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ANATOMIA DA PELVE E PERÍNEO (P. 18) PELVE (MOORE) A pelve (verde) é o espaço no cíngulo do membro inferior, superposto externamente pelas regiões abdominal e glútea, períneo e região lombar. Assim, a pelve não tem área de superfície externa. A pelve maior (verde-claro) é pélvica em virtude de seus limites ósseos, mas abdominal em termos de conteúdo (pelve falsa). A pelve menor (verde-escuro) proporciona a estrutura óssea (esqueleto) para a cavidade pélvica e a parte profunda do períneo (pelve verdadeira). CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR É um anel ósseo, no formato de bacia, que une a coluna vertebral aos dois fêmures (fêmur). É formado por três ossos: Ossos do quadril direito e esquerdo: ossos grandes, de formato irregular; cada um deles é formado pela fusão de três ossos: ílio, ísquio e púbis. São unidos pela cartilagem trirradiada. Sacro: formado pela fusão de cinco vértebras sacrais. Em bebês e crianças, os ossos do quadril são unidos pela cartilagem trirradiada do acetábulo. Após a puberdade, o ílio, o ísquio e o púbis fundem-se para formar o osso do quadril. Os dois ossos do quadril são unidos anteriormente na sínfise púbica. Posteriormente, articulam-se com o sacro nas articulações sacroilíacas. O íleo é a parte superior do osso do quadril, em formato de leque. A asa do ílio corresponde à abertura do leque; e o corpo do ílio, ao cabo. A crista ilíaca, a borda do leque, tem uma curva que segue o contorno da asa entre as espinhas ilíacas anterossuperior e posterossuperior. A face côncava anteromedial da asa forma a fossa ilíaca. O ísquio tem um corpo e um ramo. O corpo do ísquio ajuda a formar o acetábulo e o ramo do ísquio forma parte do forame obturado. Na parte posteroinferior do osso ísquio, há a formação de uma protuberância, o túber isquiático. Um pouco acima, na porção porteromedial, uma pequena projeção pontiaguda é percebida, a espinha isquiática. No caminho entre o túber e a espinha isquiática, é formada uma concavidade, denominada de incisura isquiática menor. A concavidade maior, a incisura isquiática maior, é superior à espinha isquiática e parcialmente formada pelo ílio. O púbis é formado por dois ramos: o superior (ajuda a formar o acetábulo) e o inferior (ajuda a formar o forame obturado). Um espessamento na parte anterior do corpo do púbis é a crista púbica, que termina lateralmente como uma elevação proeminente, o tubérculo púbico. A parte lateral do ramo superior do púbis tem uma estria oblíqua, a linha pectínea do púbis (segue a mesma direção da linha arqueada). A margem óssea que circunda e define a abertura superior da pelve é a margem da pelve, formada por: promontório e asa do sacro (porção anterior mais saliente da base do sacro, formada pela articulação da V vértebra lombar com esse osso), linhas terminais direita e esquerda que juntas formam uma estria oblíqua contínua, composta por: Linha arqueada na face interna do ílio, linha pectínea do púbis e crista púbica. O arco púbico é formado pelos ramos isquiopúbicos (ramos inferiores conjuntos do púbis e do ísquio) dos dois lados. Esses ramos encontram-se na sínfise púbica e suas margens inferiores definem o ângulo subpúbico. A largura do ângulo subpúbico é determinada pela distância entre os túberes isquiáticos direito e esquerdo, que pode ser medida com os dedos enluvados na vagina durante um exame pélvico. A abertura inferior da pelve é limitada: anteriormente pelo arco púbico, lateralmente, pelos túberes isquiáticos, posterolateralmente pela margem inferior do ligamento sacrotuberal (seguindo entre o cóccix e o túber isquiático), e posteriormente pelo cóccix. Os cíngulos dos membros inferiores diferem em homens e mulheres. Essas mudanças se relacionam principalmente com a constituição mais pesada e aos músculos maiores da maioria dos homens (compacta e pesada; pelve maior mais profunda; pelve menor, estreita