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Saúde Coletiva resumo

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 É idealmente a porta de entrada do serviço de saúde. 
 Há uma pirâmide hierárquica dos níveis de atenção à 
saúde
 Essa pirâmide foi proposta para que os atendimentos, 
em sua maioria, sejam feitos nos postos de saúde. A maioria 
de problemas de saúde da população. 
 Os 10-20% dos problemas de saúde não solucionados 
na atenção básica são encaminhados para a atenção 
secundária. 
 Os 2-3% que não são resolvidos na atenção secundária 
são encaminhados para o hospital.
 
 A UPA e a Emergência são a outra porta de entrada 
do SUS, além dos Postos de Saúde. 
 
 DEFEITOS: O CAPS, CRAS e outros centros não tem 
uma estratificação dentro da pirâmide, porque são tanto porta de entrada, como especialidade e 
atendem complexidade. Além disso, a pirâmide remete a ideia de que a atenção terciária teria “maior 
valor” dentro dos níveis de atenção. 
 
 A atenção primária NÃO é de baixa complexidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hospital
Ambulatório de 
especialidades 
médicas
Postos de saúde, UBS, ESF
APS 
Na atenção primária a saúde se tem maior 
complexidade, porque trabalha com mudança 
de comportamento, estilos de vida, com 
múltiplas comorbidades e com a não resposta 
ao tratamento proposto. 
É a dificuldade clínica de atendimento do 
paciente. 
Atenção secundária e terciária. 
Atuam com menor complexidade, mas maior 
densidade tecnológica. 
É a quantidade de tecnologias que tem dentro 
de um serviço. Como: RX, RMN, US, QTX, 
cirurgias de diferentes portes, leito de UTI, 
respiradores, especialistas... 
Propõe que a UBS seja a entrada 
preferencial ao Sistema de Saúde. 
Assim, espera-se que a maior parte dos 
problemas de saúde sejam resolvidos lá. 
Se ainda forem necessários 
especialidades para o atendimento ou de 
uma assistência psicossocial ou outro 
serviço, esses serviços devem ser 
ligados em rede, e por isso esses 
pacientes devem ser encaminhados da 
APS para esse serviço. 
 
 
A equipe de saúde que atende o indivíduo é responsável por ele. 
Mesmo que encaminhado ao especialista, a pessoa deve retornar a 
atenção primária para “continuar o atendimento”. Isso inclui a 
internação, os ambulatórios de especialidade, o CAPs, o CRAS, a 
Saúde na Escola e a UPA. 
 Pacientes NUNCA tem alta da atenção primária. 
 Sempre que o paciente retorna de um ambulatório, ele deve 
estar acompanhado da contra-referência para que o médico 
da UBS saiba o que aconteceu. O mesmo vale para a nota de 
alta quando o paciente estava internado. 
Unidades Básicas de Saúde (1988) As UBS foram o primeiro modelo que surgiu de atenção primária. 
 Equipe: Clínico geral, ginecologista, pediatra. 
 Unidade de “portas abertas”: quem chegar, chegou! Independente de onde vem o paciente, ele deve 
ser atendido na UBS, porque não tem território definido. 
 Costuma ter bastante demanda. 
 Não tem como fazer monitoramento/planejamento da saúde dessas pessoas. 
 Tem menor vínculo com a população. 
 Não costuma ter agentes comunitários de saúde, visitas domiciliares, grupos de atendimento. 
 É o “postão” 
 
Estratégia de Saúde da Família (1995 foi criada mas virou ESF em 2003). 
 Propõe que cada ESF tenha um território, em que toda a 
comunidade que mora nesse local é de responsabilidade da ESF. 
 Todas as pessoas que moram no território devem ser cadastradas, 
conhecidas pela equipe de saúde e todos os indicadores de saúde 
devem ser monitorizados pela equipe. 
 Idealmente varia de 2000 até 4000 pessoas. 
 Identificar o perfil da população. 
 Se a pessoa não mora naquele território, ela não é atendida na ESF. 
 Equipe: médico (que atende todos), enfermeiro, técnico de 
enfermagem e de 6 a 12 agentes comunitários, podendo ou não ter 
dentista e auxiliar de consultório dentário. 
 Modelo preferencial nas Políticas Públicas em Saúde. 
 Indicador: Cobertura de ESF: porcentagem de pessoas daquele lugar que pertencem a uma ESF. 
Nesse modelo de Redes de 
Atenção, não existe uma 
hierarquia, porém a UBS passa a 
ser: 
 
 
 
Então: 
: “de todos” e com pediatra e 
ginecologista, além do clínico. 
 população delimitada, tem 
indicadores populacionais, 
responsabilidade sob a população 
e tem um médico responsável. 
 
