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Projeto político-pedagógico

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Prévia do material em texto

1 
 
Disciplina: Projeto político-pedagógico 
Autora: D.ra Gílian Cristina Barros 
Revisão de Conteúdos: Esp. Murillo Hochuli Castex 
Revisão Ortográfica: Esp. Alexandre Kramer Morgenterm 
Ano: 2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Copyright © - É expressamente proibida a reprodução do conteúdo deste material integral ou de suas 
páginas em qualquer meio de comunicação sem autorização escrita da equipe da Assessoria de 
Marketing da Faculdade São Braz (FSB). O não cumprimento destas solicitações poderá acarretar em 
cobrança de direitos autorais. 
 
 
2 
 
Gílian Cristina Barros 
 
 
 
 
 
 
Projeto político-pedagógico 
2ª Edição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2019 
Curitiba, PR 
Editora São Braz 
 
 
3 
 
Editora São Braz 
Rua Cláudio Chatagnier, 112 
Curitiba – Paraná – 82520-590 
Fone: (41) 3123-9000 
 
 
Coordenador Técnico Editorial 
Marcelo Alvino da Silva 
 
Conselho Editorial 
D.r Alex de Britto Rodrigues / D.ra Diana Cristina de Abreu / 
D.r Eduardo Soncini Miranda / D.ra Gilian Cristina Barros / 
D.r Jefferson Zeferino / D.r João Paulo de Souza da Silva / D.ra Marli 
Pereira de Barros Dias / D.ra Rosi Terezinha Ferrarini Gevaerd / D.ra Wilma 
de Lara Bueno / D.ra Yara Rodrigues de La Iglesia 
 
Revisão de Conteúdos 
Murillo Hochuli Castex 
 
Parecerista Técnico 
Irajá Luiz da Silva / Marcelo Alvino da Silva 
 
Designer Instrucional 
Murillo Hochuli Castex 
 
Revisão Ortográfica 
Alexandre Kramer Morgentern 
 
Desenvolvimento Iconográfico 
Juliana Emy Akiyoshi Eleutério 
 
FICHA CATALOGRÁFICA 
 
 
BARROS, Gílian Cristina. 
Projeto político-pedagógico / Gílian Cristina Barros. – Curitiba: Editora São Braz, 
2019. 
46 p. 
ISBN: 978-85-5475-399-3 
1.Planejamento. 2. Projeto. 3. Pedagógico. 
Material didático da disciplina de Projeto político-pedagógico – Faculdade São 
Braz (FSB), 2019 
Natália Figueiredo Martins – CRB 9/1870 
 
4 
 
PALAVRA DA INSTITUIÇÃO 
 
Caro(a) aluno(a), 
Seja bem-vindo(a) à Faculdade São Braz! 
 
Nossa faculdade está localizada em Curitiba, na Rua Cláudio Chatagnier, 
nº 112, no Bairro Bacacheri, criada e credenciada pela Portaria nº 299 de 27 de 
dezembro 2012, oferece cursos de Graduação, Pós-Graduação e Extensão 
Universitária. 
A Faculdade assume o compromisso com seus alunos, professores e 
comunidade de estar sempre sintonizada no objetivo de participar do 
desenvolvimento do País e de formar não somente bons profissionais, mas 
também brasileiros conscientes de sua cidadania. 
Nossos cursos são desenvolvidos por uma equipe multidisciplinar 
comprometida com a qualidade do conteúdo oferecido, assim como com as 
ferramentas de aprendizagem: interatividades pedagógicas, avaliações, plantão 
de dúvidas via telefone, atendimento via internet, emprego de redes sociais e 
grupos de estudos o que proporciona excelente integração entre professores e 
estudantes. 
 
 
Bons estudos e conte sempre conosco! 
Faculdade São Braz 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Sumário 
Prefácio ................................................................................................................. 06 
Aula 1 – Projetos de vida, projetos de sociedade, projetos de escola: 
planejamento em educação ................................................................................... 
 
 07 
Apresentação da aula 1 ......................................................................................... 07 
 1.1 Projetos de vida, projetos de sociedade, projetos de escola: 
Planejamento em educação .................................................................................. 
 
 07 
Conclusão da aula 1 .............................................................................................. 16 
Aula 2 – Projeto político-pedagógico ..................................................................... 17 
Apresentação da aula 2 ......................................................................................... 17 
 2.1 Projeto Político-Pedagógico ..................................................................... 17 
 2.2 Etapas para a construção do PPP ............................................................. 19 
 2.2.1 Etapa I (Diagnóstico da realidade) ......................................................... 19 
 2.2.2 Etapa II (Discussão da proposta curricular) ............................................ 21 
 2.2.3 Etapa III (Desenvolvimento e avaliação) ................................................ 23 
Conclusão da aula 2 .............................................................................................. 24 
Aula 3 – Planejamento Participativo ...................................................................... 25 
Apresentação da aula 3 ......................................................................................... 25 
 3.1 Planejamento participativo ........................................................................ 25 
 3.2 Conceitualização do processo .................................................................. 26 
Conclusão da aula 3 .............................................................................................. 32 
Aula 4 – Planejamento com intervenção no processo educacional ........................ 33 
Apresentação da aula 4 ......................................................................................... 33 
 4.1 Planejamento com intervenção no processo educacional ......................... 33 
 4.2 Intervenção educacional ........................................................................... 34 
Conclusão da aula 4 .............................................................................................. 41 
Conclusão da disciplina ......................................................................................... 42 
Índice Remissivo ................................................................................................... 43 
Referências ........................................................................................................... 44 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Prefácio 
Há quem diga que o que nos difere dos demais animais é a capacidade 
de contar histórias, contudo o ato de projetar, ou seja, atuar no mundo utilizando 
ferramentas que permitam intervir no mundo além da sobrevivência também se 
constitui uma capacidade exclusiva de seres humanos. 
Nesta disciplina destacam-se e explicitam-se projetos de diferentes 
naturezas que podem ser empregados na educação, tendo como foco o 
planejamento do projeto político-pedagógico, evidenciando os seus conceitos e 
a sua importância para a efetivação dos processos de ensino e de 
aprendizagem. 
Os projetos educacionais, os que definem políticas públicas e os próprios 
da escola, precisam de uma atenção maior que vai desde o processo de 
elaboração, passando pelas principais características e culminando com o 
destaque de etapas indispensáveis para que o planejamento se constitua como 
uma ferramenta de apoio a atuação do profissional da educação em ambiente 
escolar. 
Será possível também perceber, nesta disciplina, que é relevante para o 
gestor da escola compreender como que se produz o Projeto Político-
Pedagógico (PPP), o documento norteador das ações desenvolvidas na escola, 
pois o delineamento de estratégias para sua produção amplia tanto a leitura dos 
processos políticos que envolvem sua construção de forma democrática quanto 
as estratégias e táticas para sua implementação, monitoramento e avaliação. 
Será verificado que o PPP é, potencialmente, uma ferramenta política construída 
coletivamente por meio de consenso e dissensos que culminam em arquiteturas 
que permitem materializar aspirações, necessidades e possibilidades dos vários 
atores da escola. 
Que os conteúdosdiscutidos nesta disciplina contribuam para o repensar 
de sua prática profissional, pois entender como se estabelecem projetos, sejam 
eles de vida ou de educação, colaboram que com uma boa atuação seja possível 
construir uma sociedade melhor para os indivíduos. 
 
 
 
7 
 
Aula 1 – Projetos de vida, projetos de sociedade, projetos de escola: 
planejamento em educação 
 
Apresentação da aula 1 
 
Nesta aula serão abordados conceitos a respeito de projetos de vida: o 
que são, para que servem e quais as semelhanças com projetos, em geral. Serão 
analisados alguns tipos de projetos de sociedade, com suas abordagens, 
partindo do princípio que a identidade de um grupo social é construída e também 
pode ser determinante. 
 
