Buscar

ProAcustica-ManualEscolas-Abr2019

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Associação 
Brasileira para a
Qualidade Acústica 
QUALIDADE 
ACÚSTICA EM 
ESCOLAS
QUALIDADE 
ACÚSTICA EM 
ESCOLAS
MANUAL
PROACÚSTICA 
PARA
PREFÁCIO
A provisão de uma boa acústica nas salas de uma escola é essencial 
para melhorar a aprendizagem dos alunos, bem como reduzir os ní-
veis de estresse dos professores quando estão na tarefa de incentivar 
o aprendizado. Os elementos básicos para uma boa acústica come-
çam com o controle do ruído nas áreas externas da sala. Isto pode ser 
atingido com o fechamento do envoltório com soluções que proporcio-
nem níveis de isolamento acústico satisfatórios. Há, também, a neces-
sidade de controlar o ruído intrusivo proveniente de outros espaços da 
escola, como o ruído de salas de aula adjacentes, de circulação e es-
paços de uso comum. Para garantir aos alunos ouvir e ver claramente 
o professor e a lousa, o projeto ou a forma da sala são importantes. No 
entanto, isso não é suficiente caso as superfícies internas da sala não 
tenham sido selecionadas para reduzir a quantidade de som reverbe-
rante. A utilização de superfícies duras nas salas de aula, como é fre-
quente, podem causar a reflexão do som e dificultar a compreensão da 
fala. Para controlar a reverberação, podem ser instalados materiais 
fonoabsorventes em locais apropriados ao redor da sala. 
O Manual ProAcústica para Qualidade Acústica em Escolas fornece 
orientações claras sobre a melhor forma de reduzir o ruído intrusivo 
e controle das condições reverberantes dentro de sala de aula. Se 
essas diretrizes forem seguidas na concepção e construção de es-
colas em todo o Brasil, os benefícios serão apreciados pelos alunos 
e professores. 
Provision of good acoustics in school rooms is vital to enhance learning 
by the students and also reduce the stress for the teachers in their task 
to encourage learning. The basic elements for good acoustics start with 
control of the noise from outside the room. This can be achieved by 
providing an external envelope that has sufficient noise reduction. There 
is also a need to control intrusive noise from other spaces in the school 
building such as noise from adjacent classrooms and from circulation 
and common use spaces. Then the design, or shape, of the room itself 
is important to ensure that all students can clearly hear and see the 
teacher and the board. However, all this is not sufficient if the internal 
surfaces of the room are not selected to reduce the amount of rever-
berant sound. It is tempting to use only hard surfaces to cope with the 
activities of the students, but these can have the effect of reflecting the 
sound and so making it difficult for the understanding of speech. Sound 
absorbing materials can be installed in appropriate places around the 
room to control this reverberant sound.
This “Manual ProAcústica para Qualidade Acústica em Escolas” pro-
vides clear guidance on how best to achieve both reduction of intrusive 
noise and control of reverberant conditions within the room. If these 
guidelines are followed in the design and build of schools throughout 
Brazil, the benefits will be appreciated by the students and the teachers. 
SUMÁRIO
1. Apresentação .....................................................................................7
2. Introdução ..........................................................................................9
3. Conceitos básicos e terminologias ................................................. 10
3.1. Ruído residual .......................................................................... 11
3.2. Reverberação sonora ............................................................... 13
3.3. Inteligibilidade da fala .............................................................. 15
3.4. Isolamento acústico ................................................................. 16
3.5. Absorção acústica .................................................................... 17
4. Critérios técnicos ............................................................................. 18
4.1. Ruído residual em escola ........................................................ 19
4.2. Tempo de reverberação em salas de aula .............................. 20
4.3. Tempo de reverberação nos demais ambientes ..................... 21
4.4. Isolamento acústico para escolas ........................................... 22
5. Boas práticas para projetos/obras ................................................. 26
5.1. Análise do layout da escola ..................................................... 27
5.2. Paralelismo nas salas de aula ................................................ 28
5.3. Portas ....................................................................................... 28
5.4. Divisórias internas ................................................................... 29
5.5. Forros ....................................................................................... 30
5.6. Sistemas de ventilação e ar condicionado .............................. 30
6. Quiz - Mitos e verdades .................................................................... 32
7. Referências - Bibliografia e Normas .............................................. 37
MARION BURGESS é a atual presidente do International Institute for Noise Control 
Engineering (I-INCE), ex-presidente da Comissão Internacional de Acústica. 
Professora Sênior Honorária na University of New South Wales em Canberra e 
Sydney, na Austrália. Com formação em física, tem mais de 40 anos de experiência em 
muitos aspectos da acústica, incluindo medição, avaliação, controle e investigação de 
edifícios, ambientais e ocupacionais. É membro ativo do comitê que trabalha pela 
declaração de 2020 como o “Ano Internacional do Som”.
Marion Burgess is the current President of the International Institute for Noise Control 
Engineering (I-INCE), the Past President of the International Commission for Acoustics. 
She is a Honorary Senior Lecturer both at the University of New South Wales Canberra 
and the Sydney campuses in Australia. With a degree in physics she has over 40 years 
broad experience in many aspects of acoustics including building, environmental and 
occupational noise measurement, assessments, control and research. She is active in the 
committee seeking the declaration of an International Year of Sound in 2020.
Manual ProAcústica | Qualidade Acústica em Escolas 7
1 APRESENTAÇÃO
O Manual ProAcústica para Qualidade Acústica em Escolas surge 
como guia prático e orientativo para que arquitetos, construtores, 
consultores de acústica, fornecedores, profissionais da educação e 
projetistas tenham informações claras a respeito dos critérios técni-
cos e boas práticas na elaboração do projeto acústico para escolas. 
O manual tem como objetivo principal estabelecer requisitos acústicos 
e orientar sobre as boas práticas na elaboração de projetos acústicos 
para escolas no modelo tradicional, conforme Figura 1. Entende-se 
como modelo tradicio-
nal, salas de aula sem 
equipamentos de am-
plificação de som e com 
piso plano. Para salas 
de aula mais comple-
xas, como auditórios e 
teatros, sugere-se a uti-
lização do futuro Manu-
al ProAcústica para a 
Qualidade Acústica de 
Auditórios.
Levando-se em conta a 
dificuldade de adequar 
construções já existentes (retrofit) aos critérios estabelecidos nesse 
manual, para o caso de reformas de baixa intensidade, será apre-
sentada uma tolerância para alguns critérios.
FIGURA 1 - MODELO DE SALA DE AULA 
TRADICIONAL ABORDADO NESTE MANUAL
Manual ProAcústica | Qualidade Acústica em Escolas 9
2 INTRODUÇÃO
A exposição de pessoas ao ruído em ambientes de ensino, principal-
mente crianças, traz consequências negativas ao processo de apren-
dizagem, como dispersão de atenção em sala de aula, dificuldade de 
leitura e déficit motivacional [1]. Atividades como leitura, com alta de-
manda cognitiva para resolução de problemas e memória, normal-
mente são as mais afetadas pela exposição ao ruído [2].Nesse sentido, existem estudos nacionais caracterizando a influência 
do ruído no aprendizado das pessoas. Destaca-se neste contexto a in-
terferência do ruído sobre a percepção da fala em crianças, onde os 
estudos mostram uma piora significativa no processo de compreensão 
da fala em situações envolvendo alto ruído residual [3]. Além disso, os 
alunos ficam incomodados e apresentam maior grau de distração.
Alguns resultados ainda indicam que fontes de ruídos externos à 
sala de aula contribuem para o aumento do ruído interno produzido 
pelos próprios alunos [4], o que potencializa as dificuldades de comu-
nicação e aprendizagem já descritas. Além disso, degrada a saúde 
dos que trabalham em tais ambientes como a voz dos professores.
Sob o ponto de vista da acústica, uma sala de aula ideal é aquela que 
possui pouco ruído residual e tempo de reverberação adequado [5]. 
Acrescenta-se a isso a reflexão sonora útil, responsável pelo refor-
ço sonoro às pessoas mais distantes dos professores. Tais quesitos 
podem, na grande maioria dos casos, ser melhorados a partir de 
medidas simples, que não apresentam relevante custo. O resultado 
será o aumento da inteligibilidade da fala e, com ele, um aprimora-
mento da comunicação.
Manual ProAcústica | Qualidade Acústica em Escolas 11
3 3.1 Ruído residualCONCEITOS BÁSICOS & TERMINOLOGIAS
Definindo ruído, reverberação, inteligibilidade, 
isolamento e condicionamento
O ruído residual pode ser procedente do ambiente 
externo, de outros locais dentro do próprio edifício ou de 
equipamentos e instalações que, às vezes, estão localizados 
no próprio ambiente. 
RUÍDO DE 
AERONAVES
PLANO DE 
VENTILAÇÃO
RUÍDO DE 
TRÂNSITO
RUÍDO DO
PLAYGROUND
REVERBERAÇÃO
EXCESSIVA
RUÍDO TRANSMITIDO
ENTRE SALAS DE AULA
RUÍDO TRANSMITIDO
ATRAVÉS DE DUTOS
RUÍDO TRANSMITIDO
ATRAVÉS DE PISOS
RUÍDO
CORREDO-
RES
RUÍDO DE 
VENTO E CHUVA
FIGURA 2 
POSSÍVEIS 
FONTES DE 
RUÍDO NAS 
ESCOLAS 
Fonte: [6] adaptada 
pelos autores
12 Manual ProAcústica | Qualidade Acústica em Escolas 13
Baixos níveis de ruído de fundo são desejáveis no interior das esco-
las. Seguem alguns exemplos de fontes de ruído que podem influen-
ciar no ruído de fundo: 
 ❚ Externos
 • Vias de tráfego;
 • Ferrovias;
 • Rotas de aeronaves próximas à edificação escolar;
 • Quadras esportivas ou playground da própria escola. 
 ❚ Internos 
 • Sistemas de ventilação e ar condicionado.
 