 
 Tecnologia integralmente acessível: para que todas as pessoas tenham acesso a atenção primária. Deve 
estar no contexto da pessoa, perto dela, vendo se no bairro tem luz, esgoto, coleta de lixo... 
 Cuidados essenciais em saúde: prevenção, diagnóstico, tratamento, cuidados paliativos, reabilitação – 
todos os serviços que respondam a maioria dos problemas de saúde da população. 
 É baseada em evidências cientificas e adequado ao contexto comunitário em que o médico está atuando. 
 A APS precisa estar integralmente acessível para todas as pessoas, idealmente uma ESF seria 
responsável por cada família e próxima ao seu contexto. 
 Quando a APS consegue estar disponível, acessível integralmente as pessoas e ofertar os cuidados que 
as pessoas precisam, baseado em evidencias científicas e socialmente acessível, melhora a qualidade, 
resultados e custos de cuidados. 
o Cuidados em saúde de boa qualidade 
o Resultados em saúde – morbidade, mortalidade, complicações de doenças, internações 
o Consegue fazer com que as pessoas vivam mais tempo, menos internações, tenham melhor 
qualidade de vida. 
o Diminui custos de cuidado – porque é bem mais barão controlar doenças crônicas na esf do 
que pagar uma internação hospitalar 
o BOA ATENÇÃO PRIMÁRIA. 
 Reduz iniquidades em saúde → desigualdade que não é justa – depende de qual o problema de saúde 
que tem, quanto precisa de ajuda. A APS ajuda nessa parte porque, por exemplo, quando uma pessoa 
abandona o acompanhamento em um ambulatório ela perde a vaga. No posto de saúde, a equipe de 
atenção primária tem a obrigação de fazer busca ativa que é saber porque o paciente não está indo nas 
consultas. Se não quiser retornar ao atendimento, a equipe de saúde tem que acompanhar de perto, 
precisando de vigilância e cuidados em saúde. 
 Conhecendo a população e se responsabilizando por elas, a equipe da APS consegue ter mais atenção 
aos vulneráveis e oferecer mais cuidados, porque se sabe os dados dos doentes crônicos, gestantes 
crianças. 
 O impacto da atenção primária no sistema de saúde – 
o Essenciais: 
 Acesso de primeiro contato: Facilidade de acesso ao serviço e seu uso a cada 
problema de saúde, 
 Porta de entrada preferencial ao sistema de saúde e precisa estar 
integralmente acessível as pessoas. Além disso, as pessoas devem 
considerar eu aquele local é a referência para quando precisar de contatos. 
 É um atributo essencial, porque se não tiver ele, não tem os outros. 
 É importante que tenha uns buracos na agenda do médico, para que as 
pessoas que chegam com queixas mais urgentes possam ter acesso de 
primeiro contato. 
 Integralidade: Atendimento a todos os tipos de problemas/ acomodar a rede de 
serviços de maneira que o paciente possa usufruir de todos os tipos de atenção à 
saúde. 
 A APS deve atender todos os problemas de saúde, independente do que tem 
de problema. 
 Não pode haver negação ao tipo de atendimento, porque deve atender todos 
os tipos de atendimento à saúde. 
 A APS precisa garantir que o paciente consiga internação, consiga 
atendimentos especializados, mas retorne a APS. 
 Longitudinalidade: Uso do serviço ao longo do tempo/ existência de uma doente de 
atenção em saúde contínua e regular. 
 Acompanhamento ao longo do tempo, em todas as fases de vida. 
 Coordenação do cuidado: gerenciamento do cuidado/ disponibilidade de 
informações em saúde prévias para uso conforme necessário no atendimento 
presente. 
 Cuidar os medicamentos duplicados ou antagonistas. 
 Olhar o paciente como um todo 
 Precisa ter acesso às informações para coordenar o cuidado. 
 
o Derivados: 
 Orientação familiar: conhecer a famíliado paciente e trabalhar com ela. Porque 
questões familiares tem muita influência na saúde. 
 Orientação comunitária: conhecer o território/comunidade, saber como são as 
condições de vida da comunidade, como esgoto, sinal de telefone, coleta de lixo, 
asfalto, casas são de que material, se tem praças, como é o modo de vida, se as 
pessoas se conhecem e se dão bem, existe uma pessoa que é referência na 
comunidade (liderança)... 
 Competência cultural: compreender a cultura local, linguagem dos sintomas. 
 
O posto precisa de alguém para fazer acolhimento, escutar a pessoa. 
 
Visita domiciliar é uma ótima ferramenta para acesso de primeiro contato. 
 