1.1 Projetos de vida, projetos de sociedade, projetos de escola: 
planejamento em educação 
 
A discussão sobre Planejamento e Projeto Político-Pedagógico tem por 
objetivo compreender, a partir dos projetos de vida, de sociedade e de escola, 
como se constituem os projetos de educação. Essa discussão se faz relevante, 
pois é a partir dela que compreenderemos as definições de projeto e 
planejamento e quais as suas características. 
Cabe destacar, aos que iniciam o estudo sobre planejamento em 
educação, que o Projeto Político-Pedagógico (PPP) é o documento norteador 
das ações desenvolvidas na escola. 
Caso você deseje iniciar a atuação em um determinado campo de 
trabalho, a realização de um curso é parte do planejamento. Se, por acaso, 
possui formação e atua no campo pretendido, planejar se aperfeiçoar na carreira 
será interessante, por meio de complementação curricular, seja para atuar com 
mais competência, seja para avançar em sua jornada profissional ou, se seu 
projeto é uma remuneração maior, é preciso delimitar os passos para alcançar a 
esperada ascensão profissional. Tudo isso é determinando pelo planejamento 
de projetos. O planejamento de um projeto pauta-se em ações que são 
organizadas para que possamos cumpri-lo dentro de um espaço, de um tempo 
e sobre determinadas condições. Machado (2000, p. 2) afirma que: 
 
 
8 
 
O homem constitui-se em sua humanidade à medida que desenvolve 
sua capacidade de fazer escolhas e se lançar ao mundo, 
transformando-se e transformando-o, em busca de desenvolver 
projetos para atingir metas e satisfazer desejos pessoais e coletivos a 
partir de valores históricos, culturalmente situados e socialmente 
acordados (MACHADO, 2000, p. 2). 
 
Desejos individuais e coletivos que se originam em valores históricos que 
são situados e influenciados pela cultura, um dos aspectos que faz com que 
tenhamos projetos. Esses desejos, quando transformados em objetivos a serem 
alcançados, oportunizam, pela ação, um rumo a seguir, um caminho, uma 
orientação de vida, de sociedade, de escola, de educação. 
Vocabula rio 
Cultura: conjunto de ideias, comportamentos, símbolos e 
práticas sociais, aprendidos de geração em geração pela 
vida em sociedade. Seria a herança social da humanidade 
ou, ainda, de forma específica, uma determinada variante da 
herança social. 
 
O projeto vislumbra uma perspectiva futura, no entanto, prima 
pela relação com o presente vivido e o passado experimentado, 
por isso, o projeto se origina em valores históricos situados 
culturalmente e socialmente ancorados. 
 
Projetar é uma característica essencialmente humana e, quanto mais 
projetamos, quanto mais planejamos, mais humanos nos tornamos, pela leitura 
e compreensão da realidade que nos cerca, que nos leva a querer intervir e 
modificá-la, olhando para nós e para os outros. 
 
[...] o homem executa seu ciclo vital não apenas pela motivação animal 
de sobrevivência, mas subordina a sobrevivência a objetivos maiores, 
através da consciência do fazer/saber, isto é, faz porque está sabendo 
e sabe por estar fazendo (D’AMBRÓSIO, 2005). 
 
O ciclo vital apresentado por Ubiratan D’ Ambrósio (2005) se estabelece 
a partir de três elementos, conforme esquema a seguir: 
 
9 
 
 
Fonte: D’Ambrósio (2015), adaptado pelo autor (2019). 
 
Embora D’ Ambrósio (2005) apresente o ciclo vital de forma linear, 
realidade➔indivíduo➔ação, a representação anterior se estabelece a partir de 
um ciclo que pode se iniciar em qualquer elemento, conforme o momento de 
planejamento em que o indivíduo se encontra. Se, por exemplo, ele está no 
momento de avaliação de um projeto, pode partir da ação, pois já passou pela 
análise da realidade e delimitação das necessidades individuais e coletivas. 
Carrano e Dayrel (2013) afirmam que: 
 
A elaboração de um projeto de vida é fruto de um processo de 
aprendizagem, no qual o maior desafio é aprender a escolher. Na 
sociedade contemporânea, somos chamados a escolher, a decidir 
continuamente, fazendo dessa ação uma condição para a 
sobrevivência social. 
A escolha também é objeto de aprendizagem: aprendemos a escolher 
e a nos responsabilizar pelas nossas escolhas. Um e outro se 
aprendem fazendo, errando, refletindo sobre os erros. Essas são 
condições para a formação de sujeitos autônomos (CARRANO e 
DAYREL, 2013 p. 32-33). 
 
Contextualizando a afirmação, quanto mais escolhemos, projetamos e 
planejamos, mais aprendemos. Assim, a ação oportuniza mais saber e, quanto 
mais fazemos, mais sabemos e isso faz parte do desenvolvimento humano; o 
agir na realidade e a partir dela, seja por sobrevivência, seja pelo desejo, seja 
pelas intencionalidades. 
 
 
10 
 
Para Refletir 
Já pensou sobre a relação que há entre responsabilidade e 
autonomia? Poderíamos afirmar que são elementos 
indissociáveis e necessários na elaboração de projetos? 
 
 
Cada escolha realizada traz consigo a responsabilidade de assumi-la, 
bem como faz com que as atitudes sejam pensadas antes de sua realização, 
atitudes que carregam leituras de mundo, elementos da cultura. Esses 
elementos não são neutros, eles representam opções filosóficas e políticas. 
Os atos de agir, de projetar, de planejar são intencionais, comprometidos 
e revelam as opções filosóficas e política de quem age, de quem projeta, de 
quem planeja modificar uma situação, uma realidade. Ampliando o que diz 
Luckesi quanto ao planejamento, cabe salientar que o projeto, assim como o 
planejamento não será: 
 
[...] nem exclusivamente um ato político-filosófico, nem exclusivamente 
um ato técnico; será, sim, um ato ao mesmo tempo político-social, 
científico e técnico: político-social, na medida em que está 
comprometido com as finalidades sociais e políticas; científico, na 
medida em que não se pode planejar sem um conhecimento da 
realidade; técnico, na medida em que o planejamento exige uma 
definição de meios eficientes para se obter os resultados (LUCKESI, 
online, p.119). 
 
Técnico, político-social, político-filosófico e científico são essas as 
características das ações, dos projetos e dos planejamentos, sejam eles de vida, 
de sociedade ou de escola. 
 
O planejamento é técnico, político-social, político-filosófico e 
científico, é o ato pelo qual decidimos o que construir. No 
planejamento delimitamos quais os caminhos, os meios para se 
chegar a um resultado almejado. O planejamento se estabelece 
a partir de ações a serem realizadas, em determinado tempo e 
espaço sobre certas condições para se chegar a um 
determinado fim. 
 
Os projetos de vida, assim como os de sociedade, partem do 
reconhecimento do ser humano de si mesmo, como agente transformador de 
 
11 
 
realidades. Esse reconhecimento é uma construção individual, mas também 
social, assim como a identidade. 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: elaborado pelo DI, 2019. 
 
A identidade construída socialmente, a partir da vivência em uma 
realidade e em um espaço social, determina os projetos de vida, nos levando a 
afirmar que: os projetos de sociedade também partem do mesmo princípio, no 
qual a identidade de um grupo social é construída historicamente e determina 
intervenções planejadas na realidade e no espaço social.Importante 
Os projetos podem ser individuais e/ou coletivos; mais amplos 
ou restritos, com elaborações em curto ou médio prazo. São 
dinâmicos e, de certa forma, “ziguezagueantes”. Podem mudar 
de acordo com as circunstâncias, os valores vigentes em 
determinados momentos da vida, as interações sociais, os 
contextos e até com os suportes materiais e simbólicos com os 
quais contam. (BRASIL, 2003). 
 
O planejamento em educação pode ser de três naturezas: planejamento 
do sistema educacional, planejamento escolar e planejamento do ensino. 
O planejamento do sistema educacional é realizado em âmbito 
Federal, Estadual e Municipal. Cada instância poderá organizar formas de 
planejar suas ações. Destaca-se em âmbito nacional o Plano Nacional da 
Educação (PNE), com metas a serem atingidas por todos os envolvidos no 
período de 10 anos. 
 
Identidade RealidadeProjeto de 
vida 
 
12 
 
Saiba Mais 
O PNE é organizado a partir de conferências municipais e 
estaduais, culminando com a Conferência Nacional de 
Educação (Conae). Nessas conferências, elaboram-se 
planos de educação. A intenção do PNE é a instituição do 
Sistema Nacional de Educação (SNE), elemento central para 
assegurar maior organicidade da educação nacional. 
 
Visite: http://pne.mec.gov.br/ e conheça as metas do PNE 
para a próxima década (2014-2024). 
 
No âmbito da escola, é realizado o planejamento escolar, que é o 
planejamento integral da instituição de ensino considerando a cultura da escola. 
Como estudaremos na aula dois, o projeto político-pedagógico é o documento 
principal que orienta essa forma de planejamento. 
O planejamento do ensino também é realizado no âmbito da escola, mas 
com ações mais diretivas para a sala de aula, vislumbrando o ensino e 
aprendizagem. O planejamento de ensino está ligado ao cotidiano dos 
professores e alunos, são exemplos desse planejamento: os planos de curso, 
plano de unidade e os planos de aula, que serão estudados na última aula. 
 