Todas essas fontes de ruído podem interferir na percepção da fonte 
sonora de interesse. No caso da sala de aula, a fonte de interesse é 
– comumente – o professor [7, 8 e 17]. O ruído residual é o ruído perce-
bido sem a presença das fontes sonoras normalmente envolvidas na 
comunicação, isto é, quando o professor e os alunos estão em silêncio.
Os requisitos acústicos relacionados ao ruído residual podem ser 
dados nos seguintes parâmetros:
 ❚ Nível de pressão sonora equivalente ponderado em A, 
representativo de um ambiente – RLAeq 
O nível de pressão sonora global representativo de um ambiente 
é obtido pela média logarítmica dos níveis de pressão sonora 
contínuos equivalente, globais e ponderados em A, expresso em 
decibel (dB).
 ❚ Nível máximo de pressão sonora representativo de um 
ambiente – RLASmax 
O nível máximo de pressão sonora global representativo de um 
ambiente é obtido pelo maior resultado entre os níveis máximos 
de pressão sonora, globais, ponderados em A e em Slow, 
medidos nos diferentes pontos, nas mesmas condições. 
 ❚ Noise Criteria – NC 
As curvas NC referem-se às curvas espectrais obtidas a 
partir de níveis de pressão sonora equivalente em bandas 
de frequência de 1/1 oitava, determinadas pela norma NBR 
10152:2017 [16]. 
 ❚ Nível espectral representativo de um ambiente – RLNC 
É determinado a partir da comparação espectral entre valores 
de níveis de pressão sonora equivalente, medidos com os valores 
espectrais das curvas NC. 
3.2 Reverberação sonora
Superfícies reflexivas são aquelas que preponderantemente refletem o 
som, como vidros de janelas, paredes lisas, pisos, teto em laje aparen-
te ou forro em gesso, entre outras. Estas superfícies contribuem para 
aumentar a reverberação. Já elementos fonoabsorventes como forros 
acústicos e painéis acústicos, contribuem para diminuir a reverberação.
A reverberação ocorre em espaços fechados 
– como salas de aula – quando o som se mantém no 
interior do ambiente devido às repetidas reflexões provocadas 
por sua incidência nas superfícies reflexivas da sala. 
14 Manual ProAcústica | Qualidade Acústica em Escolas 15
Em resumo, a reverberação é o fenômeno resultante das reflexões 
das ondas sonoras em um ambiente fechado e se mede por meio do 
tempo de reverberação (T60).
O tempo de reverberação é definido como o tempo necessário para 
que o nível de pressão sonora no ambiente decaia em 60 dB, desde a 
percepção do som direto. Conforme a ABNT NBR 12179 [15], o tempo 
de reverberação pode ser obtido através do volume da sala e da área 
de absorção sonora equivalente a cada um dos materiais dispostos 
na sala – cada um com seu coeficiente específico de absorção.
O excesso de reverberação na sala de aula prejudica a inteligibili-
dade e influencia a pressão sonora resultante. Quando esse tempo 
é longo ocorre um mascaramento das consoantes pelas vogais de-
vido ao efeito da sobreposição das sílabas [8 , 9 e 12].
3.3 Inteligibilidade da fala
Apesar de todas as implicações do ruído residual em ambientes 
de ensino, o principal problema da acústica de salas de aula está 
relacionado à inteligibilidade da fala [2 e 11]. 
Pesquisas mostram que a combinação excessiva de ruído residual 
e da reverberação em salas de aula podem causar uma devasta-
ção de efeitos na qualidade da recepção do sinal da fala nos alunos 
[7, 12 e 13]; em vista disso, os principais parâmetros são o ruído 
residual e o tempo de reverberação.
O índice de transmissão da fala (STI) é um indicador de inteli-
gibilidade de fala, definido e classificado na norma IEC 60268-
16:2011 [18], numa escala entre 0 (totalmente não compreensível) 
e 1 (perfeitamente compreensível), decorrente da aplicação de 
testes padronizados.
A inteligibilidade é a propriedade pela qual, 
dentro de uma sala, os ouvintes compreendem com mais ou 
menos dificuldade o que está sendo falado por um orador. 
FIGURA 3 - EXEMPLO DE 
REVERBERAÇÃO SONORA
16 Manual ProAcústica | Qualidade Acústica em Escolas 17
3.4 Isolamento acústico
Os parâmetros que caracterizam o isolamento acústico entre am-
bientes podem ser dados por:
 ❚ Diferença padronizada de nível ponderada a 2 metros da 
fachada – D2m,nT,w 
Representa a diferença padronizada de nível ponderada a 2 
metros da fachada. 
 ❚ Diferença padronizada de nível ponderada – DnT,w 
Representa a diferença padronizada de nível ponderada, 
para ruído aéreo, entre divisórias verticais internas ou entre 
sistemas de pisos. 
 ❚ Nível de pressão sonora de impacto padrão ponderado – LnT,w 
Representa o nível de pressão sonora ponderado medido em 
campo para o sistema oriundo da transmissão decorrente de 
impactação normalizada no piso acima do receptor.
