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EXMO. SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE, DO TRIBUNAL DE 
JUSTIÇA DO ESTADO DE XX. 
 
 
 
 
 
 
 
 ADVOGADO (NOME COMPLETO), com escritório, (endereço completo), 
para fins do art. 77, V do CPC, com base no art. 5º,LXVIII, CF, impetrar 
HABEAS CORPUS PREVENTIVO 
em favor da paciente MATILDE (NOME COMPLETO), nacionalidade, estado civil, 
profissão, identidade nº..., CPF nº..., endereço eletrônico, domiciliada no Rio de Janeiro, 
residente (endereço completo), contra ato da autoridade coatora, JUIZ DE DIREITO DA 10ª 
VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL, pelos fatos e fundamentos a seguir: 
I – FATOS 
A paciente, domiciliada na cidade do Rio de Janeiro, está sendo executada por seus 
filhos Jane e Gilson Pires, menores, com treze e seis anos, respectivamente, representados 
por seu pai, Gildo, pelo rito do artigo 911 do CPC. Na execução de alimentos, que tramita 
perante o juízo da 10ª Vara de Família da Capital, Matilde foi citada para pagar a quantia 
de R$ 5.000,00(cinco mil reais), referente aos últimos cinco meses inadimplidos dos 
alimentos fixados por sentença pelo juízo da mesma Vara de Família. Ocorre que a paciente 
está desempregada há 1 ano, fruto da grave situação econômica em que passa o país, com 
isso não está conseguindo se inserir novamente no mercado de trabalho e nem possui 
condições financeiras para quitar a dívida alimentar. 
Diante da real impossibilidade da executada em adimplir a sua dívida, o magistrado 
decretou a prisão da mesma, pelo prazo de sessenta dias. A filha de paciente, Jane, de 
treze anos de idade, telefonou para Josefina, sua avó materna, avisando - a da decisão 
judicial de decretação da prisão de sua mãe. 
II – DOS FUNDAMENTOS 
A prisão civil é método para constranger o devedor a pagar prestação alimentícia 
vencida. Ocorre que nem todo débito alimentar sujeita o devedor a esse método coercitivo. 
Conforme enunciado n.º 309 da Súmula do Superior Tribunal de Justiça, “o débito alimentar 
que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende as três prestações anteriores 
à citação e as que vencerem no curso do processo”. 
À luz do enunciado nº 309 da Súmula do STJ, que tal método coercitivo é autorizado 
para constranger o devedor ao pagamento de, no máximo, três prestações vencidas até 
ajuizamento da ação (ou da citação), bem como as que vencerem no curso do processo. 
Tal entendimento se encontra expresso no Novo Código de Processo Civil (art. 528, §7.º). 
Débitos alimentares pretéritos (aqueles anteriores às três últimas prestações) somente 
poderão ser cobrados com uso de outros métodos que não a prisão civil. 
III – PEDIDOS 
Pelo exposto, requer: 
1. Que se notifique a autoridade coatora para, no prazo de 15 
dias, prestar informações; 
2. Que seja concedida a ordem de Habeas Corpus, decretando 
o salvo conduto da paciente. 
IV – PROVAS 
Segue, em anexo, decisão judicial que decretou a prisão da paciente. 
 
 
Pede Deferimento. 
LOCAL, DATA 
ADVOGADO 
OAB

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