 
Planejamento Escolar 
Fonte: https://secure.i.telegraph.co.uk/multimedia/archive/01999/teacher_1999277b.jp 
 
Portanto, cabe destacar o planejamento em educação conforme a 
imagem que segue: 
https://secure.i.telegraph.co.uk/multimedia/archive/01999/teacher_1999277b.jp
https://secure.i.telegraph.co.uk/multimedia/archive/01999/teacher_1999277b.jp
 
13 
 
Fonte: elaborado pelo autor (2019). 
 
Saiba Mais 
Para saber mais sobre planejamento, leia o artigo 
Planejamento e Avaliação na Escola: articulação e 
necessária determinação ideológica, de Carlos Cipriano 
Luckesi, a obra trata sobre o tema de avaliação e 
planejamento no ambiente escolar. Acesso disponível no 
endereço: 
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_15_p115-
125_c.pdf 
 
 
Pode-se afirmar que os projetos nascem de necessidades e desejos e, 
para que se efetivem, é necessário planejar. Projetar e planejar são atividades 
inerentes aos seres humanos. 
Os planos, que apresentam as ações mais detalhadas, mais diretivas, 
estão contidos nos planejamentos. Vários planos podem compor um mesmo 
planejamento, assim como vários projetos. No entanto, compreende-se aqui que 
Planejamento 
em Educação
Planejamento do Sistema 
Educacional
• Exemplo: PNE, PEE
Planejamento Escolar
• Exemplo: Projeto Político-
Pedagógico
Planejamento de Ensino
• Exemplo: Plano de curso, Plano 
de aula, Plano de trabalho 
docente
 
14 
 
os projetos são aqueles que preveem uma ação na realidade, projetos que 
nascem nas mentes com uma intenção de intervir e de transformar realidades. 
Projetos idealizados podem se efetivar por meio de planejamentos, que 
são a materialização do projetar e do idealizar por meio de planos e projetos 
escritos, nos quais objetivos, tempos de ação, formas de organização, recursos 
humanos, financeiros e de infraestrutura são delineados, bem como outros 
elementos, como será visto com mais detalhes nas próximas aulas. 
Amplie Seus Estudos 
SUGESTÃO DE LEITURA 
 
Amplie seus estudos lendo os livros: 
 
Educação: projetos e valores, de autoria 
de Nilson José Machado, apresenta uma 
discussão ampla sobre projetos. Destaca 
os principais elementos que permitem a 
compreensão apurada do tema. 
 
 
Planejamento Como Prática Educativa, 
de autoria de Danilo Gandin, professor e 
pesquisador referência quanto ao estudo 
do planejamento. Com linguagem 
acessível, a obra oportuniza a reflexão 
sobre a importância no planejamento na 
escola. 
 
 
Importante 
O planejamento é técnico, político-social, político-filosófico e 
científico, é o ato pelo qual decidimos o que construir. No 
planejamento, delimitamos quais os caminhos e os meios para 
se chegar a um resultado almejado. O planejamento se 
estabelece a partir de ações a serem realizadas em 
determinado tempo e espaço sobre certas condições para se 
chegar a um determinado fim. 
 
Compreender, a partir dos projetos de vida, de sociedade e de escola, 
como se constituem os projetos de educação, esse foi o objetivo central dessa 
 
15 
 
aula e, pautados nos referenciais estudados, pode-se concluir quanto aos 
projetos: 
 
➢ Podem ser individuais e/ou coletivos, mais amplos ou restritos; 
➢ Idealizados para diferentes prazos/tempos: curto, médio ou longo; 
➢ São dinâmicos e, de certa forma, “ziguezagueantes”; 
➢ Podem mudar, de acordo com as circunstâncias, os valores 
vigentes, as interações sociais, os contextos e até com os suportes 
materiais e simbólicos com os quais contam. 
 
Quanto aos projetos de sociedade, entende-se que esses partem do 
mesmo princípio dos projetos individuais, nos quais a identidade de um grupo 
social é construída historicamente, determinando intervenções no espaço social. 
Também se conclui que o projeto vislumbra o futuro, considerando o 
presente vivido e o passado experimentado, pois se origina em valores históricos 
situados culturalmente e socialmente ancorados e que o planejamento é 
técnico, político-social, político-filosófico e científico, nos quais delimitam-se 
caminhos para se chegar a um determinado fim. Os projetos são ferramentas 
importantes para a organização do trabalho do gestor. 
Importante 
Significado histórico da elaboração de projetos e planos 
na educação 
 
Na década de 1980, o Brasil vivia o movimento de 
democratização, após um longo período de ditadura. Na 
concepção da Constituição de 1988, o Fórum Nacional em 
Defesa da Escola Pública foi um dos grandes agentes pela 
“gestão democrática do ensino público”. Nessa época, 
iniciaram-se as produções teóricas e as pesquisas sobre o 
projeto pedagógico, tanto por estudiosos brasileiros como por 
franceses e portugueses, que refletiam as mudanças políticas 
de seus países. 
Na constituição Federal, no capítulo que se refere à Educação, 
encontramos, no artigo 206, incisos I, III, VI e VII (igualdade de 
condições de acesso à escola, garantia de padrão de qualidade 
e pluralismo de ideias), são os princípios norteadores que 
favorecem a gestão democrática dos sistemas de ensino 
público, que passou a incluir a população antes excluída. 
 
16 
 
Com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
(Lei nº 9.394/1996), a gestão democrática da escola foi 
regulamentada e estabeleceram-se orientações para a 
organização do espaço físico, para o trabalho pedagógico e 
para a participação de pais, alunos e educadores, fortalecendo 
a articulação entre a instituição e a comunidade. Diante dessas 
mudanças surgiu a necessidade de criar formas de gerir os 
processos e as tomadas de decisão das unidades. A 
instauração de um projeto pedagógico nasceu de um 
instrumento importante para assegurar a gestão escolar essas 
novas perspectivas políticas e educacionais. (CECAD, 2016, 
p.8). 
 
O planejamento em educação pode ser de três naturezas: planejamento 
do sistema educacional; planejamento escolar e planejamento do ensino. 
 
Resumo da aula 1 
 
Nesta aula foi possível verificar semelhanças e diferenças entre tipos de 
projetos eplanejamentos, suas particularidades e o processo de elaboração e 
aplicabilidade de cada um. Compreendemos que os projetos de vida têm relação 
com a identidade e a realidade, que são construções sociais. 
No que se refere ao âmbito da educação, tem-se: planejamento em 
educação; planejamento do sistema educacional; planejamento escolar e 
planejamento de ensino. Cada um desses planejamentos, indo do aspecto mais 
amplo, como, por exemplo, o Plano Estadual da Educação, que contempla metas 
para o todo o país e mais específicas, como os Planos de Trabalho Docente, que 
descrevem os elementos planejados para que ocorra uma aula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
Atividade de Aprendizagem 
Você conhece a realidade de sua escola? 
Como gestor, é imprescindível que conheça a realidade de sua 
escola e de seus atores. Para tanto, são propostas algumas 
atividades para intervenção: 
 
- Organize uma roda de conversa com os professores e 
verifique quem são, porque estão ali, o que almejam para a 
educação e o que fez com que se tornassem professores. 
Esse tipo de atividade o auxiliará a compreender quais são os 
desejos e os projetos pessoais dos profissionais que atuam em 
sua escola. 
 
- Organize com sua equipe uma pesquisa que abranja os 
alunos e a comunidade. Elaborem questionamentos que 
permitam saber o que a comunidade, os pais e os alunos 
esperam da escola. Quais são os seus sonhos? Eles possuem 
sonhos? Como são suas histórias de vida? São histórias de 
vida que permitem sonhar? 
Dados socioeconômicos também poderão trazer elementos 
para que compreendam melhor o meio no qual a escola está 
inserida. 
 
A partir desses e de outros dados, façam uma análise dos 
sujeitos que a escola quer formar. Que formação esses sujeitos 
esperam da escola, elas coincidem? 
 
 
 
Aula 2 – Projeto político-pedagógico 
 
Apresentação da aula 2 
 
Nesta aula, o foco será sobre o projeto político-pedagógico (PPP), sua 
definição, as etapas de elaboração e suas características. 
 
