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115-Aula sobre regência, crase, pontuação

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES 
DEPARTAMENTO DE LINGUÍSTICA, LETRAS E ARTES
DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA - PROF. M. DINALVA A.A.SOUZA
REGÊNCIA, CRASE E PONTUAÇÃO
ESTUDO DO TEXTO: LIBERDADE 
(Cecília Meireles)
1) Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.
2) Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível ________ falta de liberdade; que renunciar ________ liberdade é renunciar ________ própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto ______ fatalidade e ______ escravidão; nossos bisavós gritavam “Liberdade, igualdade e fraternidade!” nossos avós cantavam: “Ou ficar a Pátria livre? Ou morrer pelo Brasil!”; nossos pais pediam: “Liberdade! Liberdade! / abre as asas sobre nós”, e nós recordamos todos os dias “que o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria...” – em certo instante.
3) Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade ................. muito tempo, com disposições de cantá-la, amá-la, combater e certamente morrer por ela. 
4) Ser livre – como diria o famoso conselheiro... – é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... .................., ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso).
5) Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita de vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes.
6) Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. Às vezes é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso.
7) Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente com um fio de linha e um pouco de vento!
8) Acontece ......................... que um menino para empinar um papagaio esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.
9) E os loucos que sonhavam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da Liberdade nas mãos!...
10) São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para .............................. estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar ...................... estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.
11) Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos que falam de asas, de raios fúlgidos – linguagem de seus antepassados, estranha linguagem, nestes andaimes dos construtores de Babel.
1. Marque a alternativa que completa corretamente os espaços do segundo parágrafo do texto.
a) a – a – a – a – a c) à – à – à – à – à e) do que a – à – à – a – a 
b) do que a – à – à – à – à d) a – à – à – a – a 
2. Qual é a alternativa que completa corretamente os espaços do 3º, 4º, 8º e 10º parágrafos do texto?
a) à, em fim, contudo, alcançá-la, aonde d) à, enfim, mas, alcançar ela, aonde 
b) a, enfim, porém, alcançar ela, onde e) há, enfim, porém, alcançá-la, onde
c) há, em fim, porém, alcançá-la, aonde 
3. A conjunção que inicia o 6º parágrafo do texto expressa, em relação ao parágrafo anterior, ideia de:
a) conclusão b) explicação c) causa d) adversidade d) adição
4. A alternativa falsa a respeito do texto é:
a) Apesar de todos sonharem com a liberdade, o homem, dependendo de sua condição social, já nasce para ser livre ou para ser escravo.
b) A liberdade tem servido de inspiração para muitos artistas e idealistas.
c) O sonho de liberdade acompanha o homem desde sempre e uma prova disso é que os nossos bisavós já gritavam por ela.
d) Um país só se tornará uma verdadeira pátria, quando houver liberdade para todos.
e) Ser livre é poder optar pelo próprio caminho. 
5. Analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta.
I. No primeiro parágrafo do texto, a palavra liberdade é retomada pelo pronome pessoal ela. 
II. O emprego do pronome oblíquo (3º par.) constitui uma anáfora em relação à palavra liberdade.
III. Se for acrescida a desinência de plural no termo um sentimento profundo, na frase “Deve existir nos homens um sentimento profundo...”, a locução verbal ficará invariável, já que o verbo existir é impessoal e, portanto, não admite plural.
IV. Em “...nós recordamos todos os dias que o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria...”, a oração negritada completa o sentido do verbo recordar.
V. Em: “Ou ficar a Pátria livre ou morrer pelo Brasil”, a conjunção ou expressa ideia de alternância.
a) Somente a III e a IV estão incorretas. d) Somente a III está incorreta
b) Todas as afirmações estão corretas. e) Somente a I, a II e a III estão corretas.
c) Somente a I e a V estão corretas. 
 
6. Considere as afirmações a seguir sobre o texto e marque a alternativa correta.
I – O conceito de responsabilidade está associado à liberdade.
II – A liberdade está sempre rodeada de coisas boas e alegres.
III – A loucura é uma característica típica das pessoas livres.
IV – Em nome da liberdade, muitas pessoas perderam suas vidas.
a) As afirmações I, II, III e IV são verdadeiras. d) Somente as afirmações I e II são verdadeiras.
b) Somente II, III e IV são verdadeiras. e) Somente I, III e IV são verdadeiras.
c) Somente as afirmações I e IV são verdadeiras 
7. Considere as seguintes afirmativas sobre o texto e, após, assinale a alternativa correta:
I. O segundo parágrafo deixa claro que o sonho de liberdade povoa o ideal de vida do homem, mudando apenas a forma de proclamar essa liberdade que pode variar de acordo com a diferença das gerações.
II. Na expressão “em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria...”, a palavra “fúlgidos” tem o sentido de brilhante, resplandecente.
III. No período “Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade”, a palavra destacada está empregada no sentido conotativo.
IV. Em: “São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da liberdade”, as palavras sombriamente e luminoso estabelecem entre si, de acordo com esse contexto, uma relação de antonímia.
a) Todas as afirmações estão corretas. d) Somente a afirmação III está incorreta.
b) Todas as afirmações estão incorretas. e) Somente as afirmações I e II estão corretas.
c) Somente a afirmação IV está incorreta.
