Buscar

Gestão em Serviço de Saúde- sus brasil - rafael davila

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ALUNO : Rafael D’avila - 2017102640 ALUNO : Rafael D’avila - 2017102640 
Antes do SUS: Como se (des)organizava a 
saúde no Brasil sob a ditadura
Uma vez os ponteiros ajustados, nosso desembarque acontece em um 
período muito específico da história nacional: a ditadura empresarial
militar. “Em 1964 houve um golpe. Os militares foram usados pelas 
classes dominantes brasileiras para interromper o debate que se 
espalhava em toda a sociedade pelas reformas de base 
agrária, reforma tributária, reforma urbana mas também reforma 
sanitária. Foram 21 anos de ditadura. E, sob a ditadura, o país viu 
acirrarem seus contrastes e desigualdades”, contextualiza o médico 
sanitarista Nelson Rodrigues dos Santos, professor aposentado da sanitarista Nelson Rodrigues dos Santos, professor aposentado da 
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) fonte 
No município de São Paulo, em 1973, 90 crianças morreram a cada 
grupo de mil nascidas vivas. Em 1961, ocorreram 60 óbitos por mil 
nascidos vivos, o índice mais baixo do século , dados do Instituto 
Brasileiro de Desenvolvimento (
dois primeiros números da ‘Saúde em Debate’, a revista do Centro 
Brasileiro de Estudos da Saúde (
então com pouco mais de 90 milhões de habitantes, ele destacou: 
“Nos últimos cinco anos [1972
crianças morreram por causas evitáveis, associadas à desnutrição 
e à falta de saneamento, como difteria, coqueluche, sarampo, 
tétano, poliomielite e doenças tétano, poliomielite e doenças 
população de Belo Horizonte, a terceira cidade do país”. Como 
efeito de comparação, em 2015 a taxa de mortalidade infantil foi de 
13,8 a cada mil nascidos vivos.
Uma vez os ponteiros ajustados, nosso desembarque acontece em um 
período muito específico da história nacional: a ditadura empresarial-
militar. “Em 1964 houve um golpe. Os militares foram usados pelas 
classes dominantes brasileiras para interromper o debate que se 
espalhava em toda a sociedade pelas reformas de base – reforma 
agrária, reforma tributária, reforma urbana mas também reforma 
sanitária. Foram 21 anos de ditadura. E, sob a ditadura, o país viu 
acirrarem seus contrastes e desigualdades”, contextualiza o médico 
sanitarista Nelson Rodrigues dos Santos, professor aposentado da sanitarista Nelson Rodrigues dos Santos, professor aposentado da 
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) fonte fiocruz
No município de São Paulo, em 1973, 90 crianças morreram a cada 
grupo de mil nascidas vivas. Em 1961, ocorreram 60 óbitos por mil 
nascidos vivos, o índice mais baixo do século , dados do Instituto 
Brasileiro de Desenvolvimento (Ibrades), num ensaio que ocupou os 
dois primeiros números da ‘Saúde em Debate’, a revista do Centro 
Brasileiro de Estudos da Saúde (Cebes), criado em 1976. No país, 
então com pouco mais de 90 milhões de habitantes, ele destacou: 
“Nos últimos cinco anos [1972-76] em todo o Brasil, 1.417.500 
crianças morreram por causas evitáveis, associadas à desnutrição 
e à falta de saneamento, como difteria, coqueluche, sarampo, 
tétano, poliomielite e doenças diarreicas. O total de óbitos é igual à tétano, poliomielite e doenças diarreicas. O total de óbitos é igual à 
população de Belo Horizonte, a terceira cidade do país”. Como 
efeito de comparação, em 2015 a taxa de mortalidade infantil foi de 
13,8 a cada mil nascidos vivos.
“Os serviços de saúde no Brasil atendem basicamente às necessidades dos grupos sociais de maior poder 
aquisitivo. São serviços voltados para a recuperação e não para a prevenção, concentram
problemas degenerativos que afligem as camadas mais bem situadas na escala social, quando as doenças 
infecciosas ainda são responsáveis por grande parte da mortalidade e morbidade da população brasileira. 
A partir dos anos 1920, o país foi desenhando um modelo em que, primeiro, A partir dos anos 1920, o país foi desenhando um modelo em que, primeiro, 
algumas categorias (ferroviários, marítimos etc.) foram conseguindo esquemas 
de assistência à saúde e benefícios como aposentadoria. Com o passar do 
tempo, todos os trabalhadores inseridos no mercado formal tinham direito a 
fazer consultas, exames, cirurgias. Tudo isso estava sob o guarda
Ministério da Previdência e Assistência Social que, no período militar, teve 
duas instituições que se ocuparam da saúde: o Instituto Nacional de 
Previdência Social (INPS), criado em 1966 e substituído em 1974 pelo Instituto 
de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps).