2.1 Projeto político-pedagógico 
 
O projeto político-pedagógico (PPP), por ser projeto, indica uma direção. 
É político, pois resulta e representa as relações de força existentes na escola. O 
 
18 
 
PPP é pedagógico, porque se compromete a definir o tipo de ser humano que 
se quer formar, sendo também técnico quando exige a utilização de meios 
eficientes para se obter os resultados esperados. 
A elaboração do PPP, responsabilidade de todas as escolas, conforme 
nos apresenta o Art. 12° e Art. 14º, inciso I da Lei 9.394/96, “é a configuração da 
singularidade e da particularidade da instituição educativa. Ele possibilita que as 
potencialidades sejam equacionadas, deslegitimando as formas instituídas”. 
(VEIGA, 2001, p. 187). 
 
Todo projeto da escola é também um projeto político, pois está 
intimamente articulado ao compromisso sociopolítico e com os 
interesses reais e coletivos da população (VEIGA, 2001). 
 
O projeto político-pedagógico, por constar elementos de ação, também se 
constitui em uma forma de planejamento escolar, que deve ser retomado, 
reanalisado e reescrito, sempre que necessário. 
Em sua elaboração e reelaborações, três perguntas básicas devem ser 
feitas, segundo lemos em Gandin (2000), quando descreve o processo de 
planejamento: 
 
Fonte: elaborado pelo autor, 2015. 
 
As respostas a esses questionamentos perpassam: a realidade presente 
e conhecida, que “precisa” ser modificada; o passado vivenciado e o futuro que 
se busca atingir. 
O que queremos 
alcançar?
O que faremos concretamente 
(num prazo predeterminado) 
para diminuir essa distância?
A que distância estamos 
daquilo que queremos 
alcançar?
 
19 
 
O PPP só se concretiza como um instrumento democrático, de gestão 
democrática da escola se estiver garantida a participação da comunidade 
escolar na sua construção. Essa construção envolve discussão, execução e 
avaliação. 
Importante 
Um projeto político-pedagógico não nega o instituído da escola 
que é a sua história, que é o conjunto dos seus currículos, dos 
seus métodos, o conjunto dos seus atores internos e externos 
e o seu modo de vida. Um projeto sempre confronta esse 
instituído com o instituinte. Não se constrói um projeto sem uma 
direção política, um norte ou um rumo. Por isso, todo projeto 
pedagógico da escola é também político. O projeto pedagógico 
da escola é, por isso mesmo, sempre um processo inconcluso, 
uma etapa em direção a uma finalidade que permanece como 
horizonte da escola (GADOTTI, 2001). 
 
2.2 Etapas para a construção do PPP 
 
Veiga (2001), Gandin (2000) e Vasconcelos (2000) apontam as três 
etapas para a construção de um projeto político-pedagógico, são elas: 
 
➢ Etapa I (Diagnóstico da realidade); 
➢ Etapa II (Discussão da proposta curricular); 
➢ Etapa III (Desenvolvimento e avaliação). 
 
2.2.1 Etapa I (Diagnóstico da realidade) 
Nessa etapa de elaboração do PPP, a busca é pelo reconhecimento de 
quem são os sujeitos da escola, a partir do reconhecimento de quem são os 
alunos, qual o contexto no qual estão inseridos (trabalho, família e comunidade) 
com vistas à compreensão da realidade, do contexto político, econômico, social 
e educacional. 
As informações desse campo e dessa etapa vão além de dados 
estatísticos, pois devem buscar quais são as dificuldades a serem enfrentadas, 
as experiências adquiridas, os recursos humanos existentes, os equipamentos 
 
20 
 
disponíveis e que uso tem sido feito deles e a disposição para o trabalho 
pedagógico. 
No entanto, dados referentes a taxas de evasão e abandono, índices de 
reprovação, aproveitamento dos alunos em avaliações internas e avaliações 
externas e disciplinas nas quais os alunos tenham dificuldades devem ser 
considerados e são pertinentes. 
Vocabula rio 
Avaliações internas: são as realizadas dentro da escola, 
como avaliação da aprendizagem dos alunos. 
Avaliações externas: são as que agentes externos à escola 
elaboraram e/ou aplicam para Prova Brasil, PISA, entre 
outras. 
 
Ví deo 
Para melhor entendimento acerca da Gestão Escolar, assista 
ao vídeo Como fazer o PPP funcionar, que apresenta 
subsídios para a compreensão do processo de elaboração do 
PPP. Disponível em: 
http://www.youtube.com/watch?v=s_tnaiuAksM 
 
As principais perguntas a serem consideradas nessa etapa de escrita do 
PPP são: 
 
➢ Quem participará da escrita? 
➢ Quem define para onde a escola deve rumar? 
➢ Que cidadãos queremos formar? 
➢ Qual direção seguir? 
➢ Quais são os nossos objetivos? 
➢ Que fundamentos teóricos amparam o tipo de cidadãos que 
queremos formar e a direção que queremos seguir? 
 
 
21 
 
2.2.2 Etapa II (Discussão da proposta curricular) 
É nesse campo do PPP que é contemplada, sem desconsiderar as 
exigências legais, a perspectiva da formação dos alunos da escola e as 
expectativas de formação dos alunos e suas famílias. 
Nessa etapa, também são discutidos e apresentados os conteúdos 
escolares, a metodologia de trabalho, elementos da avaliação da 
aprendizagem e avaliação institucional. Todos esses aspectos são discutidos 
e apresentados respeitando as especificidades locais. 
 
Vocabula rio 
Avaliação da aprendizagem: é a avaliação realizada entre 
professor e aluno. No PPP, apresentam-se, de forma breve, 
os critérios e as formas dessa avaliação, assim como 
detalhamentos como fórmulas e similaridades são 
contemplados no regimento escolar. 
Avaliação institucional: é a avaliação que ocorre dentro da 
escola, na qual todos são avaliados. É a avaliação da 
instituição feita por ela mesma. 
 
Importante 
Em um planejamento participativo, comunidade escolar 
(professores, alunos, técnicos educacionais, comunidade e 
família) definem como deve ser a escola, sua organização, seus 
relacionamentos, suas disciplinas, estratégias de ensino e 
avaliação, ou seja, toda a organização do processo formativo 
dos alunos. 
 
Perguntas a serem consideradas nessa etapa deescrita do PPP: 
 
➢ Que atividades e disciplinas devem ser organizadas para se atingir os 
objetivos pretendidos? 
➢ Como devem estar distribuídos os tempos e os espaços de ensino- 
aprendizagem? 
 
22 
 
➢ Como avaliar com base nos objetivos e metodologias a serem 
empregadas? O que avaliar, de acordo com os cidadãos que a escola 
quer formar? 
 
2.2.3 Etapa III (Desenvolvimento e avaliação) 
O gestor escolar, ao conduzir a organização do processo de 
desenvolvimento e avaliação do PPP, deve fazê-lo de forma organizada e 
sistemática, buscando garantir o alinhamento e veracidade dos dados coletados 
e a realização de análises e interpretações confiáveis. 
O PPP adquire validade na medida em que é a expressão dos desejos, 
entendimentos e proposições da comunidade escolar, sendo a expressão da 
vontade do coletivo escolar que assume a responsabilidade de fazê-lo efetivo, 
bem como avaliá-lo com parcimônia. 
Nessa etapa de avaliação dos objetivos e metas alcançadas, faz-se 
imperativo flexibilidade, tanto no repensar de caminhos que não levaram ao 
alcance dos objetivos na retomada de objetivos que não foram alcançados, 
quanto na avaliação dos sucessos alcançados. 
Para que a escola funcione bem, faz-se necessário um projeto político-
pedagógico bem elaborado, com participação coletiva e efetiva. Para avaliar se 
as suas ações estão sendo desenvolvidas e se as suas metas estão sendo 
atingidas, é preciso a implementação de uma proposta de avaliação das ações 
do PPP de forma séria e comprometida. Para Veiga (2003), as características 
fundamentais do PPP são: 
 
➢ É um movimento de luta em prol da democratização; 
➢ É voltado para a inclusão; 
➢ Favorece o diálogo e a cooperação; 
➢ Há vínculo entre autonomia e projeto político-pedagógico; 
➢ Legitimidade ligada ao grau de participação dos envolvidos; 
➢ Configura unicidade e coerência ao processo educativo. 
 
Perguntas que poderão auxiliar na elaboração e realização dessa etapa: 
 
 
➢ Os objetivos traçados foram alcançados? 
 
23 
 
➢ Houve envolvimentos dos atores da escola em todos as etapas, 
inclusive no momento de avaliação? 
➢ Quais são os aspectos de sucesso que devem ser ressaltados e 
retomados no desenvolvimento do PPP? 
➢ Que aspectos precisam ser revistos e reelaborados? 
 