Isolamento sonoro ou acústico são as medidas 
tomadas nos elementos de vedação de um ambiente (teto, 
parede, piso e esquadria) para evitar a transmissão de som, 
tanto de fora para dentro quanto de dentro para fora.
FORRO
ACÚSTICO
PISO CONCRETO
TRANSMISSÃO POR FLANCOS
ISOLAMENTO ACÚSTICO
CONCRETOSALA SEM ABSORÇÃO
ISOLAMENTO ACÚSTICO
SALA COM ABSORÇÃO
CORTINAS
SOM
DIRETO
REFLEXÕES
SONORAS
SOM
DIRETO
REFLEXÕES
SONORAS
ONDA SONORA
CARPETE
FIGURA 4 
EXEMPLO DA 
DIFERENÇA 
ENTRE ABSORÇÃO 
E ISOLAMENTO 
ACÚSTICO
3.5 Absorção acústica
A absorção sonora de um material é caracterizada pelo seu coeficien-
te de absorção, que é a razão entre a energia sonora absorvida por um 
determinado material e a energia sonora incidente sobre este.
Obs: É muito comum que se confunda absorção e isolamento acústico. 
A absorção sonora ou acústica é a propriedade dos elementosconstrutivos de dissipar em maior ou menor grau o som que incide 
sobre eles. Em um ambiente a absorção é utilizada para minimizar 
o som gerado nele próprio ou a ele transmitido.
Manual ProAcústica | Qualidade Acústica em Escolas 19
4 4.1 - Ruído residual em escolas
Para fins de avaliação sonora, considera-se adequado para o uso 
o ambiente cujos níveis de pressão sonora representativos sejam 
iguais ou inferiores aos valores de referência já estabelecidos na 
norma NBR 10152:2017 [16], conforme Tabela 1. 
Admite-se uma tolerância de até 5 dB para RLAeq e RLASmax e até 5 para RLNC.
 ❚ Em caso de escolas próximas a fontes de ruído intenso, como 
aeroportos e rodovias de alto fluxo de veículos, deverá ser 
realizado um projeto acústico específico;
 ❚ Ar condicionado da sala de aula, por exemplo o split, deverá 
atender a esses requisitos para velocidade máxima;
 ❚ No caso de ventilação cruzada, a sala de aula deverá contar com 
atenuador de ruído cujo desempenho atenda aos parâmetros 
indicados na NBR 10152:2017 [16]. 
CRITÉRIOS 
TÉCNICOS
Definindo os critérios técnicos de 
projetos acústicos para escolas
TABELA 1 – VALORES DE REFERÊNCIA PARA ESCOLAS CONFORME NBR 10152:2017
FINALIDADE DE USO
VALORES DE REFERÊNCIA
RLAeq 
dB
RLASmax 
dB
RLNC
Circulações 50 55 45
Berçário 40 45 35
Salas de aula 35 40 30
Ginásio de esportes 45 50 40
Bibliotecas 40 45 35
20 Manual ProAcústica | Qualidade Acústica em Escolas 21
4.2 - Tempo de reverberação em salas de aula
Segue na Tabela 2 o tempo de reverberação (T60) para a fala em 
função do volume da sala, para as frequências médias em salas de 
aula desocupadas.
 ❚ O tempo de reverberação proposto na Tabela 2 é para frequências 
médias, ou seja, média das frequências de 500 Hz, 1000 Hz e 2000 Hz;
 ❚ Para baixas frequências, pode-se admitir um aumento de 50% do 
valor indicado; 
 ❚ Superfícies reflexivas contribuem para aumentar a reverberação, 
já elementos fonoabsorventes contribuem para diminuir a 
reverberação e são caracterizados pelo coeficiente de absorção;
 ❚ O coeficiente de absorção dos materiais deverá ser verificado 
no catálogo do fabricante do produto;
 ❚ Ambientes voltados para o ensino de música exigem um projeto 
acústico específico. 
4.3 - Tempo de reverberação nos demais ambientes
Para corredores adjacentes às salas de aula, bibliotecas e refeitó-
rios das escolas, sugere-se que a área de absorção equivalente seja 
de pelo menos 0,2 m² a cada metro cúbico.
Recomenda-se incrementar a absorção sonora nos corredores ad-
jacentes às salas de aula para controlar os ruídos, principalmente, 
devido à ventilação cruzada e à movimentação das pessoas. 
TABELA 2 – TEMPO DE REVERBERAÇÃO EM SALAS DE AULA
VOLUME 
m3
TEMPO DE 
REVERBERAÇÃO 
segundos
50 0,40
60 0,42
70 0,48
80 0,49
90 0,50
100 0,52
200 0,60
300 0,65
400 0,69
500 0,72
2.0
1.5
1.0
0.5
20 30 50 100 500 1000 2000
0
VOLUME DA SALA DE AULA [m3]
TE
M
PO
 D
E 
RE
VE
RB
ER
AÇ
ÃO
 [s
eg
un
do
s]
FORRO FONOABSORVENTE
PAINÉIS 
FONOABSORVENTES
PORTA SÓLIDA COM
BOAS VEDAÇÕES
FIGURA 5 
EXEMPLO DE 
ADEQUAÇÃO 
ACÚSTICA NOS 
CORREDORES 
DE ESCOLAS
Fonte: [6] adaptada 
pelos autores
Fonte: [14]
22 Manual ProAcústica | Qualidade Acústica em Escolas 23
4.4 - Isolamento acústico para escolas
Seguem os requisitos acústicos para isolar as transmissões sono-
ras via aérea e estrutural:
SISTEMA DE PISO - RUÍDO DE IMPACTO
Para situações onde existe sistema de piso separando salas de aula/
salas de aula, biblioteca/salas de aula, administração/salas de aula 
etc., recomenda-se os valores apresentados abaixo:
* Retrofit: construções já existentes com implicações e dificuldades 
para conseguir atender a recomendação acústica. Para este caso, 
admite-se uma tolerância de até 5 dB para L'nT,w.
SISTEMA DE PISO E DIVISÓRIAS INTERNAS - RUÍDO AÉREO