e profunda). Já a adaptação feminina (delgada e leve; pelve maior, rasa; pelve menor, larga e rasa) é vinculada à preparação da pelve ao parto (sobretudo a pelve menor). Figuras.: diferenças nos cíngulos do membro inferior masculino e feminino. Arcos púbicos e subpúbicos típicos de cada sexo. A face superior côncava do diafragma da pelve musculofascial forma o assoalho da cavidade pélvica verdadeira, mais profunda na parte central. A face inferior convexa do diafragma da pelve forma o teto do períneo, que, portanto, é mais superficial no centro e profundo na periferia. ARTICULAÇÕES E ARTICULAÇÕES DO CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR As principais articulações do cíngulo do membro inferior são as articulações sacroilíacas, que unem o esqueleto axial e o esqueleto apendicular inferior, e a sínfise púbica, que une os ossos do púbis no plano mediano. As articulações sacroilíacas possuem dois tipos de interconexões ósseas. Entre as faces auriculares os ossos sacro e ílio, apresentam articulação sinovial (não possuem ligamentos entre os ossos; apresentam cavidade sinovial, com líquidos, membranas e cartilagens sinoviais. Ao contrário das articulações sinoviais normais, a mobilidade das sacroilíacas é limitada pela transferência do peso corporal sobre essas regiões). Entre as tuberosidades desses ossos, apresentam conexão óssea por sindesmose (presença de ligamento fibroso). O peso é transferido do esqueleto axial (crânio, caixa torácica e coluna vertebral) para os ílios através dos ligamentos Sacroilíacos. Depois, se dispendem aos fêmures, caso a pessoa esteja em pé, ou para os túberes isquiáticos, caso a pessoa esteja sentada (os ligamentos sacroilíacos interósseos são os principais responsáveis por essa transmissão). O sacro se encontra suspenso entre os ossos ilíacos e firmemente unido a eles pelos ligamentos sacroilíacos posterior e interósseo. Os ligamentos sacroilíacos anteriores são compostos pelas porções anteriores da cápsula fibrosa na articulação sinovial. Os ligamentos sacroilíacos posteriores são unidos por fibras que se estendem da margem posterior do ílio (entre as espinhas ilíacas posterossuperior e posteroinferior) à base do cóccix para formar o substancial ligamento sacrotuberal. Esse ligamento segue dessas porções ósseas até o túber isquiático, transformando a incisura isquiática (entre o túber e a espinha do ísquio) do osso do quadril em um grande forame isquiático. O ligamento sacroespinal, que segue da parte lateral do sacro e cóccix até a espinha isquiática, subdivide esse forame nos forames isquiáticos maior e menor. A sínfise púbica é um disco fibrocartilaginoso junto a ligamentos adjacentes superior (parte superior do púbis até os tubérculos) e inferior (parte inferiores dos ossos púbicos, formando um arredondamento do ápice do ângulo púbico). que unem os ossos do púbis. O disco interpúbico é geralmente mais largo em mulheres. O fortalecimento anterior da sínfise púbica é também feito pelas fixações tendíneas dos músculos abdominais (reto e oblíquo externo). A articulação sacrococcígea é um conjunto de fibrocartilagem e ligamentos (superiores e inferiores) que une o ápice do sacro à base do cóccix. O ligamento iliolombar, em homens, vai desde o processo transverso de L5, lateralmente, até a face superior da articulação sacroilíaca e ilíaco. É uma estrutura muito forte. Em mulheres, parte de L4, o que pode resultar em melhor estabilidade. CAVIDADE PÉLVICA É contínua à cavidade abdominal na abertura superior da pelve. Contém as partes terminais dos ureteres, bexiga urinária, reto, órgãos genitais, vasos sanguíneos, linfáticos e nervos, além do “transbordamento das vísceras abdominais” - alças do intestino delgado (íleo), intestino grosso (apêndice e colo transverso). É anatomicamente, limitada: 1) Parte inferior: diafragma da pelve musculofascial. Formação do assoalho pélvico. 2) Parte Posterior: cóccix e parte inferior do sacro. 