8. Segundo o texto, o ato de “atirar pedras” é:
a) Uma manifestação de rebeldia por parte dos meninos.
b) Um ato consciente de liberdade.
c) Uma consequência de não se estar acorrentado entre quatro paredes.
d) Uma consequência do fato de os meninos de outrora não acreditarem que se pudesse chegar tão longe com uma pedra.
e) Uma brincadeira comum entre meninos, mas que pode ter consequências desagradáveis.
9. Atribua 200 pontos para cada item correto sobre o texto e 100 pontos para cada item incorreto. Após, marque a alternativa que apresenta a soma de todos os pontos.
( ) Em: “Diz-se que o homem nasceu livre...” (2º parágrafo), o sujeito do verbo “dizer” é “o homem”. 
( ) A conjunção pois,presente no 1º e no 3º parágrafo, expressa respectivamente ideia de explicação e de conclusão.
( ) Os dois pontos empregados no 5º parágrafo introduzem uma explicação à declaração inicial de que “Ser livre é ir mais além”.
( ) Em: “Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios...”, as orações iniciadas pelo gerúndio dos verbos soltar e morrer expressam uma circunstância de modo à primeira oração.
( ) A conjunção que inicia o último parágrafo do texto expressa uma ideia de conclusão em relação às ideias anteriores. 
a) 700 b) 800 c) 900 d) 1000 e) 600
10. Marque a única alternativa incorreta.
a) Em: “como diria o famoso conselheiro...” (4º parágrafo) e “como as crianças e os loucos...” (último parágrafo), a palavra como é, nas duas situações, uma preposição com a função específica de ligar as palavras entre si.
b) Em: “...é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho”, as conjunções negritadas expressam, respectivamente, circunstância de conformidade e finalidade.
c) No período: “Os loucos que sonhavam sair de seus pavilhões morreram queimados...”, a oração destacada faz uma restrição ao termo “Os loucos”, deixando claro que não foram todos os loucos que morreram queimados. 
d) No período: “Por isso os meninos atiram pedras e soltam papagaios”, há uma adição de ideias entre as orações, evidenciada pelo emprego da conjunção e. 
e) A expressão “nestes andaimes dos construtores de Babel” (final do texto) está empregada no sentido denotativo das palavras.
.................................................................................................................................................................................. 
SINTAXE DE REGÊNCIA (VERBAL E NOMINAL)
Eu não sei você, mas eu faço o tipo controladora, gosto de estar na regência de tudo o que me cerca, vivo a ilusão de que sem mim as coisas não irão funcionar, me sinto necessária, e isso me agrada e ao mesmo tempo me angustia, gostaria de ser mais relaxada e mais resignada diante da minha falta de controle absoluta: pois é, a gente pensa que tem controle sobre tudo, mas não temos controle sobre nada.
Passei horas, outro dia, conversando com um amigo sobre este instigante assunto: temos ou não temos controle sobre nossas vidas? Minha tendência é acreditar em um controle ao menos parcial. Senão vejamos: eu tenho o poder de fazer escolhas. Posso dizer sim ou não, ir para a esquerda ou para a direita. Posso me separar, continuar casada, ter mais um filho, posso mudar a cor do cabelo, posso abandonar o emprego, passar dois meses sozinha numa ilha ou me internar num convento. O que me impede?
O problema é que não somos livres. Eu, ao menos, não acredito em liberdade enquanto houver dependências afetivas. Para ser livres, precisaríamos não manter nenhuma espécie de laço com ninguém, o que é impensável: abrir mão de pai, mãe, irmãos, filhos, amigos, um amor. É um preço alto demais para pagar pelo ir-e-vir. Estou de acordo com um psicanalista que disse que o máximo de liberdade que podemos almejar é escolher a prisão em que queremos viver. Eu escolhi a adorável prisão dos afetos.
Pois é, de vez em quando entro em uns debates insanos sobre liberdade e controle, e aonde chego com tudo isso? A um papo excitante, o que já é muito. Pensar é um ensaio de liberdade. A que poucos se atrevem, aliás. É o que por hora me permito enquanto eu não for — na prática e às ganhas — totalmente livre.
Martha Medeiros
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REGÊNCIA
Definição: Dá-se o nome de regência à relação de subordinação que ocorre entre um verbo ou um nome e seus complementos. Ocupa-se em estabelecer relações entre as palavras, criando frases não ambíguas, que expressem efetivamente o sentido desejado, que sejam corretas e claras. 
Analise as seguintes orações (em cada uma delas há um erro de regência).
1. Este é o atleta que mais acredito.
2. Fez referência a prova do enade.
3. Eles assistiram o jogo em casa.
4. Tenho certeza que todos terão sucesso.
5. Esta é a disciplina que mais gosto.
6. O homem, cuja história não confio, foi condenado.
7. Eles fizeram alusão a prova de Português como difícil.
8. Eles lhes encontraram na saída da festa.
9. É preciso agradecê-lo pelo trabalho realizado.
10. Devemos pagar os funcionários em dia.
	REGÊNCIA VERBAL
 Termo Regente:  VERBO
A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais). O estudo da regência verbal permite conhecer as diversas significações que um verbo pode assumir com a simples mudança ou retirada de uma preposição. 
