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ATIVIDADE 3 - Direito Processual Civil V

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Michele Xavier D’ Elia RA 703
1. Discorra sobre a Petição Inicial, dissertando sobre sua função e sua estrutura:
É na Petição Inicial onde tudo começa, além dos requisitos legais, é importante que a peça seja redigida em bom português e de forma objetiva, com informações claras e dados suficientes para que o magistrado possa julgar o direito pleiteado.  
Para ajuizar uma petição inicial a parte precisa ter capacidade civil, e na maioria dos casos, há necessidade de um advogado. Para os relativamente incapazes, há a necessidade de serem assistidos por seus responsáveis, já os totalmente incapazes serão representados. Apenas em casos excepcionalíssimos a lei permite a substituição processual, ou seja, que terceiro possa apresentar em Juízo direito de outro (exemplo: sindicatos e associações). A Lei 9.099/95, conhecida como Lei dos Juizados de Pequenas Causas, disciplina as ações que não precisam do acompanhamento de advogado. Nesses casos, a petição poderá ser levada a termo (preenchida) por serventuários da Justiça incumbidos de tal função.
2. O que é uma Execução de Sentença? Justifique:
Execução, o conflito já está resolvido, uma vez que não há necessidade de termos a fase de conhecimento. Dizemos, então, que o credor (aquele que tem o direito de cobrança sobre outro) porta um título extrajudicial. O título extrajudicial é aquele que foi produzido fora do processo. Temos, então, um processo novo, pois o título extrajudicial não advém de um processo judicial anterior. Ou seja, como o título é concebido fora do processo, são necessários novos autos (um novo processo) para que ocorra a ação de execução (cobrança) da dívida.
3. Quando se executa uma sentença, o executado tem obrigatoriamente que pagar a dívida? Justifique:
Sim, o executado tem obrigação de pagar a divida se o mesmo não efetuar o pagamento pode levar a penhora dos seus bens sendo assim, bens do patrimônio do devedor que ficarão afetados (relacionados) ao pagamento do débito e que serão excutidos (bens que são diversos de dinheiro e que são transformados em dinheiro) oportunamente.
4. O que é Cumprimento de Sentença Provisório?
É a execução fundada em título provisório/decisão exequenda ainda não transitada em julgado pendente de julgamento de recurso recebido sem efeito suspensivo, a propositura do cumprimento provisório é de iniciativa do exequente, que se responsabiliza objetivamente pelos danos causados ao executado no caso de reforma ou anulação da decisão exequenda, por ser o beneficiário do adiantamento da atividade executiva.
5. Em relação ao Cumprimento de Sentença Provisório, leia o trecho a seguir: “Na obrigação de pagar quantia, o art. 100 da CF prevê duas formas de satisfazer o credor: a) Precatório; b) Requisição de Pequeno Valor (RPV)” Essa afirmativa está correta? Justifique:
Sim, as duas formas de executar dependem do trânsito em julgado. Se já tiver o trânsito em julgado, o cumprimento de sentença será definitivo, pois o título executivo será definitivo.
6. O que é um Título Extrajudicial? Discorra a respeito:
O título extrajudicial é aquele onde a execução opera-se através do processo de execução autônomo, a competência para execução de título extrajudicial é relativa, devendo ser observadas as regras gerais de competência para o processo de conhecimento. O devedor poderá interpor ação com o objetivo de anular ou obter uma declaração de nulidade do título. Porém, tais mecanismos não irão obstar a execução do título, pois o título formalmente válido só perderá sua executividade por declaração judicial, visto que até prova em contrário o título será considerado válido.
7. Disserte sobre Execução de Títulos Extrajudiciais (o que é como é e sua função).
Para que a execução de título extrajudicial seja bem-sucedida é fundamental que todos os elementos sejam inseridos na petição inicial, uma vez que, de acordo com o Código de Processo Civil, somente obrigações certas, líquidas e exigíveis podem ser executadas dessa maneira. O processo de execução tem como objetivo a satisfação de um título executivo, dessa maneira, de acordo com a legislação, sem título executivo não há execução. Certeza, liquidez e exigibilidade são as características do título executivo, o documento que não contar com essas características deve ter a sua execução extinta. A efetivação do crédito é premissa fundamental para a execução. Assim, para que seja possível que o credor instaure a execução, ele deve demonstrar que cumpriu com a sua parte da obrigação. Em nenhuma hipótese é possível instaurar execução se o devedor tiver tido o seu crédito satisfeito. Assim como também não é possível promover a execução nos casos em que o exequente está em posse de bem do executado.
Em caso de inadimplência, a legislação prevê algumas formas para o credor cobrar o título extrajudicial, como por meio da Ação de Execução, da Ação de Cobrança ou da Ação Monitória. Em todos os casos, a execução começa com a existência de título executivo. Além disso, não há uma fase de liquidação de sentença para títulos executivos extrajudiciais, uma vez que já se trata de uma obrigação certa, exigível e líquida.
De acordo com o art. 772 do novo CPC, o juiz pode procurar por mais informações acerca do patrimônio, a fim de garantir o prosseguimento da execução, sendo que a transação que for homologada por um magistrado se torna um título executivo judicial. Assim, a inexistência de um título executivo extrajudicial não impede o credor de começar um processo de conhecimento para adquirir um título executivo judicial.

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