 Coordenar cuidado é olhar um por um dos exames e tratamentos. Olhar as interferências entre os 
tratamentos. 
 
 
As fontes que temos de informação para atingir fontes diagnóstica e de conduta é variável, mas para saber 
a melhor devemos usar a Medicina baseada em evidências. 
 Uso consciente, judicioso e explicito das melhores evidencias disponíveis atualmente para a tomada 
de decisões acerta do cuidado dos pacientes. 
 Evidencias – resultados de pesquisa científica para tomar decisões clínicas – sempre as melhores 
evidências científicas disponíveis. 
 Experiência clínica 
 Características do contexto do paciente – ele tem que ter acesso. 
 
Por que a APS precisa de MBE? 
 
 A APS precisa de técnicas e práticas baseados em evidências científicas. 
 Solução de problemas 
 Eficiência 
 Decisão compartilhada – negociação sobre melhor conduta entre médico e paciente. 
 APS: tecnologia integralmente acessível para pessoas e famílias em seus contextos comunitários; 
oferta de cuidados em saúde, baseado em técnicas e práticas cientificamente e abalizadas e 
socialmente aceitáveis. 
 
Objetivos e princípios da MBE: 
 
 Reconhecer o papel das evidências na tomada de decisões clinicas efetivas – precisa de cuidado 
com evidências, tendo certeza que vai funcionar, saber os eventos esperados ao tratamento e 
pesquisas que expliquem riscos e benefícios. 
 Abordagem sistemática na solução de problemas – orientações, cuidados, melhor tratamento, como 
resolver dúvidas clínicas; 
 Há uma hierarquia nos níveis de evidências – selecionar fonte de informações 
 Evidencias são necessárias, mas não suficientes – considera experiência do médico e do paciente. 
 
 P – problema – é o que eu estou falando – tratamento/diagnóstico 
 I – intervenção ou indicador – saber se precisa de exames ou prescrição de medicamento. 
 C – Comparação ou controle – saber se o exame raio x é melhor do que só fazer ausculta. O raio-x 
fornece mais informações para um melhor diagnóstico. Preciso comparar intervenção com alguma 
coisa. 
 O – outcomes/desfechos – acurácia do acerto de diagnóstico. 
 
Formulação do problema/questão: 
 Formular a questão a ser respondida 
 Centrado no paciente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DECs/MESh – descritores da saúde para que as pesquisa geralmente utilizam. 
 
 Artigos originais – artigos que se referem a uma pesquisa. Conta os resultados obtidos. Fonte de 
evidência melhor, mas cada artigo fala de uma pesquisa de um pesquisador específico com 
metodologia específica. Podem ter respostas diferentes. 
 Livros-texto – boa referência porque é a partir de resultado de pesquisa, mas fica desatualizado muito 
rápido. Melhor para conhecer o assunto. 
 Revisões sistemáticas – pega todos os artigos inclusive conflitantes e avalia falhas e desvantagens. 
A conclusão é sobre o que a maioria dos artigos bons dizem. 
o Desfechos que evitem 
incapacidades, dor, sofrimento e 
morte. 
o Melhorar qualidade de vida 
o Preferencialmente esse! 
o Resultado de exames 
o Parâmetros biológicos em 
números como desfecho. 
o Não interessa para pacientes. 
 Diretrizes – protocolos de tratamento/passo-a-passo com fluxogramas. Auxilia na hora da prática, 
mas a desvantagem é que o fluxograma não considera questões do contexto do paciente, como se 
ele tem condições financeiras de comprar o tratamento. 
 Sinopses – corre o risco de levar a opinião do autor que escreveu. 
 
 Atualmente: Obter resultado que se encaixe na 
narrativa de produtividade. A pesquisa cientifica deixou 
de ser ferramenta para compreender a 
natureza/organismo/doenças e passou a ser um meio 
de avanço das carreiras dos pesquisadores. 
 Devemos cuidar com os resultados das pesquisas. 
 Cuidar com números que são torturados para virar 
“verdades”, para comprovar opiniões. 
 