Observe: 
A mãe agrada o filho. -> agradar significa acariciar.
A mãe agrada ao filho. -> agradar significa "causar agrado ou prazer", satisfazer.
Logo, conclui-se que "agradar alguém" é diferente de "agradar a alguém". 
O conhecimento do uso adequado das preposições é um dos aspectos fundamentais do estudo da regência verbal (e também nominal). As preposições são capazes de modificar completamente o sentido do que se está sendo dito. Veja os exemplos: Cheguei ao metrô. Cheguei no metrô.
No primeiro caso, o metrô é o lugar a que se vai; no segundo caso, é o meio de transporte utilizado para locomoção. A oração "Cheguei no metrô", popularmente usada a fim de indicar o lugar a que se vai, possui, no padrão culto da língua, sentido diferente. Aliás, é muito comum existirem divergências entre a regência coloquial e de uso cotidiano de alguns verbos e a regência culta. 
Exemplo disso é o verbo assistir, usado normalmente no sentido de ver, presenciar como transitivo direto (sem preposição), quando nesse sentido ele é transitivo indireto e exige a preposição. Ex.: Assistimos ao jogo e assistimos à peça de teatro. 
Esse verbo é transitivo direto no sentido de cuidar, prestar socorro, ajudar. Ex.: O médico assistiu o doente.
Já no sentido de residir, morar em algum lugar, o verbo assistir também pede a preposição.
Ex.: A maioria dos estudantes assiste em Santo Ângelo.
Verbo implicar: a regência desse verbo é feita conforme o sentido que ele assume. Pode ser um verbo transitivo direto, bem como um verbo transitivo indireto ou ainda um verbo transitivo direto e indireto.
Verbo implicar sem regência de preposição
O verbo implicar atua como um verbo transitivo direto, estabelecendo regência sem a presença de uma preposição com os seguintes sentidos:
1. Quando indica o ato de acarretar como consequência, sendo sinônimo de provocar, causar, acarretar, originar...
Ex.: O não cumprimento das normas implica o cancelamento do contrato. 
 Esses níveis de indisciplina implicarão a expulsão do aluno.
2. Quando indica ato de requerer como imprescindível, sendo sinônimo de requerer, exigir, pressupor...
Ex.: A melhoria das suas notas implica um maior estudo da sua parte. 
 A sua continuidade na empresa implica a autorização da direção.
Verbo implicar com regência da preposição com 
O verbo implicar atua como um verbo transitivo indireto, estabelecendo regência com a preposição com, ao apresentar os seguintes sentidos:
1. Quando indica o ato de provocar e amolar alguém, sendo sinônimo de provocar, amolar, importunar, mexer...
Ex.: Ele implica com você porque está a fim de você! Era brincadeira, só para implicar com ele mesmo...
2. Quando indica o ato de antipatizar com alguém, sendo sinônimo de antipatizar, embirrar, hostilizar...
Ex.: Você implicou com ela sem motivo nenhum. Aquele professor está sempre implicando com os alunos.
 
3. Quando indica o ato de incompatibilizar com algo, sendo sinônimo de incompatibilizar e desarmonizar.
Ex.: Essas atividades do colégio do meu filho implicam com o meu horário de trabalho. 
 A visita dos colaboradoresimplica com as reuniões da direção.
Verbo implicar com regência da preposição em
O verbo implicar atua como um verbo transitivo direto e indireto, estabelecendo regência com a preposição em quando apresenta o sentido de envolver alguém em alguma complicação ou embaraço, sendo sinônimo de comprometer, enredar, envolver, incluir...
Ex.: O delator implicou diversos políticos em todo o contrabando. 
 A menina implicou o melhor amigo em grandes confusões.
REGÊNCIA NOMINAL
Regência Nominal é o nome da relação existente entre um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e os termos regidos por esse nome. Essa relação é sempre intermediada por uma preposição. No estudo da regência nominal, é preciso levar em conta que vários nomes apresentam exatamente o mesmo regime dos verbos de que derivam. Conhecer o regime de um verbo significa, nesses casos, conhecer o regime dos nomes cognatos. 
Observe o exemplo:
Verbo obedecer e os nomes correspondentes: todos regem complementos introduzidos pela preposição "a". Veja: Obedecer a algo/ a alguém. Obediente a algo/ a alguém.
Regência com os nomes (Substantivos)
	Admiração a, por 
	Devoção a, para, com, por
	Medo de
	Aversão a, para, por
	Doutor em
	Obediência a
	Atentado a, contra
	Dúvida acerca de, em, sobre
	Ojeriza a, por
	Bacharel em
	Horror a
	Proeminência sobre
	Capacidade de, para
	Impaciência com
	Respeito a, com, para com, por
 Regência com os Adjetivos
	Acessível a
	Entendido em
	Necessário a
	Acostumado a, com
	Equivalente a
	Nocivo a
	Agradável a
	Escasso de
	Paralelo a
	Alheio a, de
	Essencial a, para
	Passível de
	Análogo a
	Fácil de
	Preferível a
	Ansioso de, para, por
	Fanático por
	Prejudicial a
	Apto a, para
	Favorável a 
	Prestes a
	Ávido de
	Generoso com
	Propício a
	Benéfico a
	Grato a, por
	Próximo a
	Capaz de, para
	Hábil em
	Relacionado com
	Compatível com
	Habituado a
	Relativo a
	Contemporâneo a, de
	Idêntico a
	Satisfeito com, de, em, por
	Contíguo a
	Impróprio para
	Semelhante a
	Contrário a
	Indeciso em
	Sensível a
	Descontente com
	Insensível a
	Sito em
	Desejoso de
	Liberal com
	Suspeito de
	Diferente de
	Natural de
	Vazio 
Regência com os Advérbios: os advérbios terminados em mente tendem a seguir o regime dos adjetivos de que são formados: paralela a; paralelamente a; relativa a; relativamente a.
