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PRINCIPAIS AFECÇÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO25/03 Semiologia do Sistema Respiratório Todos os sintomas de sistema respiratórios são relacionados a manifestações clínicas cardiológicas. Manifestações Clínicas · Identificação · Raças mais predispostas · Animais dolicocefálicos · Animais braquicefálicos: Pug, Bulldog, Shihtzu Sintomatologia Ar entra pelo nariz, passa pela laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos. Além de pleura e musculos respiratórios (associar as estruturas aos sintomas) · Corrimento nasal: vias aéreas superiores · Espirro: vias aéreas superiores · Tosse: via aérea alta ou baixa (quantidade dos receptores de tosse diminui nas vias aéreas mais baixas) · Cansaço fácil: via respiratória alta (paralisia de laringe, como exemplo) e via respiratória inferior (hipertensão pulmonar, pneumonia, pneumotórax) · Dispneia Inspiratória ou expiratória · Ruídos respiratórios: vias altas (paralisia de traqueia, como exemplo) Corrimento Nasal Tipos Uni ou bilateral · Seroso: é mais comum e pode ser normal (sem afecções envolvidas) · Mucoso: indica processo inflamatório que leva a produção deste muco que pode se tornar purulento · Purulento: a inflamação pode comprometer a integridade da mucosa nasal e ter uma infecção bacteriana secundária · Hemorrágico: por tumor de cavidade nasal, por exemplo · Pode também ter uma mistura de corrimentos Epistaxe ou Hemoptise Definição de sangramento pelo nariz Pode ser por trauma, hipertensão arterial sistêmica, distúrbios hemorrágicos (como trombocitopenia, muito relacionado a erliquiose) Espirro Acontece sempre que entrar um corpo estranho na mucosa nasal, irritação dos receptores. Por mecanismo de defesa, o animal faz uma exalação forçada do ar, mediada por reflexo central, que visa limpar a nasofaringe. Sempre relacionada a mucosa nasal Tosse Objetivo de remover o excesso de muco, produtos inflamatórios ou material estranho no TR distal e laringe Inspiração profunda seguida pelo fechamento da glote Expiração vagarosa e forçada Compressão do ar nos pulmões Abertura súbita da glote Aspecto Produtiva (Seca): Eliminação de material durante o episódio de tosse (muco, sangue) Improdutiva (Úmida): Tosse seca. Que pode se tornar produtiva com o tempo. Ex: Bronquite, neoplasias torácicas, cardiopatias. Evolução Súbita: Quando o animal inicia os sintomas rapidamente. Ex: tosse dos canis Progressiva: Evolui, vários episódios. Ex: bronquite. Devemos fazer a palpação em região de traqueia. Se tiver tosse por processo irritativo na traqueia, o animal irá tossir e poderemos identificar o tipo de tosse. Podemos buscar processo oncológicos nesta região. Exemplos: neoplasia em linfonodos multicêntricos, que podem pressionar a região da traqueia, provocando tosse ou até mesmo dispneia Não confundir tosse com espirro reverso Projeção LL. Aumento do coração, bordo direito deitado no esterno. Átrio aumentado que comprime região de bifurcação de traqueia, estimulando tosse (seca) Projeção LL. Metástase pulmonar, diversos nódulos em parênquima pulmonar. Gera tosse seca. Pode ser um tumor primário (mas o mais frequente nestes casos, é aparecer um único nódulo). Dispenia X Distrição Respiratória O que o animal sente O que vemos de alteração no animal Dispneia Pode ser encontrado como distrição respiratória Falta de ar, dificuldade para respirar Inspiratória Associadas a processos extra-torácicos. Ex: Obstrução de laringe ou colapso de traqueia). · Vias aéreas superiores · Inspiração forçada, mas há um colabamento das vias, fazendo com que o ar passe com uma maior velocidade neste local (provocando som estridor) Expiratória Intratorácicas. Ex: Efusão pleural, pneumotórax, bronquite, edema pulmona. · Restritiva: dificuldade de expansão do tórax. Ex: pneumonia, efusão pleural, pneumotórax, edema pulmonar · Obstrutiva: Via aérea estreitada ou obstruída. Ex: asma felina, bronquite crônica Mistas Intratorácicas