3) Parte Superior: parte superior do sacro(“teto”). 4) Parte Anterior: sínfise púbica. PAREDES E ASSOALHO DA CAVIDADE PÉLVICA (MÚSCULOS E LIGAMENTOS) A Parede anteroinferior da pelve é formada pelos corpos e ramos dos púbis e pela sínfise púbica. Participa da sustentação do peso da bexiga urinária. As paredes laterais são formadas pelos ossos direito e esquerdo do quadril. Cada um desses ossos possui um forame obturado (entre o ísquio e o púbis), que é fechado por uma membrana obturadora. Nesse mesmo espaço, cobrindo o forame, se encontram os músculos obturadores internos. Junto ao músculo piriforme, o m. obturador interno, atua no membro inferior (roda a coxa lateralmente; ajuda a manter a cabeça do fêmur no acetábulo). A parede posterior (posterolateral e teto) é formada pelo sacro e cóccix. A parte posterolateral é formada por músculos e ligamentos (incluem o sacroilíaco anterior, o sacroespinal e o sacrotuberal), associados às articulações sacroilíacas e músculos piriformes (inserção proximal na face anterior do sacro e inserção distal no trocânter maior do fêmur). Seguem lateralmente até a margem superior do trocânter maior do fêmur, deixando a pelve pelo forame isquiático maior, ocupando a maior parte desse espaço (parede). Imediatamente próximos a esses músculos, até mesmo incrustados, estão os nervos do plexo sacral. A maior parte das paredes posterolaterais da cavidade pélvica são compostas pelos músculos piriformes. O assoalho pélvico é formado pelo diafragma da pelve. Uma junção dos músculos isquiococcígeo e levantador do ânus (M.L.A.) e das fáscias superior e inferior que recobrem esses músculos. Situa-se na pelve menor, separando a cavidade pélvica do períneo (serve como teto). A fixação do diafragma à fáscia obturatória divide o músculo obturador interno em uma porção pélvica superior e uma porção perineal inferior. 1. Músculo levantador do ânus: Principal músculo do assoalho pélvico. Permanece anteriormente ligado aos corpos dos púbis, posteriormente às espinhas isquiáticas, e a um espessamento na fáscia obturatória (o arco tendíneo do músculo levantador do ânus) entre os dois pontos ósseos de cada lado. Sua principal função é a sustentação das vísceras abdominopélvicas. Possui contração ativa em situações de expiração forçada, tosse, espirro. O relaxamento do M. levantador do ânus, permite a micção e a defecação. É formado por três partes (mal demarcadas; denominadas a partir do trajeto das fibras): (1) M. puborretal: Parte medial, mais estreita e mais espessa. Forma uma alça em formato de U (alça puborretal) em torno da junção anorretal. A contração ativa da porção puborretal (voluntária) é importante para a manutenção da continência fecal, imediatamente após o enchimento do reto ou durante a peristalse. (2) M. pubococcígeo: Parte intermediária mais larga, menos espessa. As alças musculares do músculo pubococcígeo, formam ramificações que se dispõem em direção às estruturas presentes na linha mediana da pelve, sendo denominadas a partir da estrutura pela qual mais se aproximam. Ex: M. pubovaginal, puboperineal, puboanal. (3) M. Ilíococcígeo: Parte posterolateral do M.L.A. É fina. 2. Músculo isquiococcígeo: origina-se nas faces laterais da parte inferior do sacro e cóccix. Suas fibras carnosas situam-se sobre o ligamento sacroespinal. Figura.: M. isquiococcígeo sobre o ligamento sacroespinal; disposição do diafragma da pelve; 5) Hiato urogenital: é uma abertura na parte medial dos músculos levantadores do ânus, que dá passagem à uretra e, nas mulheres, à vagina. 