Os serviços de saúde no Brasil atendem basicamente às necessidades dos grupos sociais de maior poder 
aquisitivo. São serviços voltados para a recuperação e não para a prevenção, concentram-se na solução de 
problemas degenerativos que afligem as camadas mais bem situadas na escala social, quando as doenças 
infecciosas ainda são responsáveis por grande parte da mortalidade e morbidade da população brasileira. 
A partir dos anos 1920, o país foi desenhando um modelo em que, primeiro, A partir dos anos 1920, o país foi desenhando um modelo em que, primeiro, 
algumas categorias (ferroviários, marítimos etc.) foram conseguindo esquemas 
de assistência à saúde e benefícios como aposentadoria. Com o passar do 
tempo, todos os trabalhadores inseridos no mercado formal tinham direito a 
fazer consultas, exames, cirurgias. Tudo isso estava sob o guarda-chuva do 
Ministério da Previdência e Assistência Social que, no período militar, teve 
duas instituições que se ocuparam da saúde: o Instituto Nacional de 
Previdência Social (INPS), criado em 1966 e substituído em 1974 pelo Instituto 
Tudo começou nas periferias que, com a migração, viraram uma panela de pressão. Foram criadas e realizadas políticas 
públicas para atenuar a tensão social, que era explosiva. Os municípios começaram a arregaçar as mangas. E a saúde 
foi uma das políticas públicas que entrou nesse esforço – junto com a criação de linhas de ônibus, arruamentos. Os 
sanitaristas começaram a se dirigir aos prefeitos e a oferecer projetos para trabalhar nas periferias. Os primeiros 
postinhos de saúde, o embrião do que hoje conhecemos como atenção básica no Brasil, foram criados nessa época. No 
começo, médicos, enfermeiros e demais profissionais atendiam só duas vezes por semana. Mas fazia diferença um 
serviço perto de casa. Além disso, os postinhos não faziam distinção entre quem tinha carteira assinada e quem não serviço perto de casa. Além disso, os postinhos não faziam distinção entre quem tinha carteira assinada e quem não 
tinha.
Além da União, o governo estadual punha recursos e a prefeitura também. Somando os três ‘dinheiros’ 
dava para fazer um sistema de saúde, esse novo sistema começou a pintar na cabeça de todo mundo no 
começo dos anos 1980. E aí se olhava para os sistemas europeus que estavam dando certo e era 
exatamente isso. Uma boa atenção básica à saúde perto dos locais onde a população mora ou trabalha vai 
resolver de 80% a 90% das suas necessidades. Uma boa atenção básica manda para os hospitais ou para 
o atendimento especializado de 10% a 20% dos casos. Esse é o modelo europeu, que nós, brasileiros, 
assumimos. E quando o SUS assumiu essa possibilidade, assumiu pra valer e acontecer. Até porque desde 
os anos 1970, as prefeituras provaram que era possível
E assim o SUS foi sendo criado informalmente antes da Constituição de 1988. “Quando essa discussão E assim o SUS foi sendo criado informalmente antes da Constituição de 1988. “Quando essa discussão 
aconteceu não foi muito difícil porque não eram só 
Constituinte. Estávamos discutindo fatos. “O SUS não surge do zero. Mas carrega consigo uma herança 
positiva e negativa – que existe e vai sobrevivendo”, conclui Carlos Ponte historiador Brasileiro
Tudo começou nas periferias que, com a migração, viraram uma panela de pressão. Foram criadas e realizadas políticas 
públicas para atenuar a tensão social, que era explosiva. Os municípios começaram a arregaçar as mangas. E a saúde 
junto com a criação de linhas de ônibus, arruamentos. Os 
sanitaristas começaram a se dirigir aos prefeitos e a oferecer projetospara trabalhar nas periferias. Os primeiros 
postinhos de saúde, o embrião do que hoje conhecemos como atenção básica no Brasil, foram criados nessa época. No 
começo, médicos, enfermeiros e demais profissionais atendiam só duas vezes por semana. Mas fazia diferença um 
serviço perto de casa. Além disso, os postinhos não faziam distinção entre quem tinha carteira assinada e quem não serviço perto de casa. Além disso, os postinhos não faziam distinção entre quem tinha carteira assinada e quem não 
Além da União, o governo estadual punha recursos e a prefeitura também. Somando os três ‘dinheiros’ 
dava para fazer um sistema de saúde, esse novo sistema começou a pintar na cabeça de todo mundo no 
começo dos anos 1980. E aí se olhava para os sistemas europeus que estavam dando certo e era 
exatamente isso. Uma boa atenção básica à saúde perto dos locais onde a população mora ou trabalha vai 
resolver de 80% a 90% das suas necessidades. Uma boa atenção básica manda para os hospitais ou para 
o atendimento especializado de 10% a 20% dos casos. Esse é o modelo europeu, que nós, brasileiros, 
assumimos. E quando o SUS assumiu essa possibilidade, assumiu pra valer e acontecer. Até porque desde 
os anos 1970, as prefeituras provaram que era possível
E assim o SUS foi sendo criado informalmente antes da Constituição de 1988. “Quando essa discussão E assim o SUS foi sendo criado informalmente antes da Constituição de 1988. “Quando essa discussão 
aconteceu não foi muito difícil porque não eram só ideias que se discutia na Assembleia Nacional 
Constituinte. Estávamos discutindo fatos. “O SUS não surge do zero. Mas carrega consigo uma herança –
que existe e vai sobrevivendo”, conclui Carlos Ponte historiador Brasileiro
Em 1993, o Inamps
gradual de implementação da saúde pública integral e universal que 
vinha sendo construída antes mesmo da criação do SUS, por meio de 
uma série de projetos que culminaram no sistema que conhecemos hoje. 