Saiba Mais 
Para saber mais sobre o PPP, leia a reportagem 8 questões 
essenciais sobre o Projeto Político-Pedagógico, de Thais 
Gurgel, que reforça o papel do diretor em gerir a equipe na 
condução do PPP, oferecendo respostas para as dúvidas 
mais frequentes que surgem nesse processo. Disponível em: 
http://gestaoescolar.abril.com.br/aprendizagem/questoes-
essenciais-projeto-pedagogico-427805.shtml. 
 
Para Refletir 
“Existindo projeto pedagógico próprio, torna-se bem mais 
fácil planejar o ano letivo ou rever e aperfeiçoar a oferta 
curricular, aprimorar expedientes avaliativos, demonstrando 
a capacidade de evolução positiva crescente. É possível 
lançar desafios estratégicos como: diminuir a repetência, 
introduzir índices crescentes de melhoria qualitativa, 
experimentar didáticas alternativas e atingir posição de 
excelência” (DEMO, 1998, p. 248). 
Os professores de sua escola consultam com frequência o 
PPP? Na última (re)elaboração do PPP de sua escola, houve 
discussão com todos os professores? O PPP de sua escola 
é retomado no planejamento de cada ano letivo? 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
Amplie Seus Estudos 
SUGESTÃO DE LEITURA 
 
Amplie seus conhecimentos lendo os livros: 
 
Autonomia da escola: princípios e 
propostas, de autoria de Moacir Gadotti e 
José Eustáquio Romão (orgs.), a obra não 
trata especificamente de Projeto Político-
Pedagógico, mas traz elementos que auxiliam 
na compreensão de seus processos de 
produção, tornando a escola um espaço de 
autonomia. 
 
Projeto Político-Pedagógico da escola, de 
autoria de Ilma Passos Alencastro Veiga, na 
qual propõe a discussão sobre à qualidade de 
ensino para todos. Abordam-se temas que 
tratam da construção coletiva do PPP, da 
gestão do PPP na escola, princípios básicos 
de planejamento participativo, entre outros. 
 
 
Conclusão da aula 2 
 
Nesta aula estudou-se sobre o Projeto Político-Pedagógico, sua definição, 
a forma de elaboração e suas características. Dentre seus elementos, destacam-
se: diagnóstico da realidade; discussão da proposta curricular e desenvolvimento 
da avaliação. 
 
Atividade de Aprendizagem 
Com base em Gandin (2000), a professora Andrea Cortelazzi 
apresenta duas experiências de aplicação, nas quais discorre 
sobre possíveis caminhos para elaboração de planejamento. 
Disponível no acesso: 
http://deacoordenacao.blogspot.com.br/2013/08/planejamento-
como-pratica-educativa.html 
 
Após leitura e análise dessas experiências, discorra sobre os 
pontos que considere importantes para a prática em sua 
realidade. 
 
25 
 
Aula 3 – Planejamento participativo 
 
Apresentação da aula 3 
 
Nesta aula será apresentado o planejamento participativo, seus 
elementos, suas características e etapas. Primeiramente serão definidos os 
conceitos de planejamento participativo, suas formas de elaboração, processos 
e agentes colaborativos. 
 
3.1 Planejamento participativo 
 
Projetar e planejar são condições primordiais para qualquer ação humana, 
ainda mais no que se refere à ação intencional de educar. No entanto, se 
considerarmos que o ensino e aprendizagem fazem-se no coletivo para o 
coletivo, é também essencial o planejamento participativo em uma escola que 
pretenda ser democrática. 
 
A escola democrática é, pois, aquela que permite a manifestação de 
várias contradições que perpassam a escola e que, na sua forma de 
organização, permite o aprendizado a respeito da natureza dos 
conflitos e das contradições existentes na sociedade de hoje 
(RODRIGUES, 2003, p. 60). 
 
Ressalta-se que o planejamento participativo, seus elementos, suas 
características e etapas são tópicos necessários à ação do gestor em educação 
que deseja atuar de forma colaborativa, com a participação de seus pares 
permitindo o aprendizado pautado no respeito dos conflitos e contradições de 
nossa sociedade. 
Saviani (1982) afirma que: 
 
[...] a democracia tem de ser perspectiva principal de uma escola; 
portanto, só é possível considerar o processo educativo em seu 
conjunto, sob a condição de se distinguir a democracia como 
possibilidade no ponto de partida e a democracia como realidade, no 
ponto de chegada (SAVIANI, 1982 apud OLIVEIRA, 2005, p. 46). 
 
 
 
 
 
26 
 
3.2 Conceitualização do processo 
 
O que é participar? Essa indagação faz-se primordial quando se trata do 
estudo sobre Planejamento Participativo. 
 
 
O que se precisa entender é que participar é fazer política e esta 
depende das relações de poder percebidas. Que participar é uma 
prática social na qual os interlocutores detêm conhecimentos que, 
apesar de diferentes, devem ser integrados. Que o conhecimento não 
pertence somente a quem passou pelo processo de educação formal, 
ele é inerente a todo ser humano. Que se uma pessoa é capaz de 
pensar sua experiência, ela também é capaz de produzir 
conhecimento. Que participar é repensar o seu saber em confronto 
com outros saberes. Participar é fazer com e não para (TENÓRIO, 
2002, p. 77). 
 
Tomar parte de um processo e não apenas estar presente em 
determinado espaço é o que significa participar. Manifestar-se diante de 
questões, temas, emitindo opinião, concordando, discordando, propondo, 
decidindo e avaliando. Para tanto, destacam-se três elementos do planejamento 
participativo que se encontram em Gandin (2001): 
 
➢ Participação, elemento fundamental para sustentabilidade do processo 
de planejamento em que é necessário o envolvimento de todos e não 
somente de uma equipe de planejadores, de especialistas; 
 
➢ Pensar o cenário futuro, de longo prazo. Trabalhar não apenas sob o 
cenário atual e o de curto prazo, mas fundamentar-se em orientaçõesmais amplas e duráveis, de médio ou longo prazo; 
 
➢ Continuidade do processo, estabelecer um sistema de monitoramento 
e avaliação é fundamental para a consolidação de um processo de 
planejamento: 
– monitoramento das ações realizadas como forma de verificar se 
estão compatíveis com os objetivos e metas propostos; 
– avaliação constante e progressiva em todas as etapas 
significativas. 
 
27 
 
Para Gandin (2001), a participação, pensar o cenário futuro e a 
continuidade do processo são elementos do planejamento 
participativo que referem-se à continuidade do processo 
(monitoramento e avaliação). 
 
Cada escola possui cultura e identidade próprias, sendo necessário 
auscultar e conhecer a sua realidade, que suporta demandas específicas e 
formas de organização também únicas e oriundas da sociedade e da 
comunidade escolar. 
Vocabula rio 
Auscultar: identificar (e diagnosticar); procurar saber; 
inquirir; investigar. 
 
 
A organização do planejamento de forma participativa, organizada e 
colegiada é uma das formas de respeitar as especificidades de cada escola, sem 
desconsiderar suas singularidades. 
Saiba Mais 
Para saber mais sobre o conselho escolar, leia o caderno 
Conselho Escolar e o financiamento da educação no 
Brasil, no qual, a partir da página 74, é possível encontrar o 
que são e qual o papel dos conselhos escolares, entendidos 
como um possível espaço para comunicação na escola. 
Disponível em: 
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Consescol/cad%20
7.pdf 
 
Corroborando com o estudado na aula anterior, é salutar a participação 
da comunidade escolar na execução do planejamento para que esse se constitua 
legítimo. 
Participação no planejamento participativo inclui distribuição do poder, 
inclui possibilidade de decidir na construção não apenas do “como” ou do “com 
que” fazer, mas também do “o que” e do “para que” fazer; além disso, o 
 
28 
 
planejamento participativo contém técnicas e instrumentos para realizar essa 
participação. 
 
A comunidade escolar, como um todo, possui o direito e o dever 
de tornar públicas as informações relevantes de interesse 
coletivo. Nesse sentido, para tornar comum informações, 
problemas, soluções e projetos, necessitamos intensificar 
processos de comunicação no ambiente escolar. Por exemplo, o 
Projeto Político-Pedagógico (PPP), como instrumento de 
participação e de gestão democrática, precisa ser entendido 
como um documento público, comum a todos que compõem a 
comunidade escolar e, para tanto, a sua comunicação é 
imprescindível nesse processo. Tornar comum tanto a 
construção do documento quanto a sua operacionalização e 
avaliação (OLIVEIRA, 2009, p.5). 
 