 
 
 Na base da pirâmide temos opiniões de 
especialistas. Opinião não é ciência. 
Pesquisas in vitro ou com animais são 
pesquisas de base. É base porque existem 
inúmeras reações no corpo humano que 
alteram a reação com o corpo. 
 Relato de caso: evoluções comuns ou 
doenças raras. Tem papel de descrever 
reações raras, mas não generalizável para 
todos os pacientes. 
 Revisão de literatura: tem baixo valor 
porque analisa os artigos de interesse do 
autor. Tem grande viés. 
 Caso controle: compara pessoas doentes 
com pessoas não doentes para investigar 
coisas que aconteceram no passado. É difícil 
ter casos totalmente iguais. Tem o viés da 
memória (ruminação) – quando a pessoa está internada ela tem mais foco em tentar se culpar por estar 
nessa ocupação (“culpa”). A pessoa que não está doente não se lembra muito bem do que aconteceu 
(controle), minimizam os fatores causadores; Essa diferença pode gerar um viés de memória em 
comparação – então a comparação não é tão confiável. 
 Estudos de coorte: analise de uma população e acompanhamento de vários critérios da vida do indivíduo. 
Esse estudo acompanha as pessoas ao longo do tempo. A desvantagem é que é um estudo 
observacional, algumas pessoas são perdidas ao longo da pesquisa, depende das respostas da família. 
 Ensaio clínico randomizado: intervenção – pesquisador está fazendo intervenção. Principalmente voltado 
para tratamento medicamentoso. Observa a evolução de grupo de pessoas com doses de medicações e 
placebo durante certo tempo avaliando óbitos, evolução dos sintomas... A intervenção é decidida e 
monitorada pelo pesquisador. Randomizado significa que há um sorteio entre os pacientes, com 
contextos semelhantes (seleção de pacientes homogêneos com sorteio entre eles). 
o Cegamento do estudo é não saber quem recebe o que. Participa do estudo mas sem saber o 
paciente saber o que está tomando. Isso é feito para não intervir no resultado. 
o Duplo cego é que o paciente e o pesquisador não sabem o que está tomando. Tendência a 
supervalorizar a gravidade do paciente tomando placebo e minimizar o paciente que toma o 
medicamento a ser estudado. 
 Revisão sistemática: revisão de todos os assuntos publicados no assunto, focando em ensaios clínicos 
randomizados. Analisa se as pesquisas foram boas, sem vieses e compara os melhores estudos. 
 Metanalise: faz conta de tempos, considerando tamanho, qualidade de cada pesquisa. 
 
São as letras dos guidelines, encontradas de onde veio a recomendação, qual a fonte. 
 
A: estados clínicos randomizados ou revisões 
sistemáticas. 
D: evidência fraca, mas geralmente são 
recomendações que não causam malefícios no 
pacientes. 
 
 
o Diretriz clínicas e protocolos tem que 
cuidar se é baseado em opinião de especialista ou 
de revisão sistemática para ser uma boa 
evidência. 
 
Sempre dar preferência para evidências melhores. Se a opinião de especialista é a melhor que temos, é o 
que vamos utilizar. 
 
Usar criticamente as melhores evidências científicas disponíveis no momento. 
 
 
 Depende de que intervenção e qual desfecho estão falando e quão urgente a situação é. 
 Pensar sempre na efetividade da pratica – aquilo que estou fazendo melhora a qualidade de vida, evita 
internação, causa menos danos? 
 Não causar mal ao paciente é prioridade antes e causar um bem! 
 Faz parte saber se o tratamento se aplica a realidadedo paciente, se ele teria acesso. 
 Sempre buscar as melhores alternativas para o paciente. 
 
 
 
Horário de renovar a receita – a UBS recolhe os pedidos de renovar 
receitas, principalmente de doenças crônicas que precisam de 
renovação e os pacientes deixam na recepção os pedidos e em um 
dia o médico renova as receitas. 
Essa renovação é proibida pelo CFM porque precisa da consulta 
médica, precisa olhar o paciente. 
 
 
 É o uso crônico de 5 ou mais medicamentos por paciente OU o uso crônico pelo mesmos um 
medicamento considerado inadequado. 
 No Brasil a poli farmácia ocorre em 18% nos adultos, sendo maior em mulheres (20%), nos idosos entre 
70 a 79 anos (22%), na região sul do país (25%) e nos pacientes com plano de saúde (22%) ou com 
hospitalizações no último ano (32%) 
 