Com a criação do SUS, a Saúde deixa de ser um problema individual e se 
torna um bem público
A incorporação das diretrizes do SUS à Constituição de 1988 possibilitou o desenvolvimento de uma nova política de saúde no Bra
Esta mudança foi inspirada nas experiências dos sistemas universais e públicos de saúde. Estes sistemas foram parte fundament
reformas sociais implementadas, ao longo do século XX, em vários países, objetivando o estado de bemreformas sociais implementadas, ao longo do século XX, em vários países, objetivando o estado de bem
Constituição do direito universal à saúde, quanto o início da implementação do SUS deveram
de ordem política. Dentro da luta pela democratização e contra a ditadura militar ao longo dos anos setenta e oitenta, organi
também um influente movimento sanitário que adotou o SUS como sua estratégia mais geral. Entretanto, ao longo dos anos novent
da primeira década do terceiro milênio, a progressiva implementação do SUS dependeu basicamente de ações internas às institui
Mudanças por dentro do aparelho de Estado, um Estado ampliado é importante reconhecer, já que a criação de arranjos de contro
social e de gestão participativa trouxeram para o interior das organizações públicas a disputa entre diversos projetos, entre
interesses e múltiplos atores sociais. É importante reconhecer que nesta dinâmica participativa os partidos políticos, govern
setores da burocracia e intelectuais tiveram maior influência do que a representação da sociedade civil ou dos usuários, em p
Entretanto, não se deve subestimar a importância de movimentos sociais específicos da área da saúde na implementação do SUS, 
graças a eles foram sendo possível implementar novas políticas e novos programas. Este foi o caso da reforma psiquiátrica, do
movimento pró humanização, de luta contra a AIDS, a favor da Estratégia de Saúde da Família e pela Educação em Saúde, entre o
Este ciclo de lutas produziu mudanças na cultura e na prática do SUS, gestando
assegurar o direito à saúde. Em geral, estes movimentos aglutinaram profissionais com visão crítica e camadas populares diretassegurar o direito à saúde. Em geral, estes movimentos aglutinaram profissionais com visão crítica e camadas populares diret
interessadas no enfrentamento de alguns problemas de saúde. Estes movimentos encontraram apoio em distintas entidades, 
associações acadêmicas e políticas, como Centro Brasileiro de Estudos da Saúde 
Abrasco, entre outras, e lograram influenciar políticas e modos de atuação em municípios, reformas locais que produziram “efeito 
demonstração” e pressão para que Secretarias de Estados e o Ministério da Saúde as adotassem como estratégias para todo o SUS
Inamps foi extinto com a Lei n° 8.689, em meio a um processo 
gradual de implementação da saúde pública integral e universal que 
vinha sendo construída antes mesmo da criação do SUS, por meio de 
uma série de projetos que culminaram no sistema que conhecemos hoje. 
Com a criação do SUS, a Saúde deixa de ser um problema individual e se 
torna um bem público
incorporação das diretrizes do SUS à Constituição de 1988 possibilitou o desenvolvimento de uma nova política de saúde no Brasil. 
Esta mudança foi inspirada nas experiências dos sistemas universais e públicos de saúde. Estes sistemas foram parte fundamental de 
implementadas, ao longo do século XX, em vários países, objetivando o estado de bem-estar. Tanto a inscrição na implementadas, ao longo do século XX, em vários países, objetivando o estado de bem-estar. Tanto a inscrição na 
Constituição do direito universal à saúde, quanto o início da implementação do SUS deveram-se a uma conjugação favorável de fatores 
de ordem política. Dentro da luta pela democratização e contra a ditadura militar ao longo dos anos setenta e oitenta, organizou-se 
também um influente movimento sanitário que adotou o SUS como sua estratégia mais geral. Entretanto, ao longo dos anos noventa e
da primeira década do terceiro milênio, a progressiva implementação do SUS dependeu basicamente de ações internas às instituições. 