6) Ligamento/junção/corpo anococcígea (figura). PERITÔNIO E CAVIDADE PERITONEAL DA PELVE O peritônio parietal que reveste a cavidade abdominal continua até a cavidade pélvica, mas não chega ao assoalho pélvico. As vísceras pélvicas, com exceção dos ovários e as tubas uterinas, são recobertas apenas parcialmente pelo peritônio. As tubas são inteiramente recobertas, estando suspensas por um mesentério. Os ovários, suspensos pelo mesmo tecido, não são revestidos pelo peritônio brilhante, mas por um epitélio fosco de células cúbicas. Na região abdominal próxima à bexiga, uma camada de gordura entre a fáscia transversal e o peritônio parietal permite que esse órgão se distenda quando cheio. O peritônio recobre a bexiga e reflete do assoalho e paredes laterais da pelve sobre o útero, formando uma prega transversal, o ligamento largo do útero (esse órgão é também sustentado pelo ligamento redondo). Após refletir sobre todo o útero o peritônio reflete no reto. O ligamento largo do útero divide a cavidade em dois compartimentos, um anterior e outro posterior. O anterior fica entre a bexiga e o útero, denominado escavação vésico uterina. O posterior fica entre o útero e o reto, denominado escavação reto uterina. FÁSCIA DA PELVE É o tecido conjuntivo que ocupa o espaço situado entre o peritônio e as paredes do assoalho pélvico, que não é ocupado pelas vísceras pélvicas. A fáscia membranácea da pelve é constituída por fáscia parietal e visceral. A fáscia parietal é uma lâmina que reveste a parte interna dos músculos do assoalho pélvico (podendo ser denominada de acordo com o músculo que recobre: levantador do ânus, coccígeo constituindo a fáscia superior do diafragma pélvico), enquanto a fáscia visceral reveste diretamente os órgãos pélvicos. Uma das principais funções da fáscia é a formação de alguns ligamentos que promovem a sustentação das vísceras pélvicas. Nos locais onde os órgãos penetram os músculos do assoalho pélvico, as fáscias membranáceas se unem. Nessa região, a fáscia parietal se espessa e forma o arco tendíneo da fáscia da pelve (segue do púbis ao sacro). A parte anterior desse arco forma o ligamento puboprostático nos homens e o ligamento pubovesical nas mulheres, que une a próstata (homens) ou bexiga (mulheres) ao púbis. A parte posterior da faixa forma o ligamento sacrogenital, que vai do sacro à próstata ou à vagina. FÁSCIA ENDOPÉLVICA | FROUXA E CONDENSADA É o tecido conjuntivo abundante existente entre as lâminas parietal e visceral. Parte dela é formada por tecido areolar (adiposo) extremamente frouxo. Serve para acondicionamento das vísceras pélvicas. O tecido conjuntivo frouxo nesse espaço da cavidade pélvica, acomoda a expansão da bexiga urinária e da ampola retal quando se enchem. Em algumas partes da fáscia endopélvica são encontradas fibras colágenas e elásticas, além de fibras musculares lisas dispersas. Nesses locais há formação da bainha hipogástrica, dá passagem a praticamente todos os vasos e nervos que seguem da parede lateral da pelve para as vísceras pélvicas, junto com os ureteres e, no homem, o ducto deferente. A bainha divide-se em três lâminas que seguem até as vísceras pélvicas conduzindo as estruturas neurovasculares. A lâmina anterior, o ligamento lateral vesical, segue até a bexiga urinária, conduzindo as artérias e veias vesicais superiores. A lâmina posterior (ligamento lateral do reto) segue até o reto, conduzindo a artéria e veia retais médias. No homem, a lâmina média forma uma divisória fascial relativamente fina, o septo retovesical, entre a face posterior da bexiga urinária, a próstata e o reto. Na mulher, a lâmina média é bem maior do que as outras duas e segue medialmente até o colo do útero e a vagina como o ligamento transverso do colo do útero (principal sustentação passiva desse órgão). A privação hormonal que acompanha a menopausa resulta em atrofia dos elementos conectivos e musculares destes ligamentos, que são críticos para o suporte dos órgãos pélvicos (incontinência urinária). PERÍNEO MASCULINO E FEMININO A região dos músculos superficiais do períneo masculino e feminino inclui os músculos transverso superficial do períneo, bulboesponjoso e isquiocavernoso. Tanto o músculo transverso superficial do períneo quanto o bulboesponjoso unem-se ao músculo esfíncter externo do ânus