: 
 Mudanças 
demográficas na 
maioria dos países 
desenvolvidos: 
aumento crescente da 
população idosa 
 Metade das pessoas 
com >65 anos de idade 
tem pelo menos 3 
doenças crônicas 
coexistentes, e uma em 
cada 5 pessoas tem 5 
ou mais doenças 
crônicas. 
 O número médio de 
medicamentos utilizados em idosos é 7 
 Idosos experimentam reações adversas a medicamentos com frequência 6 vezes maior que jovens. 
o Há uma diminuição na velocidade do metabolismo, há diminuição da densidade óssea, de 
camada de gordura, diminuição de líquido no sangue. Esse medicamento atua por mais tempo 
no idoso e demora mais tempo para ser metabolizado/excretado. 
 O risco de reações adversas aumenta com o número de medicamento utilizados (13% para 2 
medicamentos, 38% para 4 e 82% para 7 ou mais medicamentos). 
 Pessoas jovens com múltiplas doenças também podem sofrer com os efeitos prejudiciais da 
polifarmácia. 
 Modelo de cuidados: imperativo terapêutico – diagnosticar a doença e oferecer o tratamento todo final 
de consulta para ser uma “consulta completa”. Doenças agudas e limitadas, doenças que precisam de 
tratamento urgente precisam da prescrição de tratamento no momento, já doenças crônicas tem que 
tomar cuidado. 
 Ao longo da vida, à medida que desenvolvem problemas e acumulam diagnósticos novos, mais e mais 
medicamentos são acrescentados. 
 Uso impensado de diretrizes clínicas múltiplas, feitas para doenças específicas, em um idoso com 
múltiplas comorbidades leva a polifarmácia e a suas consequências negativas (um idoso com 3 doenças 
e 2 fatores de rico tem indicação, por diretrizes clínicas, de tomar 19 doses de 12 medicamentos 
diferentes, tomados 5 vezes ao dia, com 16 possibilidades diferentes de interação medicamentosa entre 
os medicamentos ou deles com outras doenças); 
o Diretriz clínicas e protocolos tem que cuidar se é baseado em opinião de especialista ou de 
revisão sistemática para ser uma boa evidência. 
o O protocolo trata de uma doença específica, mas geralmente o paciente tem múltiplas doenças 
e os protocolos não trata de múltiplas doenças. 
 Fragmentação do cuidado: cada médico prescreve o medicamento para sua área. 
 Metas de desempenho nas políticas de saúde reforçam o imperativo terapêutico e aumentam a 
polifarmácia e a obsessão pela prevenção. 
 Obsessão com a prevenção, expansão das definições de doenças e extrapolação de cálculos de risco 
para idosos (Framingham) – ensaios clínicos randomizados geralmente excluem idosos e pessoas com 
múltiplas doenças, superestimando os benefícios do uso de medicamentos. 
 Prescrição em cascata – prescrever um medicamento para tratar o efeito colateral de outro 
medicamento já em uso. Médico encara o problema como uma doença nova e não como efeito colateral 
de outro medicamento. 
Ex.: 
Quanto mais tempo a pessoa toma, maiores são as chances de ter esses sintomas. 
*Omeprazol pode causar deficiência de B12, que pode se manifestar com parestesias, dores 
neurológicas, esquecimentos, dificuldades cognitivas e de concentração quando usado por longo 
tempo. 
 
 A polifarmacia causa aumento da mortalidade e etá associada a uma pior qualidade de vida e a um 
aumento no número de hospitalizações, ale de piora na mobilidade, cognição e nutrição e maior risco 
de quedas. 
 Regimes complicados de medicamentos reduzem a adesão principalmente em idosos. 
 Não se sabe o quanto são reversíveis os efeitos negativos da polifarmácia com a redução da carga de 
medicamentos, por isso é muito importante exercitar a restrição ao prescrever medicamentos e também 
focar na suspensão adequada de medicamentos inapropriados durante a vida do paciente. 
 A polifarmácia é uma ameaça para a saúde das pessoas idosas, especialmente com várias doenças 
(multimorbidade). 
 
 Reações adversas a medicamentos 
representam 4ª causa mais comum de morte nos 
EUA. 
 Avanços no diagnóstico e no tratamento de 
doenças tem o efeito paradoxal de acrescentar 
carga extra no trabalho de ficar doente. 
 Qualquer medicamento pode causar efeitos 
adversos. 
 
: 
 Metade dos idosos expressa a vontade de reduzir o número de medicamentos de uso; 
 Listas de medicamentos a serem evitados em idosos: critérios de Beers, start/stop; 
 Ampla abordagem da clínica/medicina centrada na pessoa: pensar sobre revisar as medicações usadas 
regularmente, sob o ponto de vista explícito de minimizar o número de 
medicamentos em uso, suspender o máximo que for possível e quando não for 
possível suspender, reduzir ao máximo a dose utilizada. 
1. Não mais do que 5 fármacos a serem tomados por uma única pessoa é bom 
objetivo. 
2. Revisão regularmente de pessoas que utilizam 5 ou + fármacos para avaliar suspensão ou redução 
de dose 
3. Considerar o potencial de causar reações adversas para além das listas padronizadas. 
4. Quando alcançar a expectativa de vida média, todos os fármacos preventivos devem ser reavaliados. 
5. Quando houver 2 ou + problemas de saúde, tentar usar um medicamento que sirva para os 2 
propósitos. 
6. Perguntar ao paciente se ele acredita que está apresentando algum efeito colateral pelos fármacos 
usados. 
7. Sempre que um novo fármaco for prescrito, colocar um alerta para revisão no prontuário. Sempre 
colocar data para parar o uso de medicamentos, principalmente anti-inflamatórios e corticoides. 
8. Antes de iniciar medicamento potencialmente “adequado”, considerar a validade das evidências. 
9. Alguns medicamentos precisam ser priorizados, reconhecendo que o uso de todos os medicamentos 
potencialmente “úteis” é inapropriado 
10. Quando o problema estiver controlado, os fármacos devem ter sua dose reduzida de forma gradual 
até a dose mínima necessária para controle dos sintomas. 
11. Quando houver a decisão de continuar um medicamento, considerar se uma redução de dose é 
adequada. 
 