Mudanças por dentro do aparelho de Estado, um Estado ampliado é importante reconhecer, já que a criação de arranjos de controle 
social e de gestão participativa trouxeram para o interior das organizações públicas a disputa entre diversos projetos, entre diferentes 
interesses e múltiplos atores sociais. É importante reconhecer que nesta dinâmica participativa os partidos políticos, governantes, 
setores da burocracia e intelectuais tiveram maior influência do que a representação da sociedade civil ou dos usuários, em particular.
Entretanto, não se deve subestimar a importância de movimentos sociais específicos da área da saúde na implementação do SUS, pois 
graças a eles foram sendo possível implementar novas políticas e novos programas. Este foi o caso da reforma psiquiátrica, do
movimento pró humanização, de luta contra a AIDS, a favor da Estratégia de Saúde da Família e pela Educação em Saúde, entre outros. 
Este ciclo de lutas produziu mudanças na cultura e na prática do SUS, gestando-se novos valores e conceitos sobre maneiras para se 
assegurar o direito à saúde. Em geral, estes movimentos aglutinaram profissionais com visão crítica e camadas populares diretamente assegurar o direito à saúde. Em geral, estes movimentos aglutinaram profissionais com visão crítica e camadas populares diretamente 
interessadas no enfrentamento de alguns problemas de saúde. Estes movimentos encontraram apoio em distintas entidades, 
associações acadêmicas e políticas, como Centro Brasileiro de Estudos da Saúde – CEBES, Associação Brasileira de Saúde Coletiva –
, entre outras, e lograram influenciar políticas e modos de atuação em municípios, reformas locais que produziram “efeito 
demonstração” e pressão para que Secretarias de Estados e o Ministério da Saúde as adotassem como estratégias para todo o SUS.
Muito se tem conseguido por meio dessa dinâmica política, no entanto, ela não foi forte o 
suficiente para superar o financiamento insuficiente do SUS, para dar prosseguimento à 
reforma do modelode gestão e ainda assegurar atendimento integral ao conjunto dos 
brasileiros. Apesar desta reforma parcial, hoje, há um SUS “realmente existente”, com 
imensos problemas de acesso e de efetividade em seu funcionamento, mas, que também 
constituiu uma rede de serviços necessária e indispensável para a maioria dos brasileiros
O SUS - HojeO SUS - Hoje
O sistema público de saúde é para todos, sem discriminação. Desde a gestação e por toda a vida a atenção integral à 
direito.
Descentralizado, municipalizado e participativo com 100 mil conselheiros de saúde.
Promoção, proteção, recuperação e reabilitação.
Saúde é qualidade de vida.
152 milhões de pessoas têm no SUS o seu único acesso aos serviços de saúde.
Vigilância em saúde, sanitária e ambiental
Registro e fiscalização de medicamentos
Assistência farmacêutica
Atenção básica
Distribuição de medicamentos essenciais e antirretrovirais
Regulação da saúdeRegulação da saúde
Bancos de sangue
Muito se tem conseguido por meio dessa dinâmica política, no entanto, ela não foi forte o 
suficiente para superar o financiamento insuficiente do SUS, para dar prosseguimento à 
reforma do modelo de gestão e ainda assegurar atendimento integral ao conjunto dos 
brasileiros. Apesar desta reforma parcial, hoje, há um SUS “realmente existente”, com 
imensos problemas de acesso e de efetividade em seu funcionamento, mas, que também 
constituiu uma rede de serviços necessária e indispensável para a maioria dos brasileiros
O sistema público de saúde é para todos, sem discriminação. Desde a gestação e por toda a vida a atenção integral à saude é um 
Descentralizado, municipalizado e participativo com 100 mil conselheiros de saúde.
152 milhões de pessoas têm no SUS o seu único acesso aos serviços de saúde.
Os serviços de atendimento hospitalar público 
contam com mais de 6.528 hospitais 
credenciados (públicos, privados e 
filantrópicos) e 38 mil Unidades Básicas de filantrópicos) e 38 mil Unidades Básicas de 
Saúde.
Os planos de saúde e atendimento privado 
atendem 46,6 milhões de pessoas, mas é o 
SUS que realiza 75% dos procedimentos de 
alta complexidade no País.
Bibliografia : 
http://www.ccs.saude.gov.br/sus/antes-depois.phphttp://www.ccs.saude.gov.br/sus/antes-depois.php
https://drauziovarella.uol.com.br/saude-publica/antes-do-sus/sus/
http://www.ccs.saude.gov.br/sus/antes-depois.php
	Slide 1 
	Slide 2 
	Slide 3 
	Slide 4 
	Slide 5 
	Slide 6 
	Slide 7

Continue navegando