ATIVIDADES SOBRE REGÊNCIA
1. Assinale o erro de regência verbal.
a) Ele assistia com carinho os enfermos daquele hospital. b) Não quero assistir esse espetáculo.
c) Carlos sempre assistiu em Belo Horizonte. d) Não deixe de assistir àquele jogo.
2. Há erro de regência verbal na opção seguinte:
a) Aspirou profundamente o forte odor do café. b) Ela não pode visar o passaporte.
c) Todos visam uma vida de paz. d) Ali as pessoas aspiravam à fama.
3. Aponte a frase que apresenta incorreção de regência verbal.
a) Mário pagou o carro. b) A moça perdoou a indiscrição do colega.
c) Antônio deixou de pagar o ajudante ontem. d) Perdoemos aos que nos ofendem.
4. Está perfeita a regência verbal na alternativa:
a) O professor procedeu a chamada. b) Devemos obedecer o regulamento
c) Sua permanência implicará grande prejuízo a todos. d) Irei na sua casa logo mais.
5. Assinale a frase que não pode ser completada com a preposição indicada nos parênteses.
a) Pagarei.........alguns empregados hoje à noite. (a)
b) Naquela época, meu sobrinho assistia................ Belo Horizonte. (em)
c) Não implique............ o colega. (com)
d) Quando morava no campo, aspirava............. ar puro e sentia-se bem. (ao)
6. Está perfeita a regência verbal somente na seguinte alternativa:
a) A festa que ele compareceu foi ótima. b) O livro que ele gosta muito desapareceu.
c) A empresa por que ele tanto lutou acabou falindo. d) O cargo que tu aspiravas já foi preenchido.
7. Nas frases seguintes, todas com o pronome CUJO, há uma com erro de regência verbal. Assinale-a.
a) Esta é a criança cujo pai deseja falar-nos. 
b) Paulo, por cujas atitudes não me responsabilizo, deixou a firma.
c) Luís, contra cujas ideias eu sempre lutei, hoje é meu amigo.
d) Está lá fora o homem cujas ideias jamais acreditei.
8. Está correta a regência da frase:
a) O filme que assistimos é excelente. b) O emprego que aspirávamos era apenas um sonho.
c) O documento que visei era falso. d) Todos visam um próspero emprego.
9. Marque a alternativa em que ocorre erro na substituição por pronome átono.
a) Obedeci ao professor. / Obedeci-lhe. b) Encontrei os animais na rua. / Encontrei-os na rua.
c) Toquei o seu braço. / Toquei-lhe o braço. d) Visitou a amiga no hospital. / Visitou-lhe no hospital.
10. Só há erro de regência em:
a) Não sei onde ele será levado. b) Ali está o comerciante a quem mandei a notificação.
c) Nós o trouxemos ontem. d) Responda às questões seguintes.
11. Reescreva os períodos ligando as orações entre si com um pronome relativo e observando a regência. 
1. Já li o livro. Gostei muito do livro. __________________________________________________________
2. Conheço o professor. Todos se referem ao professor. ___________________________________________
3. Tenho as revistas. Extraí estas poesias das revistas. __________________________________________
4. Apresentou-se ao vendedor. Não concordei com o vendedor. ____________________________________
5. Escutei o discurso. Não concordo com o discurso. _____________________________________________
6. Comprei o livro. Você se referiu ao livro. ____________________________________________________
7. Comprei o livro. Você gostou do livro. ______________________________________________________
8. Conheço as crianças. Você conversava com as crianças. _________________________________________
12. Preencha as lacunas com os pronomes relativos que, quem, onde, cujo (e derivados), regido ou não de preposição. Não use o qual e seus derivados.
1. Conheço os livros _____________________ acabaste de ler.
2. Conheço os livros _____________________ vocês tanto gostam.
3. Conheço os livros _____________________ necessitamos. 
4. Já li o livro ______________________ você extraiu o texto.
5. Já li os romances _____________________ autores gosto.
6. Já li os romances _____________________ enredo você não se lembra.
7. Li o artigo _________________ ideias você se referiu.
8. Já me apresentaram as pessoas _____________________ vocês tanto gostam.
9. Já me apresentaram as pessoas _____________________ vocês se referiram.
10. Já me apresentaram as pessoas _____________________ não concordas.
13. Use um pronome relativo indicador de lugar, precedido de preposição se necessário. 
1. Já visitei as regiões ........................... foram meus irmãos. 
2. Já visitei as regiões ............................... te diriges.
3. Já visitei as regiões ............................. viemos quando pequenos. 
4. Já visitei as regiões ........................... nascemos.
5. Já visitei as regiões ............................ pensamos ir. 
6. Estou sem saber ................................. iremos hoje.
14. Assinale o período que exige o pronome relativo que sem preposição.
a) Conheço o filme ____________ você se refere. b) É difícil a carreira _____________ você aspira.
c) Trouxe os documentos _______________ você deve visar.