* Retrofit: construções já existentes com implicações e dificuldades 
para conseguir atender à recomendação acústica. Para este caso, 
admite-se uma tolerância de até 5 dB para DnT,w.
Entre ambientes: L'nT,w ≤ 70 dB
NOTA: Evitar interferências de quadras esportivas com ambientes sensíveis 
como salas de aula e bibliotecas. Quando ocorrer, realizar estudos específicos.
EXEMPLO: Sala de aula (receptor) | Refeitório (emissor): DnT,w = 50 dB; 
Sala de aula (receptor) | Sala de aula (emissor): DnT,w = 45 dB.
TOLERÂNCIA 
RECEPTOR
ELEVADA MÉDIA POUCA
GERAÇÃO DE RUÍDO 
EMISSOR
Baixo —
Sala de estudo
Sala de reunião
Enfermaria
Escritório
DnT,w = 40 dB
DnT,w = 45 dB
Médio
Banheiro
Vestiário
DnT,w = 40 dB
Sala de aula
Laboratório
Oficina de ensino 
(Normal)
DnT,w = 45 dB
Auditório (fala)
DnT,w = 50 dB
Alto
Academia
Piscina
Esportes
Refeitório
Cozinha
DnT,w = 45 dB
Sala de aula 
(Ensino 
fundamental)
Sala de ensaio
DnT,w = 50 dB
Auditório 
(Música)
Teatro
Sala de música
Oficina de ensino 
(ruidosa)
DnT,w = 55 dB
AÉREA ESTRUTURAL
IMPACTO
FIGURA 6 - TRANSMISSÃO SONORA VIA AÉREA E ESTRUTURAL 
ENTRE AMBIENTES Fonte: [14] adaptada 
pelos autores
TABELA 3 – VALORES PARA O SISTEMA DE PISO E DIVISÓRIAS INTERNAS - RUÍDO AÉREO
24 Manual ProAcústica | Qualidade Acústica em Escolas 25
Para o caso específico entre sala de aula e corredor, seguem os 
critérios recomendados:
FACHADAS E COBERTURAS
Para que o ruído externo não gere problemas de comunicação entre 
os alunos e professores, deverá ser projetado o isolamento acústico 
das fachadas e coberturas da escola para atender aos valores de 
referência da NBR 10152:2017 [16].
Para a definição da paisagem sonora local é fundamental fazer um 
estudo rigoroso das características acústicas do entorno da escola. 
São necessárias medições acústicas de campo a fim de caracterizar 
as principais fontes de ruído e permitir o cálculo da propagação so-
nora até as futuras fachadas conforme mostra o exemplo da Figura 7. 
As simulações computacionais baseadas em normas técnicas são 
recomendadas por viabilizar a estimativa dos níveis sonoros inci-
dentes nas vedações externas da escola. É importante também ob-
servar a legislação específica quanto aos níveis sonoros permitidos.
Para estimar o isolamento acústico necessário da fachada, deve-se 
realizar a diferença entre os níveis de pressão sonora que incidem na 
mesma e o limite recomendado pela norma ABNT NBR 10152:2017 [16].
Entende-se por isolamento da fachada o desempenho acústico do 
conjunto das paredes, janelas, ventilações e de todos os elementos 
que a compõem. Para quantificar o desempenho do conjunto deve-
-se analisar o Índice de Redução Sonora (Rw) de cada elemento e, 
por meio de cálculos específicos ou softwares de simulação de de-
sempenho, determinar se o isolamento acústico do conjunto atende 
a necessidade ou não do projeto acústico.
O método detalhado para determinar a paisagem sonora externa à 
fachada da futura escola pode ser analisado no Manual ProAcústica 
para Classe de Ruído das Edificações Habitacionais.
FIGURA 7 - EXEMPLO DE IMAGEM DE PROPAGAÇÃO SONORA EM CORTE VERTICAL
NÍVEL DE 
PRESSÃO SONORA 
EQUIVALENTE
> 10.0 dB
> 35.0 dB
> 40.0 dB
> 45.0 dB
> 50.0 dB
> 55.0 dB
> 60.0 dB
> 65.0 dB
> 70.0 dB
> 75.0 dB
> 80.0 dB
> 85.0 dB
COMPOSIÇÃO DA DIVISÓRIA Rw COMPOSTO dB
Rw COMPOSTO 
Retrofit* 
dB
Parede + Visor Rw ≥ 40 Rw ≥ 35
Parede + Visor + Ventilação Rw ≥ 33 Rw ≥ 30
Portas em todos os casos Rw ≥ 30 Rw ≥ 30
NOTA: Rw (Weighted sound reduction index) = Índice de Redução Sonora 
Ponderado de um sistema construtivo, medido em laboratório.
TABELA 4 - VALORES PARA A COMPOSIÇÃO DA DIVISÓRIA SALA DE AULA E CORREDOR
Manual ProAcústica | Qualidade Acústica em Escolas 27
5.1 - Análise do layout da escola
 ❚ Evitar localização de fontes ruidosas próximas a áreas sensíveis 
na fase inicial do projeto;
 ❚ Analisar e distribuir a quantidade de alunos por metro quadrado;
 ❚ Reduzir impacto da escola na vizinhança;
5 BOAS PRÁTICAS PARA PROJETOS/OBRAS
Orientações para profissionais na análise do 
layout da escola, materiais derevestimento 
acústico, portas, divisórias, forros e sistemas
R
U
A
 M
O
VI
M
E
N
TA
D
A
ACESSO E 
ESTACIONAMENTO
QUADRAS 
ESPORTIVAS
CIÊNCIAS
ADMINIS-
TRAÇÃO
ÁREA
MULTIUSO 
OU 
GINÁSTICA
ARTE E 
TECNOLOGIA
SALAS DE AULA
ÁREA 
SILENCIOSA
BARREIRA
ACÚSTICA
BARREIRA ACÚSTICA
SALAS 
DE AULA
SALAS 
DE AULA
SALAS 
DE AULA
QUADRAS 
ESPORTIVAS
BARREIRA ACÚSTICA
FIGURA 8 - EXEMPLO DE LAYOUT COM FONTES DE RUÍDO AFASTADAS DAS ÁREAS SENSÍVEIS
Fonte: [6] adaptada 
pelos autores
28 Manual ProAcústica | Qualidade Acústica em Escolas 29
CORREDOR
 ❚ Analisar a localização da quadra de esporte. Não deverá ficar 
próxima a áreas sensíveis.
 