Há uma ao razão para não tentar suspender esse medicamento? 
Holme’s medication appropriateness model: 
Principais problemas: 
1. Reações adversas pelos medicamentos em si, 
pela interação medicamentosa ou pela 
interação entre o medicamento e outros 
problemas de saúde; 
2. Confusão na administração de regimes 
terapêuticos complexo; 
3. Peso social e financeiro do múltiplos 
medicamentos. 
Reduzir a dose ou 
suspender a medicação 
1. Qual é a expectativa de vida restante para essa pessoa? 
2. Quanto tempo irá demorar para o medicamento trazer benefícios? 
3. Quais os objetivos dos cuidados dessa pessoa? 
4. Qual seria um objetivo de tratamento apropriado? (Paliativo, sintomático, prolongamento de vida) 
 
: 
 2,8 medicamentos suspensos por idoso 
 10% dos medicamentos suspensos tiveram que ser reiniciados 
 Melhora substancial na mortalidade (20%) e nas hospitalizações (18%) 
 Em um estudo com idosos na comunidade, 80% relataram melhora global na saúde, sem ter efeitos 
negativos causados pela suspensão de medicamentos e houve redução no número de quedas. 
 
: 
Processo de retirada de um medicamento inadequado, supervisionado por um profissional da saúde, com 
intuito de manejar a poli farmácia e melhorar os resultadosem saúde. 
 
 
Ex.; prescrição de BNZ em idosos. É totalmente proscrito porque aumenta o risco de quedas, aumenta a 
morbimortalidade e não é tratamento de nenhuma condição isolada, como depressão, ansiedade. 
É útil em momento de crise (ansiedade, convulsiva), mas cronicamente não melhora a causa do quadro. O 
rivotril deve ser suspenso em idosos, por isso devemos conversar com o paciente sobre o desuso. Vai 
diminuindo ¼ da dose a cada consulta (3-4 semanas). 
 
 
Abordar os temores
do paciente da
retirada de um
medicamento
MEDO DE 
RETIRAR O 
MEDICAMENTO??
Fazer um plano de
retirada gradual,
com mudanças
adaptadas ao ritmo
e as necessidades
do paciente
RETIRADA 
GRADUAL (avaliar 
se doença 
descompença e se 
o paciente se 
adapta)
Priorizar os
medicamentos a
serem
desprescritos (NÃO
RETIRAR MAIS
QUE UM
MEDICAMENTO
EM CADA
TENTATIVA) –
saber priorizar o
que causa mais
efeitos contrários/
"pior"
Garantir o
seguimento e a
reavaliação frequente
para avaliar efeitos
adversos da
suspensão do
medicamento,
especialmente efeito
rebote, e para
verificar a adesão ao
plano de deprescrição
(GARANTIR QUE A
PESSOA VAI PODER
NOS CONTAR
COMO ESTÁ SEM O
MEDICAMENTO)
Ex.: idoso tomando bnz a longo tempo, que faz uso de rivotril e omeprazol é um paciente com quadro de 
depressão, por isso usa rivotril. Então: 
1. Pegar a história dos medicamentos: omeprazol e rivotril. 
2. Esses medicamentos estão adequados? NÃO – omeprazol não é para uso contínuo (até 12 meses), mas 
depende da situação, se tem ulcera... mas nesse caso é usado para uma gastrite a longo tempo. 
O rivotril está inadequado também. 
3. Determinar qual devem ser prescritos e prioridade: os dois devem ser desprescritos. O que tem mais risco 
do paciente cair e quebrar o quadril é o rivotril, então vou ter que começar a desprescição por ele. 
4. Planejamento de início: não começar na quarentena, porque é um momento de sofrimento e isolamento. 
Além disso, ele não está tratando a depressão dele, que é o que deveria ser tratado. Se começar a retirar 
nesse momento, ele vai descompensar da depressão. Mas o omeprazol dá para desprescrever, então 
começamos a retirada desse medicamento e deixamos anotado para assim que passar esse período 
começar a retirada do rivotril. Planejar retirada gradual do omeprazol: um dia sim, um dia não. 
5. Seguimento e apoio: revisar como está a retirada, medos, sintomas. 
 