15. Assinale o período que exige o pronome relativo de que.
a) Esses são os documentos ____________ estou precisando. b) Eis o cheque _______________ recebi.
c) Eis as cartas _____________ me foram entregues.
16. Assinale o período que exige o pronome relativo a cujo.
a) Eis o poeta ____________ poesia você gosta.b) Eis os alunos _______________ redação falamos.
b) Eis a turma _____________ aproveitamento você se referiu.
17. Assinale o período que exige o pronome relativo de cujo.
a) Conheço o rapaz _______ ideal nos referimos. b) Ouvi a canção _________ letra você se referiu.
c) Li o livro _______________ autor você se esqueceu. 
 CRASE
Crase: do grego, krásis, é a fusão entre a preposição a com: a) artigo definido feminino a ou as; b) pronome demonstrativo a ou as; c) o a inicial dos pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo; d) a letra a antecedente do pronome relativo a qual (quais). A representação da crase é: à ou às e o acento indicativo da crase é o acento grave. Para aplicar corretamente a crase, em regra geral, é preciso saber se o termo regente aceita a preposição a e o termo regido aceita o artigo a. 
Exemplos: 
a) Eu obedeci à professora.
Termo regente: obedeci (verbo) (Quem obedece, obedece a alguém) Regência verbal
Termo regido: a professora (palavra feminina).
Nesse exemplo, o verbo obedecer exige a preposição a e a palavra professora aceita o artigo.
b) É homem propenso à cólera.
Termo regente: propenso (nome) - Quem é propenso, é propenso a alguma coisa - Regência nominal
Termo regido: a cólera (palavra feminina)
O nome propenso exige a preposição a e cólera é uma palavra feminina que aceita o artigo a. 
Obs.: Na maioria dos casos, a CRASE está ligada diretamente à REGÊNCIA. Esta é, portanto, o modo pelo qual um termo rege outro que o complementa. A crase pode ser: obrigatória, facultativa, proibitiva.
CASOS DE CRASE OBRIGATÓRIA
1) Se, na troca da palavra feminina por uma masculina, aparecer antes a contração AO (A-prep.+O-art.), a crase será obrigatória. Ex.: O fumo é prejudicial à saúde (a + a). 
Trocando-se a palavra saúde por uma masculina: O fumo é prejudicial ao organismo (a + o).
Obs.: O a no singular que antecede nome no plural é apenas a preposição e, portanto, não pode ser acentuado. Ex.: A lei não se referia a pessoas idosas.
Para que o acento ocorresse a frase deveria ser: A lei não se referia às pessoas idosas (aos homens idosos).
2) Com topônimos (Nomes próprios de lugares): Use o seguinte artifício para ver a presença do artigo:
Se estou na ... ou volto da ... crase há, se estou em ... ou volto de ... crase pra quê?
Ex.: Vou à Bahia (O verbo ir pede a preposição a, e Bahia aceita o artigo a - Estou na Bahia).
 
Obs.: Se o nome da cidade estiver modificado por um adjetivo, usa-se a crase: 
Ex.: Vou à Roma dos Césares. Viajarei à grande Porto Alegre.
3) Nas locuções adverbiais - à direita, à esquerda, à força, à vontade, à mesa, etc.
Ex.: Sentar-se à mesa. Dobrar à esquerda. Comer às pressas. Sair à tardinha. Chegar às 14 horas.
Obs.: O acento é opcional nas locuções adverbiais de meio ou instrumento: (Assunto polêmico entre os gramáticos). Ex.: Barco a (ou à) vela, Escrever a (ou à) mão, repelir o invasor a (ou à) bala. (A tendência é pelo uso da crase).
Deixa de ser optativo para evitar duplo sentido:
Feriu o rapaz a faca (a faca = sujeito) - seria a mesma coisa dizer: A faca feriu o rapaz
Feriu o rapaz à faca (à faca = adjunto adverbial de instrumento) - foi ferido com a faca.
4) Nas locuções prepositivas - à espera de, à procura de, à frente de, etc. Ex.: Ficamos à frente do grupo.
Quando as locuções prepositivas à moda de ou à maneira de ficam subentendidas, ocorre a crase. 
Ex.: O mestre-sala vestia-se à Luís XV. (= à moda de Luís XV).
5) Nas locuções conjuntivas - à medida que, à proporção que, etc. Progredimos à medida que trabalhamos.
6) Na contração da preposição a com um dos pronomes demonstrativos a, aquele(s), aquela(s), aquilo.
Sempre dou conselhos àquele rapaz (a + aquele) - Quem dá, dá alguma coisa (conselhos) a alguém (aquele rapaz). Ex.: Não estou falando de todas as jovens; refiro-me à que você namora.
ATENÇÃO! Para saber se o a é pronome demonstrativo tente substituí-lo por aquele, aquela ou aquilo.
Não estou falando de todas as jovens; refiro-me àquela que você namora.
7) Com o pronome relativo A QUAL
Essa é a pessoa à qual fiz referência (Quem faz referência, faz referência a alguém) - a + a qual.
