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CONDUTAS FISIOTERAPEUTICA NO AMBIENTE HOSPITALAR · Objetivos Gerais - Realizar uma avaliação minuciosa e individualizada; - Reduzir o tempo de internação; - Minimizar os efeitos deletérios do repouso prolongado no leito; - Aumentar a capacidade funcional; - Auxiliar a equipe nas condutas solicitadas. · Objetivos Específicos - Avaliar nível de consciência; - Manter volumes e capacidades pulmonares; - Manter vias aéreas pérvias; -Avaliar sinais de desconforto respiratório, hiperventilada, ritmo respiratório irregular ou padrões · Respiratórios anormais; - Manter oxigenação adequada, com uma SpO2> ou = 90%; - Auxiliar IOT e adequar os parâmetros ventilatórios; - Evitar complicações da ventilação mecânica e diminuir o tempo de entubação; - Melhorar endurance e força dos músculos respiratórios; - Minimizar os riscos de trombose venosa profunda; - Observar presença de assimetrias, encurtamentos, déficits e posturas de decorticação e descerebração; - Normalizar os tônus muscular; - Melhorar e/ou manter ADM; - Melhorar e/ou manter a função motora. - Prevenir deformidades e contraturas; - Promover posicionamento adequado no leito; · Fisioterapia Motora - Exercícios passivos e/ou ativos-assistidos para MMSS e MMII (iniciar com 1 série de 10 repetições cada e progredir para 2 séries de 10 repetições cada); - Alongamento muscular global de MMSS e MMII; - Mudanças de decúbito; - Aplicação de técnicas específicas para atendimento de pacientes neurológicos como o Método Kabat; - Exercícios para coordenação motora ampla; - Exercícios de coordenação motora fina; - Exercícios de descarga de peso de membros superiores ou membros inferiores; - Sentar o paciente no leito, após liberação médica (o tempo de permanência no posicionamento deve Ser realizado de acordo com a tolerância do paciente, aumentando progressivamente); - Sentar o paciente fora do leito, na poltrona, após liberação médica (o tempo de permanência no Posicionamento deve ser realizado de acordo com a tolerância do paciente, aumentando Progressivamente); POP/Unidade de Reabilitação/013/2015 Reabilitação fisioterapêutica no paciente com diagnóstico de acidente vascular encefálico Versão 1.0 Página 15 de 16 - Treino de equilíbrio de tronco com o paciente sentado, quando possível (iniciar com 1 série de 10 repetições cada e progredir para 2 séries de 10 repetições cada); - Treino de equilíbrio em pé, quando possível (iniciar com 1 série de 10 repetições cada e progredir para 2 séries de 10 repetições cada); - Treino de marcha (Utilizando dispositivos para auxílio na deambulação, como andadores, muletas e bengalas quando necessário); - Utilização de órteses em membros superiores e/ou membros inferiores quando necessário; - Realização de treinamentos e orientações complementares ao tratamento para pacientes, familiares e cuidadores, quando esses estão presentes, para que estímulos adequados sejam dados ao longo do dia, e não somente durante as sessões de fisioterapia. · Intercorrências: Suspender a fisioterapia caso o paciente apresente: - Alteração do nível de consciência; - Instabilidade hemodinâmica; - Arritmias no eletrocardiograma ou monitor cardíaco; - Intenso desconforto respiratório; - Mudanças excessivas na frequência cardíaca (menor que 55 ou acima de 120 bpm); - Pressão arterial menor que 80 X 60 mmHg ou acima de 150 X 100 mmHg; - Saturação periférica de oxigênio menor que 90%; - Temperatura corporal acima de 37,8 ° C. Em todos esses casos o fisioterapeuta deverá comunicar a equipe médica para as devidas providências. Escala Numérica - A Escala Visual Analógica consiste numa linha horizontal ou vertical, com 10 centímetros de comprimento, que tem assinalada numa extremidade a classificação “Sem Dor” e na outra a classificação “Dor Máxima“. O doente terá de fazer uma cruz ou um traço perpendicular à linha no ponto que representa a intensidade da sua dor. Posteriormente, mede-se em centímetros a distância entre o início da linha (que corresponde a zero) e o local assinalado, obtendo-se uma classificação numérica. ESCALA DE BORG: Escala de Borg ou Tabela de Borg é uma escala criada pelo fisiologista sueco Gunnar Borg para a classificação da percepção subjetiva do esforço. Numa escala numérica de 0 a 10 readaptada do original que ia de 6 a 20, o indivíduo utiliza a escala para apontar sua própria percepção de esforço. ESCALA MRC: A escala MRC para avaliar força muscular é um instrumento que deve ser realizada o mais precocemente possível quando o paciente está acordado e com condições de colaborar com a avaliação. Os movimentos a serem avaliados são: · Abdução de ombro · Flexão de cotovelo · Extensão de punho · Flexão do quadril · Extensão de joelho · Dorsiflexão de tornozelo Avaliação é feita bilateralmente, e a pontuação pode variar de 0 (tetraplegia) a 60 (força muscular normal). ESCALA DE IMS: Escalas e testes funcionais têm sido desenvolvidos com o propósito de identificar comprometimento do equilíbrio e risco de quedas, diagnosticar o sistema que está deficitário, para correta intervenção fisioterapêutica e como possível prognóstico. ESCALA DE ASHWORTH MODIFICADA: A Escala de Ashworth modificada é uma escala subjetiva que avalia dos tônus em graus de 0-4. Ela tem se mostrado confiável e é a escala mais citada na literatura do tratamento da espasticidade, tanto em adultos como em crianças. FICHA DE AVALIAÇÃO NOME: LEITO: FCi: FRi: Ti: PAi: NÍVEL DE CONCIENCIA: ACIANOTICO: ( )SIM NÃO( ) ANICTERICO: ( )SIM NÃO ( ) SUPORTE VENTILATÓRIO: ( )VE ( ) O2 AP: MV+ em AHTX sem RA ( ) OUTROS: PADRÃO RESPIRATÓRIO: ( )MISTO ( ) ABDOMINAL ( )TORACICO RITMO RESPIRATORIO: ( )REGULAR ( )IRREGULAR TORAX: ( )NORMAL ( )CIFOTICO ( )INFUNDIBILIFORME ( )CARINIFORME ( )TONEL ABDOME: ( )PLANO ( )ARREDONDADO ( )EM AVENTAL ( )PROTUBERANTE ( )ESCAVADO TOSSE: ( )EFICAZ ( )INEFICAZ ( )PRODUTIVA ( )IMPRODUTIVA SECREÇÃO: ( )FLUIDO ( )MUCOIDE ()MUCOPURULENTO ( )PURULENTO ( )HEMOPTISE FRATURA DE: CONDUTA: ( )MOTORA ( ) RESPIRATORIA ( )THB ( )TEP ( )PASSIVO ( )ATIVO ( )ATIVO-ASSITIDO
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