5.2 - Paralelismo nas salas de aula
 ❚ Evitar superfícies reflexivas paralelas (paredes) com o uso de 
mobília, materiais fonoabsorventes, como forros, painéis etc.
 
5.3 - Portas
 ❚ Posicionamento das portas: recomendamos conforme mostra a 
Figura 10;
 ❚ Utilizar materiais fonoabsorventes no corredor adjacente às 
salas de aula.
 
5.4 - Divisórias internas
 ❚ As divisórias devem atender aos requisitos acústicos conforme 
critérios definidos na seção anterior; 
 ❚ As divisórias entre ambientes, principalmente entre salas de 
aula e entre salas de aula e corredor, devem ser construídas de 
laje a laje, conforme mostra a Figura 11.
BARREIRA ACÚSTICA PAREDE DE ISOLAMENTO 
ACÚSTICO
CORREDOR
COBERTURA 
DE ISOLAMENTO 
ACÚSTICO
VENTILAÇÃO E 
JANELAS NO LADO 
OPOSTO À FONTE 
DE RUÍDO 
FIGURA 9 
EXEMPLO DE 
BOAS PRÁTICAS 
NO PROJETO DA 
ESCOLA
FIGURA 10 
EXEMPLO DE 
POSICIONAMENTO 
DAS PORTAS
LAJE
FORRO
DIVISÓRIA
GENÉRICA
ACABAMENTO
DE PISO LAJE
Fonte: [6] adaptada 
pelos autores FIGURA 11 
EXEMPLO 
GENÉRICO DA 
DIVISÓRIA LAJE 
A LAJE
30 Manual ProAcústica | Qualidade Acústica em Escolas 31
5.5 - Forros
 ❚ O forro de uma sala deverá apresentar septo acústico conforme 
necessidade de isolamento; 
 ❚ O material de revestimento do forro poderá ser acústico. Verificar 
com os consultores acústicos e fornecedores de materiais 
acústicos as diversas opções que o mercado nacional oferece 
conforme a necessidade do projeto. 
5.6 - Sistemas de ventilação e ar condicionado
 ❚ Condensadoras afastadas dos ambientes sensíveis; 
 ❚ Ruído gerado pela evaporadora não poderá ser superior ao NC 
da sala; 
 ❚ Evitar o crosstalk pelos dutos de ar condicionado, ou seja, a 
propagação indesejada do ruído entre salas através dos caminhos 
dos dutos de ar condicionado;
 ❚ Recomenda-se a ventilação zenital; 
 ❚ Para ventilação cruzada, seguir exemplos da figura abaixo. 
Evitar ventilação entre sala de aula e corredores.
NECESSÁRIO FECHAMENTO 
COM SEPTO ACÚSTICO VENTILAÇÃO
CRUZADA
2,7m
CORREDOR SALA DE AULA
VENTILAÇÃO
EM UM ÚNICO 
LADO 2,7m
CORREDOR SALA DE AULA
TORRE DE 
VENTILAÇÃO
2,7m
CORREDOR SALA DE AULA
CHAMINÉ DE 
VENTILAÇÃO
2,7m
CORREDOR SALA DE AULA
Fonte: [14] adaptada 
pelos autores
Fonte: [14} adaptada 
pelos autores
FIGURA 12 
SEPTO ACÚSTICO FIGURA 13 
EXEMPLO DE 
VENTILAÇÃO 
CRUZADA
Manual ProAcústica | Qualidade Acústica em Escolas 33
1. Condições acústicas interferem na qualidade do aprendizado 
dos alunos e na saúde dos professores. 
 