Observe: Essa é a pessoa a que fiz referência (O a desta frase é apenas preposição)
Com o pronome relativo que, para haver crase, deve existir o pronome demonstrativo antes.
Observe: Essa caneta é igual à que perdi ontem. (igual àquela que perdi ontem) - a + a(ou aquela) + que.
Um método prático para detectar a presença da crase neste caso: trocar o antecedente por palavra masculina. Se o A virar AO, existe a crase. Esse chapéu é igual ao que perdi ontem (a-prep. + o-pron. dem.) Conheço a história a que se referem (sem crase). Conheço o caso a que se referem.
8) Na indicação de horas (momento em que ocorre alguma coisa): Ex.: O trem chegou às 18 horas.
9) Com a expressão à distância: Apesar de haver polêmica quanto ao uso da crase nessa expressão adverbial, a orientação é que o acento da crase só deve ser usado quando a distância for especificada. Com a palavra distância não especificada, não ocorre crase, pela ausência do artigo (a é uma preposição). 
Exemplos com a palavra “distância” determinada: 
O escritório fica à distância de 200 metros. Permaneçam à distância de 2 metros. A cidade fica à distância de 150 Km de nossa casa. A resolução dos problemas está à distância de um telefonema.
Exemplos com a palavra distância não determinada: Ele estuda a distância. Em vez de ajudar, fica somente olhando a distância. Apenas conseguia fotografar aqueles animais selvagens a distância. Reconheci o assaltante a distância.
À distância: uso da crase para evitar ambiguidade: Contrariando a ideia anterior, diversos gramáticos defendem o uso do acento, afirmando que a crase evita ambiguidade de sentidos nos enunciados. 
Ex.: Fiquei apenas observando a distância. Fiquei apenas observando à distância.
A utilização do acento grave como fator de transmissão de clareza na leitura ocorre em diversas expressões de modo ou circunstância: 
Exemplos:
Vou lavar a mão na pia. Vou lavar à mão essa roupa. 
Ele pôs à venda o carro. Ele pôs a venda nos olhos. 
Ela trancou à chave a porta. Ela trancou a chave na gaveta.
CRASE FACULTATIVA
1) O uso do artigo fica facultado antes dos pronomes possessivos. Assim, se houver a preposição, a crase é facultativa. Ex.: Referiu-se a minha viagem ou Referiu-se à minha viagem.
Obs.: Antes de possessivos acompanhados de nome de parentesco, não se usa crase: 
Ex.: Dei isto a sua mãe.
2) Antes de nome de mulher. Ex.: Direi isso a Juliana ou Direi isso à Juliana.
3) Antes da preposição ATÉ, mas podemos usar também a locução ATÉ A. Se a palavra que vier depois for feminina, pode haver a crase. 
Ex.: Irei até a chácara ou Irei até à chácara. (Irei até os limites da chácara).
Na maioria dos casos, deve-se utilizar sem crase. A crase só cabe pra evitar ambiguidades.
Os garimpeiros danificaram todo o rio até à nascente. [Sem o acento grave, poder-se-ia entender que os garimpeiros danificaram inclusive a nascente]. 
Até a = Indica inclusão. Ate à = Indica limite, isto é, exclusão.
CASOS PROIBITIVOS DE CRASE
1) Antes de palavra masculina: Ex.: Ele gosta de andar a cavalo. 
2) Antes de substantivo com sentido genérico ou indeterminado: Ela não vai a festa, a reunião, a nada. 
Observe, por exemplo, que não está sendo determinada festa alguma, portanto fica-se sem o artigo definido feminino. Neste caso, só exite a preposição.
3) Antes do artigo indefinido uma: Ex.: Dirigi-me a uma pessoa da plateia. 
4) Diante da palavra casa no sentido de lar, domicílio, quando não acompanhada de adjetivo ou locução adjetiva: Ex.: Voltamos a casa tristes (vim de casa - não existe o artigo)
Acompanhada de adjetivo ou locução adjetiva: Ex.: O filho pródigo voltou à casa paterna (vim da casa paterna - existe o artigo)
5) Antes da palavra terra quando antônima de bordo: 
Ex.: Os tripulantes do navio ainda vieram a terra. Fora desse caso: Aves voavam renteà terra.
6) Antes de todos os pronomes que não admitem artigo (a maioria dos indefinidos e relativos e boa parte dos demonstrativos): Ex.: Não estou fazendo alusão a nenhuma das pessoas presentes. Esta é a vida a que aspiramos. 
7) Antes de verbo: Estamos dispostos a colaborar (não existe o artigo).
8) Diante de nomes próprios que não admitem o artigo: Rezamos a Nossa Senhora todos os dias.
9) Nas locuções formadas com a repetição da mesma palavra:
Tomou o remédio gota a gota. Estavam frente a frente.
Observação: 
* Observe sempre a regência que ocorre na frase. Para que exista a possibilidade de ocorrência de crase, o termo regente (verbo ou nome) deve exigir a preposição a. 
* Para que o artigo a ocorra, a palavra tem que ser feminina. 