A escrita do PPP de forma participativa, considerando as necessidades e 
expectativas dos entes da escola, busca o alcance dos objetivos propostos 
conjuntamente, segundo uma perspectiva de tornar legítimo não apenas o 
momento do planejamento, mas de sua execução e avaliação. 
O debruçar-se sobre a realidade escolar é conhecer e reconhecer os 
desafios que a escola deve enfrentar de forma coletiva. O conselho escolar é 
uma das instâncias colegiadas da escola que poderá ser relevante nessa forma 
de planejamento. 
Ainda em Gandin (2001), compreende-se, quanto ao planejamento 
participativo, que: 
 
a) Ele foi desenvolvido para instituições, grupos e movimentos que não 
têm como primeira tarefa ou missão aumentar o lucro, competir e 
sobreviver, mas contribuir para construção da realidade social. Tais 
entidades, incluindo aqui governos e seus diversos órgãos, não 
dispunham de ferramenta adequada para organizar seus processos de 
intervenção na realidade e vão, aos poucos, aproveitando-se do que o 
Planejamento Participativo lhes oferece para isto. Na América do Sul 
têm sido as escolas as instituições que mais utilizaram esta ferramenta 
para organizar seus processos de construção da prática escolar com 
um sentido de contribuir para a construção das pessoas e das 
estruturas sociais. Também redes de ensino oficial, sobretudo as 
ligadas aos municípios foram beneficiadas com a aplicação de 
conceitos, modelos, técnicas e instrumentos gestados dentro do 
Planejamento Participativo. 
b) Ele parte da verificação de que não existe participação real em 
nossas sociedades, isto é, de que há pessoas e grupos dentro delas 
que não podem dispor dos recursos necessários ao seu mínimo bem-
 
29 
 
estar. Mais do que isto: parte da clareza de que isto é consequência da 
organização estrutural injusta destas mesmas sociedades. 
c) Propõe-se, por isto, como ferramenta para que as instituições, 
grupos e movimentos que para isto existirem, e, obviamente, para os 
governos e seus órgãos, porque para isto existem, possam ter uma 
ação e um ser direcionados a influir na construção externa da 
realidade, ou seja, a serem, eles mesmos, apenas meios para a busca 
de fins sociais maiores. 
d) Como consequência, constrói um conjunto de conceitos, de 
modelos, de técnicas e de instrumentos que permitam utilizar 
processos científicos e ideológicos e organizar a participação para 
intervir na realidade, na direção conjuntamente estabelecida (GANDIN, 
2001, p.82 e 83). 
 
 Segundo Oliveira (2009): 
 
É importante que os profissionais envolvidos com a escola estejam 
atentos aos processos de comunicação que ocorrem nas unidades de 
ensino nas quais trabalham, preocupando-se não apenas com os 
meios, mas com a comunicação de forma mais ampla, o que implica 
pensar os processos de comunicação dentro e fora das salas de aula. 
É crucial prestar atenção a comunicação entre a equipe de gestão, os 
alunos, os professores, os funcionários, os pais, a comunidade que 
circunda a escola. Tudo isso na busca pela constituição e consolidação 
de processos democráticos e de cunho participativo em práticas de 
comunicação na escola. (OLIVEIRA, 2009, p.4). 
 
Para Refletir 
 
Como são as práticas de comunicação em sua escola? 
Como são tornados públicos os atos e as decisões da 
escola? 
 
 
Ao considerar a produção de forma coletiva do PPP, ou seja, o 
planejamento participativo do PPP, os mesmos aspectos devem ser 
considerados e discutidos no espaço escolar. O quadro a seguir, proposto por 
Gandin (2001) apresenta as questões fundamentais do planejamento e o modelo 
básico de plano no planejamento participativo: 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: (GANDIN, 2001, p. 94). 
 
Visando contribuir para a construção de novos horizontes, entre estes, 
valores que constituirão a sociedade, o planejamento participativo: 
 
[...] pretende ser mais do que uma ferramenta para a administração; 
parte da ideia que não basta uma ferramenta para “fazer bem as 
coisas” dentro de um paradigma instituído, mas é preciso desenvolver 
conceitos, modelos, técnicas, instrumentos para definir “as coisas 
certas” a fazer, não apenas para o crescimento e a sobrevivência da 
entidade planejada, mas para a construção da sociedade (GANDIN, 
2001, p.87). 
 
No entanto, há de se considerar que o planejamento sozinho não realiza 
aquilo que teríamos que fazer e vivenciar; no entanto, ele possui os elementos 
que auxiliam na efetivação da vontade da maioria, por meio do consenso, 
 
31 
 
desembocando no crescimento do grupo, tanto em ideias como em paixão pelas 
ações desenvolvidas em prol de um mesmo objetivo quanto o de oportunizar o 
acesso à educação formal aos alunos da comunidade (GANDIN, 2001, p.92). 
Amplie Seus Estudos 
SUGESTÃO DE LEITURA 
 
Amplie seus conhecimentos lendo: 
 
Gestão Democrática da Escola Pública, de 
autoria de Vitor Henrique Paro, em que são 
destacados elementos essenciais para a 
discussão da gestão democrática da escola, 
trazendo subsídios para a organização do 
ambiente educacional. 
 
 
Planejamento Participativo na Escola: o 
que é e como se faz, de coautoria de Danilo 
Gandin e Maristela P. Gemerasca. Nesse livro 
são apresentados todos oselementos que 
colaborarão com a construção e efetivação de 
processos de planejamento participativo em 
sua escola. 
 
 
O contato da escola com a comunidade é algo que ocorre 
constantemente, no entanto, de forma aparente e superficial. A escola precisa 
ser considerada como uma extensão da sociedade em uma gestão que se 
pretenda democrática, pois tem sua origem na sociedade, embora possua 
características e cultura próprias. O planejamento participativo é uma ferramenta 
que auxilia o desenvolvimento de práticas de interação da escola com a 
comunidade de forma mais profícua, é um instrumento que oportuniza práticas 
democráticas no espaço escolar. 
O objetivo da educação é formar seres humanos melhores, com o intuito 
de promover uma sociedade melhor. Contudo, isso se efetivará concretamente 
se a gestão da escola atuar democraticamente, aliando os interesses e 
necessidades da comunidade com os interesses e necessidades da escola, pois 
ambas são aliadas nesse processo. 
 
32 
 
Com o planejamento participativo, a missão da escola é mais abrangente, 
situa-se no contexto da globalidade social, com a perspectiva não apenas de 
ajudá-la a sobreviver, mas de intervir na realidade estrutural da sociedade. 
Assim, o ciclo que se estabelece, desde as proposições até a avaliação das 
ações da escola, deve ser planejado e executado pela escola e pela comunidade 
que a cerca (GANDIN, 2001, p.90). 
 
Conclusão da aula 3 
 
Nesta aula contemplou-se o que é participar a partir da compreensão de 
que todos os membros da comunidade escolar podem ser partícipes no processo 
de planejamento escolar. Nesse sentido, verificamos alguns elementos 
primordiais para o planejamento participativo que são: a participação, o pensar 
sobre o cenário futuro e a continuidade do processo. 
Também pode-se elencar alguns aspectos dessa ferramenta importante 
para o processo de gestão democrática, o planejamento participativo, que 
perpassa por verificar coisas certas a fazer (novos horizontes e valores), em que 
todos sejam considerados (distribuição de poder), e que a missão da escola 
atenda à necessidade de uma globalidade social, sem desconsiderar a paixão e 
o crescimento do grupo. 
Atividade de Aprendizagem 
Assista aos trechos de vídeos indicados a seguir, que tratam 
sobre a gestão democrática, PPP, trabalho coletivo e temas 
afins com a temática que estamos tratando nesta disciplina de 
planejamento e projeto político-pedagógico. 
Link 1: 
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraFor
m.do?select_action=&co_obra=48120 
Link 2: 
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraFor
m.do?select_action=&co_obra=48121 
Link 3: 
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraFor
m.do?select_action=&co_obra=50671 
 
Após assistir aos trechos de vídeo, responda: 
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=50671
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=50671
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=50671
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=50671
 
33 
 
➢ Quais aspectos do PPP e da Gestão Democrática são 
apresentados nos vídeos? Discorra sobre os mais 
relevantes. 
➢ Existem outros elementos apresentados nos vídeos? 
Quais elementos foi possível verificar? Compartilhe 
com seus colegas. 
➢ De que forma esses vídeos podem auxiliar para a 
discussão e reflexão sobre o PPP? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 4 – Planejamento com intervenção no processo educacional 
 
Apresentação da aula 4 
 
Nesta aula será discutido sobre o planejamento como ferramenta de 
intervenção no processo educacional, para tanto, pondera-se sobre proposições 
a serem realizadas em sala de aula. A compreensão das formas de organização 
dos planos em sala de aula auxilia o gestor na efetivação das ações do PPP e 
dos professores com os alunos em sala de aula. É por meio desses planos que 
a intervenção em sala de aula auxilia no processo de intervenção educacional. 
 