[ ] Mito [ ] Verdade
2. Quanto mais material fonoabsorvente na sala de aula, melhor será 
a acústica. 
 
[ ] Mito [ ] Verdade
3. Condicionamento acústico possui custo elevado. 
 
[ ] Mito [ ] Verdade
4. Estrangeiros e alunos com problemas de audição ou de comunicação 
são especialmente sensíveis às condições acústicas nas escolas. 
 
[ ] Mito [ ] Verdade
5. A ventilação cruzada apresenta uma grande interferência com o 
isolamento acústico. 
 
[ ] Mito [ ] Verdade
6. Caixas de ovo e isopor são bons materiais para condicionamento 
acústico de baixo custo. 
 
[ ] Mito [ ] Verdade
6 QUIZMITOS E VERDADES
Teste seu conhecimento
34 Manual ProAcústica | Qualidade Acústica em Escolas 35
GABARITO
1. Condições acústicas interferem na 
qualidade do aprendizado dos alunos e 
na saúde dos professores. 
 
VERDADE. Ambientes muito ruidosos e 
com pouca inteligibilidade da fala, por 
exemplo, prejudicam a concentração e 
consequente aprendizado dos alunos. 
Essas condições também obrigam o 
professor a falar mais alto e explicar mais 
vezes, causando danos à sua saúde.
2. Quanto mais material fonoabsorvente 
na sala de aula, melhor será a 
acústica. 
 