ATIVIDADES SOBRE CRASE:
1. Use o acento indicativo da crase onde for necessário:
1. Assisti a regata internacional. 2. Pintou o quadro a óleo.
3. Isto cheira a tolice. 4. Prefiro os cravos as margaridas.
5. Fomos a uma loja do centro. 6. O número dos aprovados não chega a cem.
7. Isto pertence a mim. 8. Não me referi a V. Exa.
9. Rezo a Nossa Senhora. 10. Fomos a Bahia.
11. Iremos a Londrina. 12. Fui a Botafogo.
13. Estamos dispostos a trabalhar. 14. Achava-se a distância de cem metros
15. Seguiram-nos a distância, espreitaram-nos. 16. Voltamos a casa tristes. 
17. Voltou a casa paterna. 18. Recorri a minha mãe.
19. Referiu-se a minha viagem. 20. Escrevi a Lúcia.
21. Os inimigos encontravam-se frente a frente. 22. Procuraram-no de ponta a ponta na praia.
2. Marque a alternativa cujo sinal indicativo de crase seja obrigatório:
a) A direção do parque decidiu fechá-lo ___ visitas. b) Tomou a medicação gota ___ gota.
c) Não me referi ___ Vossa Eminência. c) Levou um presente a sua mãe.
e) Não estou falando de todas as mulheres; refiro-me ___ que você ama.
3. Assinale a opção incorreta com relação ao emprego do acento indicativo de crase:
a) O pesquisador deu maior atenção à cidade menos privilegiada.
b) Este resultado estatístico poderia pertencer à qualquer população carente.
c) Mesmo atrasado, o recenseador compareceu à entrevista.
d) A verba aprovada destina-se somente àquela cidade sertaneja.
e) Veranópolis soube unir a atividade à prosperidade.
4. Assinale a opção em que o A destacado nas duas frases deve receber acento da crase:
a) Fui a Lisboa receber o prêmio. / Paulo começou a falar em voz alta.
b) Pedimos silêncio a todos. Pouco a pouco, a praça central se esvaziava.
c) Esta música foi dedicada a ele. / Os romeiros chegaram a Bahia.
d) Bateram a porta fui atender. / O carro entrou a direita da rua.
e) Todos a aplaudiram. / Escreve a redação a tinta.
5. Há crase na frase da alternativa:
a) Responda a todas as perguntas. b) Avise a moça que chegou a encomenda.
c) Volte sempre a esta casa. d) Dirija-se a qualquer caixa.
6. Disse ..... ela que não insistisse em amar ..... quem não ..... queria.
a ) a - a - a b) à - à- à c) a - a - à d) a - à – à e) à - a – a
7. Somente ..... longo prazo será possível ajustar-se esse mecanismo ..... finalidade ..... que se destina.
a) a - à - a b) à - a – a c) à - à – a d) à – à – a e) a – à – à 
8. Estavam _____ quatro dias do início das aulas, mas ele não estava disposto _____ retomar os estudos.
a) há – à b) a – a c) à – a d) há - a e) a – à
9. Já estavam ..... poucos metros da clareira, ..... qual foram ter por um atalho aberto ..... foice.
a) à - à - a b) a - à - a c) a - a – à d) à - a - à e) à - à - à
10. Afeito ..... solidão, esquivava-se ..... comparecer ..... comemorações sociais.
a) à - a - a b) à - à - a c) à - a - à d) a - à - a e) a - a - à 
SINAIS DE PONTUAÇÃO
Na linguagem escrita utilizamos sinais para marcar as pausas, o ritmo, as divisões das ideias, o relacionamento das palavras e grupos de palavras entre si e, também, sinais que indicam a entonação de voz e a melodia do texto.
PONTO FINAL: O ponto final é empregado para encerrar o período e nas abreviaturas:
a) Despediram-se logo após a reunião. b) V. Exa. (Vossa Excelência), apto. (apartamento), Av. (Avenida)
PONTO-E-VÍRGULA: É usado para separar orações de um período longo, em que já existam vírgulas:
Os organizadores do evento, munidos da identificação, entrarão pelo portão A; os menores, acompanhados dos pais, entrarão pelo portão B; o público, pelo c e as autoridades, por qualquer deles.
1. Para separar os diversos itens de enunciados, leis, decretos, considerandos, regulamentos:
Por este regulamento, é dever da Diretoria:
a) Zelar pelo bom nome da Entidade; Promover, principalmente através de campanhas e festas, a ampliação do quadro de sócios; Convocar periodicamente os encarregados de cada setor para reuniões.
DOIS PONTOS: São usados nas enumerações, nas exemplificações, antes da citação da fala ou declaração de outra pessoa, antes das orações apositivas:
a) São sentimentos essenciais na vida: amor, respeito, espírito de luta e solidariedade.
b) Deus disse: “Crescei e multiplicai-vos e dominai a terra”.
c) O presidente insistiu nisto: que todos colaborassem.
VÍRGULA: A vírgula tem muitos empregos:
1. Para separar elementos de uma enumeração:
Haviam arrombado a porta e sumido com a televisão, a geladeira, o fogão, um rádio, muitas roupas e uma arma.
2. Para separar vocativos e apostos: Venha aqui, menino! Rapazes, mãos à obra! (Vocativo) 
O Rio de Janeiro, cidade maravilhosa, já foi nossa capital. (Aposto)
3. Para separar orações intercaladas: A felicidade, dizia um anjo meu, é uma conquista de cada um.
4. Para separar adjuntos adverbiais em geral:
Esteja amanhã, às 12 horas em ponto, no meu escritório. O avião, naquela mesma tarde, rumou para a Itália.