: 
1. Há alguma indicação baseada em evidências que justifique o uso contínuo desse medicamento? 
2. Com esse medicamento são alcançados os objetivos do tratamento e as metas de atenção a saúde? 
3. Existe a possibilidade de que alguma alternativa não farmacológica possa substituir o medicamento? 
4. E uma peça necessária e clinicamente útil no regime terapêutico? 
5. Há falta de adesão devido à complexidade de uso, surgimento de efeitos adversos, ao fato de ser 
economicamente inviável para o paciente ou à percepção de fala de efeito ou de sobrecarga devido 
ao uso? 
6. Há alguma alternativa farmacológica superior em relação ao seu perfil de benefícios-riscos- 
inconvenientes? (ex.: captopril x enalapril = mesma classe (IECA) mas medicamentos diferentes. 
Mas o captopril precisa ser tomado de 8 em 8 h para ter eficácia terapêutica, por causa da meia vida. 
O Enalapril tem o mesmo mecanismo de ação, mas tem meia vida maior, podendo ser tomada 1 ou 
2 x ao dia). 
É importante que a doença de base do paciente esteja estável e bem controlada para 
desprescrever esse medicamento! 
7. Há duplicidade (dois fármacos concomitantemente consimidos pertencentes à mesma classe 
farmacológica)? 
8. É correta a combinação de medicamentos que tem? Existem interações farmacológicas 
significativas? Sempre suspeitar de interação medicamentosa – usar calculadoras de interações! 
Pode e apresentar com a redução da ação de outro medicamento ou pode reduzir a ação com alguns 
medicamentos. Principalmente se o paciente usa 5 ou + medicações 
9. Alguns medicamentos prescritos pode produzir dependência ou tem efeito cumulativo em médio ou 
longo prazo? – Não prescrever a longo prazo 
10. Pode ser utilizado em doses menores que as atuais? 
11. Está sendo utilizado algum fármaco para tratar os efeitos adversos de outro medicamento (prescrição 
em cascata)? Se isso, poderia ser retirado ou substituído por outro menos prejudicial? 
12. Ele pode ser retirado sem que isso signifique um risco para o paciente? 
 
: 
Observar, por exemplo, se o 
medicamento preventivo vai 
mesmo prevenir uma doença 
ou só será mais um a ser 
tomado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
: 
1. Síndrome da retirada/abstinência: pode ocorrer na suspensão brusca de medicamentos que atuam 
no sistema nervoso central (efeito semelhante ao álcool). Exemplo: retirada abrupta de bnz pode 
causar confusão mental, alucinações e convulsões. 
2. Efeito rebote: reaparição dos sintomas em intensidade maior à apresentada previamente pelo 
paciente na suspensão brusca do medicamento. Exemplo: azia rebote pela suspensão do omeprazol 
3. Desmascaramento de interações medicamentosas: necessidade de alterar a dosagem de outros 
medicamentos após a desprescrição de um medicamento específico, devido a interação 
medicamentosa. Exemplo: necessidade de diminuição de dose de anticoagulante (varfarina) após a 
suspensão do omeprazol, pois o omeprazol diminui o metabolismo da varfarina. 
4. Reaparição dos sintomas ou descompensação da doença: pouco frequente na desprescrição 
adequada de medicamentos inapropriados. 
 
: 
 Ênfase social na solução farmacológica do problemas de saúde e pressão da indústria farmacêutica – 
pacientes superestimam os efeitos dos medicamentos e subestimam seus danos. Frustração por não 
sair com receita depois de consulta. 
 Fragmentação do cuidado (especialidades olham só para sua atuação) e informações contraditórias. 
 Renovação indevida de prescrições 
 Falta de tempo na consulta, sobrecarga de trabalho e dificuldades no trabalho interdisciplinar em equipe, 
falta de acompanhar a desprescrição do paciente. 
 Falta de treinamento médico (protocolos de retirada de medicamentos). 
 Resistência dos médicos a desprescrição – inércia terapêutica. 
 Baixa aceitabilidade das medidas de tratamento não farmacológicas. 
 Relação médico-paciente frágil e falta de confiança mútua. 
 Não envolver o paciente no processo de decisão, abordar temores, saber se é um bom momento para 
desprescrever. 
 Vivências e atitudes negativas do paciente, familiares e/ou cuidadores frente à desprescrição – 
principalmente medo de consequências negativas. 
 