MITO. Forro inteiro absorvente, por 
exemplo, faz com que a informação não 
chegue aos alunos mais distantes do 
professor de forma entendível. Absorção 
sonora excessiva pode comprometer 
a qualidade acústica da sala. Cada 
caso deve ser avaliado, estudando a 
quantidade e localização de materiais de 
absorção acústica ideais. 
3. Condicionamento acústico possui 
custo elevado. 
 
MITO. Nem sempre. Dependerá da 
quantidade de elementos necessários e 
nível de sofisticação. Diversos problemas 
pontuais podem ser resolvidos com 
soluções simples.
4. Estrangeiros e alunos com problemas 
de audição ou de comunicação são 
especialmente sensíveis às condições 
acústicas nas escolas. 
 
VERDADE. Para esses casos, boas 
condições acústicas nas escolas são 
ainda mais necessárias para assegurar 
o aprendizado desses alunos.
36 Manual ProAcústica | Qualidade Acústica em Escolas 37
REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRAFIA E NORMAS7
 
BIBLIOGRAFIA
[1] MAXWELL, L. E.; EVANS, G. W. Design of Child Care Centers and Effects of 
Noise on Young Children. Cornell University, 2000.
[2] SHIELD, B. M.; DUCKRELL, J. E. The effects of noise on children at school: 
a review. Building Acoustics, Vol. 10 (2), 2003.
[3] DREOSSI, R.C.F. Ruído e reconhecimento da fala em crianças da 4º série 
do ensino fundamental. Dissertação de mestrado, estudo pós-graduados 
em Fonoaudiologia, São Paulo: PUC-SP, 2003. 
[4] ENIZ, A; GARAVELLI, S. S. L. A contaminação acústica em ambientes 
escolares devido aos ruídos urbanos no Distrito Federal, Brasil. Holos 
Environment, Vol. 6 (2), 2006.
[5] ROCHA, R.R; SILVA, A. R. Caracterização In Loco da qualidade acústica 
das salas de aula das escolas de ensino fundamental na cidade de Santa 
Maria, RS. In: VIII Congresso Ibero-Americano de Acústica, 2012, Évora. 
Acústica 2012, 2012. 
[6] BRANZ LTD. Acoustics Guide - Designing Quality Learning Spaces: 
Acoustics. Ministry of Education, New Zealand, 2007. 
[7] LIBARDI, A.; GONÇALVES, G. G. de O.; VIEIRA, T. P. G.; SILVERIO, L. C. 
A.; Rossi, D.; Penteado, R. Z. O ruído em sala de aula e a percepção dos 
professores de uma escola de ensino fundamental de Piracicaba. Revista 
Distúrbios na comunicação, Vol.18 (2), 2006.
5. A ventilação cruzada apresenta uma 
grande interferência com o isolamento 
acústico. 
 
VERDADE. A ventilação cruzada interfere 
diretamente no isolamento acústico, pois 
onde passa o ar é transmitido o som.
6. Caixas de ovo e isopor são bons 
materiais para condicionamento 
acústico de baixo custo. 
 