4.1 Planejamento com intervenção no processo educacional 
 
O planejamento na escola, por muito tempo, foi uma ação meramente 
técnica e, por isso, como lê-se em Cruz (1995): 
 
➢ Muitos dos professores não acreditam que o plano global vá ser 
colocado em prática concretamente. Muitos pensam que ficará só no 
discurso; 
➢ Muitas instituições querem o planejamento participativo para 
organizar a escola e não como instrumento de transformação social; 
➢ Não há clareza teórico-conceitual e metodológica de certos 
conceitos utilizados com frequência nos marcos referenciais, como: 
democracia, participação, justiça, liberdade, solidariedade, 
igualdade e consciência crítica; 
 
34 
 
➢ Por outro lado, há desconhecimento da forma camuflada como a 
escola e as instituições reproduzem mecanismos de discriminação e 
controle social, de injustiça, de consumismo, de tutela e outros mais, 
por meio das práticas educativas que realizam. 
 
4.2 Intervenção educacional 
 
A intervenção educacional compreende um campo mais amplo do que o 
da sala de aula, abrangendo todas as ações que corroboram para a educação 
que ocorre na escola como um todo. A organização da escola é realizada pelos 
técnicos educacionais como pedagogos, secretários, profissionais de serviços 
gerais, monitores e profissionais que auxiliam no andamento da escola em que 
são colaboradores indispensáveis da gestão da escola. 
No entanto, neste momento, opta-se por dar ênfase à intervenção que o 
professor realiza em sala de aula de forma direta com os alunos, visto que todas 
as ações da escola são realizadas no intuito de que ensino e aprendizagem 
ocorram com qualidade. Entenda-se qualidade nesse contexto como todos os 
alunos aprendendo todos os conteúdos planejados pela comunidade escolar 
como relevantes para a vida acadêmica, profissional e cidadã, enfim, da vida em 
sociedade dos alunos. 
 
Para poder planejar adequadamente a tarefa de ensino e atender às 
necessidades do aluno é preciso, antes de qualquer coisa, saber para 
quem se vai planejar. Por isso, conhecer o aluno e seu ambiente é a 
primeira etapa do processo de planejamento. É preciso saber quais as 
aspirações, frustrações, necessidades e possibilidades dos alunos 
(PILETTI, 1989 p. 63). 
 
O plano de aula como planejamento de ensino deve prever quatro 
aspectos primordiais, que são, como apresenta Lopes (1992): 
 
Definir objetivos 
Em função dos três níveis de aprendizagem: aquisição, reelaboração e 
produção de conhecimentos. 
 
 
 
 
 
 
35 
 
Prever conteúdos 
Tendo como critérios de seleção a finalidade de que eles atuem como 
instrumento de compreensão crítica da realidade e como elo propiciador da 
autonomia. 
 
Selecionar procedimentos metodológicos 
Considerando os diferentes níveis de aprendizagem e a natureza da área do 
conhecimento. 
 
Estabelecer critérios e procedimentos de avaliação 
Considerando a finalidade de intervenção e retomada no processo de ensino 
e aprendizagem, sempre que necessário. 
Fonte: (LOPES, 1992). 
 
Lopes (1992) entende que o processo vem da prática de produzir 
conhecimentos, por meio da reflexão constante a respeito dos conteúdos 
aprendidos e buscando analisá-los sob diferentes pontos de vista; isso acontece 
porque procura-se estimular a curiosidade científica, fazendo com que os 
conteúdos perfeitos e acabados transmitidos pela escola passem a ser 
repensados. 
Saiba Mais 
Outra ferramenta que pertence à natureza do planejamento 
de ensino são os projetos didáticos, aqueles que são 
realizados em sala de aula, com os alunos. Para conhecer 
essa categoria de planejamento, leia as 14 perguntas e 
respostas sobre projetos didáticos. 
Disponível no acesso: 
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-
continuada/14-perguntas-respostas-projetos-didaticos-
626646.shtml 
 
Os planos de aula e os projetosdidáticos são planejamentos de ensino. 
Os planejamentos de ensino são aqueles que se efetivam em sala de aula nas 
aulas. Para uma maior compreensão, faz-se necessário o entendimento do que 
é a “aula”. 
A aula é o momento em que os professores organizam estratégias para 
ensino, é a forma predominante de organização didática do processo de ensino. 
 
36 
 
É na aula que os alunos se apropriam dos conhecimentos, por esse 
motivo, são organizadas situações de ensino que levem à aprendizagem (os 
planos de aula são uma forma de organizar essas situações). 
Segundo Nérici (1986), o plano de aula deverá ser pautado e 
desenvolvido em uma perspectiva tecnicista, esse plano contempla 7 etapas, 
são elas: 
 
➢ Cabeçalho; 
➢ Objetivos; 
➢ Motivação; 
➢ Desenvolvimento da aula; 
➢ Procedimento didáticos; 
➢ Notas complementares; 
➢ Crítica da aula. 
Saiba Mais 
Para saber mais sobre o plano de aula, leia O plano de aula 
sob a ótica dos profissionais de Educação Física no 
ensino não-formal, de autoria de Andreia Cristina Metzner 
e Vanessa Rocha Mathias, no qual evidenciam-se as 
características da perspectiva tecnicista. Disponível em: 
http://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/revistafa
fibeonline/sumario/11/19042010103244.pdf 
 
Segundo Gasparin (2003), um plano de aula pauta-se na perspectiva 
histórico-crítica com 5 etapas, sendo elas: 
 
➢ Prática social inicial; 
➢ Problematização; 
➢ Instrumentalização; 
➢ Catarse; 
➢ Prática social final. 
 
Dodge (1995) afirma que pauta-se em 5 etapas, que são: 
 
 
37 
 
➢ Introdução; 
➢ Tarefas; 
➢ Processo; 
➢ Avaliação; 
➢ Conclusão. 
Desenvolvido por Bernie Dodge (1995), esse plano de aula faz uso 
preferencial de recursos de tecnologia na educação. Ele é organizado pelo 
professor e disponibilizado aos alunos como página da internet, primando pela 
atividade de pesquisa orientada. 
No plano de aula é realizada a especificação das unidades que foram 
planejadas para o ensino. Essas unidades e subunidades, ou tópicos e seus 
subtópicos, são detalhadas e sistematizadas para o ensino visando 
aprendizagens. 
Amplie Seus Estudos 
SUGESTÃO DE LEITURA 
 
Leia o livro Computadores em Sala de Aula, 
de autoria de Carme Barba e Sebastiá 
Capella, que poderá auxiliar nessa prática. 
Ele apresenta métodos e usos de tecnologias 
em sala de aula, com ênfase ao uso da 
metodologia WebQuest. Obra necessária 
para você que deseja aprofundar sobre o 
tema. 
 
 
Esse plano deve resultar em um documento escrito que orientará as ações 
do professor, bem como poderá ser um dos dados analisados para 
reorganização das ações maiores da escola no PPP e também para revisão a 
ser realizada pelo próprio professor em anos posteriores. 
Cabe salientar que a aula sobre um determinado tópico ou unidade se 
realiza por meio da organização de vários planos de aula, sendo assim, não se 
prepara apenas uma aula, mas um conjunto de aulas que poderão/deverão ser 
diferenciadas, de acordo com os objetivos a serem alcançados. 
Os planos de ensino são também considerados ferramentas de avaliação 
que podem reorientar o trabalho do professor e do gestor. 
 
38 
 
Sendo assim, é pertinente que conheçamos dois outros modelos de plano 
de ensino, que poderão auxiliar os professores em suas intervenções em sala 
de aula e a você, gestor, em sua intervenção educacional. 
 
Segundo Piletti (2003), o plano de aula proposto possui seis etapas: 
 
 
➢ Tema central: refere-se à temática que será trabalhada na aula, 
seria o tópico ou unidade; 
➢ Objetivos: são apresentados os objetivos do conteúdo a ser 
trabalhado; 
➢ Conteúdo: o subtópico ou subunidade deverá ser tratado de 
acordo com os procedimentos de ensino, os recursos e os 
procedimentos de avaliação; 
➢ Procedimentos de ensino: correspondem à forma que a aula será 
conduzida, com que estratégias e tipo: exposição oral, trabalho em 
grupos, jogos, entre outros; 
➢ Recursos: são os materiais necessários para a realização da aula, 
como: projetor multimídia, computador, microscópio entre outros; 
➢ Procedimentos de avaliação: são os que se referem às formas e 
instrumentos de avaliação. 
 