 
Como desprescrever um rivotril, por exemplo: ir diminuindo gradativamente a dose e substituir por outra 
medicação que cause sono mas tenha menos efeitos colaterais, como fenergan E PRINCIPALMENTE: tratar 
a causa base da necessidade do medicamento. 
No caso do omeprazol, além de deixar um dia sim e outro não as tomadas, pode-se prescrever um anti-
ácido para episódios de azia rebote (não deixar sintoma desassistido). 
 
 Erros de prescrição são a principal causa evitável de morbidade e mortalidade. 
 70% das consultas geram prescrições de medicamentos – há uma expectativa do paciente para receber; 
 75% das prescrições são errôneas (grafia, posologia, ilegível, indicação, inadequado por interações 
medicamentosas). 
 Erros na prescrição são a causa de 70% dos erros no uso das medicações. 
 A comunicação inadequada é um fator relevante que contribui para erros na prescrição. 
 
1. Exagerado número de apresentações comerciais, medicamento, princípios ativos que chegam a 
milhares, muito além do preconizado como essencial para OMS. 
2. Propaganda intensa da indústria farmacêutica. 
3. Inadequado ensino de terapêutica nas escolas médicas (muitas vezes o diagnóstico é mais 
enfatizado do que as habilidades terapêuticas) 
4. Educação continuada deficiente 
5. Mecanismos insuficientes de controle da produção,comercialização, publicidade, prescrição e 
consumo de medicamentos (medicamentos sem receitas). 
6. Pressionados pelo grande número de atendimentos, médicos inadequadamente utilizam a prescrição 
como uma forma mais simples de encerrar uma consulta. 
7. Prescrição inadequada como resposta a pacientes difíceis (mães ansiosas, paciente agressivos, 
poliqueixosos). 
 
“A qualidade dos cuidados de saúde, na próxima década, será determinada mais pelas decisões de não 
administrar ou de suspender medicamentos do que pela crença de que um bom cuidado envolve 
necessariamente o uso de um medicamento” Iona Heath 
 
Prescrever sempre pelo nome do princípio ativo. 
 
1. É realmente necessária a utilização de um medicamento para modificar o curso clínico desse 
problema? 
2. Qual o medicamento mais indicado para essa situação? 
3. Há contraindicações do uso desse medicamento? 
4. O paciente faz uso de outros medicamentos? 
5. Como deve ser administrado esse medicamento? 
6. Quais os efeitos esperados com o uso desse medicamento? 
7. O medicamento pode ser utilizado para outros fins que não os da prescrição? Cuidar com 
medicamentos psicoativos! 
8. Como guardar adequadamente esse medicamento? 
 
 Habilidades cognitivas: o paciente está capacitado a tomar os medicamentos corretamente e a 
entender suas propriedades básicas? 
 Estado emocional: o paciente está passando por alguma ansiedade que impeça de tomar decisões? 
 Crenças culturais: qual é o significado atribuído ao medicamento em seu entorno? 
 Acesso a cuidados sanitários: o paciente tem problemas de mobilidade que o impedem de ir a 
unidade de saúde para monitorar os efeitos da prescrição? Seu médico está disponível para visitas 
domiciliares? 
 Suporte social: o paciente está frágil no momento? Quem cuida dele? 
 Responsabilidade dos cuidadores: compraram os medicamentos e os administraram no horário 
adequado? 
 Atitudes diante da doença: por que resiste em tomar os comprimidos? Sente-se doente? 
 Relacionamento com profissionais da saúde: o paciente tem confiança nos profissionais e 
proximidade suficiente para consultar em caso da desprescrição falhar? 
 Situação econômica: tem condições financeiras de pagar pelos medicamentos? 
 
: 
O grau de seguimento do paciente ás recomendações médicas. 
 A não adesão ao tratamento pode acontecer por omissão (não tomar um medicamento prescrito), 
consumo (tomar um medicamento não prescrito), posologia (tomar o medicamento em dose errada, de 
modo errado ou errar o intervalo entre as administrações). 
 Estima-se que 30 a 50% dos medicamentos prescritos para condições crônicas não são utilizados 
conforme as recomendações recebidas. 
São mais baratos que os
referência e têm a mesma
segurança e qualidade. avaliados
periodicamente para controle de
qualidade.
Aqueles com a patente registrada
pela indústria que primeiro testou
e por um tempo só o laboratório
pode vender o princípio ativo.
apesar de mais baratos e terem
os mesmos princípios ativos que
os medicamentos referência, não
apresentam garantia e controle
de qualidade.
Nome fantasia!

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