MITO. Isopor e caixa de ovos não são 
materiais acústicos, não isolam o som, 
não desempenham absorção acústica 
relevante e não são indicados por 
questões de segurança e de higiene.
38 Manual ProAcústica | Qualidade Acústica em Escolas 39
[8] SEEP, B.; GLOSEMEYER, R.; HULCE, E.; LINN, M.; AYTAR, P.; COFFEEN, R. 
Classroom Acoustics: A resource for creating learning environments with 
desirable listening conditions. Acoustical Society of America, 2000.
[9] EGAN, M. David. Architectural Acoustics, McGraw Hill, New York, 2007. 
[10] LONG, M. Architectural Acoustics, Elsevier Academic Press, San Diego, 
2006.
[11] YANG, W.; BRADLEY, J. S. Effects of room acoustics on the intelligibility 
of speech in classrooms for young children. The Journal of the Acoustical 
Society of America, v. 125, n. 2, pp. 922-933, 2009.
[12] NABELEK, A.; PICKETT, J. Reception of consonants in a classroom as 
affected by monaural and binaural listening, noise, reverberation, and 
hearing aids. Journal of the Acoustical Society of America, Vol. 56, 1974, 
pp. 628–639. 
[13] CRANDELL,C.; BESS, F. Developmental changes in speech recognition in 
noise and reverberation. Asha, v. 29, p. 170, 1987.
[14] BUILDING BULLETIN 93. Acoustic Design of Schools. Part E4 of Building 
Regulations 2000, United Kingdom (2003).
NORMAS NACIONAIS
[15] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT NBR 12179: 
Tratamento acústico em recintos fechados. Rio de Janeiro, 1992.
[16] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT NBR 10152: 
Acústica – Níveis de pressão sonora em ambientes internos a edificação. 
Rio de Janeiro, 2017.
NORMAS INTERNACIONAIS
[17] AMERICAN NATIONAL STANDARDS INSTITUTE. Acoustical performance 
criteria, design requirements, and guidelines for schools, part 1: 
Permanent schools (ANSI S12. 60-2010). 2010.
[18] INTERNATIONAL STANDARD IEC 60268-16 – Sound system equipment – 
Part 16: Objective rating of speech intelligibility by speech transmission 
index. 2003.
MANUAL PROACÚSTICA PARA QUALIDADE ACÚSTICA EM ESCOLAS
Guia prático e orientativo para que todos os envolvidos no processo tenham informações a 
respeito dos critérios técnicos e das boas práticas na elaboração do projeto acústico para escolas.
REALIZAÇÃO
Esta publicação é uma iniciativa da ProAcústica - Associação Brasileira para a Qualidade Acústica por 
meio do Comitê Acústica nas Edificações - Grupo de Trabalho GT Escolas, formado por representantes 
das empresas associadas de projeto e consultoria acústica e de fabricantes de produtos acústicos.
COORDENADOR COMITÊ Eng. Davi Akkerman
COORDENADOR GT Eng. José Carlos Giner
VICE-COORDENADORA GT Eng. Raquel Rossatto Rocha 
EMPRESAS ASSOCIADAS que colaboraram diretamente, através de seus representantes, com a produção 
do conteúdo desta publicação técnica.
Projeto e Consultoria Acústica
Acústica & Sônica
Akkerman Alcoragi Acústica Ideal
Audium Áudio e Acústica 
Bracústica 
Giner Sound Vibration
Harmonia Acústica
Scala dB Acústica
Síntese Acústica Arquitetônica
Fabricantes de Produtos Acústicos
Armstrong Ceiling Solutions
Aubicon 
Knauf AMF Forros 
Knauf Drywall
OWA Sonex Brasil
DIRETORIA BIÊNIO 2018-2019
Diretor Presidente Edison Claro de Moraes
Diretor Vice-Presidente Administrativo-Financeiro Alberto Safra
Diretor Vice-Presidente de Recursos Associativos José Carlos Giner 
Diretor Vice-Presidente de Relações de Mercado Douglas Cardoso Meirelles
Diretor Vice-Presidente de Atividades Técnicas Marcos Cesar de Barros Holtz
Diretor Vice-Presidente de Comunicações e Marketing Luciano Nakad Marcolino
GERENTE EXECUTIVA Arq. Maria Elisa Miranda
GERENTE DE ATIVIDADES TÉCNICAS Eng. Talita Pozzer (2018) / Eng. Priscila Wunderlich (2019)
REVISÃO Ateliê de Textos - Assessoria de Comunicação
PROJETO GRÁFICO O Nome da Rosa Editora
PRODUÇÃO Natalia Zapella e Laura Daviña
ILUSTRAÇÕES Mateus Acioli
Abril de 2019
Av. Ibirapuera, nº 3.458 - Sala 1 - CEP 04.028-003
Indianópolis - São Paulo - SP
contato@proacustica.org.br
www.proacustica.org.br
Associação 
Brasileira para a
Qualidade Acústica 
CONFIRA OUTRAS PUBLICAÇÕES 
DA PROACÚSTICA
Manual ProAcústica
sobre a Norma de Desemp
enho
Guia prático sobre cada um
a das partes relacionadas 
à área de acústica 
Norma ABNT NBR 15575:
2013
edição
revisada
MANUAL SOBRE 
A NORMA DE 
DESEMPENHO
MANUAL DE 
RECOMENDAÇÕES 
PARA CONTRAPISOS 
FLUTUANTES
MANUAL PARA 
CLASSE DE RUÍDO 
DAS EDIFICAÇÕES 
HABITACIONAIS
EMPRESAS ASSOCIADAS
01dB Acoem
Acital Isolamentos
Acoustic Control
Acústica & Sônica
Akkerman Alcoragi Acústica Ideal
Aliança Ambiental 
Anima Acústica
Armacell
Armstrong Ceiling Solutions
Atenua Som
Atos
Aubicon
Audium Áudio e Acústica
Babilônia Acústica 
Bracústica
Brüel & Kjær 
Ca2 Consultores
Caça Ruídos Isolamentos Acústicos
Carlos Freire Escritório Técnico
Casalille
Claris Soluções em Esquadrias
Comfort Door Acessórios para Portas
Consultare Laboratório
Contecnologia Acústica
Eastman
Echo Acústica
Ecoa Consultoria Acústica
EcoFiber Conforto e Proteção
Epex
Esplane Espaços Planejados
Ettore Home Decore
Euro Centro Esquadrias Especiais
Geart Acústicas
Gerb Controle de Vibrações
Geros Arquitetura
Giner Sound Vibration 
Grom Acústica e Vibração
Harmonia Acústica
Hertz Esquadrias
Hunter Douglas
Implante
Inovatech
Isar Isolamentos
Isotech Soluções Acústicas
Isover Saint Gobain
itt Performance Unisinos
Joongbo
Junseal
Knauf AMF
Knauf Drywall
Lab Acústica
Lady Acoustics
MMC Lab
Modal Acústica
Multinova Soluções Inteligentes
Naturalmente Arquitetura
Oterprem Blocos e Pisos
OWA Sonex Brasil
Pan Urania
Passeri Acústica e Arquitetura
Perfil Alumínio
Placo Saint Gobain
Portal da Acústica
Prima Ferragens
Promaflex
Qualität Esquadrias
Scala dB Acústica
Síntese Acústica Arquitetônica
Sonar Engenharia
Styroplast 
T-ABS Thermo Acustic
Trisoft
Trox Technik
Viapol
Vibrac System 
Vibrasom Tecnologia Acústica
Vib-Tech 
Virtual Guitar Shop
Weiku Janelas e Portas de PVC
SEJA UMA EMPRESA
Associação 
Brasileira para a
Qualidade Acústica 
Av. Ibirapuera, nº 3.458 - Sala 1 - CEP 04.028-003
Indianópolis - São Paulo - SP
contato@proacustica.org.br
www.proacustica.org.br
Patrocinadores
P
ri
nt
 |
 0
4/
20
19

Continue navegando