Tema central: 
Objetivos: 
Conteúdo: 
Procedimentos 
de ensino 
Recursos Procedimentos de 
avaliação 
Fonte: (PILETTI, 2003), adaptatado pelo autor (2019) 
 
Para Vasconcelos (1999), são dez as etapas apresentadas que deverão 
compor uma aula: assunto, necessidade, objetivo, conteúdo, metodologia, 
tempo, recursos, avaliação, tarefa e observação. 
 
➢ Assunto: é a indicação temática a ser trabalhada; 
➢ Necessidade: trata da explicitação das necessidades percebidas 
no grupo e que justificam a proposta de ensino; 
➢ Objetivo: é o ser alcançado pelos alunos; 
 
39 
 
➢ Conteúdo: refere-se à subunidade da temática; 
➢ Metodologia: é a explicitação dos procedimentos de ensino, 
técnicas e estratégias a serem utilizadas no desenvolvimento do 
assunto; 
➢ Tempo: refere-se à duração da aula; 
➢ Recursos: são os instrumentos materiais a serem utilizados; 
➢ Avaliação: similar ao modelo de Piletti (2003), contempla as 
formas e instrumentos de avaliação; 
➢ Tarefa: corresponde ao momento de aprofundamento e síntese do 
estudado em sala de aula, bem como trazer elementos para serem 
retomados ou aprofundados nas próximas aulas; 
➢ Observações: são os registros, as anotações, as reflexões sobre 
a vivência da aula, uma espécie de diário de bordo que possibilita 
reflexão futura. 
Para Refletir 
O aperfeiçoamento profissional depende, entre outros 
aspectos, do acúmulo de experiências combinadas com a 
prática e a reflexão crítica e criteriosa sobre a ação e na ação. 
Você já discutiu um plano de aula com um parceiro de 
trabalho? 
Essa releitura e o repensar conjuntamente seria uma ação 
pertinente para o aperfeiçoamento do trabalho do professor? 
E do gestor? 
 
O planejamento de ensino realizado para sala de aula por meio dos planos 
de aula é a materialização dos ideais maiores da escola, por isso, se torna 
importante ferramenta de desenvolvimento das ações e também de avaliação. 
Avaliação que pode ser realizada pelo professor que organiza esse plano, bem 
como pelo gestor que coordena as ações gerais da escola. 
É a partir dos resultados do plano de aula que o sucesso da escola se 
efetiva na ação e na prática. Por meio dessa ferramenta de planejamento, o êxito 
do processo de ensinar e aprender se materializa nas aprendizagens dos alunos. 
 
40 
 
A síntese dessa aula, bem como das aulas anteriores, ocorre em resposta 
a três questionamentos orientadores da ação do gestor da escola que pretende 
realizar planejamentos participativos, vislumbrando uma gestão democrática. 
Segundo Piletti (2003), estes questionamentos deveriam orientar a escrita 
de planejamentos: 
 
➢ Por que planejamos? 
➢ Para quem planejamos? 
➢ E o que devemos considerar nos planejamentos? 
 
Faz-se necessário o entendimento de que os planejamentos, sejam eles 
de sistema, escolar ou de ensino, são realizados com o intuito de organizar as 
ações da escola que visam a qualidade do ensino e da aprendizagem. São a 
materialização, pela escrita organizada, das aspirações da comunidade escolar 
e, também, as ferramentas que orientam a intervenção no processo educacional 
em todos os âmbitos. 
Deve-se estar claro o que se planeja para os alunos. É para eles que todas 
as ações da escola se organizam, são eles o alvo do trabalho de gestores, 
professores e técnicos educacionais. Assim, sendo os alunos o foco de trabalho 
na escola, precisam ser conhecidos e ouvidos em todos os processos de 
planejamento, pois, além de sujeitos das aprendizagens, também devem ser 
sujeitos de seus projetos de vida, que podem ser repensados e reorganizados 
com apoio da escola. 
Nesse contexto, deve-se considerar, em linhas gerais, que nos 
planejamentos de sistema, escolar ou de ensino, quatro elementos devem 
compô-los, são eles:a definição dos objetivos; a previsão dos conteúdos; a 
seleção dos procedimentos metodológicos e o estabelecimento de 
critérios (e procedimentos de avaliação). 
Os objetivos devem permear a aprendizagem, que compreende a 
aquisição, a reelaboração e a produção de conhecimentos; os conteúdos 
previstos são instrumentos auxiliadores da compreensão crítica da realidade e 
potencializadores de autonomia; os diferentes níveis de aprendizagem e a 
natureza da área do conhecimento necessitam ser considerados nos 
 
41 
 
procedimentos metodológicos; os critérios e procedimentos de avaliação 
auxiliam na intervenção e na retomada, sempre necessária, de todos os 
processos que culminam na efetivação do ensino e da aprendizagem. 
 
Conclusão da aula 4 
 
Nesta aula discutiu-se sobre o planejamento como ferramenta de 
intervenção no processo educacional. Ponderou-se sobre proposições 
realizadas em sala de aula. 
Foi possível compreender as formas de organização dos planos de aula 
como auxiliares do gestor na efetivação das ações do PPP e dos professores 
com os alunos, reforçando que o plano de aula e o projeto didático são 
instrumentos de planejamento de ensino. Percebeu-se que é por meio desses 
planos que a intervenção em sala de aula auxilia o processo de intervenção 
educacional. 
Atividade de Aprendizagem 
Nos planejamentos de sistema, escolar ou de ensino, quatro 
elementos devem compô-los. Escolha um deles e discorra 
sobre o seu papel e importância dentro desse processo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
Conclusão da disciplina 
Nesta disciplina focou-se nas características e na importância do PPP, 
documento orientador das ações da escola, sendo, em síntese: 
 
– Projeto ➔ indica uma direção; 
– Político ➔ resulta das relações de força existentes na escola; 
– Pedagógico ➔ define o tipo de ser humano que se quer formar; 
– Técnico ➔ meios para se obter os resultados esperados. 
 
Percebeu-se também que as principais características do PPP, enquanto 
documento coletivo que revela as necessidades e finalidades da escola, são: 
democratização, inclusão, diálogo, cooperação e autonomia. Na elaboração do 
PPP, que deve ser revisitado e reelaborado de forma participativa, consideram-
se as etapas I, II e III apresentadas. 
Verificou-se também que é primordial o estudo do PPP como uma 
ferramenta de planejamento das ações da escola. Ele auxilia o gestor escolar na 
condução e organização de sua idealização, desenvolvimento e culmina com a 
avaliação, que deve se pautar em análises e interpretações confiáveis. 
Para finalizar, evidenciaram-se os 4 elementos (definição dos objetivos, 
previsão dos conteúdos, seleção dos procedimentos metodológicos e o 
estabelecimento de critérios e procedimentos de avaliação), os quais são de 
grande importância nesse processo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
Índice Remissivo 
 
Conceitualização do processo ................................................................... 
(Conceitos; diversidade; planejamento) 
 
26 
 
Etapa I (Diagnóstico da realidade) ............................................................. 
(Contexto; diagnóstico; realidade) 
 
19 
 
Etapa II (Discussão da proposta curricular) ................................................ 
(Currículo; disciplinas; ementa) 
 
21 
 
Etapa III (Desenvolvimento e avaliação) .................................................... 
(Avaliação; critérios; motivações) 
 
22 
 
Etapas para a construção do PPP .............................................................. 
(Docência; etapas; elaboração) 
 
19 
 
Intervenção educacional ............................................................................ 
(Conceitos; didática; processos) 
 
34 
 
Planejamento com Intervenção no processo educacional ......................... 
(Educação; estudantes; intervenção) 
 
33 
 
Planejamento participativo ......................................................................... 
(Contexto; integração; participação) 
 
25 
 
Projeto político-pedagógico ....................................................................... 
(Métodos; planejamento; projetos) 
 
17 
 
Projetos de vida, projetos de sociedade, projetos de escola: planejamento 
em educação ............................................................................................. 
(Educação; escola; projetos) 
 
 
07 
 
Projetos de vida, projetos de sociedade, projetos de escola: planejamento 
em educação ............................................................................................. 
(Comunidade; sociedade; vida) 
 
 
07 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
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