mais graves. Ex: Edema pulmonar (pode ser mista ou pode não ter dispneia em casos leves) Na veterinária temos dificuldade de diagnóstico de doenças respiratórias, sendo a radiografia o exame mais solicitado. Exame Físico Inspeção: das narinas, vias aéreas superiores, identificar alterações Palpação: região traqueal, abdominal (ascite, aumento de órgão) Percussão: não muito utilizado, mas é viável Auscultação: não é tão fácil, mas pode acontecer Percussão Normal: Som claro. Submassiço e maciço: Preenchimento pulmonar por sólidos, líquidos ou diminuição da quantidade de ar nos pulmões. Ex: tumores pulmonares, abscessos, pneumonia grave Timpânico: Maior preenchimento do pulmão por ar. Ex: enfisema pulmonar ou pneumotórax. 12, 10 e 9 EIC O ideal é que ocorra percussão de todo o órgão Auscultação Nem sempre é possível a realização. O ambiente deve ser silencioso e o animal deve estar calmo. A: linha paralela ao dorso, que passa pela tuberosidade coxal. B: linha paralela ao dorso, que passa pela tuberosidade isquiática. C: linha que passa pelo ombro, paralelo a espinha da escapula. Estritor Som inspiratório de alta tonalidade, indicativo de obstrução de via aérea superior; em geral é audível sem o auxílio de um estetoscópio. Crepitações Sons descontínuos de curta duração detectáveis á auscultação do tórax e da traquéia, que se caracterizam por sons de estalidos, espocar ou bolhas (exemplo: copo cheio de água que sopramos com o canudo) Sibilos Sons musicais contínuos detectáveis a auscultação do tórax ou da traquéia. Ex: bronquite ou asma. Exames Complementares Endoscopia Rinoscopia, laringoscopia, traqueoscopia e bronquioscopia. Conseguimos detectar inflamação, infecção, tumor, retira CE, biópsia. Complicação: o animal deve ser sedado. Vantagem: permite tratamento além do diagnóstico Formação Corpo Estranho Epiglote Cordas Vocais Laringe Traqueia estreitada Sacos laringianos Diferentes graus de colapso de traqueia Bifurcação da traqueia para os brônquios Formação dentro do brônquio esquerdo, onde podemos realizar biópsia Radiografia É o exame mais viável e essencial em afecções respiratórias. Exame fácil, barato, não necessita anestesista. Divisão para facilitar a análise da cavidade pulmonar Divisão anatômica dos lobos pulmonares. Lobo cranial (Cr), lobo caudal (Cd), lobo médio (M), lobo acessório (A). Edema Pulmonar Não existe um padrão no gato, enquanto no cão acontece mais em lobo caudal Edema pulmonar. Região de lobo caudal opacificada. Edema pulmonar grave. Região de lobo caudal e cranial opacificadas. No cão, pode acometer a região cranial em caso de edema grave (normalmente acontece apenas em lobo caudal). Edema pulmonar grave que começou a atingir a região cranial. Efusão Pleural Pequena quantidade de líquido livre: observamos apenas as incisuras lobares Grande quantidade de líquido livre: opacificação de toda a região, não vê linha diafragmática, nem silhueta cardíaca · Acontece com muita frequência em animais que têm alguma massa presente · Precisamos tirar o líquido presente e repetir a radiografia Separação dos lobos pulmonares Obscurecimento da linha diafragmática Neoplasia Pulmonar Metástase Pulmonar Proliferação óssea: osteosarcoma Pneumotórax Pode acontecer por trauma ou por ruptura pulmonar e entrada de ar na cavidade torácica. Radiotransparência em região pulmonar e afastamento da borda cranial do esterno. Aumento do contraste dos grandes vasos. Lavado Traqueal Necessita anestesia geral · Coloca um sonda endotraqueal, coloca solução fisiológico e puxa imediatamente e faz cultura e antibiograma. · Não se faz na rotina, normalmente faz atb de amplo espectro, e caso não haja resultado, solicitar este exame Toracocentese Como realizar: Cateter cranial do 7º ao 9º Espaço Intercostal Direito na porção distal e faz drenagem do líquido com torneira de 3vias Lado direito: menos arriscado, menores chances de atingir grandes vasos Inserir o cateter cranial a costela Principais Afecções do Sistema