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Diagramação - cap1

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Prévia do material em texto

Capítulo 1 –Diagramação 
 
• Técnicas de Diagramação 
o Formatos de Diagramação 
 Técnica do L 
 Técnica do U 
 Técnica do T 
 Técnica do H 
 Técnica do I 
 Técnica de Suporte 
 Ritmo da Leitura 
 Áreas de Respiro 
1. Técnicas de Diagramação 
Existem muitas técnicas de diagramação aprovadas e utilizadas pelo mercado editorial. No 
nosso treinamento de Criação e Design você tomou conhecimento de quase todas as 
técnicas adotadas, principalmente aquelas destinadas a anúncios e folhetos. 
Agora aprofundaremos os conhecimentos nas técnicas de diagramação para jornais e 
revistas, observando as estruturas adotadas. 
 
1.1. Formatos de Diagramação 
Na introdução desse material observamos que alguns itens são fundamentais na 
composição de uma página, mas nenhum deles é tão importante quanto o sentido 
da leitura, complementado pela legibilidade. 
As formas mais usuais de diagramação de massas de texto utilizam como 
referência visual algumas letras – observe os diagramas a seguir, mas tenha em 
mente que elementos gráficos como infográficos, boxes de informação 
complementar, diagramas especiais, olhos, também são considerados elementos 
de composição, ou seja, também efetuam o movimento da massa de texto. 
1.1.1. Técnica do L 
É a técnica mais utilizada na diagramação de jornais e revistas. O posicionamento 
da imagem em relação a massa de texto, torna essa massa de texto com o 
formato da letra L. 
Figura 01-01 – Técnica do L 
1.1.2. Técnica do U 
O posicionamento da imagem em relação a massa de texto, torna essa massa de 
texto com o formato da letra U. 
 
Figura 01-02 – Técnica do U 
Quando ocorre a invasão de uma imagem no texto, como exemplificado na 
terceira amostra da figura, o formato de diagramação se assemelha a letra M. 
 
1.1.3. Técnica do T 
O posicionamento das imagens em relação a massa de texto, torna essa massa de 
texto com o formato da letra T. 
 
Figura 01-03 – Técnica do T 
1.1.4. Técnica do H 
O posicionamento das imagens em relação a massa de texto, torna essa massa de 
texto com o formato da letra H. 
 
Figura 01-04 – Técnica do H 
A técnica do H é bem interessante, pois temos a letra H em maiúsculo e 
minúsculo e, quando invertido o H minúsculo, temos a técnica do 4. 
1.1.5. Técnica do I 
O posicionamento das imagens em relação a massa de texto, torna essa massa de 
texto com o formato da letra I. Essa técnica também é conhecida como técnica 
das faixas. 
Figura 01-05 – Técnica do I 
O posicionamento de uma imagem central na técnica do I, terceira da esquerda 
para a direita na figura acima, quebra o ritmo da leitura. Veja mais adiante 
comentários sobre o assunto. 
1.1.6. Técnica de Suporte 
A técnica de suporte é uma forma segura e linear de diagramação. Uma imagem 
ou uma tabela ou qualquer outro elemento gráfico apóia o texto. É possível 
também inverter os elementos, dessa forma, o texto servirá de suporte para a 
imagem. 
 
Figura 01-06 – Técnica de Suporte 
1.1.7. Ritmo de Leitura 
As técnicas demonstradas nas figuras anteriores, são técnicas eficientes e de 
rápida solução. Mais importante que isso, essas técnicas mantém o ritmo da 
leitura, pois não ocorrem quebras. Veja nos diagramas seguintes, técnicas que 
quebram o ritmo. 
 
Figura 01-07 – Quebra de Rítmo 
Durante a leitura, se o texto encontra uma imagem, um gráfico ou qualquer 
elemento gráfico, os olhos tendem a buscar o sentido lógico da leitura. Com isso, 
o ritmo da leitura é quebrado e compromete a diagramação. 
Mais importante que seguir formatos consagrados – que são muito úteis – o 
importante é manter o ritmo da leitura. 
 
Figura 01-08 – Alguns ritmos 
1.1.8. Áreas de Respiro 
O uso do respiro, área vazia dentro de uma diagramação, mantém as páginas 
atrativas e convidativas a leitura. Esse é o ponto fundamental. Quando lançamos 
um produto editorial no mercado, o mais importante é a informação. Claro que 
uma página sobre moda ou sobre turismo, deve ter a informação complementada 
com imagens, mas antes de tudo, deve-se valorizar o texto. 
Uma página com áreas de respiro é um convite a leitura pela harmonia existente. 
Claro que utilizando áreas de respiro, gasta-se mais papel, mas esse investimento 
resulta em retorno e credibilidade à publicação. Usar adequadamente a área de 
respiro é uma arte. 
Uma forma prática de utilizar áreas de respiro, é mudar o posicionamento das 
legendas – que normalmente se situam abaixo da imagem. Alocando as legendas 
do lado da imagem, ocupando praticamente uma coluna, temos a possibilidade 
de explorar áreas de respiro. Observe o exemplo seguinte. 
 