5. Para indicar elipse do verbo, isto é, supressão de um verbo subentendido:
Você gosta de cinema; eu, de teatro. Ele comprou uma moto; ela, uma bicicleta.
6. Para separar expressões explicativas:
Deus, isto é, o espirito soberano, habita dentro de nós. Saiu à tarde, aliás, à noitinha.
7. Nas datas, separando o nome do ligar: Fortaleza, 18 de abril de 1990.
PONTO DE INTERROGAÇÃO: É empregado para indicar pergunta direta. Pode vir associado ao ponto de exclamação, para indicar pergunta e admiração: Exs.: - Quem é o responsável pela loja?
- Quando devo pagar? - O quê? Mais de um milhão de cruzeiros?!
PONTO DE EXCLAMAÇÃO: Indica surpresa, susto, espanto, admiração, dó, ordem. Pode vir junto com interjeição, vocativos: Ex.: - Que beleza de criança! - Silêncio! Psiu! - Meninos! Venham todos aqui!
RETICÊNCIAS: Indicam interrupção do pensamento, hesitação, dúvida ou corte de alguma frase ou trecho de um texto que citamos: Que dia é hoje? Deixa-me ver... é dia... sim, é dia dez.
 Entre outras coisas, diz o candidato no artigo de jornal: “...terras aos homens do campo, mais moradia... segurança...”
ASPAS: Servem para destacar palavras ou expressões, palavras estrangeiras ou gírias, artigos de jornais ou revistas, títulos de poemas: Ex.: Você já leu o poema “Vozes d’África”, de Castro Alves?
São usadas também antes e depois de citação de frases de outros:
O bom livro, já dizia oPe. Vieira, “é um mudo que fala, um cego quer guia”.
TRAVESSÃO: É um traço mais longo que o hífen e serve para indicar mudança de interlocutor nos diálogos, para isolar palavras ou frases e para destacar uma parte de um enunciado:
 - O que aconteceu? (perguntou a mãe). - Uma tremenda de uma batida de carros na esquina (disse o filho). 
 Devemos confiar naquele que conhece os segredos do mundo - Deus.
	Observação: O travessão pode, às vezes, substituir a vírgula ou os parênteses:
Muitos livros da biblioteca – inclusive uma enciclopédia – não foram devolvidos
PARÊNTESES: São usados para intercalar no texto palavras e expressões de explicação ou comentário e nas indicações de bibliográficas: Já leu muitos livros (mais de dez) sobre esse assunto.
SIQUEIRA, Antônio de S. e Silva; BERTOLIN, Rafael. - Curso completo de Português Ed. Nacional.
ATIVIDADES SOBRE PONTUAÇÃO
1. Leia o texto abaixo:
Um homem rico estava muito mal. Pediu papel e caneta. Escreveu assim: “Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada dou aos pobres” 
O homem morreu antes de fazer a pontuação. Use a pontuação adequada, de forma que os quatro indicados sejam os beneficiados com a herança. Para isso, você terá de pontuar quatro vezes de formas diferentes.
2. Pontue as seguintes frases:
a) Ontem depois do serviço comprei estes objetos cadernos canetas livros revistas
b) A preguiça ou seja a mãe dos vícios é uma doença curável
c) Existe tempo para tudo diz a Bíblia tempo de trabalhar tempo de descansar tempo de rir tempo de nascer tempo de morrer
d) Ela possuía bens fazendas muito dinheiro ele uma simples casa um carrinho um emprego simples
e) A turma insistia nisto que ele mantivesse a calma não dissesse nada não reclamasse
f) É dever da diretoria zelar pelo bom nome da entidade promover a ampliação de sócios convocar os associados para reunião prestar conta das ações realizadas
g) São sentimentos essenciais na vida amor respeito espírito de luta solidariedade então por que ódio
h) Que beleza todos os amigos vieram para sua festa aliás uma festa muito bem planejada
i) Os homens sem fazer nenhuma apologia ao sexo masculino são mais objetivos que as mulhers
j) Naquele dia durante o almoço hora em que a família se reunia ele disse vou embora desta terra
k) O que aconteceu perguntou ela nada apenas resolvi mudar de vida respondeu ele
l) Já leu muitos livros mais de cinquenta sobre esse assunto
3. Considere a pontuação nas frases a seguir, explicando a diferença de sentido entre elas:
 Os homens que são racionais devem se preocupar mais com o meio ambiente.
 Os homens, que são racionais, devem se preocupar mais com o meio ambiente.
 As mulheres que são bonitas podem solicitar seu Kit de beleza.
 As mulheres, que são bonitas, podem solicitar seu Kit de beleza.
4. Pontue o texto:
 Um garoto havia perdido um cachorrinho aproxima-se de uma senhora meio surda e pergunta
 A senhora não viu meu cachorro por aqui
 O que socorro o que está acontecendo
 Minha senhora estou falando de meu cachorro perdi meu cachorro
 Ah um desastre no morro em que morro onde
 Ah desculpe não sabia que a senhora era surda
 É meu filho um desastre no morro é coisa absurda

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