na fixaçãocentral ao corpo do períneo. Eles cruzam a abertura inferior da pelve como feixes entrecruzados, sustentando o corpo do períneo para auxiliar o diafragma da pelve a sustentar as vísceras pélvicas. A contração simultânea dos músculos superficiais do períneo (mais o músculo transverso profundo do períneo) durante a ereção do pênis garante uma base mais firme para o pênis. Os músculos isquiocavernoso e bulboesponjoso estreitam as veias que saem dos corpos eréteis para ajudar na ereção e, ao mesmo tempo, empurram o sangue da raiz do pênis para o corpo. Além disso, o músculo bulboesponjoso constringe o bulbo do pênis para ejetar as gotas finais de urina ou sêmen. PERÍNEO FEMININO Embora sejam homólogos aos músculos masculinos, os músculos do períneo feminino geralmente são menos desenvolvidos (pois as funções de ejaculação e ereção não estão presentes). Além das funções esfincterianas dos músculos esfíncteres externos do ânus e da uretra para manutenção da continência fecal e urinária, os músculos do períneo feminino também são capazes de sustentar o corpo do períneo (que, por sua vez, sustenta o diafragma da pelve). Aprender a controlar os músculos do períneo por meio de exercícios rotineiros (Kegel; como a interrupção sucessiva do fluxo de urina durante a micção) pode reduzir o risco de laceração obstétrica dos músculos do períneo e de prolapso subsequente das vísceras pélvicas. Os músculos do períneo são inervados por ramos musculares do nervo pudendo (anestesia nos músculos adjacentes durante o parto). ESTRUTURAS NEUROVASCULARES DA PELVE A maior parte do sangue arterial para a pelve menor provém das artérias ilíacas internas, que costumam se bifurcar em uma divisão anterior (que fornece todos os ramos viscerais) e uma divisão posterior (em geral exclusivamente parietal). As artérias vesical inferior (homens) e vaginal (mulheres) irrigam a parte inferior da bexiga urinária e a parte pélvica da uretra. A artéria vesical inferior também irriga a próstata; a artéria vaginal irriga a parte superior da vagina. A artéria uterina é exclusivamente feminina, mas as artérias retais médias são encontradas em ambos os sexos. As artérias gonadais de ambos os sexos descem da parte abdominal da aorta até a pelve maior, mas apenas as artérias ováricas entram na pelve menor. A drenagem pélvica, ocorre por meio de plexos venosos associados e designados de acordo com as várias vísceras pélvicas comunicam-se entre si e com os plexos venosos Transverso superficial Transverso profundo Isquiocavernoso Bulbocavernoso Esfíncter externo do ânus Esfíncter externo da uretra vertebrais internos (peridurais) do canal vertebral. Entretanto, a maior parte do sangue venoso sai da pelve pelas veias ilíacas internas. A drenagem linfática da pelve é geralmente, acompanha a drenagem venosa, principalmente pelos linfonodos sacrais, ilíacos internos, externos e comuns. Os linfonodos pélvicos são altamente interconectados, de modo que a drenagem linfática (e as células cancerígenas metastáticas) pode seguir em quase todas as direções, para qualquer órgão pélvico ou abdominal. Os nervos autônomos são trazidos para a pelve principalmente via plexo hipogástrico superior (fibras simpáticas) e nervos esplâncnicos pélvicos (fibras parassimpáticas), e os dois se fundem para formar os plexos hipogástrico inferior e pélvico. As fibras simpáticas para a pelve têm função vasomotora e causam a contração dos órgãos genitais internos durante o orgasmo; também inibem a peristalse retal. As fibras parassimpáticas pélvicas estimulam o esvaziamento vesical e retal e estendem-se até os corpos eréteis dos órgãos genitais externos para produzir ereção. ROTEIRO PROVA DE ANATOMIA: LIGAMENTOS PÉLVICOS Ligamentos Sacroilíacos posteriores. Ligamentos Sacroilíacos anteriores. Ligamento Sacroespinal. Ligamento Sacrotuberal. Ligamento Iliolombar. Ligamento Inguinal.
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