, caso a inflamação se estenda por um tempo prolongado, pode acabar levando à calcificação dos tecidos ao redor do osso do calcanhar, esse fenômeno é o que leva à formação dos esporões. O nome popular da doença, “esporão de galo”, associa-se, justamente, a essa calcificação semelhante à espora do galo. 1. 2. 1. Esporão de calcâneo visto por radiografia; 2. Esporão de calcâneo visto por ressonância magnética. MEMBROS INFERIORES LESÃO MENISCAL Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos As lesões meniscais são muito frequentes e ocorrem em indivíduos de diversas faixas etárias. Os mecanismos causadores podem ser traumáticos ou degenerativos e variam conforme a idade. Lesões traumáticas estão associadas à movimentos rotacionais bruscos do joelho (entorses), que ocorrem normalmente em pessoas jovens e ativas, durante a prática de atividades esportivas. É muito comum que esse tipo de lesão também esteja associado a lesões ligamentares. Lesões degenerativas são comuns em pacientes acima de 40 anos e estão associadas ao desgaste progressivo que os meniscos e demais estruturas do joelho sofrem com o passar do tempo. Rotura de menisco vista por ressonância magnética. MEMBROS INFERIORES LESÃO LCA/LCP Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos O ligamento é um estabilizador passivo de uma articulação com principal função de impedir um deslocamento anormal entre dois ossos. Quando existe a ruptura de um destes ligamentos, o joelho pode se tornar instável e gerar episódios de falseio, dor e inchaço. Lesão de LCA são mais comuns nos esportes em que o pé está fixo ao solo e a perna é rodada com o corpo. Já a lesão de LCP é menos comum ocorre de forma isolada usualmente é resultado de queda sobre o tubérculo tibial, ou trauma diretor do tubérculo tibial contra o painel em acidente de automóvel. 1. 2. 1. Lesão de LCP vista por ressonância magnética; 2. Lesão de LCA vista por ressonância magnética. MEMBROS INFERIORES BURSITE TROCANTÉRICA Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos É uma inflamação da bursa, que é um tecido sinovial localizado na porção lateral do quadril, que serve de proteção entre o músculo lateral da coxa e o ponto mais proeminente do osso do fêmur, chamado de trocânter maior. Esta inflamação resulta em dor na face lateral da coxa muitas vezes com irradiação para nádega e joelho. Bursa trocantérica vista por ressonância magnética. MEMBROS INFERIORES LESÃO DO LIGAMENTO TALOFIBULAR ANTERIOR (ENTORSE DE TORNOZELO) Por: Thalyta Oliveira e Wilmington Santos A entorse de tornozelo é uma lesão extremamente comum na prática esportiva e ocorre, principalmente, em esportes envolvidos em giro, corte, drible e desaceleração brusca, como por exemplo, o futebol, vôlei, basquete, tênis e algumas lutas. O mecanismo ocorre com o pé preso ao solo, tornozelo em flexão, extensão e o corpo girando para a direita, ou esquerda. A lesão pode resultar tanto em fraturas, acometendo principalmente a Fíbula e a base do 5º metatarso, quanto em lesões ligamentares e de tendões. A estrutura envolvida e o grau da lesão dependerão, obviamente, da posição do pé e tornozelo e a energia cinética envolvida. Lesão do ligamento talofibular anterior vista por ressonância magnética. Por favor, não reproduza ou disponibilize esse material de forma ilegal, isso é crime e faz com que nossos autores deixe de ajudar vocês. Ajude-nos a crescer e criar materiais cada vez melhores para auxilia-los nos estudos! Um grande abraço, Tally e Wil. EXAMES COMPLEMENTARES PARA FISIOTERAPEUTAS @wilmingtonsantos @tally.fisio
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