Respiratório Síndrome do Braquicefálico Raças: Pug, Bulldog, Shihtzu, Lhasa-apso Composta por 4 anormalidade anatômicas e congênitas do SR: Não precise de necessariamente de todas as alterações Epiglote Estenose do orifício nasal, palato mole alongado, laringe colapsada e traqueia hipoplásica. Diferença entre narina saudável e alterada. Possível de fazer cirurgia. Persa: mais frequente em estenose de narina. Graus de estenose de narina Palato Mole Alongado Cirurgia: retira uma porção do palato. Diagnóstico · Inspeção das narinas (que em até 77% dos casos apresentarão estenose) · Exame radiográfico do tórax · Traquéia hipoplásica e alterações secundárias (estreitamento da luz traqueal) ( · Pode ter secundariamente: pneumonia por aspiração e edema pulmonar não cardiogênico) · Exame radiográfico da laringe poderá revelar aumento de partes moles na região · Endoscopia para: laringoscopia e broncoscopia Colapso de Traqueia Raças: Yorkshire, Spitz, Poodle toy, Pug, Maltês e Chihuahuas Pode acometer a região torácica ou cervical da traqueia. Nem sempre conseguimos o diagnóstico por radiografia simples Diagnóstico Raio X da região cervical · No radiografia de região cervical, usa-se uma espécie de pá para estimular a tosse. · A musculatura tem uma hipotonicidade (musculatura que fecha o anel é hipotônico devido a perda da tonicidade), e se estimulada, ela diminui de tamanho. Em condições de normalidade a traqueia não diminui de tamanho. Estreitamento do lúmen da traquéia (extra ou intratorácico) Normalmente resultado da perda do tônus do músculo traqueal dorsal (que fecha o anel traqueal). Sintomas · Tosse não produtiva após exercícios ou excitação: é uma tosse com mais ruído · Após a ingestão de água e alimentos · Pela tração da coleira · Animais ansiosos apresentam mais sintomas · Dispneia: casos mais graves, recomendado colocação de stent · Cianose · Síncopes: antes vem a dispneia · Obesidade: Incidência de 67% dos casos segundo a literatura, entrar com dieta emagrecimento · Estridor (comum) · Comum paralisia de larínge associada, 30% dos animais com colapso de traquéia · Pode estar associada a outras alterações respiratórias Exame Físico · Normal durante o exame · A tosse pode ser induzida pela palpação traqueal · A hiperextensão do pescoço pode aumentar o grau de dispneia · Estertores e sibilos quando associados a uma bronquite crônica · Sons cardíacos normal Exame Radiográfico Diminuição do lúmen traqueal Pode já estar assim, se o animal estiver em crise, ou podemos provocar Tratamento O tratamento é paliativo e não curativo · Antitussígenos · Broncodilatadores · Corticoides: local, por inalação, devido · Antibióticos: infecção bacteriana secundária · Sedativos Antitussígeno · Efeito sedativo: reduz ataques por excitação · Bloqueia a irritação progressiva da traquéia por surtos de tosse Fármacos • Butorfanol: 0,55mg/KgVO TID ou BID- usamos em crise • Codeína: 0,22mg/Kg VO TID ou BID- usado no tratamento, podemos manipular Broncodilatadores Alguns veterinários não vêm diferença, quase nula a atividade A dilatação de vias aéreas menores diminuem o esforço expiratório, diminuem a pressão intratorácica, menor constrição da traqueia. Nenhuma diferença se o broncodilatador for inalatório Fármacos Teofilina: 10mg/Kg BID- usado com mais frequência Terbutalina: 1,25 a 2,5 mg por animal BID Glicocorticoides · Uso controverso · Predispõe a Broncopneumonias e Traqueobronquites bacterianas, devido a queda na imunidade Vantagens Quando associada a quadros alérgicos Inflamação da via respiratória associado a casos de tosse severa Fármaco Prednisona em doses antiinflamatórias (0,25 a 1,0 mg/Kg BID ou SID) Clenil e solução fisiológica (associar): inalação BID ou SID Alternativos · Antibióticos: resultados de culturas (lavado traqueal) · Podemos usar atb de amplo espectro · Doxiciclina: antibiótico com efeito antinflamatório · Redução de peso · Evitar coleiras cervicais · Evitar stress e superaquecimento Tratamento Cirúrgico (casos graves: dispneia, graves acesso de colápso) · Casos severos de colapso · Não invasivo: Uso de Stents de Polipropileno (uso de endoscópio) · O animal pode continuar com tosse mesmo após o stent, devido a inflamação local. O que irá parar, será a dispneia! Stents Stent de Nitinol. A cirurgia custa em torno de R$20.000. Apenas casos graves! Infinity Medical: marca do stent. Fornecem curso para colocação. Traqueobronquite Infecciosa Também conhecida como tosse dos canis Causada por: Vírus da Parainfluenza e Bordetella bronchiseptica Tosse seca, estridente e súbita Pode ser acompanhada por corrimento nasal e espirros (Bordetella) Fatores Predisponentes · Hotéis caninos · Animais em canis · Creche · Debilidade / desnutrição / doença concomitante · Ressecamento das mucosas · Anestesia geral (intubação): passagem da sonda causa uma lesão na mucosa que predispõe a traqueobronquite infecciosa · Loja de animais · Banho & Tosa Patogenia · Período de incubação : 2 a 10 dias · Anorexia persistente, depressão e febre não são típicas · curso clínico é de 7 a 14 dias (autolimitante) · A tosse é induzida pela palpação da traquéia · A auscultação pulmonar apresenta aumento de ruídos traqueais · Doença autolimitante: costuma passar em 2 semanas · Ausculta pulmonar: ruídos respiratórios de via aérea superiores Tratamento · Limitar exercícios · Consumo hídrico adequado · Substituir coleira por peitoral · Evitar estresses, poeira, fumaça, cigarro · Normalmente nenhum tratamento é necessário: autolimitante · Pode ser usado supressores de tosse Fármacos · Butorfanol – 0,5 a 1,1mg/Kg BID ou TID · Hidrocodona 1,25 a 5 mg VO BID ou TID (derivado de codeína) · Corticosteróides · Prednisolona – 0,5mg/Kg SID ou BID · Antibióticoterapia: Amoxicilina / Doxiciclina Existe vacina para esta afecção, mas seu uso é controverso Toda afecção respiratória pode evoluir a uma infecção secundária Bronquite Crônica · Doença pulmonar comumente observada em cães de meia idade e idosos de raças pequenas · Maltês, Shihtzu · Doença incurável porém controlável · Caracterizada por tosse persistente resultado de inflamação crônica das vias respiratórias, além de aumento das secreção de muco · Sem lesões aparentes na radiografia · Comum associada a Endocardiose, devido a raças envolvidas · Por via das dúvidas, tratar as duas afecções Espessamento da parede do brônquio, diminuindo o lúmen e consequentemente diminuindo a passagem do ar (dispneia expiratória) Radiografia Trilhos de trem, característico de bronquite crônica. Sintomas · Tosse improdutiva no início. Pode se tornar produtiva na presença de infecção bacteriana associada · Intolerância ao exercício, cianose, colapso · Dispnéia expiratória: obstrução das vias áereas menores · A exacerbação da tosse pode ocorrer após excitação, mudanças bruscas de temperatura ou após a ingestão de água fria · Prostração e anorexia após infecções bacterianas secundárias (mas não costuma acontecer) · Bronquite crônica Causas · Poluição, Cigarro · Infecções do trato respiratório · Bacterianas, virais e por fungos · Hipersensibilidade pulmonar: alergia · Sons respiratórios · Estertores inspiratórios e sibilos expiratórios · Esforços expiratórios · Expiração prolongada Animais podem ter em associação a presença de endocardiose de mitral ou colapso de traquéia Diagnóstico · Hemograma · Eosinofilia (alergias ou pneumonia parasitária) · Leucocitose (infecções bacterianas) · Testes para Dirofilariose · Exame de fezes (parasitas pulmonares) · Exame Radiográfico · Espessamentodos brônquios e aumento generalizado da densidade pulmonar) · Rosquinhas/ trilhos de trem · Lavado traqueal (não factível no dia a dia, apenas se o animal não responder ao tratamento) Radiografia Rosquinhas Lúmen e parede bronquial espessados Lúmen e parede bronquial espessados Animais mais idosos podem apresentar estas características, porém não significa nenhuma afecção. Relação apenas a senilidade, nestes casos. Tratamento · Redução de peso · Tratamento