Figura 01-09 – Áreas de Respiro 
Nota do Autor 
Uma boa forma de melhorar a qualidade de sua diagramação, é analisar revistas 
e jornais existentes no mercado. Particularmente, gosto muito da diagramação 
da revista Época, da revista Estampa – que acompanha o jornal Valor Econômico, 
a revista Pancrom News e a revista Vida Simples. Essas publicações podem ser 
utilizadas como referência de diagramação com arte. 
1.1.9. Leitura Complementar 
 Diagramação no Brasil 
Esse texto mostra a evolução da diagramação no Brasil, utilizando como referência vários veículos 
periódicos. Este texto foi compilado por José Carlos Hofmeister e encontra-se na integra no 
site www.meiradarocha.jor.br/index.pl/diagramacao 
1.1.10. Início dos anos 40 
• O argentino GUEVARA veio ao Brasil para trabalhar no jornal MEIO-DIA, no Rio, 
em 1941. Tenta introduzir o cálculo de texto. 
• Ele e mais outro argentino, Parpagnoli, constituíram a chamada "escola 
argentina" de paginação no jornalismo brasileiro. 
• A escola argentina era uma imitação de escolas clássicas como inglesas e 
francesas. Usavam e abusavam de ornamentos e negativos, grisês, excessos de 
fios, boxes etc. 
• Ainda no final da década de 40 e meados de 50, a lauda padronizada era raridade 
e a contagem praticamente inexistia. 
1.1.11. Início dos anos 50 
• Aparece a escola CONCRETISTA. Desenvolve-se entre artistas soviéticos no início 
do século e se caracteriza pela disposição RIGIDAMENTE FORMAL do espaço, das 
massas e dos volumes, e com a utilização de materiais e técnicas industriais 
modernas (plásticos, vidros etc). É o despojamento, a simplificação da 
apresentação e arranjo dos recursos gráficos. 
• Valoriza-se o branco. Eliminam-se vinhetas, fios e enfeites. 
• Revistas brasileiras foram as primeiras a receber influência, em especial a 
Manchete, em 1955, que inspirou a reforma do JB, marcando o início verdadeiro 
da valorização da linguagem visual no país. 
• "A origem de tudo está na experiência espacial dos artistas concretos(...)", diz 
Gullar. 
1.1.12. Final da década de 50 
• Mudanças propostas e colocadas em prática por AMILCAR DE CASTRO, um escultor 
brasileiro que circulava por galerias de arte americanas. 
• Castro foi descoberto por OTTO LARA RESENDE, seu colega na Faculdade de 
Direito de Belo Horizonte, que o levou para a revista Manchete. 
• O despojamento gráfico aparece no jornal diário com a reforma do JORNAL DO 
BRASIL na fase de Odylo Costa (filho). JANIO DE FREITAS leva Castro para o JB. A 
inspiração de Amilcar é a paginação do Paris-Match. (Não esquecer a leitura 
obrigatória: LESSA, Washington Dias. Dois estudos de comunicação visual. Rio de 
Janeiro: Univ. Fed. Rio de Janeiro, 1995. (1ª parte) 
1.1.13. As mudanças implantadas por Amilcar de Castro 
• propõe páginas com a verticalidade da composição num confronto com a 
horizontalidade; 
• cria jogos de matérias simétricas com outras assimétricas; 
• retira quase todos os fios; 
• amplia o claro (canal) entre as colunas; 
• adota títulos em caixa baixa; 
• padroniza o tamanho e tipo de fontes; 
• matérias e títulos sem dobras ou joelhos que prejudiquem a forma retangular da 
composição; 
• no projeto original, as matérias não passariam de uma lauda e meia (na 
tipografia, resultava retângulos próximos à proporção áurea, em duas colunas) 
• uso da lauda padrão de 30 linhas com 72batidas; 
• valorização do material fotográfico, cuja retícula escura servia para trabalhar o 
equilíbrio estético. 
 
Tópicos para revisão do capítulo 
 Nesse capítulo você aprendeu algumas das técnicas mais utilizadas em 
diagramação. Essas técnicas são baseadas no formato de uma letra pela massa de 
texto em relação as imagens. 
 A técnica de diagramação L é a mais utilizada pois é bem simples e equilibrada. 
 A técnica no H oferece uma dinâmica excelente de diagramação, podendo ser 
empregada com o H maiúsculo ou minúsculo e, pode-se também girar o H 
minúsculo formando a diagramação pelo número 4. 
 O ritmo da leitura é fator determinante para uma boa diagramação. Deve-se evitar a 
quebra do sentido da leitura – as técnicas baseadas em letras são excelentes para 
manter o sentido da leitura. 
 O respiro torna a diagramação mais atrativa, permitindo uma excelente distribuição 
entre o branco do papel, as massas de textos, as imagens e as legendas. 
2. Exercícios de fixação 
1 – Quais os fatores mais importantes numa diagramação? 
a) sentido da leitura 
b) legibilidade 
c) o uso da imagens 
d)As respostas A e B se completam 
e) NDA 
Resposta correta: D 
 
2 – Qual técnica de diagramação por letra é a mais utilizada? 
a) L. 
b) H 
c) U 
d) T 
e) NDA 
Resposta correta: A 
 
 
3 – Qual definição corresponde a ritmo de leitura? 
a) a seqüência da leitura sem quebra por elementos gráficos 
b) a seqüência da leitura com quebras por elementos gráficos 
c) a seqüência das imagens 
d) As respostas acima se completam 
e) NDA 
Resposta correta: A 
 
4 – Qual fator abaixo é contra a utilização das áreas de respiro? 
a) Custo do Papel 
b) Leitura arejada 
c) Harmonia 
d) Identidade da publicação 
E) NDA 
Resposta correta: A 
 
5 – Quais escolas clássicas foram copiadas pela escola de diagramação argentina? 
a) Inglesa 
b) Francesa 
c) As respostas A e B se completam 
d) Americana 
e) NDA 
Resposta correta: C 
 
3. Exercícios Complementares 
 
1. Descreva os benefícios das diagramações que utilizam letras como referência. 
 
 
2. Descreva o que é área de respiro. 
 
 
3. Descreva ritmo de leitura. 
 
 
4. Descreva a escola concretista..

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