anti-inflamatório · Corticóides em dose antinflamatória · Se o animal permitir bombinhas, optar por este tratamento, pois é mais eficiente · Antibióticos – Duração mínima de 7 dias · Doxiciclina, Cloranfenicol, Quinolonas, · Amoxacilina com Clavulonato e Doxiciclina: o que normalmente usam · Anti-tussígeno: em casos de tosse exaustiva · Broncodilatadores · Aminofilina, Teofinina e Terbutalina Broncodilatadores · Aminofililina: 11mg/Kg TID · Teofilina: 10mg/Kg BID Mais usado e alguns animais ficam mais agitados pois são simpatomiméticos · Terbutalina; 1,25 a 5 mg/cão 8/12 horas Glicocorticóides · Prednisona: 0,5 a 1mg/Kg BID até conseguir quando possível a dose de 0,5mg/Kg a cada 48h · Dar preferência a usar de forma inalatória · Reduzir a dose progressivamente Bronquite x Asma Felina Asma · Obstrução reversível das vias aéreas de curta duração · Aparece em crises, associada a alérgenos · Bronconstricção · Inflamação eosinofílica Bronquite aguda · Inflamação reversível das vias aéreas de curta duração · Aparece em crises · Inflamação neutrofílica ou macrófágica Bronquite Crônica · Inflamação crônica das vias áereas (> 2 a 3 meses): lesão irreversível! · Fibrose e enfisema · Inflamação eosinofílica, neutrofílica ou mista. Gatos jovens e de meia idade Anamnese · Tosse, dispneia e sibilios · Exposição a alérgenos ou irritantes Exame Físico · Taquipnéia, sibilos expiratórios (nas crises) · Dispneia expiratória · As vezes o sibilo é audível sem estetoscópio Radriografia Brônquios em espinha de peixe (aparência de espinha de peixe). Tratamento Broncodilatadores Quando em crises, associado ao antinflamatório · Terbutalina SC (0,01mg/Kg) Glicocorticóides · Dexametasona (IV) · Prednisolona · Acetato de metilprednisolona: 10mg/gato IM / Mensal (principalmente se o animal não aceitar comprimidos) Oxigenoterapia · Ambiente frio e calmo Antibióticos Apenas em casos graves e associados a bactérias Mycoplasma (infecção secundária) · Doxiciclina (5 a 10mg/Kg BID) · Cloranfenicol (10 a 15 mg/Kg BID) · Azitromicina (5 a 10mg/Kg SID 3 dias) Investigar produtos inalados Perfumes, fumaça, desinfetantes, produtos para limpeza de tapetes, caixa sanitária do gato (areia com perfume, areia muito fina). InaladoresEspaçador pediátrico · Salbutamol · Salmeterol Fluticasona · 2 ”Puffs” = 7-10 mov. resp · Aero cat: marca que produz bombinhas específicas para cães e gatos Broncopneumonia Fatores Predisponentes · Pode ser a evolução de qualquer afecção respiratória · Traqueobronquite infecciosa Doença pulmonar pré-existente (bronquite não infecciosa, · dirofilariose, inalação de fumaça) · Inalação ou aspiração de fluidos ( megaesôfago, vômito, paralisia laringeana) · Imunossupressão (Infecciosas / Metabólicas / Fármacos) Sonda endotraqueal contaminada Sintomas · Taquipnéia · Desconforto respiratório · Tosse produtiva · Febre (50% dos casos) Outros · Depressão · Anorexia · Inquietação · Exsudato mucopurulento · Estertores crepitantes · Sibilos expiratórios associados e crepitação · Aumento da densidade pulmonar intersticial (viral e protozoários) ou alveolar (bacteriana) · Lobo pulmonar médio direito e os lobos craniais são os mais acometidos · Densidades nodulares: que pode ser confundido com tumor (doenças fúngicas ou neoplasias) Como saber? Fazer o tratamento pra infecção e ver se o nódulo desapareceu. Se for neoplasia, o nódulo irá piorar. Opacificação de região cranial de pulmão. Pode acontecer opacificação de região caudal (devido a gravidade). Sempre começa pelos lobos craniais. Sempre solicitar hemograma em casos de radiografias como essa. Associar raio X com hemograma Exames Complementares · Leucocitose · Desvio a esquerda · Monocitose Infecções bacterianas aguda e severa · Neutropenia com desvio a esquerda degenerativo Tratamento · Não usar supressores de tosse · Administrar oxigênio umidificado em animais dispneicos cianóticos A terapia com broncodilatadores é controversa
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